E a crise entrou-nos ontem oficialmente pela porta adentro, mais concretamente pela caixa do correio. Recebemos a carta do ISS com a informação da cessação da atribuição do abono de família. :(
O drama, o horror, a tragédia... com o que se recebia de abono nem dava para comprar um pijama para criança! Quando comecei a ler o post achei que um de vocês tinha perdido o emprego... Sinceramente...
Não sei quanto recebias Raquel, mas o nosso abono, não que desse para muito, mas para mais que um pijama dava com certeza! E dinheiro a entrar todos os meses é coisa boa, e fico triste de deixar de ter direito, ah pois fico. E de ter outra criança a caminho que não vai ter direito a abono nenhum, nem eu ao de gravidez. O título era só "apertar o cinto" não era "ir viver para debaixo da ponte", como seria caso ficassemos sem emprego!
Claro que por pouco que fosse é sempre mau deixar de receber...e é sempre triste não apoiar as famílias, era pouco, mas era alguma coisa... até porque não precisamos de um pijama todos os meses, há uns meses que dava nem que fosse para um lanche fora com amigos!!
O que eu quero dizer é que acho demasiado exagerado o título, tal como a introdução "a crise entrou pela porta adentro". A crise entrar pela porta adentro é acabares de ter um filho e receberes por correio uma carta de despedimento. Isso sim. Uns trocos para comprar um pijama ou dois ou ir lanchar (!?) dão sempre jeito mas não fazem diferença no orçamento familiar. Não é caso para se ficar triste...
OK Raquel mas que eu saiba, quando o assunto é sério, eu não escrevo assim com esta leveza no blog. Quando as coisas acontecem a sério, nem tu nem ninguém que me conhece fica a saber pelo blog. Pelo que podes descansar quando leres títulos sensacionalistas aqui no Quase Adultos, que certamente será parvalheira - quando é assunto sério, tu já estás devidamente informada antes de eu escrever aqui.
Não que perder o abono não seja assunto sério, sorry, mas sim, fico triste de não o receber. O facto de haver 10000 outras coisas muito piores que podem acontecer não me alegra. Lá está, ter dinheiro a entrar, por pouco que seja, é coisa boa; acabar assim, deixa-me triste. Mai nada.
Além de triste, tens (temos) todos de pensar neste sistema político que andamos a sustentar, em que se dão "n" pensões a quem tem tudo e zero a quem é remediado, aflito ou mesmo pobre.
Triste não é (só) tu ficares sem o abono. Triste é pagar(mos) centenas de euros por mês de impostos e depois não nos calha nada, nem àqueles de quem sabemos estarem com dificuldades.
Acharam melhor gastar em publicidade, motoristas e na 7430ª auto-estrada deste micro-país.
Também é certo que quando se recebe pouco ... critica-se que pagam uma miséria e que receber 30 euros ou nada é a mesma coisa. Mas também é certo que quando nos tiram isso ouve-se dizer´"Lá se vai o abono... agora até o abono nos tiram".
Resumindo:
Pelos vistos é pouco mas já dava para alguma coisita...
Naish estou um bocado mal habituada... até agora não tinha comprado um pijama para o meu filho, mas fico-me pela zippy e pela zara. Era só uma metáfora... E sim, de facto é triste ver os do costume a acumular pensões, beneficíos fiscais e coisas do género, e quem mais se sacrifica é que tem que apertar o cinto... Um clássico no nosso país. Que o FMI entre no nosso país mais uma vez... isto não tem melhoras...
Malta, só para deixar claro (e para ver se batemos o record de numero de comentários no blog) que o abono a que me refiro é o do primeiro ano de vida da criança, que é manifestamente superior ao que se recebe depois. Não estou a falar de 10 euros (pijama da zippy) nem de 30 (pijama da massimo dutti) mas de mais - e das pessoas que conheço que tiveram filhos há pouco mais de um ano eu fui a que recebeu menos, porque na altura ainda estava a trabalhar a full-time. Era imenso? Sustentava o meu filho com isso? Não. Sabia bem receber? Sim! De qualquer modo iria ser reduzido aos tais 10-15 euros quando ele fez 1 ano, mas agora ficou reduzido a nada. Aixo mali.
Eu fiquei furiosa... e estava a receber 32 por 2 filhos!!!! (o que não é nada, não paga as fraldas) Eles andaram a desenvolver a aumentaram estes apoios na altura das eleições e agora recebemos esta linda carta!!!! Não antes de termos recebido outra a obrigar-nos a fazer a prova de Rendimentos ....ahahahahah Estúpidos....
O drama, o horror, a tragédia... com o que se recebia de abono nem dava para comprar um pijama para criança! Quando comecei a ler o post achei que um de vocês tinha perdido o emprego... Sinceramente...
ResponderEliminarBem, a Raquel já assumiu as despesas do puxão de orelhas...
ResponderEliminarComo disse o RAP "aqui há atrasado" (que bela expressão), já não se trata de apertar o cinto mas sim de apertar o garrote!
Não sei quanto recebias Raquel, mas o nosso abono, não que desse para muito, mas para mais que um pijama dava com certeza!
ResponderEliminarE dinheiro a entrar todos os meses é coisa boa, e fico triste de deixar de ter direito, ah pois fico. E de ter outra criança a caminho que não vai ter direito a abono nenhum, nem eu ao de gravidez.
O título era só "apertar o cinto" não era "ir viver para debaixo da ponte", como seria caso ficassemos sem emprego!
Tou do lado da M!!
ResponderEliminarClaro que por pouco que fosse é sempre mau deixar de receber...e é sempre triste não apoiar as famílias, era pouco, mas era alguma coisa... até porque não precisamos de um pijama todos os meses, há uns meses que dava nem que fosse para um lanche fora com amigos!!
O que eu quero dizer é que acho demasiado exagerado o título, tal como a introdução "a crise entrou pela porta adentro". A crise entrar pela porta adentro é acabares de ter um filho e receberes por correio uma carta de despedimento. Isso sim.
ResponderEliminarUns trocos para comprar um pijama ou dois ou ir lanchar (!?) dão sempre jeito mas não fazem diferença no orçamento familiar. Não é caso para se ficar triste...
OK Raquel mas que eu saiba, quando o assunto é sério, eu não escrevo assim com esta leveza no blog. Quando as coisas acontecem a sério, nem tu nem ninguém que me conhece fica a saber pelo blog.
ResponderEliminarPelo que podes descansar quando leres títulos sensacionalistas aqui no Quase Adultos, que certamente será parvalheira - quando é assunto sério, tu já estás devidamente informada antes de eu escrever aqui.
Lol! Fico mais descansada...
ResponderEliminarNão que perder o abono não seja assunto sério, sorry, mas sim, fico triste de não o receber.
ResponderEliminarO facto de haver 10000 outras coisas muito piores que podem acontecer não me alegra. Lá está, ter dinheiro a entrar, por pouco que seja, é coisa boa; acabar assim, deixa-me triste. Mai nada.
Além de triste, tens (temos) todos de pensar neste sistema político que andamos a sustentar, em que se dão "n" pensões a quem tem tudo e zero a quem é remediado, aflito ou mesmo pobre.
ResponderEliminarTriste não é (só) tu ficares sem o abono. Triste é pagar(mos) centenas de euros por mês de impostos e depois não nos calha nada, nem àqueles de quem sabemos estarem com dificuldades.
Acharam melhor gastar em publicidade, motoristas e na 7430ª auto-estrada deste micro-país.
Chulos!!!
Já agora, onde é que compram pijamas ?!?
ResponderEliminarCheira-me que uma vai à Modalfa e outra à Massimo Dutti... hehe, brincadeirinha.
ahah. tudo que nao entra é mau... tudo que entra é bom.
ResponderEliminarSe formos na rua e virmos uma nota de 5€ é bom, mas realmente se pensarmos que poderia ser de 50€...
Olha, grão a grão ...
Mary... para baixo da ponte é que não. Ias para minha casa não te preocupes...
ResponderEliminarTambém é certo que quando se recebe pouco ... critica-se que pagam uma miséria e que receber 30 euros ou nada é a mesma coisa. Mas também é certo que quando nos tiram isso ouve-se dizer´"Lá se vai o abono... agora até o abono nos tiram".
ResponderEliminarResumindo:
Pelos vistos é pouco mas já dava para alguma coisita...
Naish estou um bocado mal habituada... até agora não tinha comprado um pijama para o meu filho, mas fico-me pela zippy e pela zara. Era só uma metáfora...
ResponderEliminarE sim, de facto é triste ver os do costume a acumular pensões, beneficíos fiscais e coisas do género, e quem mais se sacrifica é que tem que apertar o cinto... Um clássico no nosso país. Que o FMI entre no nosso país mais uma vez... isto não tem melhoras...
Malta, só para deixar claro (e para ver se batemos o record de numero de comentários no blog) que o abono a que me refiro é o do primeiro ano de vida da criança, que é manifestamente superior ao que se recebe depois. Não estou a falar de 10 euros (pijama da zippy) nem de 30 (pijama da massimo dutti) mas de mais - e das pessoas que conheço que tiveram filhos há pouco mais de um ano eu fui a que recebeu menos, porque na altura ainda estava a trabalhar a full-time. Era imenso? Sustentava o meu filho com isso? Não. Sabia bem receber? Sim! De qualquer modo iria ser reduzido aos tais 10-15 euros quando ele fez 1 ano, mas agora ficou reduzido a nada. Aixo mali.
ResponderEliminarVoto M!
ResponderEliminarPS- qual é o record de comments?
Eu fiquei furiosa... e estava a receber 32 por 2 filhos!!!! (o que não é nada, não paga as fraldas) Eles andaram a desenvolver a aumentaram estes apoios na altura das eleições e agora recebemos esta linda carta!!!! Não antes de termos recebido outra a obrigar-nos a fazer a prova de Rendimentos ....ahahahahah Estúpidos....
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