Estou de volta à realidade, à rotina, ao trabalho-escola-supermercado-casa e todas as outras componentes do meu dia-a-dia.
Da pneumonia posso dizer que não é uma experiencia agradável.
Surpreendeu-me grandemente a facilidade com que se apanha a coisa. Sim, estava com uma tosse cavernosa há 1 semana, que às vezes parecia que me ia saltar um pulmão ou qualquer outro orgão interno, pela boca; mas ainda assim, não tive 1 grau de febre, não estive de cama, nada. Um dia estou a trabalhar, no outro acordo e vou a caminho das urgencias sem me conseguir mexer. Giro. Ainda para mais grávida de 25 semanas. Ainda mais giro.
A noite de 2a para 3a foi assim o mais próximo de um pesadelo, sem me conseguir mexer e com dores insuportáveis, a insistir em dormir virada para o lado esquerdo (como diz que o bebé mais gosta) que era exactamente onde se encontrava a dita cuja.
Ainda assim, acordámos todos, tomei banho sabe-se lá como (uns 10 minutos para tirar a roupa, outros tantos para entrar e sair da banheira), vesti-me (outra eternidade), e só quando estava a pentear o baby, com as lágrimas a correr cara abaixo, é que me apercebi que se calhar, não era boa ideia ir a conduzir leva-lo à escola. Enfim.
Continuo a tomar o antibiótico, ainda tenho alguns vestígios de tosse e ranhoca, não me sinto capaz de ir correr a maratona, mas já estou praticamente boa.
Há uns dias atrás falei dos benifícios de estar grávida no inverno, mas sinceramente, esta da pneumonia apanhou-me na curva. No verão temos os pés inchados e está calor e tal, mas vamos para a praia e comemos gelados. No inverno, apanhamos pneumonia. Neste momento, sinto-me dividida...
Erros a não repetir:
- andar com o sobretudo desapertado, porque não aperta por causa da barriga. Estupidez profunda. Ainda para mais porque tenho um casaco com corte evasé que aperta de facto - só que estava guardado e eu tive preguiça de o ir buscar. Ursice.
- deixar a tosse arrastar até ao limite e não a atacar com unhas e dentes - eu até tomei xarope, mas ah e tal, agora esqueci-me, agora não me dá jeito, ah e tal não gosto de tomar xarope por causa do bebé. Erro. Muito pior que o xarope ou um paracetamol para o bebé, é a mãe não respirar por causa da pneumonia. Diz que os bebés não gostam que lhes falte o oxigénio, vá lá a gente entender...
- ter o síndrome da super-mulher. Eu até nem tenho muito, e farto-me de exigir ajuda, ainda para mais estando grávida. Mas trabalhar dia 24 e dia 31, o que implica acordar por volta das 6h45, e depois deitar-me depois das 4h em ambos os dias, não foi inteligente. E trabalhar na semana entre Natal e Ano Novo, também não. Uma pessoa facilmente se esquece que tem outra dentro da barriga, que nos tira bastante energia e defesas, e depois...lixa-se!
Que agora comece um ano em grande!!!
ResponderEliminarContinuação de melhoras!
ResponderEliminarbjs