...a colocar em prática uma resolução de ano novo.
Hoje à noite tenho festarola dos amigos cá em casa, claro que há 1450 coisas para fazer.
Combinei com os padrinhos da mais nova ir lá leva-los agora de manhã para brincarem, e para eu ter tempo de fazer qualquer coisa.
Mas ele pediu-me: anda ver o Mickey comigo, tu sentas no sofá, eu sento no teu colo e vemos o Mickey, tá bem mãe?
Respirei fundo, e disse sim.
Escrevo este post com ele enroscado a mim a ver o zigzag. 5 minutos para mim não faz diferença nenhuma.
5 minutos para ele podem fazer toda a diferença.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
O meu 2012
Este post tem-se tornado um clássico neste blog, e este ano não poderia faltar.
Depois de um 2011 em que tudo aconteceu, 2012 foi definitivamente mais calmo (em termos de acontecimentos) mas nem por isso menos bom.
Tive muitos bons momentos em 2012.
Também tive muitos momentos em que questionei alguns aspectos da minha vida.
Espero que 2013 venha limar essas arestas, e que a inquietação seja o motor para as mudanças de que a minha vida está a precisar.
Tudo a seu tempo (esta é uma boca para mim mesma, que quero logo tudo ao mesmo tempo mesmo sem conseguir), e as coisas hão-de se encaminhar na direcção certa. Assim haja energia e concentração para organizar as ideias e colocar os projectos em prática.
Voltamos a falar nisto daqui a 1 ano.
Havendo bastante por onde escolher, deixo aqui 2 dos melhores momentos de 2012, que não tendo nada de especial, quero guarda-los na memória, e por isso ficam aqui:
Momento de felicidade suprema #1
Na ilha da Armona, maré baixa, praia vazia a perder de vista, a apanhar conquilhas à beira-mar com o Tê, os miúdos a brincar nas poças ali pertinho, a correr para lá e para cá. Sol, calor e água azul-turquesa. Podia viver assim.
Momento de felicidade suprema #2
O pai do Tê deixa-nos à porta, despedimo-nos e entramos no aeroporto de Lisboa, de mochila às costas e troley pela mão, a caminho de 4 dias só os dois em Londres. Indescritível! E quem é pai e mãe mas valoriza o tempo a dois sabe do que eu estou a falar. Do melhor.
Que o melhor de 2012 seja o pior de 2013, é o que vos desejo meus queridos leitores.
Vamos todos entrar em 2013 com o pé direito!
Depois de um 2011 em que tudo aconteceu, 2012 foi definitivamente mais calmo (em termos de acontecimentos) mas nem por isso menos bom.
Tive muitos bons momentos em 2012.
Também tive muitos momentos em que questionei alguns aspectos da minha vida.
Espero que 2013 venha limar essas arestas, e que a inquietação seja o motor para as mudanças de que a minha vida está a precisar.
Tudo a seu tempo (esta é uma boca para mim mesma, que quero logo tudo ao mesmo tempo mesmo sem conseguir), e as coisas hão-de se encaminhar na direcção certa. Assim haja energia e concentração para organizar as ideias e colocar os projectos em prática.
Voltamos a falar nisto daqui a 1 ano.
Havendo bastante por onde escolher, deixo aqui 2 dos melhores momentos de 2012, que não tendo nada de especial, quero guarda-los na memória, e por isso ficam aqui:
Momento de felicidade suprema #1
Na ilha da Armona, maré baixa, praia vazia a perder de vista, a apanhar conquilhas à beira-mar com o Tê, os miúdos a brincar nas poças ali pertinho, a correr para lá e para cá. Sol, calor e água azul-turquesa. Podia viver assim.
Momento de felicidade suprema #2
O pai do Tê deixa-nos à porta, despedimo-nos e entramos no aeroporto de Lisboa, de mochila às costas e troley pela mão, a caminho de 4 dias só os dois em Londres. Indescritível! E quem é pai e mãe mas valoriza o tempo a dois sabe do que eu estou a falar. Do melhor.
Que o melhor de 2012 seja o pior de 2013, é o que vos desejo meus queridos leitores.
Vamos todos entrar em 2013 com o pé direito!
sábado, 29 de dezembro de 2012
Ainda os dentes
Pronto, mais um post sobre as gracinhas da criançada, mas desta vez não é dos meus filhos, pelo que não conta.
A afilhada de 5 anos, a explicar ao meu mais velho (de 3) a diferença entre os dentes:
"Tu só tens dentes de leite, mas eu tenho alguns dentes que ainda são de leite, e os outros são... dentes de soja!"
AHAHAHA
Eu fartei-me de rir com esta!
A afilhada de 5 anos, a explicar ao meu mais velho (de 3) a diferença entre os dentes:
"Tu só tens dentes de leite, mas eu tenho alguns dentes que ainda são de leite, e os outros são... dentes de soja!"
AHAHAHA
Eu fartei-me de rir com esta!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Ratinho dentista
Dias depois de fazer de "Menino Jesus" vejo-me na posição de fazer de "ratinho dentista", pela primeira vez.
Sim, no meu tempo não havia cá fada dos dentes, mas sim ratinho dentista - pelo menos era assim em minha casa, não me lembro nunca de ter ouvido falar da fada dos dentes até há pouco tempo.
A Afilhada veio cá dormir, e eis que durante a lavagem dos dentes lhe salta um, que estava com certeza a abanar. O meu mais velho, que nunca tinha ouvido falar em tal coisa, ficou muito impressionado, principalmente porque deitou um bocadinho de sangue...
Eu fiz uma grande festa e, sabendo que tenho uns puzzles guardados para uma eventualidade, disse logo que temos de deixar o dente na cozinha para o ratinho dentista trazer um presente.
Eu sei que é feio estar sempre a dizer as graçolas dos filhos - não digo feio, mas lá que é chato, é - mas ele teve uma saída com tanta piada (que diz tanto sobre ele) que não resisto a partilhar (até para eu não me esquecer).
Ora pois que quando eu disse que a prima ia ter um presente amanhã por lhe ter caído um dente, ele perguntou:
"E o que é o presente, mãe?? É um dente novo??"
LOL
Tem um sentido prático tão apurado, este rapaz. Teve muita graça.
Sim, no meu tempo não havia cá fada dos dentes, mas sim ratinho dentista - pelo menos era assim em minha casa, não me lembro nunca de ter ouvido falar da fada dos dentes até há pouco tempo.
A Afilhada veio cá dormir, e eis que durante a lavagem dos dentes lhe salta um, que estava com certeza a abanar. O meu mais velho, que nunca tinha ouvido falar em tal coisa, ficou muito impressionado, principalmente porque deitou um bocadinho de sangue...
Eu fiz uma grande festa e, sabendo que tenho uns puzzles guardados para uma eventualidade, disse logo que temos de deixar o dente na cozinha para o ratinho dentista trazer um presente.
Eu sei que é feio estar sempre a dizer as graçolas dos filhos - não digo feio, mas lá que é chato, é - mas ele teve uma saída com tanta piada (que diz tanto sobre ele) que não resisto a partilhar (até para eu não me esquecer).
Ora pois que quando eu disse que a prima ia ter um presente amanhã por lhe ter caído um dente, ele perguntou:
"E o que é o presente, mãe?? É um dente novo??"
LOL
Tem um sentido prático tão apurado, este rapaz. Teve muita graça.
Do cheiro
Não sei porque raio mas os meus vizinhos andam numa fúria gastrómica desde antes do Natal - é fritos todo o santo dia - e eu fico com a casa a cheirar a comida (dos outros) que é coisa que a-bo-mi-no.
Até ao momento, em 2 anos de casa, nunca tinha acontecido - ou vá aconteceu 1 ou 2 vezes ao domingo ou coisa parecida - mas desde o fim-de-semana tem sido todos os dias. Antes do Natal OK, no dia de Natal também é normal, mas ontem e hoje?
Pessoal, não houve rabanadas e filhoses suficientes este ano?
Será mesmo preciso continuar a cozinhar como se não houvesse amanhã?
Será que é alguém que se vai dedicar a fazer comida para fora, tipo sempre? Ai.
Não há pior do que ter a casa a cheirar a comida que não é nossa.
Não há velinhas aromáticas que me valham, hoje.
Com isto lembrei-me que a casa ao lado da nossa (o 1 fte, nós somos o esq) está para venda.
Vivia lá uma senhora muito velhinha, acamada. Era a vizinha perfeita, não se dava por ela (nunca sequer a cheguei a ver) e era surda, pelo que nós também não a incomodavamos.
Entretanto a senhora morreu, e os filhos (que moram no r/c) puseram a casa à venda.
E agora? Se calha de vir para aqui uma família com a mania de cozinhar? De fazer peixe frito todo o santo dia (que as há, que eu bem sei)?
Me-do.
Até ao momento, em 2 anos de casa, nunca tinha acontecido - ou vá aconteceu 1 ou 2 vezes ao domingo ou coisa parecida - mas desde o fim-de-semana tem sido todos os dias. Antes do Natal OK, no dia de Natal também é normal, mas ontem e hoje?
Pessoal, não houve rabanadas e filhoses suficientes este ano?
Será mesmo preciso continuar a cozinhar como se não houvesse amanhã?
Será que é alguém que se vai dedicar a fazer comida para fora, tipo sempre? Ai.
Não há pior do que ter a casa a cheirar a comida que não é nossa.
Não há velinhas aromáticas que me valham, hoje.
Com isto lembrei-me que a casa ao lado da nossa (o 1 fte, nós somos o esq) está para venda.
Vivia lá uma senhora muito velhinha, acamada. Era a vizinha perfeita, não se dava por ela (nunca sequer a cheguei a ver) e era surda, pelo que nós também não a incomodavamos.
Entretanto a senhora morreu, e os filhos (que moram no r/c) puseram a casa à venda.
E agora? Se calha de vir para aqui uma família com a mania de cozinhar? De fazer peixe frito todo o santo dia (que as há, que eu bem sei)?
Me-do.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Back to reality
E é chegado o momento de regressar ao trabalho depois das festas, e verificar que está tudo como deixámos: as chatices, os casos pendentes, os clientes à espera de uma solução - tudo à nossa espera como se nada se tivesse passado.
Afinal, era apenas Natal, e já passou...
Afinal, era apenas Natal, e já passou...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Foi bom, o Natal
Foi, sim senhor.
Soube muito bem ter os 2 dias de fim-de-semana para preparar os últimos detalhes com calma, para treinar a criançada a dormir uma boa sesta e ficar acordada até tarde, e até para ir jantar fora só os dois.
Na noite de Natal correu tudo bem, com a confusão do costume, os presentes que por poucos que sejam são sempre muitos, mas consegui ter os meus dois filhos acordados na ceia em casa da minha avó que é para mim o momento mais importante do Natal (e começa lá para a 1h30 da manhã). Fiquei mesmo muito feliz por lhes poder proporcionar um bocadinho do Natal que eu tive na minha infância. E eles estiveram à altura, acordados, participativos, a desfrutar dos brinquedos recebidos, e aguentaram que nem leões, ela quinou ao meu colo durante a troca de presentes do primo-invisível (sem chatear ninguém) por volta das 3h, ele veio pelo seu pé até ao carro quando viemos embora, já passava das 4h30 da manhã. Pelo meio ainda fui bafejada pela sorte e ganhei um fantástico cabaz organizado pela minha irmã e tia a favor de uma instituição de caridade - foi um belo presente de Natal, ainda para mais porque foi a primeiríssima vez que ganhei seja o que for!
No dia 25 de manhã tivemos cá em casa os presentes do Menino Jesus (trazidos pelo Pai Natal porque é o crescido, já se sabe) todos de pijama, como é da praxe, e eles estavam tão contentes.
Seguiu-se o almoço em casa dos avós, que se prolonga quase até à hora do jantar, e pela 1ª vez tivemos a visita do Pai Natal, que chegou com vários sacos para distribuir - ele ficou na maior excitação, vibrou verdadeiramente com o Pai (tio) Natal. Ela apanhou um cagaço e desatou a chorar, o que prova que o tio fez um excelente papel. Mas foi muito giro,e acho que é o início de uma nova tradição.
E o Natal acaba com mais um jantarada, que se o Carnaval são 3 dias, o Natal é só 1 mesmo e há que aproveita-lo em grande (e o que eu gosto do perú assado com recheio de castanhas, senhores!).
A minha afilhada veio cá dormir, mas como saímos do jantar com eles todos mais para lá do que para cá, hoje de manhã foi uma festa quando perceberam que ela cá estava! Passaram a manhã a brincar com os brinquedos novos (que inveja!), e fomos almoçar e passar a tarde a casa dos avós onde estavam o resto dos primos. E assim se prolonga o Natal mais um bocadinho.
Não sendo a minha preferida, gosto muito desta época do ano.
Soube muito bem ter os 2 dias de fim-de-semana para preparar os últimos detalhes com calma, para treinar a criançada a dormir uma boa sesta e ficar acordada até tarde, e até para ir jantar fora só os dois.
Na noite de Natal correu tudo bem, com a confusão do costume, os presentes que por poucos que sejam são sempre muitos, mas consegui ter os meus dois filhos acordados na ceia em casa da minha avó que é para mim o momento mais importante do Natal (e começa lá para a 1h30 da manhã). Fiquei mesmo muito feliz por lhes poder proporcionar um bocadinho do Natal que eu tive na minha infância. E eles estiveram à altura, acordados, participativos, a desfrutar dos brinquedos recebidos, e aguentaram que nem leões, ela quinou ao meu colo durante a troca de presentes do primo-invisível (sem chatear ninguém) por volta das 3h, ele veio pelo seu pé até ao carro quando viemos embora, já passava das 4h30 da manhã. Pelo meio ainda fui bafejada pela sorte e ganhei um fantástico cabaz organizado pela minha irmã e tia a favor de uma instituição de caridade - foi um belo presente de Natal, ainda para mais porque foi a primeiríssima vez que ganhei seja o que for!
No dia 25 de manhã tivemos cá em casa os presentes do Menino Jesus (trazidos pelo Pai Natal porque é o crescido, já se sabe) todos de pijama, como é da praxe, e eles estavam tão contentes.
Seguiu-se o almoço em casa dos avós, que se prolonga quase até à hora do jantar, e pela 1ª vez tivemos a visita do Pai Natal, que chegou com vários sacos para distribuir - ele ficou na maior excitação, vibrou verdadeiramente com o Pai (tio) Natal. Ela apanhou um cagaço e desatou a chorar, o que prova que o tio fez um excelente papel. Mas foi muito giro,e acho que é o início de uma nova tradição.
E o Natal acaba com mais um jantarada, que se o Carnaval são 3 dias, o Natal é só 1 mesmo e há que aproveita-lo em grande (e o que eu gosto do perú assado com recheio de castanhas, senhores!).
A minha afilhada veio cá dormir, mas como saímos do jantar com eles todos mais para lá do que para cá, hoje de manhã foi uma festa quando perceberam que ela cá estava! Passaram a manhã a brincar com os brinquedos novos (que inveja!), e fomos almoçar e passar a tarde a casa dos avós onde estavam o resto dos primos. E assim se prolonga o Natal mais um bocadinho.
Não sendo a minha preferida, gosto muito desta época do ano.
Boxing Day
Provavelmente a maior vantagem de trabalhar para um escritório na Holanda - este feriadinho ao dia 26 cai que nem ginjas.
Respect por quem foi trabalhar no dia mais ressacado do ano.
Respect por quem foi trabalhar no dia mais ressacado do ano.
Fiz bolachinhas de Natal com os dois...
... e sobrevivi para contar a história.
Na 6ª feira, estando sozinha em casa com os dois, sendo que nenhum quis dormir a sesta, resolvi meter-me na embrulhada de fazer bolachinhas de Natal com 2 crianças (um de três e outra de ano e meio, para quem não sabe ou já se perdeu).
Contrariamente ao que eu previa, correu muito bem.
Começou por não haver ovos, sendo que a receita levava 1 ovo, mas não fez mal nenhum. Até calhou bem porque a rapariga comeu metade da massa.
Sim, houve farinha espalhada por todos os lados, bocados de massa agarrados ao chão e aos sapatos, mas os miúdos até têm jeitinho para a coisa e fizeram umas bolinhas jeitosas (ela), e estenderam a massa com o rolo e cortaram com as forminhas com todo o preceito (ele).
E ficaram bem boas.
Daqui a 2 anos estão a faze-las sozinhos. Podem crer.
PS - post escrito dia 23, mas agendado para que os padrinhos (destinatários das bolachas) não saibam da surpresa antes de tempo
Na 6ª feira, estando sozinha em casa com os dois, sendo que nenhum quis dormir a sesta, resolvi meter-me na embrulhada de fazer bolachinhas de Natal com 2 crianças (um de três e outra de ano e meio, para quem não sabe ou já se perdeu).
Contrariamente ao que eu previa, correu muito bem.
Começou por não haver ovos, sendo que a receita levava 1 ovo, mas não fez mal nenhum. Até calhou bem porque a rapariga comeu metade da massa.
Sim, houve farinha espalhada por todos os lados, bocados de massa agarrados ao chão e aos sapatos, mas os miúdos até têm jeitinho para a coisa e fizeram umas bolinhas jeitosas (ela), e estenderam a massa com o rolo e cortaram com as forminhas com todo o preceito (ele).
E ficaram bem boas.
Daqui a 2 anos estão a faze-las sozinhos. Podem crer.
PS - post escrito dia 23, mas agendado para que os padrinhos (destinatários das bolachas) não saibam da surpresa antes de tempo
domingo, 23 de dezembro de 2012
É chegada a altura...
... de vos desejar a todos um óptimo Natal.
A casa cheira a fritos de fazer as rabanadas, estou a meio da empreitada de embrulhar os presentes (que estão agora já todos comprados e feitos), as roupas estão escolhidas e penduradas para a noite mais importante do ano.
Que tenham o Natal que desejam, o melhor Natal de sempre, é o que desejo a todos os leitores do Quase Adultos.
A casa cheira a fritos de fazer as rabanadas, estou a meio da empreitada de embrulhar os presentes (que estão agora já todos comprados e feitos), as roupas estão escolhidas e penduradas para a noite mais importante do ano.
Que tenham o Natal que desejam, o melhor Natal de sempre, é o que desejo a todos os leitores do Quase Adultos.
Percebemos que ele anda a ver o Livro da Selva a mais...
... quando, além de agir contantemente como um tigre ou pantera (ruge, gatinha, rosna), trata a irmã por "filhote de homem".
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A propósito do fim do mundo...
...para marcar este dia 21/12/2012.
Sim, eu sei que é um cliché, mas tinha de ser :)
Cenas fixes de ter um blog
Se o mundo acabar amanhã (hoje) quaisquer que sejam as criaturas que sobrevivam para contar a história podem faze-lo a partir da blogoesfera.
E este blog será o meu contributo para a História da Humanidade.
E este blog será o meu contributo para a História da Humanidade.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
E ser mãe também pode ser...
... guardar as cenouras-baby do salteado de legumes do almoço, para dar à mais nova ao jantar, porque ela adoraaaa.
(e quando comentámos que depois do jantar, se comessem tudo, podiam comer 1 chocolate do calendário do advento, o mais velho refilou: "mas ela já teve a surpresa dela! Foram bolinhas de cenoura!")
(e quando comentámos que depois do jantar, se comessem tudo, podiam comer 1 chocolate do calendário do advento, o mais velho refilou: "mas ela já teve a surpresa dela! Foram bolinhas de cenoura!")
Ser mãe (também) é
Calçar uma bota e encontrar uma peça de lego lá dentro. Ou um boneco.
Ou qualquer outro brinquedo que lá caiba.
Ou qualquer outro brinquedo que lá caiba.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Menino Jesus X Pai Natal
Em minha casa quem dava os presentes era sempre o Menino Jesus. E ainda é.
Cá em casa eu bem que tento fortalecer a ideia do Menino Jesus, mas parece-me que ando a remar contra a maré.
Eu enquanto pessoa, nada contra, mas embirro um bocado com o Pai Natal.
Ou melhor, com a vulgarização do mesmo.
Na minha infância, quando passávamos o Natal com a família do Porto, também era o Pai Natal que trazia os presentes, mas era o Pai Natal Verdadeiro.
Ora, ninguém podia ver o Pai Natal Verdadeiro.
Não havia um enjoo de pais natais por tudo o que é lado, em cada centro comercial. Não.
Havia 1, e claro que não estava em lado nenhum, pois não podia ser visto.
(Reza a lenda que a minha tia, irmã da minha mãe, o viu numa noite de Natal, e eu e os meus primos sempre tentámos a nossa sorte sem nunca termos conseguido)
Adiante, o meu mais velho está obviamente absorvido no marketing do momento e só fala em Pai Natal para aqui e para ali.
E eu vou corrigindo - Menino Jesus, cá em casa é o Menino Jesus.
Quer queiramos quer não, o Natal é do Menino Jesus, não é do Pai Natal, e acho que tentar resgatar um bocadinho do verdadeiro Natal nunca fez mal a ninguém.
Enfim, hoje saiu-se com esta, depois de mais uma correcção da minha parte:
"Oh mãe, o Menino Jesus dá os presentes, mas o Pai Natal traz. O Pai Natal é que é o crescido."
Não sei lá onde foi buscar esta explicação, mas depois disto fiquei sem resposta.
Entretanto ela, que é super maternal e adora bebés, anda encantada com os Meninos Jesus de tudo o que é presépio (sendo que o dos avós já ficou sem cabeça, mas pronto).
Haja alguém que identifica o protagonista do Natal como deve ser.
Cá em casa eu bem que tento fortalecer a ideia do Menino Jesus, mas parece-me que ando a remar contra a maré.
Eu enquanto pessoa, nada contra, mas embirro um bocado com o Pai Natal.
Ou melhor, com a vulgarização do mesmo.
Na minha infância, quando passávamos o Natal com a família do Porto, também era o Pai Natal que trazia os presentes, mas era o Pai Natal Verdadeiro.
Ora, ninguém podia ver o Pai Natal Verdadeiro.
Não havia um enjoo de pais natais por tudo o que é lado, em cada centro comercial. Não.
Havia 1, e claro que não estava em lado nenhum, pois não podia ser visto.
(Reza a lenda que a minha tia, irmã da minha mãe, o viu numa noite de Natal, e eu e os meus primos sempre tentámos a nossa sorte sem nunca termos conseguido)
Adiante, o meu mais velho está obviamente absorvido no marketing do momento e só fala em Pai Natal para aqui e para ali.
E eu vou corrigindo - Menino Jesus, cá em casa é o Menino Jesus.
Quer queiramos quer não, o Natal é do Menino Jesus, não é do Pai Natal, e acho que tentar resgatar um bocadinho do verdadeiro Natal nunca fez mal a ninguém.
Enfim, hoje saiu-se com esta, depois de mais uma correcção da minha parte:
"Oh mãe, o Menino Jesus dá os presentes, mas o Pai Natal traz. O Pai Natal é que é o crescido."
Não sei lá onde foi buscar esta explicação, mas depois disto fiquei sem resposta.
Entretanto ela, que é super maternal e adora bebés, anda encantada com os Meninos Jesus de tudo o que é presépio (sendo que o dos avós já ficou sem cabeça, mas pronto).
Haja alguém que identifica o protagonista do Natal como deve ser.
Cenas (nada) fixes
Na próxima semana a minha empresa está fechada, mas o nosso departamento tem de ficar a funcionar nos dias 27 e 28 (dia 26 graçasaosdeuses é feriado na Holanda -Boxing Day) com recursos mínimos, e este ano calhou-me a mim fazer parte desse grupinho.
Menos mal que o posso fazer desde casa, pois são dias do mais deprimente que pode haver - 3 gatos pingados num escritório vazio (são mesmo só 3 pessoas), com uma grande ressaca do Natal.
Não costumam ser dias de muito trabalho, mas é sempre mais do que se está à espera, pois a vontade de trabalhar é 0.
Este ano, para animar, vai ser lançado um novo produto/serviço na 6ª feira, dia 21.
Se o mundo não acabar, e tendo em conta que estaremos fechados dias 24, 25 e 26, nos dias 27 e 28 prevê-se uma chuva de questões relacionadas com o dito.
A recuperação do Natal adivinha-se no mínimo aterradora.
Menos mal que o posso fazer desde casa, pois são dias do mais deprimente que pode haver - 3 gatos pingados num escritório vazio (são mesmo só 3 pessoas), com uma grande ressaca do Natal.
Não costumam ser dias de muito trabalho, mas é sempre mais do que se está à espera, pois a vontade de trabalhar é 0.
Este ano, para animar, vai ser lançado um novo produto/serviço na 6ª feira, dia 21.
Se o mundo não acabar, e tendo em conta que estaremos fechados dias 24, 25 e 26, nos dias 27 e 28 prevê-se uma chuva de questões relacionadas com o dito.
A recuperação do Natal adivinha-se no mínimo aterradora.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Ainda (e sempre) a dieta
Desde 6ª feira que ando mais relaxada na dieta.
Resolvi largar um pouco as rédeas, e aproveitar os doces desta época, que depois passa e já não voltamos a ter oportunidade de provar - ele é o bolo-rei (que eu adoro), rabanadas (as primeiras do ano), hoje houve também uma azevia com o café da manhã e um bocadinho de chocolate depois do almoço.
E claro, algum sentimento de culpa, pois estou há 12 meses a lutar contra a minha própria maneira de pensar, e custa sempre relaxar apesar de saber muito bem.
Estava aqui com estes dilemas na cabeça e recebo as boas festas de uma clínica de nutrição com o título "O Natal é todos os dias, mas fora do prato!".
Na mouche!
Amanhã (sempre amanhã eh eh eh) volto à dieta, pelo menos até 6ª feira, porque acaba o mundo.
Se acaba o mundo, acaba também a dieta, certo?
Resolvi largar um pouco as rédeas, e aproveitar os doces desta época, que depois passa e já não voltamos a ter oportunidade de provar - ele é o bolo-rei (que eu adoro), rabanadas (as primeiras do ano), hoje houve também uma azevia com o café da manhã e um bocadinho de chocolate depois do almoço.
E claro, algum sentimento de culpa, pois estou há 12 meses a lutar contra a minha própria maneira de pensar, e custa sempre relaxar apesar de saber muito bem.
Estava aqui com estes dilemas na cabeça e recebo as boas festas de uma clínica de nutrição com o título "O Natal é todos os dias, mas fora do prato!".
Na mouche!
Amanhã (sempre amanhã eh eh eh) volto à dieta, pelo menos até 6ª feira, porque acaba o mundo.
Se acaba o mundo, acaba também a dieta, certo?
Ele há dias...
... em que parece que os astros se alinham para que tudo nos corra bem.
Outros em que parece que se desalinham, e não encontramos nada do que andamos à procura e tudo parece uma grande perda de tempo.
Outros em que parece que se desalinham, e não encontramos nada do que andamos à procura e tudo parece uma grande perda de tempo.
domingo, 16 de dezembro de 2012
Fim de semana natalício
Com direito a passeio pela Baixa - a mai nova estreou-se no comboio e carrossel (um amor!), o mais velho superou o seu próprio medo dos baloiços e andou naquelas cadeiras penduradas que andam à volta - a ver as luzes de Natal, às primeiras rabanadas do ano (feitas de surpresa pela mãe do Tê, quando soube que me estavam mesmo a apetecer :), a lanche de primos com troca de nomes para "amigo-invisível" e decoração da casa da avó para o Natal, e a bolo-rei ao pequeno-almoço, porque bolas estamos quase no Natal e até fica mal manter a dieta nesta altura do ano.
Ho ho ho para vocês também.
Ho ho ho para vocês também.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Stage Fright - o rescaldo
No geral, correu muito bem. Muito melhor do que esperávamos, diga-se.
O truque foi mesmo não o deixar descobrir-nos - o que foi muito complicado, porque é uma escola pequena, e na festa de Natal vão apenas os pais de cada menino e o espaço é mínimo - mas lá nos baixámos de cada vez que ele entrou, e ao não nos ver também não se desmanchou. Nós também não vimos nada de jeito, mas pronto, é o preço a pagar.
Ainda temi o pior pois no grupo dele houve um que mal entrou começou logo a chorar (e isto já se sabe que é o efeito dominó...), mas não, o rapaz nem percebeu e ficou muito concentrado na sua tarefa de carteiro (que leva as cartas do pai-natal).
Ficou mudo e quedo enquanto os outros faziam uma coreografia, e na parte da música em vez de tocar tambor como os outros meninos, ficou parado a tirar macacos do nariz.
Um talento natural.
O truque foi mesmo não o deixar descobrir-nos - o que foi muito complicado, porque é uma escola pequena, e na festa de Natal vão apenas os pais de cada menino e o espaço é mínimo - mas lá nos baixámos de cada vez que ele entrou, e ao não nos ver também não se desmanchou. Nós também não vimos nada de jeito, mas pronto, é o preço a pagar.
Ainda temi o pior pois no grupo dele houve um que mal entrou começou logo a chorar (e isto já se sabe que é o efeito dominó...), mas não, o rapaz nem percebeu e ficou muito concentrado na sua tarefa de carteiro (que leva as cartas do pai-natal).
Ficou mudo e quedo enquanto os outros faziam uma coreografia, e na parte da música em vez de tocar tambor como os outros meninos, ficou parado a tirar macacos do nariz.
Um talento natural.
Stage Fright
É chegado o dia de mais uma festa de Natal na escola do meu mais velho.
Para quem não sabe/se lembra, o meu rapaz digamos que não parece ter muito jeito para estar no palco.
Na festa do final do ano em Julho, a choradeira repetiu-se.
Não sei se é pior ele ver-nos na plateia ou não. No Natal do ano passado estávamos à frente, e ele quando nos viu desatou a chorar. Em Julho ficámos lá atrás e ele quando nos descobriu, já se sabe.
Por um lado, ele claramente chora quando nos vê.
Por outro, acho que seria pior ele ver uma plateia cheia de estranhos e não nos ver a nós.
Mas vamos experimentar na mesma, a ver como corre.
Hoje de manhã já me disse que não queria ir à festa da escola.
Promete.
Para quem não sabe/se lembra, o meu rapaz digamos que não parece ter muito jeito para estar no palco.
Na festa do final do ano em Julho, a choradeira repetiu-se.
Não sei se é pior ele ver-nos na plateia ou não. No Natal do ano passado estávamos à frente, e ele quando nos viu desatou a chorar. Em Julho ficámos lá atrás e ele quando nos descobriu, já se sabe.
Por um lado, ele claramente chora quando nos vê.
Por outro, acho que seria pior ele ver uma plateia cheia de estranhos e não nos ver a nós.
Mas vamos experimentar na mesma, a ver como corre.
Hoje de manhã já me disse que não queria ir à festa da escola.
Promete.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O vírus
Uma pequena actualização a este post, especificamente na parte do "mais ninguém foi atacado".
Depois das minhas 2 crias foi a vez do meu sobrinho, e cunhada.
Este fim de semana tivemos almoço de família no Alentejo.
Ora bem, o maldito vírus atacou: a minha irmã e os seus 4 filhos, a minha mãe, outra sobrinha, o P., a mulher e o filho.
Pensem bem senhores, se querem continuar a ler este blog, sob pena de serem contagiados.
Estão por vossa conta e risco.
Depois das minhas 2 crias foi a vez do meu sobrinho, e cunhada.
Este fim de semana tivemos almoço de família no Alentejo.
Ora bem, o maldito vírus atacou: a minha irmã e os seus 4 filhos, a minha mãe, outra sobrinha, o P., a mulher e o filho.
Pensem bem senhores, se querem continuar a ler este blog, sob pena de serem contagiados.
Estão por vossa conta e risco.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Objecto de tortura
Não se deixem enganar pelo aspecto fofinho e divertido da bola de Pilates.
Tinha-a usado, lá está, no Pilates durante a gravidez. Não lhe guardo más recordações.
Agora volta não volta uso-a no ginásio - é do caraças.
Hoje foi uma aula inteirinha com a amiga bola gigante por baixo, cima, de lado, levanta com os pés, levanta com as mãos, barriga para cima e barriga para baixo, e por aí fora.
Não houve um músculo que não tivesse mexido, e doído, na aula de hoje.
Agora sento-me no sofá e estou mais morta que viva - é uma bola do demo, isso sim.
Acho que esta noite durmo aqui mesmo.
Habemus também planta de Natal
Pelo caminho comprei pela primeira vez aquela planta tão natalícia que é a Estrela de Natal (aka Flor de Natal).
Vamos ver se aguenta até lá, nas minhas mãos.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Habemus Natal
Temos árvore de Natal feita - penso que já era a única blogger que ainda não tinha montado a árvore de Natal, mas já não sou, porque está montada e gira (como sempre).
Hoje também foi dia de terminar as compras de Natal.
Já só falta fazer o que são "home made", embrulhar e tcharaaaan: podes vir, Natal, que estamos prontos.
Hoje também foi dia de terminar as compras de Natal.
Já só falta fazer o que são "home made", embrulhar e tcharaaaan: podes vir, Natal, que estamos prontos.
Cluedo
O meu afilhado pediu-me de presente dos 11 anos um jogo de tabuleiro (que é aliás o presente que lhe tenho dado nos últimos anos, e adoro - que fixe, um rapaz de 11 anos que gosta de jogos de mesa!)
É tradição jogarmos todos depois do almoço de anos dele.
Este ano foi a vez do Cluedo.
Um jogo clássico, que me lembro desde sempre (lá em casa também éramos adeptas dos jogos - tínhamos imensos, sendo que muitos ainda sobrevivem completos, desde os anos 70), mas que nunca tinha jogado.
Há suspeitos, há armas e locais do crime, há um mistério por desvendar, e há que estar com atenção a diversos pormenores.
Adorei.
Diz que é a partir dos 8 anos.
Daqui a 5 já sei o que oferecer ao mais velho :)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Do dormir, sempre o dormir
Isto com crianças pequenas/bebés grandes (que é o que eu tenho cá em casa) regressa-se sempre ao tema do dormir.
Já não sei onde nem quando é que as coisas descarrilaram, mas durante muito tempo os meus filhos adormeceram muito bem na sua cama.
Primeiro ia ela dormir, pouco tempo depois ele, e ali ficavam até de manhã, cada macaco no seu galho como manda a lei.
E como eu gosto.
Depois... acho que começou com ele a fazer umas birras para adormecer e a ir dormir na nossa cama (comigo ao lado até adormecer).
Não sei lá como é que a coisa virou nisto, mas a verdade é que agora é a mais nova que não descola da nossa cama. A noite inteira. Oh yeahhh.
Então mas um bebé habituadissimo à sua caminha, pode de repente dar-lhe para dormir com os pais e ponto?
Pode.
E ainda para mais temos de nos deitar com ela para adormecer - e claro, volta não volta adormecemos de vez às 9h da noite, com milhares de coisas para fazer...
Só queria que vissem o berreiro quando a tentamos por na cama dela. O drama, o horror, a tragédia.
Que seca!
E mesmo que não abra o berreiro logo, quando se apercebe que está na cama dela desata a gritar " Colo, mãe! Colo, mãe! Colooooooo!" até que um de nós a vá buscar (sob pena de acordar o irmão e então aí é que está o caldo entornado).
Não é que seja contra o co-sleeping, que não sou, mas também não é coisa que ache piada. A questão é que nos dias que correm sou é a favor do sleeping, seja co ou sem co...
Ele, coitado, não teve hipótese, regressou à cama dele, mas exige a nossa presença (sentados no chão, debruçados sobre a cabeceira da cama) até adormecer.
Adormecer os dois quando estou sozinha, é um filme.
E agora, como se descalça esta bota?
Já não sei onde nem quando é que as coisas descarrilaram, mas durante muito tempo os meus filhos adormeceram muito bem na sua cama.
Primeiro ia ela dormir, pouco tempo depois ele, e ali ficavam até de manhã, cada macaco no seu galho como manda a lei.
E como eu gosto.
Depois... acho que começou com ele a fazer umas birras para adormecer e a ir dormir na nossa cama (comigo ao lado até adormecer).
Não sei lá como é que a coisa virou nisto, mas a verdade é que agora é a mais nova que não descola da nossa cama. A noite inteira. Oh yeahhh.
Então mas um bebé habituadissimo à sua caminha, pode de repente dar-lhe para dormir com os pais e ponto?
Pode.
E ainda para mais temos de nos deitar com ela para adormecer - e claro, volta não volta adormecemos de vez às 9h da noite, com milhares de coisas para fazer...
Só queria que vissem o berreiro quando a tentamos por na cama dela. O drama, o horror, a tragédia.
Que seca!
E mesmo que não abra o berreiro logo, quando se apercebe que está na cama dela desata a gritar " Colo, mãe! Colo, mãe! Colooooooo!" até que um de nós a vá buscar (sob pena de acordar o irmão e então aí é que está o caldo entornado).
Não é que seja contra o co-sleeping, que não sou, mas também não é coisa que ache piada. A questão é que nos dias que correm sou é a favor do sleeping, seja co ou sem co...
Ele, coitado, não teve hipótese, regressou à cama dele, mas exige a nossa presença (sentados no chão, debruçados sobre a cabeceira da cama) até adormecer.
Adormecer os dois quando estou sozinha, é um filme.
E agora, como se descalça esta bota?
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Ser mãe também é
... aprender a limpar vomitado sem vomitar também*.
Ponto para mim.
Esta semana começou com uma gastroenterite do mais velho, e depois de um dia de intervalo, foi a vez dela nos presentear com uma noite saída de um pesadelo.
Felizmente estão os dois melhores e so far so good, mais ninguém foi atacado pelo bicho.
(*vamos ver como corre quando forem adolescentes e chegarem a casa às 6h da manhã... Se bem que nessa ocasião não pretendo ser eu a limpar... bem, a ver vamos...)
Ponto para mim.
Esta semana começou com uma gastroenterite do mais velho, e depois de um dia de intervalo, foi a vez dela nos presentear com uma noite saída de um pesadelo.
Felizmente estão os dois melhores e so far so good, mais ninguém foi atacado pelo bicho.
(*vamos ver como corre quando forem adolescentes e chegarem a casa às 6h da manhã... Se bem que nessa ocasião não pretendo ser eu a limpar... bem, a ver vamos...)
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
A pirosona
É o que está a minha filha, tenho a dizer.
Já conhece a Barbie.
Tira o gancho que lhe ponho (por necessidade, há que domar a juba), mas se for um grande laçarote igual ao da Minnie, já gosta.
Num almoço de amigos vestiu uma saia de princesa/bailarina (de tule cor-de-rosa) e já não tirou mais. Ao fim do dia pavoneou-se com asas de fada, e duas malinhas de mão: uma da Hello Kitty (mais uma heroína) e outra das princesas (que para ela é a Barbie - ai peloamordasantaquevenhaodiaboeescolha!).
Oh senhores, mas esta fobia rosa-choque-purpurina-principesca não é suposto vir mais tarde??
19 meses tem a rapariga! 1 ano e meio, mais coisa menos coisa!
Por este andar aos 3 está em que fase? Maria-rapaz?
E aos 7 é gótica, não?
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Missão impossível (mas eu continuo a tentar... juro!)
Fazer dieta nesta altura do ano, senhores.
O que eu dava para ser pessoa que não aprecia comer. Ou que não gosta de doces. Ou que não gosta só de chocolate e doces de Natal, vá.
Mas ainda faltam umas semanas até ao Natal, Mary-glutona!
Pois, mas até lá tenho pelo menos 3 festas de anos, fora os famosos jantares de Natal dos vários grupos, que não sendo muitos são os suficientes para impedir a minha balança de andar para trás!
Tudo se resolve se eu mantiver a boca fechada. Verdade.
Que vida dupla esta que eu levo...
Que luta diária entre a Mary-que-gosta-de-enfardar e a Mary-que-gosta-de-olhar-ao-espelho-e-não-ter-vontade-de-fugir!
Vamos lá ver quem vence este desafio...
O que eu dava para ser pessoa que não aprecia comer. Ou que não gosta de doces. Ou que não gosta só de chocolate e doces de Natal, vá.
Mas ainda faltam umas semanas até ao Natal, Mary-glutona!
Pois, mas até lá tenho pelo menos 3 festas de anos, fora os famosos jantares de Natal dos vários grupos, que não sendo muitos são os suficientes para impedir a minha balança de andar para trás!
Tudo se resolve se eu mantiver a boca fechada. Verdade.
Que vida dupla esta que eu levo...
Que luta diária entre a Mary-que-gosta-de-enfardar e a Mary-que-gosta-de-olhar-ao-espelho-e-não-ter-vontade-de-fugir!
Vamos lá ver quem vence este desafio...
O drama dos desenhos animados
O rapaz adora ver tv (temos mesmo de pôr um travão), e adora personificar os seus heróis e brincar igual às personagens.
Primeiro foi o Dartacão, que tivemos de fazer desaparecer o dvd porque o rapaz só queria andar "às lutas" (santa paciência), e tudo para ele era uma espada.
Entretanto surgiu a moda do Bombeiro Sam - que ele adora de paixão - e fartou-se de brincar com o primo aos salvamentos, recebeu um capacete e mangueira nos anos, bem como um carro de bombeiros, fomos mesmo aos bombeiros ver os carros de verdade e tudo. Os desenhos são super educativos, promovem o espírito de equipa e de ajuda, cada episódio tem uma história, uma situação em que os bombeiros surgem como heróis e resolvem problemas.
Entretanto, o drama: o Bombeiro Sam deixou de dar no Zig Zag. Não há no youtube (só em inglês) e não dá noutros canais. E nós, ursos, que não gravámos nem 1 episódio!
Todos os dias ele pede um Bombeiro Sam, mas já investigámos e em princípio volta a dar na próxima semana.
Até lá, descobriu outros, também engraçados, do Livro da Selva. São episódios curtinhos (eu acho óptimo, assim vê só 1 e está feito), com as aventuras do Mogli e dos animais na selva. Tudo bem.
Até que agora está para aqui a rugir (é o Baguera - a pantera) atrás da irmã, a arreganhar os dentes e a dar saltos do sofá para o puf, a perseguir os macacos.
Volta, Sam, que estás perdoado...
Primeiro foi o Dartacão, que tivemos de fazer desaparecer o dvd porque o rapaz só queria andar "às lutas" (santa paciência), e tudo para ele era uma espada.
Entretanto surgiu a moda do Bombeiro Sam - que ele adora de paixão - e fartou-se de brincar com o primo aos salvamentos, recebeu um capacete e mangueira nos anos, bem como um carro de bombeiros, fomos mesmo aos bombeiros ver os carros de verdade e tudo. Os desenhos são super educativos, promovem o espírito de equipa e de ajuda, cada episódio tem uma história, uma situação em que os bombeiros surgem como heróis e resolvem problemas.
Entretanto, o drama: o Bombeiro Sam deixou de dar no Zig Zag. Não há no youtube (só em inglês) e não dá noutros canais. E nós, ursos, que não gravámos nem 1 episódio!
Todos os dias ele pede um Bombeiro Sam, mas já investigámos e em princípio volta a dar na próxima semana.
Até lá, descobriu outros, também engraçados, do Livro da Selva. São episódios curtinhos (eu acho óptimo, assim vê só 1 e está feito), com as aventuras do Mogli e dos animais na selva. Tudo bem.
Até que agora está para aqui a rugir (é o Baguera - a pantera) atrás da irmã, a arreganhar os dentes e a dar saltos do sofá para o puf, a perseguir os macacos.
Volta, Sam, que estás perdoado...
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Café em tempos de crise - report
So far so good.
Estamos rendidos ao café da cafeteira, ao cheirinho quando abrimos a lata de café (que está agora guardada num sítio alto, claro está), ao aroma que fica na cozinha quando desligamos o lume.
Quando bebido com leite, fica excelente.
Sozinho, também se bebe bem.
A Dolce Gusto está reservada, definitivamente, para dias especiais.
Estamos rendidos ao café da cafeteira, ao cheirinho quando abrimos a lata de café (que está agora guardada num sítio alto, claro está), ao aroma que fica na cozinha quando desligamos o lume.
Quando bebido com leite, fica excelente.
Sozinho, também se bebe bem.
A Dolce Gusto está reservada, definitivamente, para dias especiais.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
A verdadeira dona-de-casa portuguesa
Passa a ferro a ouvir a Mariza cantar o fado na televisão.
(e interrompe para vir escrever este post, porque é moderna)
(e interrompe para vir escrever este post, porque é moderna)
A prova de que o mundo é um lugar injusto
Esqueçam tudo aquilo que vos ocorreu quando leram o título deste post.
A prova de que o mundo não é justo é a seguinte: se fosse justo, quando nos apetece comer uma coisa que engorda mas não o fazemos, perderiamos as calorias que não ganhámos ao não comer.
Confusos?
Num mundo perfeito, se me apetecesse comer um chocolate mas resistisse à tentação, perderia as calorias equivalentes a esse chocolate.
E quantas mais coisas me apetecessem, mais eu emagrecia, até ficar em forma só de olhar para a montra dos bolos.
Era ou não era mais do que justo?
Claro que sim.
(sim, sim, eu sei, o título fazia pensar em algo mais profundo - ora bolas, que esta rapariga só diz patacoadas, tanta injustiça que há no mundo e ela fala em contar calorias, oh blogzinho mais fútil - mas se pensarem bem, esta lógica de "faço uma coisa bem, sou compensada de alguma forma" pode-se adaptar a qualquer coisa, e se assim funcionasse o mundo, aí sim seria mais justo)
A prova de que o mundo não é justo é a seguinte: se fosse justo, quando nos apetece comer uma coisa que engorda mas não o fazemos, perderiamos as calorias que não ganhámos ao não comer.
Confusos?
Num mundo perfeito, se me apetecesse comer um chocolate mas resistisse à tentação, perderia as calorias equivalentes a esse chocolate.
E quantas mais coisas me apetecessem, mais eu emagrecia, até ficar em forma só de olhar para a montra dos bolos.
Era ou não era mais do que justo?
Claro que sim.
(sim, sim, eu sei, o título fazia pensar em algo mais profundo - ora bolas, que esta rapariga só diz patacoadas, tanta injustiça que há no mundo e ela fala em contar calorias, oh blogzinho mais fútil - mas se pensarem bem, esta lógica de "faço uma coisa bem, sou compensada de alguma forma" pode-se adaptar a qualquer coisa, e se assim funcionasse o mundo, aí sim seria mais justo)
Convidamos-lhe para a Noite Mágica
Assunto de um e-mail de uma conhecida marca de brinquedos.
E como é que uma calinada destas passa?
E como é que uma calinada destas passa?
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Vício do momento
Castanhas.
Depois da bolacha maria (que para mal dos meus pecados ainda não me passou, mas tem andado controlado por causa da dieta - compro bolachas da marca que gosto menos, ninguém nota a diferença tirando eu, e a tentação é menor); e antes da época do bolo-rei (que sinceramente espero que este ano não se torne um vício, que eu sou mulher de dar cabo de um bolo-rei do PD em menos de nada), este ano deu-me para as castanhas.
A sensação é que não comia há décadas, pois nem me lembro de assar castanhas em casa nos últimos tempos. Mas nem sequer há razão - há 2 anos estava grávida pelo que podia comer, no ano passado ainda amamentava, mas a rapariga já estava crescidita, não lhe iria fazer mal com certeza.
Não sei.
Este ano deu-me para isto, temos feito várias vezes.
Com uma sopinha ao jantar, é o prato da época.
Adoro.
(pelo sim pelo não, quando me surgiu o vício, fui conferir as calorias: 5 castanhas têm 100 calorias.)
Depois da bolacha maria (que para mal dos meus pecados ainda não me passou, mas tem andado controlado por causa da dieta - compro bolachas da marca que gosto menos, ninguém nota a diferença tirando eu, e a tentação é menor); e antes da época do bolo-rei (que sinceramente espero que este ano não se torne um vício, que eu sou mulher de dar cabo de um bolo-rei do PD em menos de nada), este ano deu-me para as castanhas.
A sensação é que não comia há décadas, pois nem me lembro de assar castanhas em casa nos últimos tempos. Mas nem sequer há razão - há 2 anos estava grávida pelo que podia comer, no ano passado ainda amamentava, mas a rapariga já estava crescidita, não lhe iria fazer mal com certeza.
Não sei.
Este ano deu-me para isto, temos feito várias vezes.
Com uma sopinha ao jantar, é o prato da época.
Adoro.
(pelo sim pelo não, quando me surgiu o vício, fui conferir as calorias: 5 castanhas têm 100 calorias.)
domingo, 25 de novembro de 2012
Esta cena que passa, e que se chama tempo
Comecei este blog quase adulta, e agora de quase adulta tenho muito pouco (menos do que admito).
Mas não são os 2 filhos, a casa para pagar, o emprego que tem de se manter para pôr comida na mesa que fazem de mim uma pessoa adulta (não vou dizer velha).
São os meus sobrinhos, malta, esses é que me lixam.
Filhos tenho, mas são bebés, fazem gracinhas e tal e coiso, mas eu podia ter 20 anos e ter filhos assim.
Os sobrinhos é que me lixam aqui o esquema.
Para quem não sabe, tive 5 sobrinhos (agora são 7) durante bastante tempo. 1 mais velho, e 4 que nasceram em menos de 2 anos.
O facto do mais velho, que ainda para mais sempre foi muito à frente, estar homem feito, de barba, com quase 2 metros, apaixonado por música de todas as épocas, com quem posso falar sobre tudo, por mim, tudo bem.
Eh pá mas os outros 4... os outros eram uns bebés anteontem, e agora estão mesmo, mesmo à beirinha de se mandar para o lado de lá (lá=adolescência, que isto nunca se sabe no que vai sair dali).
E agora, deu-lhes para publicar fotos no FB deles mesmo em pequeninos - tiradas anteontem, já se sabe - e é ver os comentários dos amigos, tipo "xiiiii esta foi tirada do baú!", mas qual baú amigos, se eles ainda são exactamente assim!
Mas depois olho bem, e vejo que não.
E como é que eu fico nesta história toda?
Mais nova não é com certeza! Ora, bolas!
Mas não são os 2 filhos, a casa para pagar, o emprego que tem de se manter para pôr comida na mesa que fazem de mim uma pessoa adulta (não vou dizer velha).
São os meus sobrinhos, malta, esses é que me lixam.
Filhos tenho, mas são bebés, fazem gracinhas e tal e coiso, mas eu podia ter 20 anos e ter filhos assim.
Os sobrinhos é que me lixam aqui o esquema.
Para quem não sabe, tive 5 sobrinhos (agora são 7) durante bastante tempo. 1 mais velho, e 4 que nasceram em menos de 2 anos.
O facto do mais velho, que ainda para mais sempre foi muito à frente, estar homem feito, de barba, com quase 2 metros, apaixonado por música de todas as épocas, com quem posso falar sobre tudo, por mim, tudo bem.
Eh pá mas os outros 4... os outros eram uns bebés anteontem, e agora estão mesmo, mesmo à beirinha de se mandar para o lado de lá (lá=adolescência, que isto nunca se sabe no que vai sair dali).
E agora, deu-lhes para publicar fotos no FB deles mesmo em pequeninos - tiradas anteontem, já se sabe - e é ver os comentários dos amigos, tipo "xiiiii esta foi tirada do baú!", mas qual baú amigos, se eles ainda são exactamente assim!
Mas depois olho bem, e vejo que não.
E como é que eu fico nesta história toda?
Mais nova não é com certeza! Ora, bolas!
Domingo cultural
Domingo passado, em Londres, fomos ao British Museum.
Estava cheio, a abarrotar de famílias com crianças de todas as idades, grupos de velhotes, adolescentes com professores, casais jovens e menos jovens, gente por todos os lados. Enfim, uma animação.
Hoje fomos os 4 à exposição As Idades do Mar, na Gulbenkian.
Estava cheia, a abarrotar de famílias com crianças de todas as idades, grupos de velhotes, adolescentes com professores, casais jovens e menos jovens, gente por todos os lados. Enfim, uma animação.
Isto é para todos os que dizem ah e tal, lá fora é que se dá valor à cultura, e tal e coiso.
Estava cheio, a abarrotar de famílias com crianças de todas as idades, grupos de velhotes, adolescentes com professores, casais jovens e menos jovens, gente por todos os lados. Enfim, uma animação.
Hoje fomos os 4 à exposição As Idades do Mar, na Gulbenkian.
Estava cheia, a abarrotar de famílias com crianças de todas as idades, grupos de velhotes, adolescentes com professores, casais jovens e menos jovens, gente por todos os lados. Enfim, uma animação.
Isto é para todos os que dizem ah e tal, lá fora é que se dá valor à cultura, e tal e coiso.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Tudo o que eu não preciso, obrigada
O Top Chef versão especial sobremesas.
Nãããããoooooo!
Não depois de todas as asneiradas (GIGANTES) de Londres.
Mas também já me passava esta mania de ir picando estes programas de culinária, senhores!
Que tortura!
Nãããããoooooo!
Não depois de todas as asneiradas (GIGANTES) de Londres.
Mas também já me passava esta mania de ir picando estes programas de culinária, senhores!
Que tortura!
Back from London - o balanço
Como seria de esperar... adorámos! Tudo.
É de facto, uma cidade fantástica, cheia de vida.
Quando toda a gente nos diz que a cidade é o máximo, já sabemos que vamos gostar, e ainda assim, Londres não desilude.
Vimos tudo o que queríamos ver, e ainda mais qualquer coisa, andámos que nos fartámos, gastámos dinheiro que nos fartámos, e acho que aproveitámos todos os minutos.
Agora, temos a certeza que Londres teria tido um impacto muito maior (mesmo) se tivéssemos visitado antes de morar em Amsterdam.
Passámos o tempo (feitos irritantes) a fazer comparações.
É o St. James Park que no fundo é igual ao Vondel, a Oxford Street que é como a Leidsestraat, a Picadilly Circus que é quase quase a Leidseplein. No fundo, Londres é como Amsterdam mas em ponto grande.
Grande mesmo. Isso foi o que mais nos impressionou. Olhamos no mapa e parecem duas ruazitas, damos corda aos sapatos e nunca mais lá chegamos.
Também me impressionou a quantidade de gente. Gente por todos os lados, a todas as horas (quer dizer, enquanto estivemos na rua), as ruas cheias, os museus apinhados, as lojas e cafés a transbordar. Cheia de vida, mas também com muitas filas para wc, e sem sítio para sentar quando queremos, mas pronto. Também sei que o povo saiu à rua, porque apanhámos um tempo fantástico.
E respira-se cultura por todos os lados, bolas. Não há-de haver uma panóplia de artistas ingleses, com tanto museu, tanto teatro, tanto musical aos pontapés, para todos os gostos, para todas as bolsas.
Profundamente inspirador.
Estava à espera de ver mais gente diferente, mais punks, cabelos às cores e assim, mas contam-se pelos dedos de uma mão as aves raras com que nos cruzámos (deviam estar todos noutra zona da cidade, ou se calhar somos nós que já nem notamos, porque estamos habituados a Amsterdam, lá está...).
Também esperava a loucura das compras, e graças aos deuses não se verificou. Só me perdi nas lojas dos museus, principalmente nos livros. Mas a história de ser uma moeda diferente ajuda a controlar o impulso.
Enfim, foi óptimo.
Viajar devia ser obrigatório, de X em X tempo, para colocar tudo em perspectiva, alargar horizontes, aprender, ficar inspirado.
Passamos os dias a pensar como seria se tivéssemos escolhido ir para ali e não para a Holanda.
Pintámos os piores cenários, que iríamos viver o mais longe possível, que o trabalho seria uma porcaria, que no fundo nunca iríamos ter paciência para ir ao centro, aos museus cheios de turistas, que em Amsterdam tivemos muito mais qualidade de vida, que tudo é mais fácil porque a cidade fica toda à distância de duas pedaladas de bicicleta.
A verdade é que vamos ficar sem saber.
Ou então isto fica tão mau, que pegamos nas trouxas (e nos miúdos) e mudamo-nos para lá, só para tirar as teimas.
Não me parece nada difícil ser (muito) feliz em Londres.
É de facto, uma cidade fantástica, cheia de vida.
Quando toda a gente nos diz que a cidade é o máximo, já sabemos que vamos gostar, e ainda assim, Londres não desilude.
Vimos tudo o que queríamos ver, e ainda mais qualquer coisa, andámos que nos fartámos, gastámos dinheiro que nos fartámos, e acho que aproveitámos todos os minutos.
Agora, temos a certeza que Londres teria tido um impacto muito maior (mesmo) se tivéssemos visitado antes de morar em Amsterdam.
Passámos o tempo (feitos irritantes) a fazer comparações.
É o St. James Park que no fundo é igual ao Vondel, a Oxford Street que é como a Leidsestraat, a Picadilly Circus que é quase quase a Leidseplein. No fundo, Londres é como Amsterdam mas em ponto grande.
Grande mesmo. Isso foi o que mais nos impressionou. Olhamos no mapa e parecem duas ruazitas, damos corda aos sapatos e nunca mais lá chegamos.
Também me impressionou a quantidade de gente. Gente por todos os lados, a todas as horas (quer dizer, enquanto estivemos na rua), as ruas cheias, os museus apinhados, as lojas e cafés a transbordar. Cheia de vida, mas também com muitas filas para wc, e sem sítio para sentar quando queremos, mas pronto. Também sei que o povo saiu à rua, porque apanhámos um tempo fantástico.
E respira-se cultura por todos os lados, bolas. Não há-de haver uma panóplia de artistas ingleses, com tanto museu, tanto teatro, tanto musical aos pontapés, para todos os gostos, para todas as bolsas.
Profundamente inspirador.
Estava à espera de ver mais gente diferente, mais punks, cabelos às cores e assim, mas contam-se pelos dedos de uma mão as aves raras com que nos cruzámos (deviam estar todos noutra zona da cidade, ou se calhar somos nós que já nem notamos, porque estamos habituados a Amsterdam, lá está...).
Também esperava a loucura das compras, e graças aos deuses não se verificou. Só me perdi nas lojas dos museus, principalmente nos livros. Mas a história de ser uma moeda diferente ajuda a controlar o impulso.
Enfim, foi óptimo.
Viajar devia ser obrigatório, de X em X tempo, para colocar tudo em perspectiva, alargar horizontes, aprender, ficar inspirado.
Passamos os dias a pensar como seria se tivéssemos escolhido ir para ali e não para a Holanda.
Pintámos os piores cenários, que iríamos viver o mais longe possível, que o trabalho seria uma porcaria, que no fundo nunca iríamos ter paciência para ir ao centro, aos museus cheios de turistas, que em Amsterdam tivemos muito mais qualidade de vida, que tudo é mais fácil porque a cidade fica toda à distância de duas pedaladas de bicicleta.
A verdade é que vamos ficar sem saber.
Ou então isto fica tão mau, que pegamos nas trouxas (e nos miúdos) e mudamo-nos para lá, só para tirar as teimas.
Não me parece nada difícil ser (muito) feliz em Londres.
Back from London
E ainda a recuperar.
Que cidade fantástica! Viajar devia ser obrigatório.
Adorámos.
Mais pormenores, depois.
Que cidade fantástica! Viajar devia ser obrigatório.
Adorámos.
Mais pormenores, depois.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Daqui a 24h estarei em Londres...
... e agora sim, a galinha começa a manifestar-se.
Timidamente, e sem grande pressão. Eu bem digo que uma vez com filhos já não há hipótese de fazer uma lua de mel como deve ser.
Ainda assim, estou a contar as horas!
É que é muito diferente (muuuuuuuito diferenteeeeeee) viajar por prazer e viajar em trabalho.
Algumas razões para estar neste excitex:
Timidamente, e sem grande pressão. Eu bem digo que uma vez com filhos já não há hipótese de fazer uma lua de mel como deve ser.
Ainda assim, estou a contar as horas!
É que é muito diferente (muuuuuuuito diferenteeeeeee) viajar por prazer e viajar em trabalho.
Algumas razões para estar neste excitex:
- a última vez que fizemos uma viagem juntos foi em 2005 (Holanda não conta), para o Brasil (com amigos)
- a última vez que fomos fazer turismo de cidade juntos foi em 2003 que fomos a Barcelona (vá, em 2007 passámos um fim de semana em Brugges, pronto)
- desde que fomos pais fomos jantar fora os dois um total de 2 ou 3 vezes
- e ao cinema: 2 vezes
- quero ir a Londres desde que tenho idade para viajar sozinha, mas por uma razão ou por outra, acabei sempre por não ir. Quando vivemos na Holanda quase nunca coincidimos ter fim-de-semana juntos (tivemos 1 e fomos a Brugges)
- namorámos 10 anos antes de ter filhos, dos quais 3 a viver juntos, acho que merecemos comprovar se aquilo que tínhamos ainda cá está (sem fraldas, birras, sopas e legos à mistura) - li uma vez um texto que se deve tratar o casamento como se fosse um filho mais velho, na altura não percebi o que queria dizer, agora penso que faz todo o sentido.
- quando nos surgiu a ideia de emigrar, o destino que nos ocorreu foi Londres - depois acabámos por escolher a Holanda por termos alguém conhecido que nos podia ajudar. Queremos ver o que perdemos.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Mortos que andam
Desde a 1ª gravidez que fiquei uma autêntica menina no que toca a cenas de terror.
Não que alguma vez tenha adorado, mas parece que junto com as hormonas e a responsabilidade veio uma total incapacidade de tolerância a cenas que metam sangue, suspense, assassinos e mortos e coisas que tais.
DE-TES-TO.
Pior mesmo só se incluir crianças.
Já devem ter percebido pelo título a série-ódio do momento - Walking Dead.
Claro que o Tê é fã. Claro...
Eu sei que não se deve falar do que não se conhece, mas com franqueza...
Uma data de gente a tentar escapar e fugir de um grupo de zombies (que são mais que as mães), todos nojentos, sempre aos berros de boca aberta.
Bastou ver a última cena da série 1 e fiquei logo esclarecida: uma mãe que passa a série toda à procura da filha vê-a aparecer zombie no fim e tem de ser morta novamente (diz que é assim que os bichos morrem de vez). E insistem na cena das crianças zombie, filhos que morrem, filhos que têm de matar os pais que morreram (para que não fiquem zombies) e todo um rol de atrocidades, que me dão a volta ao estômago.
Se calhar estou a perder uma obra-prima da ficção da actualidade, mas sinceramente não consigo ver, não acho piada, nem consigo perceber o sentido da coisa.
Um verdadeiro nojo. (se querem exemplos vão ao Google - Imagens e pesquisem)
Não consigo mesmo captar o fenómeno...
Não que alguma vez tenha adorado, mas parece que junto com as hormonas e a responsabilidade veio uma total incapacidade de tolerância a cenas que metam sangue, suspense, assassinos e mortos e coisas que tais.
DE-TES-TO.
Pior mesmo só se incluir crianças.
Já devem ter percebido pelo título a série-ódio do momento - Walking Dead.
Claro que o Tê é fã. Claro...
Eu sei que não se deve falar do que não se conhece, mas com franqueza...
Uma data de gente a tentar escapar e fugir de um grupo de zombies (que são mais que as mães), todos nojentos, sempre aos berros de boca aberta.
Bastou ver a última cena da série 1 e fiquei logo esclarecida: uma mãe que passa a série toda à procura da filha vê-a aparecer zombie no fim e tem de ser morta novamente (diz que é assim que os bichos morrem de vez). E insistem na cena das crianças zombie, filhos que morrem, filhos que têm de matar os pais que morreram (para que não fiquem zombies) e todo um rol de atrocidades, que me dão a volta ao estômago.
Se calhar estou a perder uma obra-prima da ficção da actualidade, mas sinceramente não consigo ver, não acho piada, nem consigo perceber o sentido da coisa.
Um verdadeiro nojo. (se querem exemplos vão ao Google - Imagens e pesquisem)
Não consigo mesmo captar o fenómeno...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Ser mãe e nunca ter ido a Londres é...
... não saber bem exactamente por qual das razões estou mais no EXCITEX: se por ir (finalmente!) conhecer a cidade que sempre quis conhecer, se por saber que vamos passar 4 dias (quatro dias!) sozinhos, vamos poder tomar o pequeno-almoço os dois, e almoçar os dois, e lanchar só os dois, e jantar a dois durante 4 dias!!!
Aaaaaahhhh!
Estou que nem me aguento!
(sim, sou irritante, podem insultar que eu mereço ih ih ih)
Aaaaaahhhh!
Estou que nem me aguento!
(sim, sou irritante, podem insultar que eu mereço ih ih ih)
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
A melhor exposição: Hélio Oiticica – museu é o mundo
Na opinião dos meus filhos.
Fomos no domingo.
Quando disse que íamos ao museu o mais velho torceu o nariz. Não que ele saiba o que é um museu - culpa minha mas não sabe, casa de ferreiro... - pois poucas foram as vezes que foi a um museu, mas o que ele queria mesmo era ir ao parque.
Chegados lá, foi a loucura.
Desde as instalações cá fora (como uma estrutura tipo labirinto, em que se pode entrar), a uma rede de franjas azuis em que eles se podem esconder, a uma gaiola com papagaios, caixas de palha (onde podem entrar e mexer), música, e o auge dos auges: uma salinha com chão de espuma e diversos pufs de formas geométricas, que permitem saltar, pular, dançar, atirar para o chão sem ninguém se magoar.
Adoraram eles, e adorámos nós.
Foi o máximo!
Até tenho medo da próxima vez que formos a um museu - o meu mais velho estará com certeza à espera de uma piscina de bolas ou escorregas gigantes!
E como se não bastasse: grátis!
Recomendo!
Com isto tudo foi toda uma nova experiência numa exposição, mal li as tabelas, não percebi nada do que o artista queria dizer com aquilo, mas vim de lá feliz por termos estado todos juntos num museu, a divertirmo-nos à grande!
O tempo de passar momentos divertidos em frente a uma pintura virá depois, para já, foi perfeito!
Fomos no domingo.
Quando disse que íamos ao museu o mais velho torceu o nariz. Não que ele saiba o que é um museu - culpa minha mas não sabe, casa de ferreiro... - pois poucas foram as vezes que foi a um museu, mas o que ele queria mesmo era ir ao parque.
Chegados lá, foi a loucura.
Desde as instalações cá fora (como uma estrutura tipo labirinto, em que se pode entrar), a uma rede de franjas azuis em que eles se podem esconder, a uma gaiola com papagaios, caixas de palha (onde podem entrar e mexer), música, e o auge dos auges: uma salinha com chão de espuma e diversos pufs de formas geométricas, que permitem saltar, pular, dançar, atirar para o chão sem ninguém se magoar.
Adoraram eles, e adorámos nós.
Foi o máximo!
Até tenho medo da próxima vez que formos a um museu - o meu mais velho estará com certeza à espera de uma piscina de bolas ou escorregas gigantes!
E como se não bastasse: grátis!
Recomendo!
Com isto tudo foi toda uma nova experiência numa exposição, mal li as tabelas, não percebi nada do que o artista queria dizer com aquilo, mas vim de lá feliz por termos estado todos juntos num museu, a divertirmo-nos à grande!
O tempo de passar momentos divertidos em frente a uma pintura virá depois, para já, foi perfeito!
Um dia old school
Regressei ao sítio onde trabalhei antes de ir para a Holanda para assistir a uma conferência.
Quase um regresso à Mary anterior a este blog, à Mary de 2002 a 2005.
Foi tão giro.
A excitação de ir para Lisboa de transportes só é entendida por quem trabalha em casa há 4 anos.
(sim, escusam de tentar entender mesmo!)
E foi tão bom rever uma data de gente, trocar ideias, ver como páram as modas.
E foi tão estranho ver as mesmas caras no mesmo sítio, a falar sobre as mesmas coisas.
Eu saí, mas parece que tudo ficou no mesmo lugar.
Quase um regresso à Mary anterior a este blog, à Mary de 2002 a 2005.
Foi tão giro.
A excitação de ir para Lisboa de transportes só é entendida por quem trabalha em casa há 4 anos.
(sim, escusam de tentar entender mesmo!)
E foi tão bom rever uma data de gente, trocar ideias, ver como páram as modas.
E foi tão estranho ver as mesmas caras no mesmo sítio, a falar sobre as mesmas coisas.
Eu saí, mas parece que tudo ficou no mesmo lugar.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Diet/gym report
Pior do que andar a fazer dieta e exercício físico há meses e não emagrecer, é andar a fazer dieta e exercício físico há meses e ver o colesterol (já de si alto) aumentar.
Foi pouco, mas bolas, era suposto baixar.
Fiquei mesmo triste (e com vontade de mandar tudo às urtigas, mas pronto - não mandei).
Ai genética, genética, que foste tão generosa para umas coisas, mas nisto, deixa-me que te diga, podias ter feito muito melhor...
Foi pouco, mas bolas, era suposto baixar.
Fiquei mesmo triste (e com vontade de mandar tudo às urtigas, mas pronto - não mandei).
Ai genética, genética, que foste tão generosa para umas coisas, mas nisto, deixa-me que te diga, podias ter feito muito melhor...
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Histórias verdadeiras na 1ª pessoa
Tenho contado aos pequenos cá de casa.
Não tenho grande imaginação para histórias inventadas - não fui brindada com o talento do meu pai, que bem podia escrever uma colecção de livros infantis com as histórias que nos contava - e tenho tendência para me fartar dos livros infantis ao fim da terceira vez que os leio (como sabeis, a criançada pede a mesma história vezes sem fim).
Vai daí, conto-lhes histórias verdadeiras, episódios da minha vida que se passaram de verdade. Com um ou outro apontamento romanceado (uma pitada de sal) mas ainda assim, verdadeiras.
Já lhes contei a história de quando deixei o meu Mickey (com que eles hoje brincam) na escola, de quando um cão mordeu um pato (que sobreviveu) no jardim da Gulbenkian, de quando fui picada pelo peixe aranha quando estava na praia com os amigos.
Eles (leia-se o mais velho, a outra é-lhe igual ao litro) adoram, ficam estarrecidos a ouvir as minhas palavras. Eu conto tudo com mais entusiasmo, porque, claro, sei do que estou a falar, e há sempre uma lição a aprender em cada história.
É só pensar um bocadinho e todos temos milhares de histórias que podemos contar aos nossos filhos.
E até já tenho umas quantas para quando eles forem (bem) mais crescidos.
Vamos ver se continuam a gostar...
Não tenho grande imaginação para histórias inventadas - não fui brindada com o talento do meu pai, que bem podia escrever uma colecção de livros infantis com as histórias que nos contava - e tenho tendência para me fartar dos livros infantis ao fim da terceira vez que os leio (como sabeis, a criançada pede a mesma história vezes sem fim).
Vai daí, conto-lhes histórias verdadeiras, episódios da minha vida que se passaram de verdade. Com um ou outro apontamento romanceado (uma pitada de sal) mas ainda assim, verdadeiras.
Já lhes contei a história de quando deixei o meu Mickey (com que eles hoje brincam) na escola, de quando um cão mordeu um pato (que sobreviveu) no jardim da Gulbenkian, de quando fui picada pelo peixe aranha quando estava na praia com os amigos.
Eles (leia-se o mais velho, a outra é-lhe igual ao litro) adoram, ficam estarrecidos a ouvir as minhas palavras. Eu conto tudo com mais entusiasmo, porque, claro, sei do que estou a falar, e há sempre uma lição a aprender em cada história.
É só pensar um bocadinho e todos temos milhares de histórias que podemos contar aos nossos filhos.
E até já tenho umas quantas para quando eles forem (bem) mais crescidos.
Vamos ver se continuam a gostar...
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Gostei muito
Muito mesmo.
Está mesmo muito bem escrito, com passagens tão deliciosas que voltei atrás a ler várias vezes o mesmo parágrafo. Fico maravilhada como certos autores encontram as palavras certas, que uma pessoa lê e pensa "bolas, é mesmo isto!"
Também gostei, e me identifico com a mensagem geral do livro.
Ri e emocionei-me.
Muito giro.
Comprei-o na Feira do Livro e tenho o meu exemplar autografado pelo autor.
Li-o em uma semana em Amsterdam. Sim, eu era rapariga para ler livros em 1 semana quando vivia por lá. Cá arrasto o mesmo livro meses a fio, por falta de tempo e de capacidade de concentração e porque mal pego no livro (ou mal começa o filme) abate-se sobre mim um sono arrasador (que tento combater a todo o custo) e os olhos fecham-se em menos de nada.
Passámos 2 horas no avião antes de partir porque havia nevoeiro em Amsterdam - e eu, que até tinha levado revistas que nem abri, dei logo um bom avanço ao livro.
O resto foi lido no comboio a caminho do escritório, e as saudades que eu tinha de ler um bom livro no comboio...
No avião, no comboio ou em casa: recomendo.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Café em tempo de crise - o reverso da medalha
Escrevi o post anterior à hora do almoço.
Ao final da tarde, o reverso da medalha.
Com os dois em casa, eu a fazer jantar, eles na sala a brincar com os legos.
Às tantas, ouço o clássico silêncio (que em linguagem de pais é sinónimo de asneira).
Era uma festa de café em pó no hall de entrada.
Sem eu dar por isso pegaram na lata, abriram à procura de bolachas* e vai de espalhar o café por todo o lado - chão, paredes, eles próprios da cabeça aos pés.
Giro.
Foram directos para a banheira. Parecia um abatanado gigante.
Os patinhos de borracha nem vão conseguir dormir hoje, com tanta cafeína.
Aí está uma coisa que não acontece com as cápsulas...
* enquanto metia as mãos na lata e tirava mãos cheias de café ele dizia "oh não! Bolachas de cocó!!!"
Pois é, chegámos à maravilhosa fase do xixi-cocó-chulé. Oh well...
Ao final da tarde, o reverso da medalha.
Com os dois em casa, eu a fazer jantar, eles na sala a brincar com os legos.
Às tantas, ouço o clássico silêncio (que em linguagem de pais é sinónimo de asneira).
Era uma festa de café em pó no hall de entrada.
Sem eu dar por isso pegaram na lata, abriram à procura de bolachas* e vai de espalhar o café por todo o lado - chão, paredes, eles próprios da cabeça aos pés.
Giro.
Foram directos para a banheira. Parecia um abatanado gigante.
Os patinhos de borracha nem vão conseguir dormir hoje, com tanta cafeína.
Aí está uma coisa que não acontece com as cápsulas...
* enquanto metia as mãos na lata e tirava mãos cheias de café ele dizia "oh não! Bolachas de cocó!!!"
Pois é, chegámos à maravilhosa fase do xixi-cocó-chulé. Oh well...
Café em tempos de crise
O Tê já andava a falar nisso há uns tempos, eu é que oferecia alguma resistência.
Por coincidência dei de caras com este post, e foi a verdadeira "wake up call".
Comprámos a nossa querida Dolce Gusto em 2008 quando eu comecei a trabalhar em casa, e a cafeteira ao lume não era opção (porque estando a trabalhar facilmente me distraía).
Nestes 4 anos fomos muito felizes. O café é (era?) mais barato que a Nespresso, e compra-se em supermercados, não é preciso cá encomendas online nem lojas exclusivas. Na altura também me seduziu por ser a única em que se podia fazer capuccino, um hábito que tinha trazido da Holanda (e que acabei por perder, só o bebo quando lá vou).
Entretanto, seguiram-se os períodos de gravidez em que a máquina funcionava apenas para o Tê ao fim-de-semana, mais os primeiros meses de vida dos bebés em que eu também não bebi café.
O tempo foi passando, e cada caixa com 16 cápsulas custa agora mais de 5 euros.
Um escândalo.
No momento presente, como se pode ver nos posts anteriores, andamos a dormir pouco, e mal.
O truque para ir tendo energia ao final do dia, e também para não cair para o lado às 20h30 da noite (coisa que detesto), foi aumentar a dose de cafeína.
Eu, que nunca bebi mais de 1 ou 2 cafés por dia, tenho andado a beber 3 ou 4. E as cápsulas a desaparecer a olhos vistos.
Na semana passada acabaram as cápsulas durante um dia de trabalho, e tive de improvisar com um pacote de café que andava para aí (oferta do Ikea, muito mauzinho, mas pronto).
Quando o Tê chegou, ditou o fim das cápsulas cá em casa.
Comprámos um pacote de café moído, marca Delta, e custou 2,50 - o de marca branca será mais barato. Dá para 35 cafés.
Entretanto hoje já comprei 2 pacotes desse mesmo café em promoção por 3,99. Não é preciso ser um génio da matemática para fazer as contas.
As cápsulas ficam para os dias de festa, e para quando nos apetecer mesmo muito um expresso XPTO.
No dia-a-dia vai café normalzinho mesmo. E bem bom!
Por coincidência dei de caras com este post, e foi a verdadeira "wake up call".
Comprámos a nossa querida Dolce Gusto em 2008 quando eu comecei a trabalhar em casa, e a cafeteira ao lume não era opção (porque estando a trabalhar facilmente me distraía).
Nestes 4 anos fomos muito felizes. O café é (era?) mais barato que a Nespresso, e compra-se em supermercados, não é preciso cá encomendas online nem lojas exclusivas. Na altura também me seduziu por ser a única em que se podia fazer capuccino, um hábito que tinha trazido da Holanda (e que acabei por perder, só o bebo quando lá vou).
Entretanto, seguiram-se os períodos de gravidez em que a máquina funcionava apenas para o Tê ao fim-de-semana, mais os primeiros meses de vida dos bebés em que eu também não bebi café.
O tempo foi passando, e cada caixa com 16 cápsulas custa agora mais de 5 euros.
Um escândalo.
No momento presente, como se pode ver nos posts anteriores, andamos a dormir pouco, e mal.
O truque para ir tendo energia ao final do dia, e também para não cair para o lado às 20h30 da noite (coisa que detesto), foi aumentar a dose de cafeína.
Eu, que nunca bebi mais de 1 ou 2 cafés por dia, tenho andado a beber 3 ou 4. E as cápsulas a desaparecer a olhos vistos.
Na semana passada acabaram as cápsulas durante um dia de trabalho, e tive de improvisar com um pacote de café que andava para aí (oferta do Ikea, muito mauzinho, mas pronto).
Quando o Tê chegou, ditou o fim das cápsulas cá em casa.
Comprámos um pacote de café moído, marca Delta, e custou 2,50 - o de marca branca será mais barato. Dá para 35 cafés.
Entretanto hoje já comprei 2 pacotes desse mesmo café em promoção por 3,99. Não é preciso ser um génio da matemática para fazer as contas.
As cápsulas ficam para os dias de festa, e para quando nos apetecer mesmo muito um expresso XPTO.
No dia-a-dia vai café normalzinho mesmo. E bem bom!
domingo, 4 de novembro de 2012
Update ao post "Animação nocturna"
Esta noite, pela primeira vez, saiu da sua cama e veio pelo seu pé ter connosco ao nosso quarto, sem gritos e sem berros.
Libertou-se do estigma do peru!
E acordou a irmã?
Não acordou, não senhora.
A irmã já tinha acordado aos berros algures entre as 2h e as 6h30 e já estava a dormir na nossa cama.
Com a chegada do 4º elemento, claro, acordou.
E assim começa um domingo, antes das 7h da manhã!
Alegria, alegria!
(a sério, mas a cena da privação do sono não era só nos primeiros meses de vida da criança??? Humm??)
"Animação nocturna"
Libertou-se do estigma do peru!
E acordou a irmã?
Não acordou, não senhora.
A irmã já tinha acordado aos berros algures entre as 2h e as 6h30 e já estava a dormir na nossa cama.
Com a chegada do 4º elemento, claro, acordou.
E assim começa um domingo, antes das 7h da manhã!
Alegria, alegria!
(a sério, mas a cena da privação do sono não era só nos primeiros meses de vida da criança??? Humm??)
"Animação nocturna"
sábado, 3 de novembro de 2012
Celulite
A minha mais nova acordou ontem com um inchaço no olho.
Fui com ela às urgências, e diz que é uma "celulite do olho" - inchaço provocado por uma infecção.
Está a tomar antibiótico.
18 meses e já a lutar contra a celulite.
Os miúdos hoje em dia são mesmo precoces.
Fui com ela às urgências, e diz que é uma "celulite do olho" - inchaço provocado por uma infecção.
Está a tomar antibiótico.
18 meses e já a lutar contra a celulite.
Os miúdos hoje em dia são mesmo precoces.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A tabela
Aqui fica uma poderosa arma para quem quer emagrecer, ou pelo menos ter um estilo de vida mais saudável.
Penso que já toda a gente ouviu que quando se faz dieta se deve apontar tudo o que se come.
Fui pela 1ª e única vez a uma nutricionista em 2005 e vim de lá com esse conselho.
Na altura devo ter apontado durante 1 ou 2 semanas, no meu bloco de notas que andava sempre comigo.
Ao fim de um tempo, desisti.
Aqui há um tempo (meses largos) numa jantarada de amigas (um grupo de amigas da minha cunhada com quem também saio muitas vezes e de quem gosto muito) que também queriam perder peso, surgiu a ideia de criar um documento partilhado no google em que partilhássemos o nosso plano alimentar diário.
Assim foi.
Começámos por ser 6, aos poucos umas foram desistindo e ficámos 2.
Foram meses largos de partilha de tudo o que comíamos.
Entretanto essa companheira de tabela não tem aparecido, mas uma das desistentes regressou, pelo que a tabela mantém-se activa como sempre.
Na semana passada estivemos as duas fora, esta semana estou só eu, a escrever "para o vazio" mas a manter a rotina de anotar tudo o que como.
Esta tabela tem-se revelado uma aliada muito importante, e a mim tem-me ajudado (e muito) a controlar aquilo que como.
Algumas regras de ouro:
Mas tudo o que como, escrevo - o feedback não tardará.
A mim tem-me ajudado bastante, e nesse aspecto a balança não mente.
Ponto para nós!
Penso que já toda a gente ouviu que quando se faz dieta se deve apontar tudo o que se come.
Fui pela 1ª e única vez a uma nutricionista em 2005 e vim de lá com esse conselho.
Na altura devo ter apontado durante 1 ou 2 semanas, no meu bloco de notas que andava sempre comigo.
Ao fim de um tempo, desisti.
Aqui há um tempo (meses largos) numa jantarada de amigas (um grupo de amigas da minha cunhada com quem também saio muitas vezes e de quem gosto muito) que também queriam perder peso, surgiu a ideia de criar um documento partilhado no google em que partilhássemos o nosso plano alimentar diário.
Assim foi.
Começámos por ser 6, aos poucos umas foram desistindo e ficámos 2.
Foram meses largos de partilha de tudo o que comíamos.
Entretanto essa companheira de tabela não tem aparecido, mas uma das desistentes regressou, pelo que a tabela mantém-se activa como sempre.
Na semana passada estivemos as duas fora, esta semana estou só eu, a escrever "para o vazio" mas a manter a rotina de anotar tudo o que como.
Esta tabela tem-se revelado uma aliada muito importante, e a mim tem-me ajudado (e muito) a controlar aquilo que como.
Algumas regras de ouro:
- escrever sempre a verdade, sem vergonha.
- partilhar a tabela com pessoas de confiança, mas não com a melhor amiga/irmã. Não tenho problema nenhum em partilhar com a minha irmã que enfardei 3 taças de mousse, mas ao partilhar com as minhas companheiras acabo sempre por me sentir culpada (e muitas vezes não como só pela vergonha de ter de partilhar! - é esse o objectivo)
- ler o que as outras escrevem, e puxar as orelhas das outras quando fazem asneirada
- aceitar e acatar os puxões de orelhas que se recebem
Mas tudo o que como, escrevo - o feedback não tardará.
A mim tem-me ajudado bastante, e nesse aspecto a balança não mente.
Ponto para nós!
Actualização às 10h (escrita às 22h55, mas pronto)
Já lá vai o tempo em que eu acordava no 1 de Novembro com os miúdos do "pão por Deus" a tocar à campainha.
Porquê? Já não há miúdos que pedem "pão por Deus" na tua zona??
Há sim senhora.
Eu é que já estou acordada há horas quando eles batem à porta.
Porquê? Já não há miúdos que pedem "pão por Deus" na tua zona??
Há sim senhora.
Eu é que já estou acordada há horas quando eles batem à porta.
Actualização às 8h
Vieram para aqui e pusemo-nos a ver os nossos vídeos do Verão.
Não sei se foi boa idea...
(que saudadeeeeeeees....)
Não sei se foi boa idea...
(que saudadeeeeeeees....)
7h35 de uma manhã de feriado
E não, não estou a trabalhar.
Mas já troquei a roupa a um, contei histórias, brinquei com os bonequinhos, pus pão a fazer e deixei-os a brincar com a pista dos carros. E escrevi este post.
Quando é que eles começam a perceber a diferença entre fim-de-semana e dias de semana, mesmo?
Mas já troquei a roupa a um, contei histórias, brinquei com os bonequinhos, pus pão a fazer e deixei-os a brincar com a pista dos carros. E escrevi este post.
Quando é que eles começam a perceber a diferença entre fim-de-semana e dias de semana, mesmo?
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Relatório do ginásio
Está a correr muito bem.
Desde dia 3 de Setembro que vou religiosamente, duas vezes por semana.
Deveriam ser mais (posso ir 3), mas fica complicado de gerir, pelo que me auto-impus as 2x e fico muito satisfeita por estar a conseguir.
Vou às 2ª e 5ª, que não sendo os dias tradicionais - toda a vida fui as 2ª e 4ª ou 3ª e 5ª - são perfeitos. 2ª para começar logo a semana a abrir, 5ª para fechar em beleza, e os 2 dias de intervalo permitem respirar, lavar as roupas do ginásio, e não dá a sensação de estar sempre lá enfiada.
E a motivação está em alta.
Antes baldava-me ao ginásio para ficar a vegetar no sofá, a ver blogs ou séries. Hoje vou ao ginásio na hora dos banhos e jantares da criançada, pelo que baldar-me nem chega a ser opção - vou embora toda contente (deixando tudo preparado, bem entendido) e é um prazer regressar a casa e estarem os dois lavadinhos, pijama vestido, a acabar de jantar.
Mais uns meses disto e fico em forma, pessoal.
Aguardem.
Desde dia 3 de Setembro que vou religiosamente, duas vezes por semana.
Deveriam ser mais (posso ir 3), mas fica complicado de gerir, pelo que me auto-impus as 2x e fico muito satisfeita por estar a conseguir.
Vou às 2ª e 5ª, que não sendo os dias tradicionais - toda a vida fui as 2ª e 4ª ou 3ª e 5ª - são perfeitos. 2ª para começar logo a semana a abrir, 5ª para fechar em beleza, e os 2 dias de intervalo permitem respirar, lavar as roupas do ginásio, e não dá a sensação de estar sempre lá enfiada.
E a motivação está em alta.
Antes baldava-me ao ginásio para ficar a vegetar no sofá, a ver blogs ou séries. Hoje vou ao ginásio na hora dos banhos e jantares da criançada, pelo que baldar-me nem chega a ser opção - vou embora toda contente (deixando tudo preparado, bem entendido) e é um prazer regressar a casa e estarem os dois lavadinhos, pijama vestido, a acabar de jantar.
Mais uns meses disto e fico em forma, pessoal.
Aguardem.
Animação nocturna
Diz a lenda que se colocarmos um perú dentro de uma espiral desenhada no chão, ele não consegue sair de lá, pensando que está preso.
Retirámos uma grade da cama do mais velho, para evitar que acorde a irmã quando acorda a meio da noite - sabe-se lá porquê, mas pronto - a chamar por nós.
Igual ao litro.
O rapaz fica ali aos berros na cama, até um de nós aparecer, e só muito raramente (quase nunca) conseguimos ser rápidos o suficiente para chegar lá antes da mais nova acordar.
Já lhe explicámos que pode sair da cama - porque está um crescido e blá blá blá - mostrámos o caminho para a nossa cama, deixamos as portas abertas, mas o raio do miúdo parece que faz gala em gritar e acordar toda a gente seja a que hora for.
Era tão romântica aquela imagem dos manos a dormir no mesmo quarto, e as cumplicidades e as brincadeiras e coiso e tal, não percebo porque às vezes a coisa não sai como esperamos.
Retirámos uma grade da cama do mais velho, para evitar que acorde a irmã quando acorda a meio da noite - sabe-se lá porquê, mas pronto - a chamar por nós.
Igual ao litro.
O rapaz fica ali aos berros na cama, até um de nós aparecer, e só muito raramente (quase nunca) conseguimos ser rápidos o suficiente para chegar lá antes da mais nova acordar.
Já lhe explicámos que pode sair da cama - porque está um crescido e blá blá blá - mostrámos o caminho para a nossa cama, deixamos as portas abertas, mas o raio do miúdo parece que faz gala em gritar e acordar toda a gente seja a que hora for.
Era tão romântica aquela imagem dos manos a dormir no mesmo quarto, e as cumplicidades e as brincadeiras e coiso e tal, não percebo porque às vezes a coisa não sai como esperamos.
domingo, 28 de outubro de 2012
De regresso
Como sempre com a sensação de que nunca de lá saí.
E desta vez com a certeza de que era bem capaz de para lá voltar.
Mas só porque não choveu, e toda a gente sabe que a vida é bela em Amsterdam quando não chove.
E desta vez com a certeza de que era bem capaz de para lá voltar.
Mas só porque não choveu, e toda a gente sabe que a vida é bela em Amsterdam quando não chove.
domingo, 21 de outubro de 2012
1 semana sem posts novos neste blog
Amanhã lá vou eu, mais uma vez, de regresso à ex-casa.
Dia 26 estou de volta.
Regressem vocês também.
Dia 26 estou de volta.
Regressem vocês também.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
3 anos ontem
3 anos desde que saí de casa rumo ao desconhecido.
3 anos desde que a vida deu uma volta de 180 graus, ainda que eu não me tivesse apercebido imediatamente.
3 anos desde que eu, sozinha deitada numa maca num corredor de Hospital, me senti a pessoa mais feliz do mundo - ansiosa pela nova etapa que estava prestes a começar.
3 anos desde que começou o resto da minha vida.
Ou que começou a minha vida, mesmo.
Parabéns, filho!
3 anos desde que a vida deu uma volta de 180 graus, ainda que eu não me tivesse apercebido imediatamente.
3 anos desde que eu, sozinha deitada numa maca num corredor de Hospital, me senti a pessoa mais feliz do mundo - ansiosa pela nova etapa que estava prestes a começar.
3 anos desde que começou o resto da minha vida.
Ou que começou a minha vida, mesmo.
Parabéns, filho!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Senhoras frequentadoras de balneários de ginásio:
Por favor, evitem mexer nos pés/apanhar coisas do chão quando já se despiram e tiraram a cuequinha.
Se tiverem mesmo que o fazer, por favor, escolham entre 2 opções:
a) baixem-se na totalidade, dobrando os joelhos
b) façam-no virando o rabo para a parede, ou para uma zona do balneário onde não esteja ninguém.
Por favor, repito POR FAVOR, não obriguem as outras pessoas a ver o que não querem.
C'a nojo, pá!
Se tiverem mesmo que o fazer, por favor, escolham entre 2 opções:
a) baixem-se na totalidade, dobrando os joelhos
b) façam-no virando o rabo para a parede, ou para uma zona do balneário onde não esteja ninguém.
Por favor, repito POR FAVOR, não obriguem as outras pessoas a ver o que não querem.
C'a nojo, pá!
domingo, 14 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
Escrever
Na semana passada fomos tirar coisas da casa antiga dos meus pais, e dei de caras com um baú no meu antigo quarto, cheio de coisas minhas.
Agendas de 1992 a 2001 (que foram todas para o lixo), blocos de notas e anotações várias e um envelope com textos escritos por mim entre 1993 e 1999, que não resisti a trazer comigo.
Hoje dei uma vista de olhos a dois ou três, e só me ocorre dizer uma coisa: ainda bem (mesmo!) que eu decidi ter um blog, caso contrário os únicos escritos meus que existiam eram da fase mais parva (mas parva mesmo muito muito parva) que uma pessoa pode ter.
Acham este blog parvo?
Trust me, ainda não viram (leram) nada!
Agendas de 1992 a 2001 (que foram todas para o lixo), blocos de notas e anotações várias e um envelope com textos escritos por mim entre 1993 e 1999, que não resisti a trazer comigo.
Hoje dei uma vista de olhos a dois ou três, e só me ocorre dizer uma coisa: ainda bem (mesmo!) que eu decidi ter um blog, caso contrário os únicos escritos meus que existiam eram da fase mais parva (mas parva mesmo muito muito parva) que uma pessoa pode ter.
Acham este blog parvo?
Trust me, ainda não viram (leram) nada!
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Post para ser lido naqueles dias em que achamos que nada nos corre bem
Estava com a mais nova a sair do parque de estacionamento, quando entra uma grávida no elevador.
Bastante gira, novinha, com aquele ar luminoso que só algumas grávidas consegue ter.
Olhou para nós e sorriu, com aquele sorriso embevecido de quem se imagina daqui a um tempo com o seu bebé no carrinho.
Sorri de volta, com aquele sorriso de mãe experiente como quem diz "nem sabes o que te espera".
Chegámos ao andar da saída, e dei-lhe passagem para sair.
Só então reparei.
A rapariga não tinha um braço.
Bastante gira, novinha, com aquele ar luminoso que só algumas grávidas consegue ter.
Olhou para nós e sorriu, com aquele sorriso embevecido de quem se imagina daqui a um tempo com o seu bebé no carrinho.
Sorri de volta, com aquele sorriso de mãe experiente como quem diz "nem sabes o que te espera".
Chegámos ao andar da saída, e dei-lhe passagem para sair.
Só então reparei.
A rapariga não tinha um braço.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Reminder para as idas ao ginásio daqui para a frente
Evitar (ou mesmo destruir) a roupa de ginásio anterior a 2009, que foi usada (e abusada) nas aulas de Pilates durante a gravidez.
É que o efeito bolsa na parte da frente da t-shirt não favorece ninguém. Muito menos a mim...
Bem basta o cabelo desgrenhado e a cara a explodir, não preciso de estragar o modelito ainda mais.
(e olhei para aquela roupa toda larga, e pensei como é que eu haveria de estar em forma, se tive uma pança que às tantas nem cabia naquela t-shirt!)
É que o efeito bolsa na parte da frente da t-shirt não favorece ninguém. Muito menos a mim...
Bem basta o cabelo desgrenhado e a cara a explodir, não preciso de estragar o modelito ainda mais.
(e olhei para aquela roupa toda larga, e pensei como é que eu haveria de estar em forma, se tive uma pança que às tantas nem cabia naquela t-shirt!)
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
What a nerves!
Atendi hoje o pior cliente de sempre.
O verdadeiro anormal.
E o que mais me enerva nestas situações (que são poucas, valha-nos isso) é ter de discutir numa lingua que não é a minha!
Que nervooooos!
Quando estala o verniz, nada melhor que o fazer em bom português, chiça!
O verdadeiro anormal.
E o que mais me enerva nestas situações (que são poucas, valha-nos isso) é ter de discutir numa lingua que não é a minha!
Que nervooooos!
Quando estala o verniz, nada melhor que o fazer em bom português, chiça!
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Passados
Andam os dois, principalmente o mais velho.
Eu explico: andam viciados em... passas.
Lembro-me de na Holanda ser muito comum dar passas às crianças, como um snack. Até me lembro de haver umas caixinhas de passas com bonecos e assim.
A mim pareceu-me estranho, já que a maioria das pessoas da minha geração não gosta de passas, e eu mesma, até há bem pouco tempo, retirava as passas de tudo (bolo rei, muesli, scones...). Agora já não as tiro, mas sou incapaz de comer passas sozinhas, nem mesmo no fim do ano.
No outro dia decidi experimentar com eles, e apresentei a coisa como sendo a melhor iguaria do mundo - o mais velho é super guloso, e a outra faz tudo igual ao irmão, pelo achei que não se perdia nada e comprar um pacote de sultanas em vez de outra porcaria qualquer que eles gostam.
Amaram.
Estão a ver a reação das crianças com as gomas ou os smarties? Igual.
Ficam na maior excitação, e eu faço o meu papel tipo "vá, eu deixo mas só mais uma..." ou "quem não arruma o quarto não come passas!", para criar a mística.
E juro que ainda me surpreende vê-los sorver passa atrás de passa, completamente deliciados.
Aqui fica a ideia de um snack doce mas saudável, que se calhar muitas vezes nos passa... ao lado.
Eu explico: andam viciados em... passas.
Lembro-me de na Holanda ser muito comum dar passas às crianças, como um snack. Até me lembro de haver umas caixinhas de passas com bonecos e assim.
A mim pareceu-me estranho, já que a maioria das pessoas da minha geração não gosta de passas, e eu mesma, até há bem pouco tempo, retirava as passas de tudo (bolo rei, muesli, scones...). Agora já não as tiro, mas sou incapaz de comer passas sozinhas, nem mesmo no fim do ano.
No outro dia decidi experimentar com eles, e apresentei a coisa como sendo a melhor iguaria do mundo - o mais velho é super guloso, e a outra faz tudo igual ao irmão, pelo achei que não se perdia nada e comprar um pacote de sultanas em vez de outra porcaria qualquer que eles gostam.
Amaram.
Estão a ver a reação das crianças com as gomas ou os smarties? Igual.
Ficam na maior excitação, e eu faço o meu papel tipo "vá, eu deixo mas só mais uma..." ou "quem não arruma o quarto não come passas!", para criar a mística.
E juro que ainda me surpreende vê-los sorver passa atrás de passa, completamente deliciados.
Aqui fica a ideia de um snack doce mas saudável, que se calhar muitas vezes nos passa... ao lado.
Bipolaridades
Sozinha em casa com os dois a uma 2ª feira:
Tomamos o pequeno-almoço os 3, fazemos casinhas com as almofadas do sofá e vemos o zig zag todos abraçados. Fazemos legos, e eu ouço-os a rir, a disparatar, cada vez mais cúmplices, cada vez mais amigos. E penso, foge, que previlégio. Todas as mães, todos os pais, deviam poder passar as 2ª assim, se não sempre, nem que fosse uma vez por mês. Estar com os filhos em casa, a aproveitar os brinquedos, sem as pressas e os programas do fim-de-semana.
Do melhor.
Sozinha em casa com os dois a uma 2ª feira:
Em que raio estava eu a pensar? Porque não levei o mais velho à escola, mesmo? Ele é gritos e berros (ela "tau tau, tau tau!" e ele responde "só te estou a dar tau-tau porque tu me estás a morder!"), desarrumam tudo, não brincam com nada, saltam em cima da cama quando eu quero dobrar a roupa, e não só o mais velho faz asneiras de propósito para se armar em engraçadinho para a mais nova, como a mais nova vai lá e faz a mesma asneira para eu também ralhar com ela e ficarem os dois a rir (de mim, claro está!).
De loucos.
Tomamos o pequeno-almoço os 3, fazemos casinhas com as almofadas do sofá e vemos o zig zag todos abraçados. Fazemos legos, e eu ouço-os a rir, a disparatar, cada vez mais cúmplices, cada vez mais amigos. E penso, foge, que previlégio. Todas as mães, todos os pais, deviam poder passar as 2ª assim, se não sempre, nem que fosse uma vez por mês. Estar com os filhos em casa, a aproveitar os brinquedos, sem as pressas e os programas do fim-de-semana.
Do melhor.
Sozinha em casa com os dois a uma 2ª feira:
Em que raio estava eu a pensar? Porque não levei o mais velho à escola, mesmo? Ele é gritos e berros (ela "tau tau, tau tau!" e ele responde "só te estou a dar tau-tau porque tu me estás a morder!"), desarrumam tudo, não brincam com nada, saltam em cima da cama quando eu quero dobrar a roupa, e não só o mais velho faz asneiras de propósito para se armar em engraçadinho para a mais nova, como a mais nova vai lá e faz a mesma asneira para eu também ralhar com ela e ficarem os dois a rir (de mim, claro está!).
De loucos.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O madrugador
Está visto que o mais velho, além de querer ser um homem da noite (nunca duvidei, a avaliar pelo que me fez passar nos seus primeiros 6 meses de vida), é também o despertador da casa.
Normalmente aos fins de semana cá em casa, por volta das 7h30 estamos todos a pé.
Hoje, são neste momento 10h05, e eu sou a única acordada.
A avó mandou-me agora sms a dizer que o rapaz acordou eram 6h30.
(e no meio disto tudo tenho pena é da irmã, que pelos vistos gosta de dormir, mas nunca tem hipótese. Ser irmão mais novo é lixado)
Normalmente aos fins de semana cá em casa, por volta das 7h30 estamos todos a pé.
Hoje, são neste momento 10h05, e eu sou a única acordada.
A avó mandou-me agora sms a dizer que o rapaz acordou eram 6h30.
(e no meio disto tudo tenho pena é da irmã, que pelos vistos gosta de dormir, mas nunca tem hipótese. Ser irmão mais novo é lixado)
De notar...
... que fiz o post anterior sem nenhuma menção ao facto de estar sem um dos pintos debaixo da asa, ou com o ninho meio vazio, e outras galinhices que tal.
Pus fita-cola no bico da galinha que há em mim, e nem a deixei começar a cacarejar.
Estou a ficar uma crescida. isto com o tempo, vai lá.
Pus fita-cola no bico da galinha que há em mim, e nem a deixei começar a cacarejar.
Estou a ficar uma crescida. isto com o tempo, vai lá.
Hoje e amanhã, uma estreia absoluta
Estamos apenas com a mais nova, já que o mais velho foi à vindima com os avós.
Pela 1ª vez na vida vamos passar 2 dias só com um bebé de quase 18 meses (quando ele tinha esta idade, ela já tinha nascido).
Parece-me que vai ser canja.
Para começar são 10h da manhã e ela ainda não acordou eh eh eh
Pela 1ª vez na vida vamos passar 2 dias só com um bebé de quase 18 meses (quando ele tinha esta idade, ela já tinha nascido).
Parece-me que vai ser canja.
Para começar são 10h da manhã e ela ainda não acordou eh eh eh
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Conversas no carro
(a caminho de um jantar em casa de uma amiga, sendo que eles jantaram em casa antes de sair)
"Boa! Estamos a sair à noite! Eu gosto muito da noite! E gosto muito de sair à noite!"
ãh?
Pensei, sinceramente, que fosse demorar mais até ouvir isto.
"Boa! Estamos a sair à noite! Eu gosto muito da noite! E gosto muito de sair à noite!"
ãh?
Pensei, sinceramente, que fosse demorar mais até ouvir isto.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Figuras no ginásio
Para quem não sabe, embora ache que dê para ver na minha foto de perfil, esta que vos escreve é loura, e branca como a cal.
Para além disso, tenho o cabelo ondulado, com tendência a rebelde.
Juntem a isto uma capacidade quase infinita de ficar vermelha como um tomate quando em esforço.
Não vos ocorre a minha figura no ginásio.
Durante a parte cardio, vou ficando cada vez mais vermelha, quase a explodir.
Depois toca de deitar no chão para abdominais e pernas e o que mais.
Quando me levanto depois dos alongamentos e olho para o espelho, tenho de me conter para não me partir a rir. Ou chorar.
Ele é suor, ele é a cara que parece que vai explodir, ele é cabelos no ar em todas as direcções, tantas vezes com o elástico sabe-se lá onde.
Épico.
E ainda há quem ache o ginásio o local ideal para o engate.
Não vejo como.
(e sim, saio de lá assim mesmo, que só tomo duche em casa - só espero nunca me cruzar com alguém conhecido...)
Para além disso, tenho o cabelo ondulado, com tendência a rebelde.
Juntem a isto uma capacidade quase infinita de ficar vermelha como um tomate quando em esforço.
Não vos ocorre a minha figura no ginásio.
Durante a parte cardio, vou ficando cada vez mais vermelha, quase a explodir.
Depois toca de deitar no chão para abdominais e pernas e o que mais.
Quando me levanto depois dos alongamentos e olho para o espelho, tenho de me conter para não me partir a rir. Ou chorar.
Ele é suor, ele é a cara que parece que vai explodir, ele é cabelos no ar em todas as direcções, tantas vezes com o elástico sabe-se lá onde.
Épico.
E ainda há quem ache o ginásio o local ideal para o engate.
Não vejo como.
(e sim, saio de lá assim mesmo, que só tomo duche em casa - só espero nunca me cruzar com alguém conhecido...)
domingo, 30 de setembro de 2012
Wake me up when september ends
Hoje foi dia de despedir oficialmente do Verão.
Estava a fazer-me uma confusão tremenda terminar a minha época do ano favorita assim abruptamente, passando do verão para o outono sem me despedir condignamente.
Setembro é um dos meus meses preferidos do ano.
Sim, é deprimente ver o verão acabar, mas em Setembro o por-do-sol tem a luz mais incrível de todo o ano. E tem calor sem ser excessivo, e convida ao balanço, ao recomeço, de regresso a casa, ao que nos é familiar.
Este ano, infelizmente, depois de 15 de Setembro entrámos num outono "antecipado", que não permitiu aproveitar o Setembro como deve ser.
Já tivemos chuvadas, já saltaram os casacos, as calças de ganga, e eu já andei sem saber o que calçar porque me recusei a calçar botas sem me despedir do verão como deve ser.
Sem dar o meu último mergulho no mar.
Tinha visto que ia estar bom tempo este domingo, e que no próximo já começava a chover a sério, pelo que hoje foi dia de despedida. A praia estava linda, com muito pouca gente, e água quentinha e transparente. Os miúdos brincaram na areia, apanharam pedras, fizeram desenhos com paus e eu agradeci ter esta oportunidade de viver a 5 minutos da praia e poder desfrutar de um dos meus maiores prazeres quase sempre que quero.
E nadei, mergulhei e despedi-me do verão de 2012, que foi mesmo espectacular, cheio de viagens, de programas, de tempo com família e amigos.
Foi mesmo do melhor.
Fechámos este ciclo com chave de ouro.
Agora sim, venha daí o outono.
(diz que no 5 de Outubro vão estar 28 graus, mas eu cá já tenho outros planos, que se correr tudo bem, logo vos conto)
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A 1ª ida ao cabeleireiro de mãe e filha
A inspiração para o corte da mãe.
A inspiração para o corte da filha.
(ah ah ah... brincadeirinha....)
Imagens sacadas da net.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Meias
As cá de casa têm um índice elevado de divórcios.
Estou a pensar sériamente em leva-las a um conselheiro matrimonial.
Ou então sou eu que preciso de ir ao psicólogo porque estou a dar em doida a tentar juntar seres que obviamente não se querem ver à frente.
Sim, as meias vão para a máquina com nó, ou dentro uma da outra para não se perderem, mas não há máquina que não acabe com uma ou outra divorciada no fundo do cesto.
E que raio que já estamos em tempo de meias outra vez!
O tempo que se perde, senhores, a estender e apanhar e dobrar pares e mais pares e mais pares de meias.
Acho que vou comprar uns packs de collants para a miúda e para mim, e pelo menos reduzir em 50% a população de peúgas cá de casa.
Estou a pensar sériamente em leva-las a um conselheiro matrimonial.
Ou então sou eu que preciso de ir ao psicólogo porque estou a dar em doida a tentar juntar seres que obviamente não se querem ver à frente.
Sim, as meias vão para a máquina com nó, ou dentro uma da outra para não se perderem, mas não há máquina que não acabe com uma ou outra divorciada no fundo do cesto.
E que raio que já estamos em tempo de meias outra vez!
O tempo que se perde, senhores, a estender e apanhar e dobrar pares e mais pares e mais pares de meias.
Acho que vou comprar uns packs de collants para a miúda e para mim, e pelo menos reduzir em 50% a população de peúgas cá de casa.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
S. Pedro, como é?
Temos outono, mas temos mesmo a sério, ou é só a brincar?
Posso guardar de vez as coisas da praia? (ai... que dor!)
Posso por de lado os vestidos frescos da miúda (e meus) e os calções do rapaz?
Ou para a semana vem um calor de torrar e eu a ter de ir à arrecadação buscar as havaianas?
Hummm?
Só para saber. Nada contra a chuva. Super-necessária, a chuva. Nada deprimente, esta chuva.
Era mesmo só para saber.
Agradecida.
Posso guardar de vez as coisas da praia? (ai... que dor!)
Posso por de lado os vestidos frescos da miúda (e meus) e os calções do rapaz?
Ou para a semana vem um calor de torrar e eu a ter de ir à arrecadação buscar as havaianas?
Hummm?
Só para saber. Nada contra a chuva. Super-necessária, a chuva. Nada deprimente, esta chuva.
Era mesmo só para saber.
Agradecida.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Precoce
O meu mais velho está com a mania de levar um brinquedo qualquer para a escola. Todos os dias sai de casa com qualquer coisa na mão.
A mais nova, claro, segue-lhe os passos.
Hoje quando íamos a sair já à porta, ele lembrou-se que não tinha nada e voltou atrás a buscar uma mota.
Ela foi atrás toda esperta, e aparece-me com um exemplar do Memorial do Convento debaixo do braço.
Parece-me um pouco cedo para ela, mas pronto, eu deixei.
A mais nova, claro, segue-lhe os passos.
Hoje quando íamos a sair já à porta, ele lembrou-se que não tinha nada e voltou atrás a buscar uma mota.
Ela foi atrás toda esperta, e aparece-me com um exemplar do Memorial do Convento debaixo do braço.
Parece-me um pouco cedo para ela, mas pronto, eu deixei.
sábado, 22 de setembro de 2012
Mais uma, da fashion victim que há em mim
A ver se me lembro que uma rapariga-vá-senhora, na casa dos 30, a andar na rua sozinha com uma mochila do Noddy às costas, não só fá-la parecer completamente fora de moda, como também profundamente ridícula.
Mochila dos filhos quando se leva os filhos, tudo bem.
Mochila dos filhos sem filhos por perto... enfim...
Mochila dos filhos quando se leva os filhos, tudo bem.
Mochila dos filhos sem filhos por perto... enfim...
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O que nos passa ao lado
E como uma primeira impressão pode estar errada, errada, errada.
Já tinha reparado numa senhora do meu ginásio, que parecia a típica ginástico-dependente.
Cinquentona enxuta, com tudo no lugar e cheia de energia, a fazer os exercícios muito melhor que eu (seguramente) e que o resto da sala.
Parecia a típica dondoca, sem mais nada que fazer se não estar ali a pôr-se bonita.
Ontem, à porta do ginásio à espera que a aula anterior termine, a professora faz conversa de circunstância e pergunta-lhe se está melhor das costas.
Que sim, que estava, que pelo menos já não tinha dores e coiso e tal.
Ah, disse a professora, mas agora tem de ter cuidado e não pode fazer esforços.
Ao que ela respondeu "sabe, é que eu tenho uma filha de 20 anos que é deficiente motora, pelo qual não fazer esforço não é de todo uma opção".
E de repente, a minha vidinha, os meus queixumezinhos, todo o meu cansaço, ficaram pequeninos, pequeninos.
E as pessoas do ginásio, desde a velhota esforçada à adolescente boazona, de repente, ficaram diferentes aos meus olhos.
O mais importante é, muitas vezes, o que nos passa ao lado.
Já tinha reparado numa senhora do meu ginásio, que parecia a típica ginástico-dependente.
Cinquentona enxuta, com tudo no lugar e cheia de energia, a fazer os exercícios muito melhor que eu (seguramente) e que o resto da sala.
Parecia a típica dondoca, sem mais nada que fazer se não estar ali a pôr-se bonita.
Ontem, à porta do ginásio à espera que a aula anterior termine, a professora faz conversa de circunstância e pergunta-lhe se está melhor das costas.
Que sim, que estava, que pelo menos já não tinha dores e coiso e tal.
Ah, disse a professora, mas agora tem de ter cuidado e não pode fazer esforços.
Ao que ela respondeu "sabe, é que eu tenho uma filha de 20 anos que é deficiente motora, pelo qual não fazer esforço não é de todo uma opção".
E de repente, a minha vidinha, os meus queixumezinhos, todo o meu cansaço, ficaram pequeninos, pequeninos.
E as pessoas do ginásio, desde a velhota esforçada à adolescente boazona, de repente, ficaram diferentes aos meus olhos.
O mais importante é, muitas vezes, o que nos passa ao lado.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Sobre a partilha de quarto
Que defendi aqui.
Era tudo mais giro e fofinho e engraçadinho se eles não se acordassem um ao outro.
Raios.
Mandámos arranjar o estore do quarto deles porque deixava entrar uma frincha de luz*, que o acordava a ele, e consequentemente a ela (com os berros dele).
Indiferente.
Antes do sol raiar já estão os dois enfiados na nossa cama.
Ele a ressacar sem a chucha, deve acordar lá para as 5h da manhã e pronto, toca de gritar "quero sair daquiiiiiii!!!" alto e bom som, e claro, quando lá chegamos, já está a outra de pé na sua cama também a grunhir algo parecido.
E pronto, o que fazem dois irmãos juntos na cama dos pais?
Dão pontapés, empurram-se, roubam-se o edredon mutuamente, puxam cabelos, e o pai e eu ficamos no meio (nas bordas) de uma guerra que não nos pertence, meio acordados meio a dormir, sem saber muito bem o que fazer.
E nesses momentos ocorre-me:
a) cada um no seu quarto, com isolamento acústico entre um e o outro
b) um quarto alternativo para mim e/ou o pai, para podermos sair do cenário de guerra. Ou pelo menos uma cama algures, onde caibamos (nesta casa por enquanto só há cama camas de grades além da nossa). Ou um sofá-cama, também servia perfeitamente.
Mas pronto, lá teremos de nos aguentar à bomboca com eles no mesmo quarto, com a convicção de que quando cresceram mais um bocadinho vai ser muito edificante para a relação deles e importante para o seu crescimento enquanto pessoas de bem, aprenderem a partilhar o quarto.
(buuuuuu)
* sejamos sinceros, mandámos arranjar porque o estore se partiu e teve mesmo de ser.
Era tudo mais giro e fofinho e engraçadinho se eles não se acordassem um ao outro.
Raios.
Mandámos arranjar o estore do quarto deles porque deixava entrar uma frincha de luz*, que o acordava a ele, e consequentemente a ela (com os berros dele).
Indiferente.
Antes do sol raiar já estão os dois enfiados na nossa cama.
Ele a ressacar sem a chucha, deve acordar lá para as 5h da manhã e pronto, toca de gritar "quero sair daquiiiiiii!!!" alto e bom som, e claro, quando lá chegamos, já está a outra de pé na sua cama também a grunhir algo parecido.
E pronto, o que fazem dois irmãos juntos na cama dos pais?
Dão pontapés, empurram-se, roubam-se o edredon mutuamente, puxam cabelos, e o pai e eu ficamos no meio (nas bordas) de uma guerra que não nos pertence, meio acordados meio a dormir, sem saber muito bem o que fazer.
E nesses momentos ocorre-me:
a) cada um no seu quarto, com isolamento acústico entre um e o outro
b) um quarto alternativo para mim e/ou o pai, para podermos sair do cenário de guerra. Ou pelo menos uma cama algures, onde caibamos (nesta casa por enquanto só há cama camas de grades além da nossa). Ou um sofá-cama, também servia perfeitamente.
Mas pronto, lá teremos de nos aguentar à bomboca com eles no mesmo quarto, com a convicção de que quando cresceram mais um bocadinho vai ser muito edificante para a relação deles e importante para o seu crescimento enquanto pessoas de bem, aprenderem a partilhar o quarto.
(buuuuuu)
* sejamos sinceros, mandámos arranjar porque o estore se partiu e teve mesmo de ser.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Sobre o Mastechef USA
Os concorrentes do Masterchef USA fazem parecer os do Masterchef Austrália uns ursinhos de peluche.
Ele é faltas de respeito, picanços variados, invejas, verdadeiros caldos entornados.
E saltam palavrões a torto e a direito.
Os australianos em comparação com estes, eram uns meninos do coro.
Ele é faltas de respeito, picanços variados, invejas, verdadeiros caldos entornados.
E saltam palavrões a torto e a direito.
Os australianos em comparação com estes, eram uns meninos do coro.
Dente em directo
Ontem assistimos ao nascimento de um dente em directo, na hora de jantar.
A mais nova está que nem pode, e antes de começar a comer reparei que se via a gengiva já mesmo com o formato do dente por baixo (de baixo, atrás).
Não quis comer muito, mas depois agarrou-se ao pêssego de roer...
Quando acabou... voilá! Tinha o dente de fora!
Quedas de dentes já vi inúmeras, mas nascimento assim em directo, foi a primeira vez.
Quando é que esta saga dos dentes acaba mesmo??
A mais nova está que nem pode, e antes de começar a comer reparei que se via a gengiva já mesmo com o formato do dente por baixo (de baixo, atrás).
Não quis comer muito, mas depois agarrou-se ao pêssego de roer...
Quando acabou... voilá! Tinha o dente de fora!
Quedas de dentes já vi inúmeras, mas nascimento assim em directo, foi a primeira vez.
Quando é que esta saga dos dentes acaba mesmo??
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Gaja é gaja
E a minha filha é gaja todos os dias.
Vejamos:
Vejamos:
- adora bebés, brinca com os nenucos desde sempre (os mesmos estiveram à disposição do irmão, que raramente lhes ligou). Tenta vestir e despir, dá biberon, colo e beijinhos
- manipula o pai como se fosse um escravo - ora quer, ora não quer, ora liga, ora não liga nenhuma, e assim consegue ter o pai sempre na mão!
- não há espelho que lhe escape
- está com a mania de usar malas a tiracolo
- adora (ADORA) que lhe digam que está linda (e assim conseguimos que vista muita coisa que à partida não quer vestir)
- fala, fala, fala, fala pelos cotovelos - muita coisa dá para perceber, a maioria é lá na lingua dela, mas não se cala
- uma das primeiras palavras que disse (depois de pai e mãe): sapato.
sábado, 15 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses para voltar a engravidar - em jeito de previsão
Ao fazer o post anterior lembrei-me que cá em casa, muito em breve, teremos uma criatura nos "terrible 2" e outra nos "terrible 3".
Ah ah ah ah
Vai ser giro, vai...
Nota: escrevo isto e lembro-me da Duchess, que além de um com 3 e outra com 2, terá mais um na adolescência e outro também lá perto.
Respect!
Ah ah ah ah
Vai ser giro, vai...
Nota: escrevo isto e lembro-me da Duchess, que além de um com 3 e outra com 2, terá mais um na adolescência e outro também lá perto.
Respect!
A 1 mês de fazer 3 anos
Diz que os "terrible 2" são peanuts ao pé dos "terrible 3".
Acho que confirmo.
Haja paciência.
Acho que confirmo.
Haja paciência.
Em negação
Vou à H&M e insisto em procurar roupa para o rapaz na zona de bebé (até aos 2 anos).
É sistemático, sempre que lá vou.
Só depois me ocorre "Ah! já não é aqui" e lá vou para a zona de rapazes dos 2 aos 8 anos (que tem roupas com metade da graça mas pronto).
É sistemático, sempre que lá vou.
Só depois me ocorre "Ah! já não é aqui" e lá vou para a zona de rapazes dos 2 aos 8 anos (que tem roupas com metade da graça mas pronto).
terça-feira, 11 de setembro de 2012
London
Estava aqui atravessada há anos uma viagem para Londres, mas parece que (finalmente!) é desta!
Isto porque, pois é meus caros, nunca fui a Londres.
Sim, não é nada de extraordinário, eu sei, mas a verdade é que eu vivi muito perto de Londres, com voos muito baratos, e tudo e tudo.
Mas pronto, vida de emigrante não é fácil, e na altura em que estivemos ambos a trabalhar o Tê e eu não tínhamos fins-de-semana juntos (nem o mesmo horário, sejamos sinceros), pelo que Londres não passou de um plano de viagem para o futuro.
Pois que o futuro, meus senhores, apesar das famosas medidas de austeridade, é agora.
Para isso preciso da vossa ajuda: hotel bom, central e baratinho, alguém conhece?
Agradecida.
Vou ali praticar o meu british accent, enquanto espero pelas vossas sugestões.
Isto porque, pois é meus caros, nunca fui a Londres.
Sim, não é nada de extraordinário, eu sei, mas a verdade é que eu vivi muito perto de Londres, com voos muito baratos, e tudo e tudo.
Mas pronto, vida de emigrante não é fácil, e na altura em que estivemos ambos a trabalhar o Tê e eu não tínhamos fins-de-semana juntos (nem o mesmo horário, sejamos sinceros), pelo que Londres não passou de um plano de viagem para o futuro.
Pois que o futuro, meus senhores, apesar das famosas medidas de austeridade, é agora.
Para isso preciso da vossa ajuda: hotel bom, central e baratinho, alguém conhece?
Agradecida.
Vou ali praticar o meu british accent, enquanto espero pelas vossas sugestões.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Chucha report
Quando deixei de fumar, fi-lo de um dia para o outro. Num dia de Março de 2002 fumei o meu último cigarro, e desde então nunca mais toquei num.
O Tê já ficou algumas vezes sem fumar (uma das quais 2 anos, e a mais recente, 6 meses), e nunca resultou.
Vamos ver a quem sai o meu mais velho, no que toca a acabar com maus vícios.
Este fim-de-semana, "tivemos" de lhe por a chucha durante a sesta na praia.
Não foi ele que pediu, adormeceu sem ela na boa (ou nem por isso), mas a meio da sesta levantou-se meio atordoado, a choramingar sem conseguir acalmar. Optámos por lhe dar a chucha, que o fez adormecer imediatamente, e dormir mais 2 horas. Quando acordou estranhou o facto de ter a chupeta na boca, deu-me e não voltou a pedir até à noite - em que pede sempre.
Vamos lá ver se foi um deslize apenas, ou se foi mesmo uma recaída no combate ao vício.
O Tê já ficou algumas vezes sem fumar (uma das quais 2 anos, e a mais recente, 6 meses), e nunca resultou.
Vamos ver a quem sai o meu mais velho, no que toca a acabar com maus vícios.
Este fim-de-semana, "tivemos" de lhe por a chucha durante a sesta na praia.
Não foi ele que pediu, adormeceu sem ela na boa (ou nem por isso), mas a meio da sesta levantou-se meio atordoado, a choramingar sem conseguir acalmar. Optámos por lhe dar a chucha, que o fez adormecer imediatamente, e dormir mais 2 horas. Quando acordou estranhou o facto de ter a chupeta na boca, deu-me e não voltou a pedir até à noite - em que pede sempre.
Vamos lá ver se foi um deslize apenas, ou se foi mesmo uma recaída no combate ao vício.
domingo, 9 de setembro de 2012
Em mood férias
Passámos um fim-de-semana fantástico em Tróia, em excelente companhia, e em apenas 2 dias o meu corpo (e mente) desligam completamente, e acreditam mesmo que vem daí mais uma semana de férias.
Tolos.
Hoje ao final do dia estava na praia e quase que acreditava mesmo que ficava ali nos próximos dias, na boa.
Mas não.
Toca a sair da bolha, e voltar à normalidade.
Domingo à noite pode ser um momento complicado...
Tolos.
Hoje ao final do dia estava na praia e quase que acreditava mesmo que ficava ali nos próximos dias, na boa.
Mas não.
Toca a sair da bolha, e voltar à normalidade.
Domingo à noite pode ser um momento complicado...
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Venham mais 5!
5 anos desde este dia.
Parabéns a vocês, que perdem o vosso precioso tempo a ler as minhas baboseiras, há 5 anos.
Parabéns a vocês, que perdem o vosso precioso tempo a ler as minhas baboseiras, há 5 anos.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Olá, o meu nome é...
... filho mais velho da Mary, e não uso chucha há 48 horas.
(sim, está a ressacar um bocado, mas acho que estamos no bom caminho)
(sim, está a ressacar um bocado, mas acho que estamos no bom caminho)
Let's get physical - 2nd day after
Ui senhores, que as verdadeiras dores só aparecem é mesmo 48h depois.
Estou que nem posso.
A despedir-me das crias hoje de manhã foi um tempão até conseguir pôr-me de cócoras para lhes dar um beijo, e mais outro tanto para me voltar a pôr de pé.
Ainda pensei seriamente em ir de gatas até ao escritório, no fundo do corredor.
Não fui.
Trabalho em casa, ninguém me vê, mas mantenho a dignidade!
Assim foi.
Levantei-me sabe deus como, e lá fui até à secretária, digna e muito trôpega, a queixar-me das dores de todo o músculo que tenho no corpo.
Ponto para mim.
Estou que nem posso.
A despedir-me das crias hoje de manhã foi um tempão até conseguir pôr-me de cócoras para lhes dar um beijo, e mais outro tanto para me voltar a pôr de pé.
Ainda pensei seriamente em ir de gatas até ao escritório, no fundo do corredor.
Não fui.
Trabalho em casa, ninguém me vê, mas mantenho a dignidade!
Assim foi.
Levantei-me sabe deus como, e lá fui até à secretária, digna e muito trôpega, a queixar-me das dores de todo o músculo que tenho no corpo.
Ponto para mim.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Miss Fotogenia
Eu acho que já aqui postei sobre isso, mas a minha filha (achava eu) não deve nada à fotogenia.
Logo na maternidade há bebés com fotos lindas, mas a minha, não.
Ficava sempre com caretas, e só se via era cabelo (preto).
Quando foi batizada, com 6 meses, veio um fotógrafo profissional (por vontade própria, sem compromisso) e não é que a rapariga ficou linda em todas as fotos?
A partir daí a coisa mudou ligeiramente, ou seja, são precisas umas 10 fotos para ela ficar bem em 1.
Mas eu garanto-vos que quando a rapariga fica mal, fica mal MESMO.
Mas quando fica bem, fica MESMO bem.
Na verdade, tudo depende do fotógrafo - se for bom, consegue apanhar o que ela tem de melhor.
Nas férias, a prima do Tê que gosta de fotografia (sem nenhum curso, que eu saiba), tirou-lhe umas fotografias muito, muito giras.
O marido da Tella (quase profissional), tirou-lhe também as melhores fotos de sempre.
E não é que a rapariga tem jeito para a coisa? Podia dizer-se que estava, à séria, a namorar com a câmara!
E ele aproximava a lente (bastante mesmo!), e ela - pensando eu que ia mas é deitar-lhe a mão - linda de morrer sorria, ficava séria, sem nunca desviar o olhar.
O resultado é para lá de espetacular.
Querem ver que depois de eu ter andado a gozar com ela todo o tempo, afinal tenho uma top model em casa?
(pelo sim pelo não, vou começar a cortar na ração da rapariga, que a genética não a favorece, pobre coitada)
Logo na maternidade há bebés com fotos lindas, mas a minha, não.
Ficava sempre com caretas, e só se via era cabelo (preto).
Quando foi batizada, com 6 meses, veio um fotógrafo profissional (por vontade própria, sem compromisso) e não é que a rapariga ficou linda em todas as fotos?
A partir daí a coisa mudou ligeiramente, ou seja, são precisas umas 10 fotos para ela ficar bem em 1.
Mas eu garanto-vos que quando a rapariga fica mal, fica mal MESMO.
Mas quando fica bem, fica MESMO bem.
Na verdade, tudo depende do fotógrafo - se for bom, consegue apanhar o que ela tem de melhor.
Nas férias, a prima do Tê que gosta de fotografia (sem nenhum curso, que eu saiba), tirou-lhe umas fotografias muito, muito giras.
O marido da Tella (quase profissional), tirou-lhe também as melhores fotos de sempre.
E não é que a rapariga tem jeito para a coisa? Podia dizer-se que estava, à séria, a namorar com a câmara!
E ele aproximava a lente (bastante mesmo!), e ela - pensando eu que ia mas é deitar-lhe a mão - linda de morrer sorria, ficava séria, sem nunca desviar o olhar.
O resultado é para lá de espetacular.
Querem ver que depois de eu ter andado a gozar com ela todo o tempo, afinal tenho uma top model em casa?
(pelo sim pelo não, vou começar a cortar na ração da rapariga, que a genética não a favorece, pobre coitada)
Let's get physical - day after
Estou viva, e até me consigo mexer bastante bem.
(com dores é certo, mas lá está... no pain, no gain)
É desta pessoal, é desta que entro na linha.
Agora só páro quando vestir o 34.
Aguardem.
(com dores é certo, mas lá está... no pain, no gain)
É desta pessoal, é desta que entro na linha.
Agora só páro quando vestir o 34.
Aguardem.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Let's get physical
O regresso à normalidade inclui, este ano, o regresso ao ginásio.
Pois é meus amigos, eu gostava muito de vos dizer que me fartei de ir correr (fui 2 vezes) e que fazer exercício em casa é espetacular (fiz intensamente 1 mês, depois fui deixando, até que desisti de vez), mas não posso.
Por isso, e porque o médico foi bastante claro quando me mandou fazer exercício, deixei-me de tretas e hoje fui experimentar uma aula num ginásio a sério.
Depois da experiência do viva fit soube bem voltar a um ginásio da velha guarda, sem máquinas hidráulicas, e plataformas com meninas aos saltinhos.
A aula é de ginástica.
Sim, claro que tem um nome tipo step-funk-pop up-pump it up-jump-fit-total mix mas no fundo sabemos o que dali vem: saltos e coreografias, localizada e alongamentos. Básico e simples, tal como no primeiro ginásio em que andei, em 1992.
É o que melhor funciona: horas marcadas, compromisso, motivação pelos outros (e vergonha de desistir perante o grupo) - nada de livres-trânsito, ah e tal podes vir quando quiseres (que é certinho que nunca lá ponho os pés).
E senti-me mesmo bem, e nem sequer custou assim tanto, e nem troquei os pés tantas vezes como isso (o prof até me deu os parabéns e disse que se notava que já tinha feito step antes - toma e vai buscar), pelo que a motivação está em alta.
Agora, toca a manter e insistir.
Não sei se vou atingir o peso a que me propus neste desafio, mas não sou mulher não sou nada se não estiver uma
Algo está mal nos meus hábitos de consumo
Acabo de receber os talões de desconto do continente, para os próximos 2 meses.
Em Setembro tenho 50% de desconto em crepes de chocolate.
Em Outubro, é a vez dos profiteroles.
Está tudo louco?
Então eu estou a fazer dieta há meses, e logo agora que regresso à rotina (= à dieta rigorosa) é que me mandam estas coisas?
Será que acham a minha lista de compras tão enfadonha que resolveram dar-lhe um toque de alegria?
Será que anda alguém a usar o meu cartão para comprar sobremesas nas minhas costas? (eu garanto que não sou)
Fica o mistério.
(Próximo jantar de amigos/família, sou eu que levo a sobremesa, ok? Não me vai dar trabalho nenhum, não se preocupem).
Em Setembro tenho 50% de desconto em crepes de chocolate.
Em Outubro, é a vez dos profiteroles.
Está tudo louco?
Então eu estou a fazer dieta há meses, e logo agora que regresso à rotina (= à dieta rigorosa) é que me mandam estas coisas?
Será que acham a minha lista de compras tão enfadonha que resolveram dar-lhe um toque de alegria?
Será que anda alguém a usar o meu cartão para comprar sobremesas nas minhas costas? (eu garanto que não sou)
Fica o mistério.
(Próximo jantar de amigos/família, sou eu que levo a sobremesa, ok? Não me vai dar trabalho nenhum, não se preocupem).
domingo, 2 de setembro de 2012
127 Hours
Num registo totalmente diferente, ontem vimos este filme.
Brutal.
Eu, que sou uma pessoa pouco dada às aventuras nas alturas, ainda o rapaz mal tinha saído de casa e já eu estava com suores frios (sim, porque sabia o que ia acontecer).
O que mais me marcou:
a) a capacidade de ser "mind over body" e a vontade de viver deste rapaz não tem limites, e ter sido capaz de sobreviver faz com que seja capaz de tudo o que quiser na vida. A vontade de viver dele está acima de tudo.
b) impressionou-me as mensagens que deixou para os pais, a pedir desculpa pelos telefonemas não atendidos, pela falta de notícias. Ah e tal, que somos independentes, mas quando a coisa aperta e dá para o torto, não há nada como o colinho dos pais para reconfortar.
Brutal.
Eu, que sou uma pessoa pouco dada às aventuras nas alturas, ainda o rapaz mal tinha saído de casa e já eu estava com suores frios (sim, porque sabia o que ia acontecer).
O que mais me marcou:
a) a capacidade de ser "mind over body" e a vontade de viver deste rapaz não tem limites, e ter sido capaz de sobreviver faz com que seja capaz de tudo o que quiser na vida. A vontade de viver dele está acima de tudo.
b) impressionou-me as mensagens que deixou para os pais, a pedir desculpa pelos telefonemas não atendidos, pela falta de notícias. Ah e tal, que somos independentes, mas quando a coisa aperta e dá para o torto, não há nada como o colinho dos pais para reconfortar.
Maratona Toy Story
Vimos os 3 esta semana, pela primeira vez.
Gostei muito, claro.
E agora percebo porque é que a minha irmã...
a) faz questão de me passar todos os brinquedos antigos dos meus sobrinhos
b) muitos deles vêm com o nome escrito - não é uma marcação de território, mas uma questão de identidade do próprio boneco
E sim, chorei no final.
E eu nem sou de lágrima fácil, mas aquela mãozinha do Woody a dizer adeus na última cena, bolas, bolas.
Gostei muito, claro.
E agora percebo porque é que a minha irmã...
a) faz questão de me passar todos os brinquedos antigos dos meus sobrinhos
b) muitos deles vêm com o nome escrito - não é uma marcação de território, mas uma questão de identidade do próprio boneco
E sim, chorei no final.
E eu nem sou de lágrima fácil, mas aquela mãozinha do Woody a dizer adeus na última cena, bolas, bolas.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Nova rotina
Decidimos ontem começar a jantar os 4 à mesa, em família, e não as crianças primeiro e os adultos depois.
Correu bastante bem, uma vez que o mais velho come tudo sozinho (só precisa de ajuda no final), e a mais nova também vai dando uns toques.
É só uma questão de nos organizarmos para termos os jantares prontos ao mesmo tempo (quando comemos coisas diferentes).
Perdemos a oportunidade de jantar os dois, mas ganhamos tempo ao serão, que como sabeis, é um bem precioso.
Correu bastante bem, uma vez que o mais velho come tudo sozinho (só precisa de ajuda no final), e a mais nova também vai dando uns toques.
É só uma questão de nos organizarmos para termos os jantares prontos ao mesmo tempo (quando comemos coisas diferentes).
Perdemos a oportunidade de jantar os dois, mas ganhamos tempo ao serão, que como sabeis, é um bem precioso.
Novos sabores
Salada de melancia com queijo feta.
Vi há anos num programa da Nigella, e ficou-me na ideia.
Nunca fiz, claro, bem como outras tantas receitas que vejo. Adiante.
Há uns tempos, numa noite de muito calor num jantarde amigas em Lisboa, vi uma salada de melancia com queijo fresco - e, claro, tive de provar.
Depois das férias, para prolongar o sabor a verão, comprei uma melancia à qual junto o queijo feta ao jantar.
De-li-ci-o-so.
Ao contrário do queijo fresco, o sabor forte do feta contrasta na perfeição com a frescura aguada da melancia.
Não tendo nada a ver com a receita da Nigella, corto a melancia e o queijo em cubos, e tempero com azeite, muito vinagre, sal e pimenta.
Recomendo.
Vi há anos num programa da Nigella, e ficou-me na ideia.
Nunca fiz, claro, bem como outras tantas receitas que vejo. Adiante.
Há uns tempos, numa noite de muito calor num jantarde amigas em Lisboa, vi uma salada de melancia com queijo fresco - e, claro, tive de provar.
Depois das férias, para prolongar o sabor a verão, comprei uma melancia à qual junto o queijo feta ao jantar.
De-li-ci-o-so.
Ao contrário do queijo fresco, o sabor forte do feta contrasta na perfeição com a frescura aguada da melancia.
Não tendo nada a ver com a receita da Nigella, corto a melancia e o queijo em cubos, e tempero com azeite, muito vinagre, sal e pimenta.
Recomendo.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Adenda ao post anterior
Pois que descobrimos que as tais chuchas brilham no escuro e dão um jeitão para encontrar durante as sestas.
Afinal o rapaz tem jeito para escolher coisas. Ena ena!
Assim sendo, retiro o que disse*, e vou deixa-lo participar mais nas escolhas cá de casa, e até, caso decidirmos alargar a prole, dar-lhe a oportunidade de escolher o nome do mano/a.
O rapaz até tem revelado jeito para escolher nomes dos seus animais:
Xoxó ou Totó (cão)
Canela (vaca, não sei de onde surgiu o nome porque acho que ele nem sabe o que é canela)
Rofti (cavalo - que é o cavalo do Dartacão)
Pronto, se eu vier a ter um filho com um nome parvo, ou de especiaria, ou roubado a um desenho animado, já sabem de quem foi a ideia.
*Retiro o que disse é um clássico desde que sou mãe - mudar de ideias, adaptar a estratégia, abandonar o plano, ir contra alguns princípios que sempre defendi, faz tudo parte do meu dia-a-dia. Isto merece post à parte.
Afinal o rapaz tem jeito para escolher coisas. Ena ena!
Assim sendo, retiro o que disse*, e vou deixa-lo participar mais nas escolhas cá de casa, e até, caso decidirmos alargar a prole, dar-lhe a oportunidade de escolher o nome do mano/a.
O rapaz até tem revelado jeito para escolher nomes dos seus animais:
Xoxó ou Totó (cão)
Canela (vaca, não sei de onde surgiu o nome porque acho que ele nem sabe o que é canela)
Rofti (cavalo - que é o cavalo do Dartacão)
Pronto, se eu vier a ter um filho com um nome parvo, ou de especiaria, ou roubado a um desenho animado, já sabem de quem foi a ideia.
*Retiro o que disse é um clássico desde que sou mãe - mudar de ideias, adaptar a estratégia, abandonar o plano, ir contra alguns princípios que sempre defendi, faz tudo parte do meu dia-a-dia. Isto merece post à parte.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Escolhas
Ontem fomos os 4 ao supermercado, e estava na lista trazer chuchas para a mais nova.
O Tê pegou numas, eu confirmei que sim, o tamanho era o correcto e as cores eram giras.
Quando cheguei a casa, reparo que não aquelas as chuchas que tínhamos comprado, mas outras de outras cores (muito menos giras).
Pergunto ao Tê o que se passou, e ele respondeu que, para manter o mais velho quieto e interessado (andava à solta porque eram muitas compras e assim não cabem os dois no carrinho), o tinha chamado com a função de ser ele a escolher as chuchas da irmã.
Ora bolas, penso eu, umas chuchas tão giras e ele foi logo escolher estas, mas que ideia macaca esta de lhe dar a escolher.
E nisto vem-me à memória aquela moda dos anos 70 e 80 (ou seria anterior?) de ser o maninho mais velho a escolher o nome do bebé que ia nascer.
Estava tudo doido?
Alguma vez eu ia colocar nas mãos do meu filho, seja ele qual for, a responsabilidade de escolher o nome do irmão?
O nome pelo qual o irmão seria tratado por tooooda a vida?
É que nem o nome do cão, quanto mais de uma pessoa!
Era o que mais faltava mesmo!
Anda a rapariga com umas chuchas assim-assim por causa dele, que faria se tivesse sido uma coisa de maior relevância!
O Tê pegou numas, eu confirmei que sim, o tamanho era o correcto e as cores eram giras.
Quando cheguei a casa, reparo que não aquelas as chuchas que tínhamos comprado, mas outras de outras cores (muito menos giras).
Pergunto ao Tê o que se passou, e ele respondeu que, para manter o mais velho quieto e interessado (andava à solta porque eram muitas compras e assim não cabem os dois no carrinho), o tinha chamado com a função de ser ele a escolher as chuchas da irmã.
Ora bolas, penso eu, umas chuchas tão giras e ele foi logo escolher estas, mas que ideia macaca esta de lhe dar a escolher.
E nisto vem-me à memória aquela moda dos anos 70 e 80 (ou seria anterior?) de ser o maninho mais velho a escolher o nome do bebé que ia nascer.
Estava tudo doido?
Alguma vez eu ia colocar nas mãos do meu filho, seja ele qual for, a responsabilidade de escolher o nome do irmão?
O nome pelo qual o irmão seria tratado por tooooda a vida?
É que nem o nome do cão, quanto mais de uma pessoa!
Era o que mais faltava mesmo!
Anda a rapariga com umas chuchas assim-assim por causa dele, que faria se tivesse sido uma coisa de maior relevância!
domingo, 26 de agosto de 2012
O melhor do Verão
Os fins-de-semana com sabor a férias.
2 dias em Monchique com a famelga que valeram por muitos mais.
Piscina, mega pequeno-almoço, hotel fantástico, dormimos que foi uma maravilha, até os babies acordaram hoje eram 9h50 (coisa que não acontecia há muito, muito tempo), bebi melosa (aguardente de mel) e comi torta de amêndoa, pus a conversa em dia com as manas, mãe e sobrinhas sob um céu estrelado espetacular, e tive muita, muita pena de ter de vir embora mais cedo (ficaram todos por lá mais uns dias).
Amanhã sim, recomeça a rotina.
(ou não, que ainda há muitos fins-de-semana para aproveitar até ao fim do Verão!).
2 dias em Monchique com a famelga que valeram por muitos mais.
Piscina, mega pequeno-almoço, hotel fantástico, dormimos que foi uma maravilha, até os babies acordaram hoje eram 9h50 (coisa que não acontecia há muito, muito tempo), bebi melosa (aguardente de mel) e comi torta de amêndoa, pus a conversa em dia com as manas, mãe e sobrinhas sob um céu estrelado espetacular, e tive muita, muita pena de ter de vir embora mais cedo (ficaram todos por lá mais uns dias).
Amanhã sim, recomeça a rotina.
(ou não, que ainda há muitos fins-de-semana para aproveitar até ao fim do Verão!).
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Pés ao léu
Não se se alguma vez já aqui partilhei que eu tenho uma espécie de fobia-controlada por pés.
Detesto, odeio, não gosto mesmo nadinha de nada de pés.
(e nisto não sou a única, ao longo da vida encontrei várias pessoas que não gostam de pés, e outras que sentem repugnancia por outras partes do corpo, como o umbigo, por exemplo)
Já foi pior, muito pior, ao ponto de não conviver nada bem com os meus próprios pés, entretanto a coisa suavizou-se e agora gosto muito dos meus queridos pés e não tenho qualquer problema em andar com eles ao léu (se bem que nunca o fiz em contexto de trabalho, nunca levei sandálias quando trabalhava fora de casa, hoje talvez o fizesse, não sei).
Mas sou incapaz - IN-CA-PAZ - de tocar no pé de seja quem for, excepção feita ao amor da minha vida que aliás é a única pessoa que toca nos meus pés também - as raras situaçoes de pedicure (1 vez única quando estava tão grávida que nem me conseguia mexer) ou massagens (2 vezes na vida) não me deixaram nada confortável.
Então e os pés dos bebés, que são tão fofinhos?
De bebés sim, claro que sim, seja de que bebé for.
Pés de crianças já começo a fazer a distinção entre sobrinhos (tudo OK) e não sobrinhos, mas chegando ao turning point dos 9-10 anos, meus amigos, já só mexo nos pés dos meus queridos sobrinhos se tiver mesmo (MESMO) de ser. A ver vamos como será com os pés dos meus babies.
Não tenho nojo nem repugnancia só de ver os pés dos outros ao léu - nada disso. O maior problema é a possibilidade de esses pés quase descalços me tocarem - arghhhh.
Contextos de perigo são por exemplo a esplanada com pés de sandália todos debaixo da mesa, e claro, a praia - se estiver sentada ou deitada onde possa haver algum tipo de contacto com o pé de outrem fico imediatamente tensa até alguém mudar de posição e o perigo passar.
Lembro-me de fazer aulas de natação há uns anos atrás quase em panico com a possibilidade de levar um pontapé.
Nunca, nunquinha, provei sequer o gelado da Olá em forma de pé (mas que raio se lembra a alguém, sinceramente!).
E por muito que goste desta música, quando vi o vídeo com aqueles pés feiosos no início, nunca mais a ouvi da mesma maneira.
No inverno a coisa passa completamente despercebida, pois pé que esteja calçado não me incomoda, mas no verão começa o martírio.
Nesta altura no ano entre maio e outubro proliferam nas blogoesferas e FB desta vida fotos de pés ao léu de unhaca pintada na praia, à beira-mar, cruzados ao por-do-sol, you name it. Não há dia que não apareça uma foto nova de uns chulés em grande plano.
Nada contra, como já disse, sempre e quando o pé não me toque, eu cá fico na minha.
Mas que já apaguei uma "amiga" (conhecida) do FB cuja foto de perfil eram uns pés ao léu feios como tudo que teimavam em aparecer várias vezes no historial, lá isso não tenho como negar.
Tive mesmo de... lhe dar com os pés.
Detesto, odeio, não gosto mesmo nadinha de nada de pés.
(e nisto não sou a única, ao longo da vida encontrei várias pessoas que não gostam de pés, e outras que sentem repugnancia por outras partes do corpo, como o umbigo, por exemplo)
Já foi pior, muito pior, ao ponto de não conviver nada bem com os meus próprios pés, entretanto a coisa suavizou-se e agora gosto muito dos meus queridos pés e não tenho qualquer problema em andar com eles ao léu (se bem que nunca o fiz em contexto de trabalho, nunca levei sandálias quando trabalhava fora de casa, hoje talvez o fizesse, não sei).
Mas sou incapaz - IN-CA-PAZ - de tocar no pé de seja quem for, excepção feita ao amor da minha vida que aliás é a única pessoa que toca nos meus pés também - as raras situaçoes de pedicure (1 vez única quando estava tão grávida que nem me conseguia mexer) ou massagens (2 vezes na vida) não me deixaram nada confortável.
Então e os pés dos bebés, que são tão fofinhos?
De bebés sim, claro que sim, seja de que bebé for.
Pés de crianças já começo a fazer a distinção entre sobrinhos (tudo OK) e não sobrinhos, mas chegando ao turning point dos 9-10 anos, meus amigos, já só mexo nos pés dos meus queridos sobrinhos se tiver mesmo (MESMO) de ser. A ver vamos como será com os pés dos meus babies.
Não tenho nojo nem repugnancia só de ver os pés dos outros ao léu - nada disso. O maior problema é a possibilidade de esses pés quase descalços me tocarem - arghhhh.
Contextos de perigo são por exemplo a esplanada com pés de sandália todos debaixo da mesa, e claro, a praia - se estiver sentada ou deitada onde possa haver algum tipo de contacto com o pé de outrem fico imediatamente tensa até alguém mudar de posição e o perigo passar.
Lembro-me de fazer aulas de natação há uns anos atrás quase em panico com a possibilidade de levar um pontapé.
Nunca, nunquinha, provei sequer o gelado da Olá em forma de pé (mas que raio se lembra a alguém, sinceramente!).
E por muito que goste desta música, quando vi o vídeo com aqueles pés feiosos no início, nunca mais a ouvi da mesma maneira.
No inverno a coisa passa completamente despercebida, pois pé que esteja calçado não me incomoda, mas no verão começa o martírio.
Nesta altura no ano entre maio e outubro proliferam nas blogoesferas e FB desta vida fotos de pés ao léu de unhaca pintada na praia, à beira-mar, cruzados ao por-do-sol, you name it. Não há dia que não apareça uma foto nova de uns chulés em grande plano.
Nada contra, como já disse, sempre e quando o pé não me toque, eu cá fico na minha.
Mas que já apaguei uma "amiga" (conhecida) do FB cuja foto de perfil eram uns pés ao léu feios como tudo que teimavam em aparecer várias vezes no historial, lá isso não tenho como negar.
Tive mesmo de... lhe dar com os pés.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Fashion week report
Fiz as malas com 4 looks (toilettes, diria a minha mãe), mais 1 que vesti na viagem.
Usei 3 ao todo.
Rodei não 4 mas 2 dos vestidos, 1 de dia e o outro de noite, lava, estende e volta a vestir.
Acessórios que levei: 0
(nao fiz de proposito, mas quando cheguei ao carro reparei que nem brincos levava)
Para o ano a mala será ainda mais pequena.
Usei 3 ao todo.
Rodei não 4 mas 2 dos vestidos, 1 de dia e o outro de noite, lava, estende e volta a vestir.
Acessórios que levei: 0
(nao fiz de proposito, mas quando cheguei ao carro reparei que nem brincos levava)
Para o ano a mala será ainda mais pequena.
Das férias
Inspirada no post da Tella, aqui fica o meu relato das férias:
Ilha-maravilha. Família. Prima. Criançada. Cumplicidade. Conquilha, peixe grelhado, saladas. Pequenos-almoços a 4 ou a 6 ou a 10. A melhor refeição do ano. Caminhada. Café nos belgas. Praia, praia, muita praia, a melhor do mundo. Mergulhos dos bons, banhos do melhor. Azul turquesa. Tenda. Sesta. Happy hour na melhor esplanada do mundo - e que happy foram aquelas hours. Copines Tella e Carolina. Amigos, criançada na brincadeira. Caipirinha e piscina. Paz. Algum stress com os horários e as sestas.
Felicidade pura de apanhar conquilhas na maré vazia, com a criançada a brincar à beira-mar ali pertinho.
Outra dimensão.
No fim, ainda houve tempo para um fim-de-semana com a minha família, numa espécie de regresso às férias da infância, com passeios, piquenique, brincadeiras no jardim, apanha de fruta e tomate e bons petiscos.
Do best.
Estou a contar os dias para poder ter umas férias assim outra vez.
Ilha-maravilha. Família. Prima. Criançada. Cumplicidade. Conquilha, peixe grelhado, saladas. Pequenos-almoços a 4 ou a 6 ou a 10. A melhor refeição do ano. Caminhada. Café nos belgas. Praia, praia, muita praia, a melhor do mundo. Mergulhos dos bons, banhos do melhor. Azul turquesa. Tenda. Sesta. Happy hour na melhor esplanada do mundo - e que happy foram aquelas hours. Copines Tella e Carolina. Amigos, criançada na brincadeira. Caipirinha e piscina. Paz. Algum stress com os horários e as sestas.
Felicidade pura de apanhar conquilhas na maré vazia, com a criançada a brincar à beira-mar ali pertinho.
Outra dimensão.
No fim, ainda houve tempo para um fim-de-semana com a minha família, numa espécie de regresso às férias da infância, com passeios, piquenique, brincadeiras no jardim, apanha de fruta e tomate e bons petiscos.
Do best.
Estou a contar os dias para poder ter umas férias assim outra vez.
De regresso
Sempre duro este regresso à realidade, se bem que este ano tenho de admitir que não é das vezes que me custou mais.
Talvez porque foram umas grandes férias, talvez por saber que o verão ainda não acabou (apesar de estar com essa sensação há uns dias), que o próximo fim-de-semana será em grande, e os que se seguem também, que ainda há muita praia para fazer este ano.
Agora se não se importam, regresso à lista infidável de e-mails não lidos.
(ai, vida triste...)
Talvez porque foram umas grandes férias, talvez por saber que o verão ainda não acabou (apesar de estar com essa sensação há uns dias), que o próximo fim-de-semana será em grande, e os que se seguem também, que ainda há muita praia para fazer este ano.
Agora se não se importam, regresso à lista infidável de e-mails não lidos.
(ai, vida triste...)
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Holidays!!!
Queridos leitores deste humilde blog, podem ir visitar outras paragens porque eu, bem como 97% dos portugueses, estou de ferias!
Estarei de volta la para 20 de Agosto.
Ate la, se quiserem comunicar mandem mail ou facam comentarios, que eu responderei logo que seja possivel.
Ate ao meu regresso!
Estarei de volta la para 20 de Agosto.
Ate la, se quiserem comunicar mandem mail ou facam comentarios, que eu responderei logo que seja possivel.
Ate ao meu regresso!
Fashion Week
Estamos de partida para uma semana de ferias num local que implica deixar o carro longe e acartar com a bagagem durante um bom bocado.
Bagagem que inclui, entre outras coisas, 2 camas de viagem para eles, maquina de cafe, compras de supermercado para os primeiros dias.
Olho para os blogs fashionistas, e as suas blogueiras mostram-nos os seus looks de ferias.
Eu tambem terei os meus looks de ferias, claro, mas serao repetidos (a casa tem maquina da roupa). Para 1 semana eu levo um total de 4 looks, que irao rodar entre eles durante os 7 dias.
Para os miudos levo roupa que serve para tudo: dormir, brincar e ir a praia, numa especie de all-in-one.
Nos tempos da adolescencia e quase-adultice era sempre eu que ganhava o premio da mala mais pequena, nas ferias com as amigas.
A minha capacidade de reduzir a bagagem vai ser agora posta a prova, e eu quero mesmo supera-la.
Ate porque seremos nos a alombar com ela, pelo que se estiver a pesar, vai haver coisas que ficam pelo caminho.
Bagagem que inclui, entre outras coisas, 2 camas de viagem para eles, maquina de cafe, compras de supermercado para os primeiros dias.
Olho para os blogs fashionistas, e as suas blogueiras mostram-nos os seus looks de ferias.
Eu tambem terei os meus looks de ferias, claro, mas serao repetidos (a casa tem maquina da roupa). Para 1 semana eu levo um total de 4 looks, que irao rodar entre eles durante os 7 dias.
Para os miudos levo roupa que serve para tudo: dormir, brincar e ir a praia, numa especie de all-in-one.
Nos tempos da adolescencia e quase-adultice era sempre eu que ganhava o premio da mala mais pequena, nas ferias com as amigas.
A minha capacidade de reduzir a bagagem vai ser agora posta a prova, e eu quero mesmo supera-la.
Ate porque seremos nos a alombar com ela, pelo que se estiver a pesar, vai haver coisas que ficam pelo caminho.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Passa cá em casa
O mais velho tem um dvd com os dois primeiros episódios e anda viciado.
Eu, que não via o Dartacão há quase 30 anos devo dizer que não me lembrava nada dele assim.
No 1o episódio parte para Paris, e despede-se dos pais com grande drama (e o meu rapaz ficou de queixo tremido a dizer "o Dartacão quer a mãe dele..."). Pelo caminho anda a "brincar às espadas" com todos os amigos, com espadas de pau que fazem grandes galos na cabeça.
No 2o episódio o herói canino, não seguindo o conselho do pai, mete-se num duelo despropositado, apanha um valente enxerto de porrada e roubam-lhe todo o dinheiro que leva para a sua aventura. Acaba o episódio a chorar na cama, e a sonhar com a mãe.
Um dramalhão, que por tudo e mais alguma coisa me parece desaconselhado para a idade dele (pouco mais de 2 anos e meio): lágrimas, lutas, partidas, despedidas, tristezas...
Ele, habituado aos aborrecidos Noddy e Casa do Mickey, onde todos cantam e dançam sempre felizes e ensinam coisas muito educativas, está fas-ci-na-do.
Quem não gosta de uma boa trama?
Eu, que não via o Dartacão há quase 30 anos devo dizer que não me lembrava nada dele assim.
No 1o episódio parte para Paris, e despede-se dos pais com grande drama (e o meu rapaz ficou de queixo tremido a dizer "o Dartacão quer a mãe dele..."). Pelo caminho anda a "brincar às espadas" com todos os amigos, com espadas de pau que fazem grandes galos na cabeça.
No 2o episódio o herói canino, não seguindo o conselho do pai, mete-se num duelo despropositado, apanha um valente enxerto de porrada e roubam-lhe todo o dinheiro que leva para a sua aventura. Acaba o episódio a chorar na cama, e a sonhar com a mãe.
Um dramalhão, que por tudo e mais alguma coisa me parece desaconselhado para a idade dele (pouco mais de 2 anos e meio): lágrimas, lutas, partidas, despedidas, tristezas...
Ele, habituado aos aborrecidos Noddy e Casa do Mickey, onde todos cantam e dançam sempre felizes e ensinam coisas muito educativas, está fas-ci-na-do.
Quem não gosta de uma boa trama?
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A Mary de 2020 que se preocupe com isso
Diz quem percebe do assunto que ter 2 filhos a entrar na adolescencia ao mesmo tempo não é fácil.