quarta-feira, 30 de maio de 2012

34 anos e 1 hora

 E este dia de anos já começou de maneira diferente.
Além de estar com a maior borbulha de todos os tempos (enfim, nem vou tecer comentários), comecei o dia dos meus anos a enviar uma sms a dar os parabéns ao meu querido sobrinho gémeo, que faz hoje 1 ano.
E aqui fica a promessa de repetir esta sms de parabéns à meia-noite para o resto da vida, no dia dos nossos anos, boa?

(de resto não se passou mais nada de especial neste meu dia de anos, mas também ainda é só 1h da manhã)

E na véspera de fazer 34 anos

(34??? eu? 34? Ui!)

Seria de esperar que a minha preocupação dermatológica fosse dedicada às rugas e/ou pés de galinha e coisas que tais, que preocupam as pessoas com 34 (34?) anos.
Mas não.
Aos 34, como aos 17, a minha preocupação são as borbulhas.
O acne juvenil (e quase adulto também, está visto) em toda a sua pujança.
Vou estar muito gira no dia dos meus anos.
Espero que o dom da maquilhagem perfeita se apodere de mim amanhã, ou não vai haver fotos para ninguém.
Ai hormonas, hormonas, haja paciência...

terça-feira, 29 de maio de 2012

Saudades

Dos meus filhos, que estão nos avós há dias, até o Tê se recuperar completamente.
No princípio, juro, é na boa, sou super cool, super moderna, prá frentex como se dizia nos 80's.
Mas depois da 1ª noite, please, já estou mais para lá do que para cá, a hiperventilar de saudades.
Ainda quando sou eu a ir passear ainda vá, mas agora assim, a casa vazia... not good.
Eles? Na boa.
Eu? De rastooooos.

Isto depois passa, certo?
Eu não vou ser daquelas mães irritantes que andam atrás dos filhos adolescentes, pois não?
É que já me estou a ver... (que vergonha...)

domingo, 27 de maio de 2012

Emigração

Apanhámos o fim de uma reportagem na TVI24 sobre a emigração para a Suíça, em que aparecia um emigrante acabado de chegar, com 60 euros no bolso e a falar apenas português.
Aquele momento, em que pisa o solo do novo país, de mala na mão, a pensar "e agora?".
Impossível não nos lembrarmos na nossa própria chegada à Holanda, numa situação completamente (mesmo!) diferente, mas ainda assim com uma sensação muito semelhante à chegada.

E com toda a sinceridade vos digo que se não tivéssemos voltado em 2008, provavelmente não o faríamos mais.
Como as coisas estão por cá, tenho quase a certeza que não nos íamos meter nessa aventura tão cedo.

Da roupa emprestada

Acho que já aqui referi que 90% da roupa dos meus filhos é emprestada (vantagens de ter uma família grande, e também bons amigos, que sabem que eu aceito).
Na 2ª feira passada estive a arrumar a roupa do mais velho.
Demorei aí 1 hora a retirar tudo das gavetas e armário, escolher o que é de inverno, saco para emprestar ao sobrinho para um lado, caixa com roupa para 2013 para outro, e a tirar o que é de verão da caixa correspondente. Pelo meio ainda tive um episódio com a mais nova, que decidiu tirar tudo o que eu tinha arrumado do armário, mas no total foi 1 hora dedicada a isto.
Ontem, uma vez que o Tê ainda está em recuperação e as crianças ficaram nos avós, aventurei-me a tratar das coisas da mais nova.
Demorei 3 horas (três!) sem interrupções.
Quando já tinha quase terminado fui à arrecadação levar a caixa da roupa de inverno dele e deparo-me com uma caixa INTEIRA com roupa de verão para ela, de que me tinha esquecido!
De facto, não há quem resista a roupa da menina!
A juntar aos presentes recebidos no 1º aniversário, a rapariga está vestida para o verão inteiro, assim haja sol e bom tempo para tanto vestido. Tirando uma outra peça básica (leggings, casacos curtinhos, t-shirts ou bodies lisos), não preciso de me preocupar com mais nada.
E há coisas lindas, dos 1970's aos 2000, vestidas inúmeras vezes pelas meninas da família. E há, claro, coisas que eu nunca compraria, que não me dizem nada, que estão bastante usadas, que têm riscos de caneta que não saíram na máquina, e que ela vai vestir na mesma, porque é mesmo assim.
Mas fiquei a deitar roupa pelos olhos, e a meio da empreitada - sacos para dar, sacos para devolver, caixas para guardar - só me apetecia desistir.
Ter roupa emprestada é, sem dúvida a melhor coisa (é uma fatia menos no nosso orçamento, pelo menos até eles terem 15 anos e um estilo próprio - ainda assim, se seguirem o estilo de algum primo também poderão herdar coisas nessa altura!), mas exige também dedicação, esforço, capacidade de arrumação (que me falta, oh se falta!) e tempo, meus senhores, bastante tempo.

Pormenor com piada: ontem na minha busca pela foto de perfil fui dar de caras com algumas fotos de 2008, onde aparece a minha afilhada com 1 ano, e uma data de roupas que eu tinha acabado de pôr a lavar!

sábado, 26 de maio de 2012

Mary QA

Por questões de privacidade e manutenção do anonimato, a Mary do Quase Adultos é agora a Mary QA.
Mas sou eu na mesma, não se preocupem.


(em busca pela minha fotografia de perfil - tenho uma enorme resistência a mudar fotos de perfil de seja o que for, não me perguntem porquê - liguei o disco externo com as fotos da Holanda, de 2006 e 2007, e tive de percorrer várias pastas porque apesar de saber exactamente onde e quando a tirei, não estava no sítio certo. Meus senhores, bem podia ter posto aqui uma foto de frente da Mary dessa altura, que juro que ninguém me iria reconhecer na mesma...)

O pilar

Apesar de ser uma cirurgia do mais simples que há, com um risco mínimo de complicações, aquele momento em que vemos o amor da nossa vida a ir para a sala de operações, a dizer piadolas com o médico e a anestesista, é por demais enervante.
E aqueles momentos depois da operação, mesmo depois de saber que correu bem, mas antes de o ver como deve ser, também se dispensavam.
Posso viver mais 100 anos que não esqueço o momento em que o vi, o meu melhor amigo, pai dos meus filhos, pilar central onde baseio a estrutura da minha vida, deitado no recobro, todo ele tubos e monitores, sem dar acordo de si.
Sim, estava tudo bem, sim, eu sabia que não era nada de mais, mas aquela imagem de total vulnerabilidade ficou-me gravada.
Apanhei o verdadeiro cagaço, e só descansei quando o ouvi dizer coisas com nexo.
Não é por mais nada, só que nós temos combinado ver os netos a crescer juntos, e cheira-me que sozinha não tem metade da graça.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vesícula

A do Tê foi à vida.

A operação foi ontem, e correu tudo bem, como esperado.
Hoje já está em casa, a fazer a vida mais ou menos normal.
Só podemos dizer coisas boas da Clínica CUF Cascais, nota 20 em tudo.
(tendo em conta que a minha experiência em hospitais se resume apenas à MAC, eu estava de boca aberta com tanta calma, tantas boas condições, tanta simpatia, sem gente a berrar, sem pessoas a entrar e sair sem se perceber quem são nem onde vão, materiais novos em folha, um mega quarto com vista e casa-de-banho privada, um verdadeiro luxo - digo isto sem tirar mérito à minha querida MAC, que espero que esteja pronta para me receber se eu tiver mais filhos - adiante).

 Hoje já estamos todos juntos, de regresso a casa, como deve ser.
Adeus e um queijo, sra.Vesícula, que não vai deixar saudades!


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vinha aqui sentar-me a escrever um post...

... deu-me o frio.
Fui buscar um casaco.
Pelo caminho passei a sopa, fiz pão e iogurtes - só então me sentei ao computador.

Mãe que é mãe levanta-se para fazer 1 coisa e faz 10.
É ou não é?

Dizer bem

Do Centro de Saúde, local que é alvo das maiores críticas por cá, mas também merece elogios quando as coisas correm bem.
A nossa médica de família reformou-se, pelo que integrámos há uns tempos a infindável lista de utentes sem médico.
Esta semana quando lá fui com a mais nova para as vacinas descobri que abriu uma nova unidade para onde fomos transferidos, com instalaçoes novas e mais médicos, e que nos foi atribuído um novo médico de família.
Gostei do espaço, do atendimento, e da enfermeira que deu as vacinas.
Falta conhecer a nova médica, mas fiquei com uma boa impressão de tudo, o que é raro. E bom.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A genética é uma cena estranha

Vejo as fotos do meu sobrinho mais velho no FB, e só me vem à memória as fotos antigas do meu pai, nos anos 60.

O meu pai não teve filhos homens, mas duvido que tivesse algum tão parecido com ele como este neto.

O sósia

Este sábado, no batizado da filha do Naish (comentador assíduo aqui do QA), estava um sósia do meu filho.
Mal entrei na igreja topei-o logo, pois chamaram-me a atenção os caracóis exactamente iguais no formato e na cor, aos do meu rapaz.
Em conversa com os pais durante o lanche percebemos que têm o mesmo nome.
E a mesma idade, com apenas15 dias de diferença.
E para cúmulo, estavam quase vestidos de igual.
O pai do outro andou à séria a correr atrás do meu filho, e só percebeu quando ele se virou de frente.

Tive de prestar muita atenção na hora de ir embora, não fosse vir para casa com o Henrique errado.

O sono

É incrível como acordam bem dispostos depois de 12 (ele) ou 13 (ela) horas de sono.
A manhã flui, sem birras, gritos e choros.
E o mundo até parece melhor.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O desfralde

Ah pois é, que isto não é um babyblog (ou pelo menos eu tento que não seja) mas ele há temas que são incontornáveis.
E se desgracei os meus leitores com pormenores detalhados sobre os meus partos, também não posso perder a oportunidade de conspurcar ainda mais este meu blog com esse maravilhoso tema que envolve muito cocó e xixi que é o desfralde.
Mas é com orgulho que posso afirmar que temos oficialmente rapaz desfraldado cá em casa.
Ufa ufa.
Ao contrario do aconselhado começámos em pleno inverno, em Janeiro.
A razão principal foi ele já estar mais que preparado, e também porque na escola já tinham começado o processo nos meninos da idade dele e seria mais fácil que ele o fizesse em conjunto com os amigos.
Não foi fácil, nem rápido.
E porquê?
Porque o rapaz fazia tudo o que tinha a fazer no sítio certo, mas continuava a fazer nas cuecas - o que é perfeitamente normal - mas pura e simplesmente não se importava nada com isso.
Era vê-lo brincar animadamente, até que percebíamos um rasto pelo chão, ou um cheiro pestilento, e ele ali na boa. Ou seja, não só não avisava que ia fazer, como nem avisava que já tinha feito!
Resultado: tínhamos de andar sempre atrás dele para ir ao wc, e no intervalo verificar se não tinha feito.
Na semana das férias - como por magia, ou talvez não - fez-se o click, e ele começou (finalmente!) a pedir para ir à casa-de-banho.
Será que éramos nós que andávamos tão em cima que nem lhe dávamos oportunidade de vir ter connosco?
Não sabemos.
Sei que tivemos alguns truques na manga, uns funcionaram outros nem por isso, que passo a partilhar, para quem estiver a viver esta fase:
  • cuecas novas, com bonecos. Comprámos umas do Mickey, e a tia deu-lhe umas muito giras com um boneco para cada dia da semana. Ele gosta sempre de ver qual é o boneco do dia. Na escola tinham dito para comprar cuecas simples e baratas porque se estragam muito, mas eu acho que os bonecos fazem falta.
  • fraldas de treino - usámos no início, mas ele assumiu que eram fraldas. Desapareceram por uns tempos. Voltaram a aparecer com o nome de "cuecas do construtor (boneco que aparece) que servem para apanhar as pinguinhas que saem por fora quando se faz xixi". Resultou. Ele deixou de as ver como fraldas e nós estávamos mais descansados. Nas férias andou com elas na rua, e talvez devido à nossa descontracção por saber que ele estava de fralda-cueca, começou a pedir para fazer xixi.
  • truque da minha irmã para o meu sobrinho: de cada vez que faz qualquer coisa no penico, recebe um smartie - funcionou até certo ponto, pois era uma espécie de chantagem quando não queria interromper a brincadeira para ir à casa de banho, mas ele não começou a pedir para ir por causa do smartie. Quando demos por ela já ia com 2 ou 3 caixas de smarties, e continuava a fazer nas cuecas, e o que é importante , sem se incomodar minimamente com isso.
  • truque do autocolante: quando fui à Holanda comprei no Hema (claro!) uns autocolantes de animais para colar no calendário.Ao fim do dia, se as cuecas estiverem secas, pode colar o autocolante. Depois de muitos autocolantes, vai receber o que ele mais quer: uma bicicleta. Adora! De manhã pede para colar o autocolante, e fala nele durante o dia, fica na excitação na hora de colar. E é com orgulho que esta semana, pela 1ª vez, temos 7 dias com autocolante (yeahhh!)
  • comprámos um penico, que ele usou no princípio por se sentir mais seguro, depois rapidamente passou para o redutor - que tem a vantagem de ele não conseguir sair sozinho, não se vira quando se levanta, e a mais nova que gatinha não tem acesso ao que não deve
  • ter sido no Inverno não dificultou, acho eu, porque como quase não choveu, a roupa secou sempre, e como as calças são compridas, nunca chegou a molhar os sapatos.
  • o Tê muitas vezes desesperou e achou que ele se calhar não estava preparado, mas uma vez iniciado o processo, não se pode parar
  • acho sinceramente que não foi por acaso que foi na semana em que está 24h com os pais que ele deu o passo à frente. Por um lado, achou piada a fazer xixi na árvore, no castelo, na rua. Por outro, nós não andávamos tão em cima dele (porque ele estava com a fralda-cueca e por isso não estávamos preocupados). Por último, é connosco que ele tem mais à vontade, e não sei se não será vantajoso começar esta aventura numa altura de férias com os pais.
Nestas coisas, como em tudo, cada cabeça sua sentença, e esta é a minha experiência. 
Foi um processo algo longo, que claro, está longe de concluído (ainda há e haverá acidentes, claro), mas que já está bastante avançado.
Temos agora 1 ano para o completar com o desfralde nocturno, que deverá coincidir com o desfralde da miúda.

Aí mais uns dois anitos no total e estaremos livres de fraldas.
(estou a contar os dias!)

O meu sistema imunitário, outrora inabalável, já não é o mesmo

E estas variações de temperatura giras giras que fazem com que haja aí umas duas ou três estações do ano por dia, mais os pólens a pairar pelo ar (e a malta a ir ao parque com a criançada ao final da tarde), quase que me derrubam de vez.
Esta semana estive com o nariz feito num 8, os olhos a chorar, uma dor de cabeça de cair para o lado. Houve um dia em que usei 5 pacotes de lenços - o que perfaz a módica quantia de 50 ou mais assoadelas, fiquei com uma dor nos músculos da cara que nem me aguentava.
Estou numa de aerossóis, soro, anti-alérgicos e coisas que tais.
Viva a Primavera!
Viva!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O contrário também acontece

Hoje foi feriado na Holanda e não cá.
Por isso eu não trabalhei, e a maior parte de vocês sim.
Mas o meu feriado é mais exótico que os vossos, porque é estrangeiro.

(não fiquem com inveja porque, eu tive um dia bom, sim que tive, mas estou com uma carraspana - mistura de alergia com constipação e dor de garganta - que mal me aguento)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pronto, eu admito...

... gosto mesmo é de andar com o rapaz de roupa interior na praia.
Hoje a cena repetiu-se.
Uma caminhada com a cunhada rapidamente se tornou numa "ida" à praia.
O rapaz tinha vomitado à vinda da escola, pelo que estava com roupa emprestada do primo (e insistiu em vestir a t-shirt das riscas azuis, quando os únicos calções eram às riscas encarnadas, mas adiante). Ou seja, ainda nem tínhamos saído de casa já eu rezava para não encontrar ninguém conhecido.
Chegados à praia de Oeiras lá encontrámos uma sombra (se bem que desta vez levei chapéu e água, oh pra mim tão organizada!), mas ele não descansou enquanto não ficou mesmo de cuecas na areia.
A mais nova, tal como o primo, estava de t-shirt e calções desta vez - e manteve a indumentária. Menos mal.
Vou meter um fato de banho no carro para quando tropeçar na praia outra vez, mas acho sinceramente que o rapaz já lhe tomou o gosto.

A Família

Ontem, a meio das compras no Continente, realizei quando pegava num cacho de bananas, que já somos uma família.
Um cacho de bananas não chega, pego noutro.
A panela da sopa já só dura 3 dias, tenho de passar a comprar os legumes a dobrar para que chegue para todos.
Somos uma família.
Mais um e somos família numerosa.
Já não somos aquele casal com um bebé, e já quase não somos aquele casal com dois bebés.

Cada vez mais, uma família.

Feliz Dia da Família!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Começou há coisa de 2 semanas...

... e tem-se repetido 1 vez por dia.
Alguém pergunta:
"São gémeos?"

Quanto tempo irá durar esta fase?

Feira do Livro

Fomos ontem.
Tuga que é tuga vai no último dia.
Achava que só me tinha escapado no ano passado, mas acho que afinal a última vez que lá fui foi mesmo em 2009, com o mais velho na barriga. Na altura comprei a bíblia do Braselton, e mais uma quantidade de livros que li nas férias.
Desta vez queria comprar um único livro para mim, de que ouvi (e li) falar (escrever) muito bem: O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe.
Sorte das sortes, o autor estava presente para uma sessão de autógrafos - fomos no dia e hora certas, está visto.
Acabei por trazer também outro livro dele - o nosso reino - com direito a desconto muito jeitoso, e vim para casa com os dois volumes com dedicatória especial, diferente em cada um.
Fiquei feliz.

Fora isso, só livros infantis.
Eu ainda sou do tempo em que perdia a cabeça com enciclopédias de História e livros de arte, mas assim se vê como a vida evolui.

É nisso e na crise: dois livros para mim e três para os mais novos, e mais nada.
O mais velho adorou o programa, e escolheu trazer o livro do Carteiro Paulo (personagem que ele não conhecia, mas agarrou-se ao livro e nem hesitou). A mais nova não se queixou e aguentou-se na cadeira todo o tempo sem histerias.
Saldo mais que positivo.

Para o ano, lá estaremos.

domingo, 13 de maio de 2012

The Boss

É o que o meu mais velho se julga.
Põe o primo (4 meses mais novo) de castigo.
Pega num bloco e lápis e passa multas à irmã.

Se não me ponho a pau, qualquer dia vou dentro.

Ui

Tantos dias sem posts.
Um apanhado: andei a derreter com o calor, apanhei um escaldão, a minha filha teve um dia inteiro de birra, passeei no paredão, fomos ao parque, tive dois jantares de amigos, deitei-me tarde.
Tive muitas ideias de posts brilhantes, mas nada que valesse tanto a pena escrever como este.
Foi isto.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Assim não brinco

Eu sei que é detestável queixar do tempo, além de muito pouco original, mas eu não me conformo com o desaparecimento da minha estação do ano preferida - a Primavera.
Eu ainda sou do tempo em que em Maio se podia ir para o paredão passear ao final do dia com uma temperatura agradável.
Agora não.
Na 2ª uma chuvada que não se pode, hoje 40 graus à sombra.
Resolvi aproveitar o sol de Maio, que nunca se sabe quanto dura, e ir dar uma volta ao paredão com as crias e a progenitora (a minha).
Épico.
18h e um calooooor que nem se podia. Eu apanhada completamente de surpresa - lá está, sabia que vinha bom tempo nestes 5 dias, não sabia que vinha era um verão tropical.
Os miúdos vestidos normalmente, a mais nova com collants e tudo, eu de calças de ganga e ténis, a minha mãe (também desprevenida) de manga comprida, todos a derreter.
Chegados ao paredão claro que o mais velho quis foi ir para areia brincar.
Chegados ao areal era só mães e crianças com o kit completo: chapéu, calções de banho e t-shirt, água para beber, lanchinhos, baldes e pás e artefactos de todo o tipo.
Os meus, nada.
Lá descalcei e despi os collants da miúda, tirei-lhe a t-shirt e ficou de body de manga curta e saia - tentei por a t-shirt na cabeça a fazer de chapéu, qual quê, nem 2 segundos aguentou.
A ele arregacei as mangas, tirei os ténis e as meias, e depois acabei por tirar as calças também - e ele descobriu uma tampa de um balde e ficou todo contente a fazer castelos e a cantar os parabéns em cuecas.
E eu ali fiquei, a derreter, a tentar fazer-lhes sombra para que não lhes derreta a mioleira, a dizer mal da minha vida, mas porque é que eu não decidi ficar na minha varanda que pelo menos é mais fresca!
Acabámos por vir embora todos com um belo par de rosetas nas bochechas e eu com uma falta de energia que nem vos conto...
Na hora de vir embora é que a temperatura baixou, e ficou minimamente suportável.

Primavera, volta que estás perdoada. A sério.
Esta coisa de passar da gola alta ao bikini na mesma semana não é para mim.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Pensamento do momento, às 00h54

Se não estiver sentada no sofá aí entre as 22h e as 23h, passa-se a hora crítica da soneira e desperto completamente.

A small step for men

De registar que a mais nova cá de casa deu ontem os seus primeiros, e tímidos, passos.

(Foi logo abalroada pelo irmão, para não se armar em esperta.)

Daqui a nada deixamos de ter seres rastejantes cá em casa.

Baby steps II

Desde sábado que a pequena cá de casa se mudou para o quarto do irmão, agora quarto dos dois.
Já o podia ter feito antes, é certo, mas por questões logísticas só foi possível agora.
Ainda assim, mudar de quarto é um passo importante da vida de uma pessoa, no seu caminho para a maioridade e independência.

Os pais cá de casa, desde que foram pais, tiveram o quarto só para os dois apenas por 3 meses.
Para os dois é um eufemismo, porque coincidiram com os últimos 3 meses de gravidez, pelo que éramos praticamente 3.
Estamos muito contentes por ter o nosso quarto de volta.
Mais um pouco e vamos conquistando o resto da casa também.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Chuva

Parece que ligaram o chuveiro em modo pulverizador.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

De regresso

Das férias com castelos, vacas, comida da boa, vinho do bom, alguma chuva, muito vento, e ainda tempo para visitar a família.
As nossas primeiras férias a 4.
Do melhor.