Para aqueles que acham o seu trabalho à secretária secante, um exemplo bem mais secante.
Temos obras aqui na rua (passar cabos de fibra de não sei quê) e para que tudo corra dentro da normalidade e segurança está um agente da autoridade a policiar a obra.
E o que faz este senhor agente todo o santo dia?
Nada.
Nada de nada.
Fica ali de pé, ao frio (hoje já trouxe luvas, ontem nem isso), a olhar para o dia de ontem.
Não se pode encostar, nem sentar, nem ir ao facebook no telemóvel (que só consulta uma ou outra vez para ver as horas).
Dá três passos para lá e outros tantos para cá. De quando em vez passa um carro e ele faz sinal a dizer que pode passar (a minha rua é uma pasmaceira, não é local de passagem pelo que a hipótese de se cruzarem dois carros é remota), e não passa disto.
Eu, que até sou bastante resistente ao tédio, e sou bem capaz de ficar largos minutos sem fazer nenhum, até estava a ficar com bicho carpinteiro com tanta bezerrice.
Será que ele estava secretamente a desejar algum desacato ou acidente, só para poder tomar nota da ocorrência?
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Ter uma amiga com blog é...
... receber um sms com um episódio insólito que lhe está a acontecer, e responder de volta:
"Belo post que isso vai dar..."
"Belo post que isso vai dar..."
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Novas tecnologias
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Dizer bem
Hoje fui às Finanças, e entre espera e atendimento não estive lá mais de 30 minutos.
Inédito.
Inédito.
Velhas tecnologias
Ser do tempo das velhas tecnologias é ouvir uma música dos anos 80/90 e saber identificar com precisão o segundo exacto em que a cassete acabava, e era preciso trocar de lado.
Neste caso, ao segundo 28.
Neste caso, ao segundo 28.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Sou fã de várias páginas de "reciclagem criativa" no FB...
... e a pergunta que se coloca é: quantas coisas, senhores, se conseguem fazer com aquelas paletes de madeira da fruta?
Isso mesmo: resmas, paletes delas!
Até me admira que se continuem a construir as paletes apenas para a fruta.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Esta amiga...
... está a dar mais luta do que eu esperava.
Ele é enchimento de bobine, é linha que se parte, são pontos que ficam soltos e eu sem perceber porquê.
E dizem vocês - se calhar é da máquina, que até aparece na secção "vintage" da Singer - mas não é, que a minha irmã fez nela um biombo na semana passada e a máquina estava ali para as curvas.
É mesmo um misto de nabice e falta de conhecimento para saber lidar com estes problemas.
Agora a questão que se coloca é: terei eu a persistência necessária para ir em frente com isto?
A vontade que eu tenho de fazer coisas giras será superior aos nervos de ver a linha partir uma e outra vez?
Bom, para já posso adiantar que não escolhi uma boa semana para começar, mas vamos ver se a costureira que há em mim é mulher ou é um rato.
(agora sim, a foto corresponde ao modelo da máquina da minha mãe)
Ele é enchimento de bobine, é linha que se parte, são pontos que ficam soltos e eu sem perceber porquê.
E dizem vocês - se calhar é da máquina, que até aparece na secção "vintage" da Singer - mas não é, que a minha irmã fez nela um biombo na semana passada e a máquina estava ali para as curvas.
É mesmo um misto de nabice e falta de conhecimento para saber lidar com estes problemas.
Agora a questão que se coloca é: terei eu a persistência necessária para ir em frente com isto?
A vontade que eu tenho de fazer coisas giras será superior aos nervos de ver a linha partir uma e outra vez?
Bom, para já posso adiantar que não escolhi uma boa semana para começar, mas vamos ver se a costureira que há em mim é mulher ou é um rato.
(agora sim, a foto corresponde ao modelo da máquina da minha mãe)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Vou experimentar um novo hobbie
A minha mãe fez-me um briefing, e no fim emprestou-me a máquina dela (muuuuito mais gira que a da foto, toda anos 70, com flores cor-de-laranja).
Estava-me aqui entalado há que tempos, mas só agora me decidi.
Logo vos mostro os resultados.
Ou então não...
Estava-me aqui entalado há que tempos, mas só agora me decidi.
Logo vos mostro os resultados.
Ou então não...
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Balanço dos desafios de 2013
- Berra-me baixo - com muita pena, tenho tido mais dias vermelhos que verdes ultimamente. Tem havido pelo menos 1 grito por dia a um deles, quando não é mais e aos dois. Tenho de fazer um esforço maior, mas ele há coisas que sinceramente me tiram do sério: quando ele faz asneira, e quando chamamos a atenção/explicamos com calma porque não se faz/pedimos para parar ele se ri. Aquele riso parvinho, senhores, toca-me no nervo. Ela é quando não me deixa fazer as coisas, uma pessoa a querer despachar-se e ela "mãeeeee, mãeeee" a miar agarrada às minhas pernas. Inspira, expira e enfim, salta um berro. Não fico orgulhosa de mim.
- Dieta - tem dias melhores, e dias piores. Os dias fora no Carnaval criaram aqui uma instabilidade no sistema, e esta semana houve mais alguns disparates - ele é um jantar de amigas, um lanchinho nos pais, um encontro inesperado no shopping que se transforma em jantar de amigos. É uma pena, mas a comida tem, infelizmente, um peso importante na minha vida. Influencia o meu estado de espírito, e se durante a semana em dias de trabalho é fácil andar na linha, na descontracção do fim-de-semana a coisa complica-se. Enfim, não sei se será possível atingir o meu objectivo (-5kg até ao dia 6 de Abril), mas vou continuar a tentar.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Sábado com 48h
Hoje estive:
- 2 vezes na Quinta da Bicuda
- em 2 parques infantis diferentes
- em casa dos sogros (almoço)
- em 2 shopings diferentes
- num museu
E o sábado assim rende....
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Ao melhor estilo daquele programa do Daniel Oliveira...
... ou daquele desafio que anda por aí por essa blogoesfera fora, diz o meu mais velho no outro dia de manhã:
"Oh mãe, eu gosto de calças de ganga, calças cinzentas e de puré".
"Oh mãe, eu gosto de calças de ganga, calças cinzentas e de puré".
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Agora um post fofinho do dia dos namorados
No outro dia, na escola do meu mais velho, o pai de uma menina (que por acaso foi da minha turma no 12º ano) perguntou à filha se o meu mais velho era o seu namorado. A menina disse que sim.
A caminho de casa perguntei-lhe
"Então, rapaz, a Joana é tua namorada?"
"Não, mãe! A minha namorada é a mana. E tu. E o pai."
Oooohhhhh!
(esta fase de estar assim in love é tão, mas tão fofinha... e depois vem uma flausina qualquer e ele nunca mais nos liga nenhuma. Não sei como vou lidar com isso...)
A caminho de casa perguntei-lhe
"Então, rapaz, a Joana é tua namorada?"
"Não, mãe! A minha namorada é a mana. E tu. E o pai."
Oooohhhhh!
(esta fase de estar assim in love é tão, mas tão fofinha... e depois vem uma flausina qualquer e ele nunca mais nos liga nenhuma. Não sei como vou lidar com isso...)
Mini-férias de Carnaval por imagens
Trancoso
E quem diria que este ano eu ia tirar outra foto destas às minhas queridas botas maravilha, que mais uma vez estiveram à altura do acontecimento - compra do ano!
Trancoso - muito bonito, ainda mais num dia assim (mas com um ventinho gélido)
Guarda (um briol que não se aguentava)
A caminho da Serra da Estrela
Manteigas, a nevar
Nada como sair da rotina para carregar baterias.
Em contagem decrescente para a Páscoa.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Fashion leader como a sua mãe
Tem a mania de andar com as meias por fora das calças.
Hoje deixei-me de coisas e deixei-o ir assim para a escola.
Fica o aviso, para quando os vossos filhos começarem a pedir também.
Hoje deixei-me de coisas e deixei-o ir assim para a escola.
Fica o aviso, para quando os vossos filhos começarem a pedir também.
Reminder
Deitar o lixo fora quando se vai de fim-de-semana.
Pelo menos enquanto há fraldas de cocó à mistura.
Pelo menos enquanto há fraldas de cocó à mistura.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Fui de fim-de-semana...
...e o blog nem foi avisado.
Já está crescidinho, pode perfeitamente ficar sozinho em casa uns diazitos.
Logo vos conto como foi.
Já está crescidinho, pode perfeitamente ficar sozinho em casa uns diazitos.
Logo vos conto como foi.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Máscara de cozinheiro DIY
Na escola pediram para os pais fazerem uma máscara de uma profissão (é o tema do ano), com materiais reciclados. (e tanto que havia a dizer sobre esta coisa de mandarem os pais fazerem coisas para a escola, mas pronto)
Inspirada neste vídeo dos Marretas (em que eles andam viciados), pus mãos à obra e fiz este avental e chapéu de cozinheiro :)
O avental foi feito segundo uma ideia da minha avó, que era das pessoas mais criativas que eu conheço, aproveitando um pano
de cozinha (dobra-se os cantos, basta dar um pontinho, e passa-se fita de nastro ou outra qualquer, e está pronto- de génio!)
Depois fiz um H de feltro para ficar mais giro (ainda bem
que escolhi uma letra fácil - a ver se me lembro disso se tiver mais filhos).
O chapéu aprendi com este blog, que descobri com esse grande sábio que é o Sr.Google.
Fiquei mesmo orgulhosa!
Fica muito mais giro vestido do que na mão.
Agora vamos ver se o rapaz se quer vestir ou não para o desfile na
escola - disse logo de manhã que não queria ir vestido de casa, mas levou as
coisas no saco, juntamente com uma colher de pau e um pacote de pipocas para comerem todos ao lanche.
Uma máscara gira e muito em conta, bem adequada aos tempos que correm.
Adenda: acabo de ver as fotos de alguns fatos que outros pais fizeram. Enfim, digamos que há gente com muito mais jeitinho para a coisa do que eu ;)
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Concursos
Acho sempre estranho quando, num concurso de talentos, os concorrentes que vão ganhando algumas eliminatórias dizem "ah e tal nunca pensei chegar até aqui".
Como?
Então inscrevem-se num concurso e não esperam ganhar?
Não percebo.
Como?
Então inscrevem-se num concurso e não esperam ganhar?
Não percebo.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Leite
Aos poucos e poucos os traços de termos uma casa infestada de bebés vão-se atenuando, e dando lugar a uma casa de crianças pequenas, que como sabeis, é totalmente diferente.
O último traço a ser apagado foi a compra de leite em pó.
Fui aconselhada a dar leite em pó aos miúdos até aos 3 anos (isto do leite há versões para todos os gostos, e cada um segue o conselho de quem mais confia), e assim fiz com o mais velho, que entretanto, por iniciativa própria, deixou de tomar o biberon na cama de manhã.
Ora a outra, que é uma imitadora como toda e qualquer irmã mais nova, deixou de querer beber biberon também (que graça tem um biberon sozinha quando sempre o tomou em companhia?) e por isso o pequeno-almoço passou a ser à mesa como gente crescida.
Ainda tentei dar-lhe o leite em pó na caneca, mas a rapariga não se mostrou convencida.
Assim sendo, leite do pacote para toda a malta.
Saltinhos, saltinhos, menos uma despesa ao fim do mês!
E pensei eu, ora deixa cá ver o que podemos fazer com o dinheirinho do leite que vamos poupar... imaginava uma ajudazita para as férias, viagens ou jantares fora....
Mas depois recebi o recibo de ordenado de Janeiro. E pronto.
O último traço a ser apagado foi a compra de leite em pó.
Fui aconselhada a dar leite em pó aos miúdos até aos 3 anos (isto do leite há versões para todos os gostos, e cada um segue o conselho de quem mais confia), e assim fiz com o mais velho, que entretanto, por iniciativa própria, deixou de tomar o biberon na cama de manhã.
Ora a outra, que é uma imitadora como toda e qualquer irmã mais nova, deixou de querer beber biberon também (que graça tem um biberon sozinha quando sempre o tomou em companhia?) e por isso o pequeno-almoço passou a ser à mesa como gente crescida.
Ainda tentei dar-lhe o leite em pó na caneca, mas a rapariga não se mostrou convencida.
Assim sendo, leite do pacote para toda a malta.
Saltinhos, saltinhos, menos uma despesa ao fim do mês!
E pensei eu, ora deixa cá ver o que podemos fazer com o dinheirinho do leite que vamos poupar... imaginava uma ajudazita para as férias, viagens ou jantares fora....
Mas depois recebi o recibo de ordenado de Janeiro. E pronto.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Impossível
Acho que já aqui referi que desde que fui mãe me tornei uma mariquinhas a ver filmes e séries.
Não que alguma vez tenha sido grande adepta de violência, mas se houvesse uma história bem contada, se fizesse sentido, sempre tive estômago para ver seja o que for - sangue, mortes, tiros, cenas de cortar a respiração.
Desde que fui mãe, tudo mudou.
Muito pouco tempo depois do meu filho mais velho nascer, vi um documentário com o Tê sobre o tsunami de 2004.
Foram vários testemunhos de sobreviventes, com histórias horripilantes sobre o tsunami em si e os dias que se seguiram, a procura pelos familiares, a identificação dos corpos, etc.
Houve uma história que nos fez parar de respirar, e marcou-me de tal maneira que me lembro daquele casal muitas vezes, e apesar de nunca mais ter visto o documentário, recordo com exactidão alguns pormenores da história, as palavras proferidas por eles.
Era um casal com uma filha de 5 anos, que resolveram fazer a viagem para mostrar à filha o sítio da lua-de-mel. Estavam no hotel quando veio a onda gigante a mãe estava com a filha, e diz que se agarrou a ela com todas as suas forças para escapar à água, mas que no meio na confusão não se lembra do exacto momento em que a filha de desprendeu dos seus braços (e ela agradece a Deus por isso, por ter apagado esse momento da sua memória).
Eu neste momento já estava banhada em lágrimas, agarrada ao meu bebé pequenino, sem conseguir nem imaginar o que isso deve ser. Lembro-me de olhar para o Tê e dele estar extasiado também...
Seguiram-se alguns pormenores das tentativas de encontrar a filha, e depois a confirmação da sua morte, com o pai a ter de ir reconhecer o corpo - e a mãe diz que bastou olhar para ele quando saiu da morgue para saber que era mesmo verdade.
E lembro-me perfeitamente das palavras dela "e depois... depois começou o resto da nossa vida."
Horrível.
Lembro-me muitas vezes desta família, de como se sobrevive a isto, como é que uma pessoa se levanta de manhã depois de uma coisa destas, do horror que deve ser saber que estavam ali porque quiseram ir de férias (e se tivessem optado por outro sítio? e se tivéssemos ido noutra altura?), da sensação de impotência de saber que não conseguimos proteger os nossos filhos de tudo.
Enfim, a verdade é que é um assunto que me toca de tal maneira, que não me parece nada provável que eu consiga ver o filme O Impossível.
Olho para o cartaz e já me dá um aperto no peito. É estúpido, porque quando uma história é bem contada, eu acho que a devemos ver, não sou nada da opinião que os filmes servem só para distrair e que para tragédias bem basta a vida - nada disso.
Só que não acho que tenha estômago para este filme, para esta história em particular.
A maternidade transformou-me em leoa, mas também em florzinha de estufa.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
4 is a crowd
A última vez que tinha estado em Amsterdam, no fim de Outubro, quando voltei a mais nova alapou-se à nossa cama, e por quase 3 meses lá permaneceu toda a santa noite - tínhamos de a adormecer deitados com ela na cama, e abria o verdadeiro berreiro se a tentássemos mudar de cama a meio da noite.
Entretanto, tinha melhorado, passando a adormecer e dormir a noite toda na cama dela (que regressou para o nosso quarto por questões logísticas - não os conseguimos adormecer aos dois no mesmo quarto pacificamente).
Desde que voltei de Amsterdam, em vez de 3 na cama, somos 4.
O mais velho tem acordado com pesadelos lá para as 3 ou 4h da manhã, pelo que ou vem pelo seu pé ou chama até o irmos buscar. E a outra junta-se a nós pouco depois (deve sentir/ouvir/cheirar que o irmão lá está e acaba sempre por chamar por nós).
Já aqui disse que não acho gracinha nenhuma ao conceito do co-sleeping com mais de 2?
Pois.
Entretanto, tinha melhorado, passando a adormecer e dormir a noite toda na cama dela (que regressou para o nosso quarto por questões logísticas - não os conseguimos adormecer aos dois no mesmo quarto pacificamente).
Desde que voltei de Amsterdam, em vez de 3 na cama, somos 4.
O mais velho tem acordado com pesadelos lá para as 3 ou 4h da manhã, pelo que ou vem pelo seu pé ou chama até o irmos buscar. E a outra junta-se a nós pouco depois (deve sentir/ouvir/cheirar que o irmão lá está e acaba sempre por chamar por nós).
Já aqui disse que não acho gracinha nenhuma ao conceito do co-sleeping com mais de 2?
Pois.