Diz que a idade de Cristo vem acompanhada de uma crise de identidade.
Confirmo.
Já tinha ouvido falar, sem ligar nenhuma, claro, e passei os primeiros meses dos 33, de bem com a vida, feliz e contente a curtir o verão de licença de maternidade.
Pois que de repente, sem nada o fazer prever, há um olhar para mim de fora para dentro, e de dentro para dentro também, parece que nada está bem, ou que pelo menos, poderia estar melhor.
No meu caso, é uma crise de identidade ao nível profissional.
Já fiz contas à minha vidinha e sei que não me posso esticar, mas anda para aqui uma revolução a tentar instalar-se que vamos ver no que vai dar.
Ele há dias em que acordo e sinto-me capaz de tudo (de deixar o emprego que não gosto, de me dedicar só ao que gosto, de fazer outras coisas que me apetecem também) e há dias em não me sinto capaz de coisa nenhuma, que carrego o peso do mundo nos ombros e não consigo nem respirar.
Entre uma coisa e a outra, alguma coisa irá surgir com certeza.
O quê?
Ainda não sei...
Tens que parar para pensar e sobretudo manter o espírito positivo. Eu achava que ia morrer aos 33; passaram os 33, já vou nos 34...e espero tranquilamente pelo que me está reservado :)
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