segunda-feira, 23 de junho de 2008

Ainda em mudanças

E domingo foi dia de, entre outras coisas que terão direito as post no futuro, trazer as famosas caixas embaladas em Dezembro de 2005 que estavam guardadas no quarto do Tê em casa dos pais.
Ainda não abri todas, nem sei quando o farei, mas já deu para ter algumas (muitas) surpresas.
A primeira de todas é a minha super-mega-hiper organização! Nem me reconheço! Todas as caixas têm identificado por fora aquilo que têm dentro, e tudo lá dentro vem bem embalado e guardado! Os talheres vêm mesmo dentro do seu próprio tabuleiro embrulhado em película aderente! Se eu quisessem bastava abrir e meter dentro da gaveta.
Criam-se situações de incredulidade quando leio certos objectos por fora das caixas, que não tinha nem ideia que tinha - como por exemplo "açucareiro". Açucareiro? Desde quando é que alguma vez tive um açucareiro??Pois tinha. Isto é como desembrulhar presentes no Natal. De repente recebo coisas que de verdade nem me lembrava.
Presentes oferecidos pela Mary de 2005 à Mary de 2008.
Em todas as caixas há também molduras embrulhadas em papel (com a devida identificação por fora, claro), que eu devo ter metido nas caixas nos espacinhos que sobravam - entre uma saladeira e uns pratos de sopa, entre os panos de tabuleiro e os livros de cozinha. É cómico ler por fora do embrulho - as três com a mãe; eu em pequena; as 4 amigas... como se eu me lembrasse de que fotos são só por ler por fora...
Muito cómico foi também ver a caixa dos álbuns, com fotografias minhas exactamente na época em que usava estes objectos. Há uma muito especial que tirei no 1º dia que fui lá a casa, sou eu sozinha sentada no meu mega sofá em L. Lembro-me tão bem. E a sensação que tenho é de que era uma miúda. E uma miúda feliz na sua casa nova.

O tempo passa, de facto...

3 comentários:

  1. Adoro oferecer-me presentes. Acerto sempre!

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  2. A vida é de facto, toda ela, uma enorme caixinha de surpresas...

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  3. É engraçado falares na Mary de 2005 e na de 2008. Na tua vida em tão pouco tempo, porque 3 anos é pouco tempo, tanta coisa se passou, tanta história, tantos vivências.Foi tanta coisa que tu própria quase esqueceste a Mary e as coisas da Mary de 2005.

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