segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

A melhor do mundo fez 2 anos

2 anos! 2!
Que passaram a voar, caramba, o terceiro cresce mesmo num piscar de olhos.
Às vezes até apetece congelar o tempo, mas ela fica mais gira a cada dia que passa, daí que só apetece mesmo é aproveitar cada segundo e deixa-la crescer cada vez mais.
É a nossa alegria, é um elemento fundamental na nossa família, a nossa carta fora do baralho sendo que o baralho fica incompleto sem ela.
Agradecemos mesmo todos os dias a benção que é sermos os seus pais, temos mesmo muita sorte.
No outro dia os mais velhos ouviram-me agradecer e perguntaram se não agradeço também por eles. Claro que sim, mas os mais velhos foram filhos sonhados, que se eu não tivesse iria sentir muito a falta. Faziam parte dos planos. Esta foi uma espécie de bónus, de extra, como uma sobremesa fantástica depois de um almoço que por si só já tinha sido espetacular.
É mesmo o nosso brownie com bola de gelado e molho de chocolate, esta filha é mesmo doce até mais não.
Aos dois anos faz o que é típico da idade: quer fazer tudo sozinha, comer, pentear, lavar os dentes, vestir...
Aquilo em que a acho especial é na capacidade do faz-de-conta. Brinca ao faz-de-conta na perfeição, ora é filha da mana (a quem trata por mamã), ora a mana é um cão (o Pintas) e ela é a dona e manda o cão fazer coisas, ora é ela a mamã dos bebés a quem chama de "fofinho" e diz "pronto, pronto" quando eles choram.
Diz tudo na perfeição, frases completas, comentários, até piadas! Tem imenso sentido de humor aliás, e gosta de se fazer de engraçada.
"A mãe é minha."
"Goto ti".
"Maiana, um body!" (uma piada privada cá de casa, uma vez que o pai começou a chamar por mim a perguntar pelo body para lhe vestir, ela apanhou o tom certo e repetiu, teve sucesso e agora aplica sempre que nos quer ver a rir. Resulta muito bem!)
"Vô, não tem pilhas!" (um puxador de gaveta que, ao contrário dos outros, não se mexia).
Aplica na perfeição verbos e expressões "eu conxigo" (não fala muito na terceira pessoa!), "dá-me!" (e não apenas dá), "tá molhado", "favavô ulhé" (se faz favor uma colher), "favavô uapo" (se faz favor um guardanapo). "Bincas comigo/ xentas comigo..." (não me lembro dos outros usarem o "comigo" tão cedo!)
É o bebé mais fácil de sempre, mesmo agora com os terrible two a aproximar, basta uma distracção que desiste logo da birra, sem dramas.
O momento mais difícil é - desde o dia em que nasceu - o adormecer depois do jantar. Alternamos entre o muito mau e o menos mau, mas é sem dúvida o seu momento ruim do dia - não adormece sozinha, e por vezes demora muito tempo. Também acorda a meio da noite e vem para a nossa cama. Co-spleeping parece sina cá em casa (com certeza somos nós que o provocamos, só pode...) mas pronto.
É daqueles bebés que se tivéssemos tido à primeira íamos ficar a achar que os outros pais é que dramatizam a coisa, pois com ela de facto não há dramas nenhuns. Mas quis a natureza que fossemos brindados com dois bebés bem mais desafiantes antes dela, e por isso conseguimos mesmo apreciar a sorte que temos por a termos connosco.
Foi mesmo (mesmo, MESMO) a melhor ideia de sempre!


3 comentários:

  1. Ainda não li o teu post porque fiquei de boca aberta: a sério que ela faz anos no mesmo dia que o meu Pedro? Acho que não sabia...

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  2. (Já li!)
    Parabéns Mary. Que tenham um dia muito bom!
    Li este post quase com pena de não ter uma sobremesa como a tua! Tão bom este post!
    Beijos

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  3. Obrigada! A sobremesa é de dia 20, eu é que escrevi o post no dia 21;)

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