terça-feira, 29 de junho de 2010

Eu até podia fazer um post...

...sobre a festa da escola do meu filho, em que ele fez impecavelmente de ananás dos Açores; ou do seu batizado, em que conseguimos reunir a família e amigos num dia fantástico e muito especial para nós; ou também da fantástica prestação do guarda-redes Eduardo, que permitiu que não viéssemos embora do Mundial com 6 ou 7 golos no bucho; mas... não me apetece porque...
...wait for it...
...vou de férias!!!

São só 4 dias, não fiquem já a chamar-me nomes, mas vão valer por muitos! Assim como assim, sabe sempre a pouco, pelo que em menos dias sempre se gasta menos massa.
Qualquer coisinha, estarei aqui:





quinta-feira, 24 de junho de 2010

O meu filho é uma jóia de moço

Comentário da educadora ontem:
"O seu filho hoje esteve muito calmo, passa-se alguma coisa?"
Respondi que não que não se passa nada (excepto que no dia anterior tinha sido uma confusão à noite, fomos assinar o contrato a Lisboa, depois passámos no Oeiras parque e ficámos até às 22h para depois ainda passar em casa dos avós (dos dois lados) e só depois ir para a cama, o que resultou em 3 biberons bebidos durante a noite que é para aprendermos!)
Perguntei:
"Mas passou-se alguma coisa, está doente?"
Diz ela:
"Não, doente não está, está até bem disposto, mas esteve mais calminho hoje... nem bateu em ninguém..."

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Contrato de promessa compra e venda: check!

Et voilá!
Não há-de faltar muito para podermos dizer: temos casa!

Acho cómico porque como estamos a fazer isto numa altura em que muitas coisas estão a acontecer ao mesmo tempo, nem estamos a dar o devido valor a estarmos finalmente a comprar uma casa. E até agora está o processo a decorrer sem grandes filmes, com tudo a correr bem.
Mas é muito bom pensar que em breve essa etapa vai estar ultrapassada e que vamos, finalmente, ao fim de 4 anos e 4 casas (6 anos e 5 casas para mim), deixar de nos preocupar em manter os caixotes das mudanças.
Mal posso esperar...

Talho

Aqui há uns meses atrás abriu um talho novo ao pé da estação, onde era antes uma loja de tecidos parada no tempo. Tendo em conta que há um outro talho na rua em frente, e que há por perto um Modelo e um Pingo Doce, não achei que tivesse sido uma escolha inteligente. Mas lá fomos experimentar. Gostei do aspecto de tudo. Tem boa carne, e vendem também fruta e legumes, pão e essas coisas.
No outro dia fui lá comprar carne para o baby, fazendo meu discurso de mãe-galinha, explicando que por ser para um bebé tem de ser a carne mais frescaque haja.
O senhor olho para a montra e respondeu: "Então hoje não é um bom dia. Volte amanhã à mesma hora, que temos aqui tudo fresquinho."
Adorei a sinceridade.
Com isto este senhor ganhou uma cliente fiel.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O bullying pediátrico continua...

Ontem o baby cá de casa (que btw tem 8 meses) derrubou uma coleguita na escola.
Diz a educadora que ele se chegou ao pé dela (a piada é que ainda nem gatinha, mas arrasta-se para todo o lado sentado e chega sempre onde quer) e começou a chocalha-la para trás e para a frente, depois largou-a de repente, e a rapariga (que deve ter uns 10 meses), obviamente caiu para trás.
Já na semana passada também foi abanar outra menina (5 ou 6 meses) que estava a treinar para se sentar dentro de um cesto que há lá na sala para o efeito. Também se arrastou até lá e começou a abanar o cesto. Diz que ela até achou uma certa piada.

Se ele afinar o seu estilo vai ter resmas, paletas de miúdas atrás dele.
Os outros rapazes não se ponham a pau, não...
:)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

E agora um post verdadeiramente egoísta

Eu, enquanto amante inveterada de praia e mãe de um bebé de 8 meses não estou NADA importada com este Verão de frio e vento que não apetece, lá está, ir para a praia.

Vejo-me há 1 ou 2 anos atrás e penso no quão triste eu estaria por não estar tempo de praia quase no fim de Junho, no quão frustrada me sentiria por não ir à praia ao fim de semana, por nem ter sequer posto o pé no mar a esta altura do ano.
Este ano que não posso ir dar mergulhos e torrar ao sol do meio-dia, está este ventinho e estes confortaveis 20 graus.
Ih ih ih!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

É oficial

... trabalho com pessoas com menos 10 anos que eu.
Daqui a nada tenho colegas nascidos nos anos 90 (se calhar já tenho mesmo).

Ai.

O rufia da turma

...é o meu filho.
Dizem as educadoras que ele se arrasta super rápido sentado no chão (ainda não gatinha) e pelo caminho puxa cabelos e babetes aos colegas, vai até à prateleira das fraldas e tira todas, manda os brinquedos ao ar, tudo num abrir e fechar de olhos.
Ainda não tem 8 meses e já ouço "queixas" na escola.
Está bonito, está...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Gostava de ter sabido antes...

... que não se podem por brinquedos para os dentes no esterilizador...

Boas notícias

E não é que como quem não quer a coisa, e enquanto estamos ocupados com outras coisas, o negócio da casa vai andando para a frente.
Tivemos uma boa avaliação, e hoje fomos assinar os papéis do banco.
Queres tu ver que é mesmo desta?

Redes sociais (não virtuais)

Por vias de termos sido convidados para um batizado no Porto (de que gostei muito!) tive a oportunidade de conhecer uma grande amiga de infancia da minha mãe.
Foi muito engraçado conhece-la, porque me senti super à vontade, como se a conhecesse há anos, e de facto conheço, pois sempre me lembro de ouvir falar nela (e a filha dela comentou o mesmo, sempre ouviu falar na minha mãe sem nunca a conhecer).
Permanece a amizade, apesar de não se verem há 40 anos!
E havia mais gente conhecida na festa: o avo que trabalhou em frente a um dos meus tios, a irmã da tia de que me lembro sempre e não via há mais de 20 anos (não a reconheci, mas ela está igual), uma irmã da cunhada da minha tia (com esta confundi-vos!), a avó da namorada do primo.
O mundo, e mais concretamente a Foz, é um ovo! Daqueles de chocolate pequeninos, que se põem na boca de uma vez só.

domingo, 13 de junho de 2010

Sobre a nossa ida

Muito há para dizer, mas nada que nunca tenha sido dito antes.
Foi estranho, mas ao mesmo tempo muito natural, chegar lá com uma criança a tiracolo.
Ter um bebé já nos é familiar, e chegar lá é... como levar o nosso filho pela 1ª vez à casa de férias ou passar o Natal em casa da avó. Tudo normal.

No 1º dia ainda tive um momento de dúvida se tínhamos feito bem em levar um bebé tão pequeno - fomos lanchar a uma esplanada que conhecemos bem e como estava a dar um jogo da Holanda a confusão era imensa, com uma multidão de jovens gigantes vestidos de laranja, com bonés de onde saía cerveja, a cantar em despique com a esplanada vizinha. E eu olhei para ele, minúsculo, habituado à sua rotina na escola, à sesta, a lanchar tranquilo com os seus coleguitas, e ocorreu-me se não estaria a ser egoísta em tê-lo levado. Mas não. O lugar dos filhos é junto dos pais, e acabámos todos por nos adaptar bem.

E se no 1º dia eu ainda tive uma sessão nostalgia a passar nas nossas ruas preferidas, a pensar na quantidade de tardes passei no meu café favorito à espera do Tê, nas nossas idas para casa ao fim do dia, rapidamente essa nostalgia deu lugar a uma sensação de pertença. Estávamos sem dúvida, em casa, e o nosso baby também.

Adorei ter ido com ele, aprendemos imenso (que podemos ir jantar fora com ele à vontade, por exemplo), adorei mostra-lo a toda a gente. Adorei estar com pessoas que gosto muito, pôr a conversa em dia. Adorei trabalhar num escritório normal, com pessoas, estar com os colegas para variar.
Mas respondendo à pergunta que mais ouvi nestes dias: voltar? Não.

Cara lavada

Este blog está de cara lavada. O Blogger sugeriu e eu não desgostei de o ver com fundo claro. Vamos ver se me habituo...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Estou de volta...

... e com uma grande ressaca.
Quem disse que viajar com um bebé de 7 meses era fácil? Ninguém. E eu confirmo.
Mas correu tudo tão bem que voltava a partir outra vez.
Foi mesmo giro...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Amsterdam

O regresso a Amsterdam vai acontecer dentro de pouco mais de 24 horas.
E para a sessão nostalgia ser completa vamos ficar na 1ª noite naquela que foi a nossa casa em Amsterdam, durante mais de 1 ano.
Dizem que não se deve voltar ao sítio onde fomos felizes, mas nós estamos prontos para quebrar essa regra.
Sim, fomos muito felizes naquela casa, mas somos mais agora!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Alguns comentários sobre o Lost (não contém spoilers porque não vi as últimas séries)

...aliás já nem sei em qual fiquei. Mas vi afincadamente umas quantas, com episódios sorvidos com sofreguidão para ver o que se passava a seguir.
Agora está a dar na Fox um episódio (será o último? não faço ideia), parei a ver algumas cenas, e lembrei-me que:
  • o Sawyer, oh céus, o Sawyer, era razão para continuar a ver a série por muitos mais anos...
  • não sei porque razão meteram o Rodrigo Santoro ao barulho a determinada altura, mas os episódios em que os dois apareciam foram os mais felizes, na minha opinião. Porém, "mataram" o Santoro sem razão aparente, e a partir daí o meu respeito pela série desvaneceu
  • vi não sei quantos episódios, de não sei quantas séries mas continuo a chamar Charlie, e não Jack, à personagem principal. Charlie era a personagem que o actor representava em Adultos à Força, da qual nunca se conseguiu descolar. Para mim ele continua a ser o Charlie, o irmão mais velho de todos
Por hoje era só isto que eu queria dizer. Pode seguir.

Roxo

Sabe quem me conhece (a quantidade de posts que eu começo com esta frase!) que eu detesto a cor roxo.
DE-TES-TO. O roxo em todas as suas tonalidades.
Não me perguntem porquê, porque não há razão. São gostos, e estes não se discutem.
Estava tudo muito bem até aqui há uns anos atrás, em que o roxo entrou na moda. E com isto quero dizer que tudo nas lojas era em roxo. O tormento.
Nem que fosse a peça mais gira de todas, se tivesse um bocadinho que fosse de roxo, já eu não lhe pegava.
Ora bem, sabe também quem me conhece que tenho uma especial dificuldade em arranjar vestidos que me fiquem bem. É do formato do corpo, dos kilos a mais, do que quer que seja, mas a verdade é que fico melhor com 2 peças do que apenas 1, regra geral. E o que eu gosto de vestidos! Acho super femininos, super práticos e simples de usar, e tudo e tudo. Mas encontrar um vestido que seja:
a) giro
b) do meu tamanho
c) que me fique bem (que não tem a ver com tamanho como sabeis)
d) a um preço acessível
... é como uma lança em África, uma verdadeira agulha no palheiro.
Eis senão quando, à procura de uma indumentária para o mega casamento do ano - pronta para ficar mais do que deprimida, porque cada vez que tenho casamentos é uma maratona de provadores, a bela da tortura - dou de caras, logo na 1ª loja, aqui na Parede, com um vestido que obedece a todos os requisitos acima descritos, mas... era roxo.
Pesei na minha balança pessoal entre ir de roxo ou aventurar-me por essas lojas fora em busca pelo vestido perfeito e resolvi (em micro-segundos) que sim senhora, ia mesmo vestida de roxo ao dito casamento.
E tenho de admitir, a cor é de facto muito gira. E vou mais além, fica mesmo bem com o meu tom de pele e cabelo.
Não vou dizer que vou passar a andar de roxo a torto e a direito, mas a verdade é que nós mudamos e os nossos gostos também, e eu se calhar às vezes já nem olhava para as coisas com olhos de ver, ficavam logo de lado por serem roxas. Esses dias acabaram. A partir de agora irei às lojas com uma nova mentalidade, mais aberta.
O meu guarda-roupa ficou menos racista a partir de agora.