Fui de férias, malta!
Até ao meu regresso!
Adenda: até lá não escrevam nada de muito interessante nos vossos blogs porque também não os vou ler. Agradecida.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
14 anos
A 9 de Agosto de 1999 começou uma linda história de amor.
Isto é muito lindo de dizer, mas nem foi exactamente a 9 de Agosto (nós é que convencionámos que sim) nem foi exactamente começar, e muito menos na altura foi uma história de amor.
Nesse dia nenhum de nós estava com muita fé no nosso futuro, mas a verdade é que os dias foram passando, e depois os meses e os anos, e 14 anos depois ainda cá estamos.
Sempre naquela... ah e tal vamos ver no que isto dá.
Esse é o segredo do nosso sucesso.
Isto é muito lindo de dizer, mas nem foi exactamente a 9 de Agosto (nós é que convencionámos que sim) nem foi exactamente começar, e muito menos na altura foi uma história de amor.
Nesse dia nenhum de nós estava com muita fé no nosso futuro, mas a verdade é que os dias foram passando, e depois os meses e os anos, e 14 anos depois ainda cá estamos.
Sempre naquela... ah e tal vamos ver no que isto dá.
Esse é o segredo do nosso sucesso.
Despertador
Tal como muitos vocês, o meu despertador é o telemóvel.
Normalmente quando toca, temos duas opções: ou desligar o despertador, ou por a tocar daí a 5 minutos.
No software antigo o despertador quando tocava deixava-me duas opções: Cancelar (=desligar o despertador, vou-me levantar mesmo) ou Soneca (=deixa-me lá dormir mais 5 minutos e tocas outra vez).
Parece-me bastante claro e fácil de entender.
No despertador actual, não sei lá quem teve a brilhante ideia de substituir os temos Cancelar e Soneca por: Suspender ou Ignorar.
Qual é que faz o despertador tocar outra vez e qual é que acaba com ele de vez?
Não faço ideia. Não me parece nada claro.
Se calhar a esta hora até pode parecer, mas às 6h35 quando toca a primeira vez, eu garanto que me apetece esganar quem se lembrou de tais termos.
Suspender? Ignorar?
Atirar com o telemóvel contra a parede?
Normalmente quando toca, temos duas opções: ou desligar o despertador, ou por a tocar daí a 5 minutos.
No software antigo o despertador quando tocava deixava-me duas opções: Cancelar (=desligar o despertador, vou-me levantar mesmo) ou Soneca (=deixa-me lá dormir mais 5 minutos e tocas outra vez).
Parece-me bastante claro e fácil de entender.
No despertador actual, não sei lá quem teve a brilhante ideia de substituir os temos Cancelar e Soneca por: Suspender ou Ignorar.
Qual é que faz o despertador tocar outra vez e qual é que acaba com ele de vez?
Não faço ideia. Não me parece nada claro.
Se calhar a esta hora até pode parecer, mas às 6h35 quando toca a primeira vez, eu garanto que me apetece esganar quem se lembrou de tais termos.
Suspender? Ignorar?
Atirar com o telemóvel contra a parede?
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Decisão difícil pré-férias tomada
Anteontem o mais velho ficou a dormir em casa dos tios, o Te foi jogar futebol e eu vim para casa sozinha com a mais nova já de banho tomado e sem ter dormido sesta.
Resultado um belo serão sozinha, a ouvir música e a dar um bom avanço no meu querido livro, que estou mesmo mesmo a acabar.
E houve uma parte que eu gostei tanto, tanto, que até chorei.
O livro conta a história de uma coleção de netsuke que o autor herdou. A medida que conta a história da coleção conta a história da sua família, que se cruza com a História da Europa.
E é de relações que o livro se vai fazendo - entre a família, entre os amigos, entre os espaços, e claro, a relação que vão construindo com os objectos da coleção nas mãos de cada um, o papel que ocupam na vida de cada dono.
Ainda não o acabei, faltam muito pouquinhas páginas, mas adorei.
Para quem, como eu, adora museus, coleções, e as histórias que se escondem por trás dos objectos, é perfeito (obrigada mana, foi um tiro certeiro).
Ficou assim decidido que o livro que me vai acompanhar estas férias será este:
Mas claro, como quem viaja sem pesos mortos é um ovo podre, levo também na bagagem este:
Acho que é uma pressão muito grande depositar todas as nossas esperanças de momentos bem passados a ler nas férias num só livro - e se não gosto? E se é uma bela trampa? E se gosto tanto que acabo por ler num instante e depois fico sem livro?
Nada disso.
Acho que pelo sim pelo não ainda vou encontrar mais um para meter na mala...
Resultado um belo serão sozinha, a ouvir música e a dar um bom avanço no meu querido livro, que estou mesmo mesmo a acabar.
E houve uma parte que eu gostei tanto, tanto, que até chorei.
O livro conta a história de uma coleção de netsuke que o autor herdou. A medida que conta a história da coleção conta a história da sua família, que se cruza com a História da Europa.
E é de relações que o livro se vai fazendo - entre a família, entre os amigos, entre os espaços, e claro, a relação que vão construindo com os objectos da coleção nas mãos de cada um, o papel que ocupam na vida de cada dono.
Ainda não o acabei, faltam muito pouquinhas páginas, mas adorei.
Para quem, como eu, adora museus, coleções, e as histórias que se escondem por trás dos objectos, é perfeito (obrigada mana, foi um tiro certeiro).
Ficou assim decidido que o livro que me vai acompanhar estas férias será este:
Mas claro, como quem viaja sem pesos mortos é um ovo podre, levo também na bagagem este:
Acho que é uma pressão muito grande depositar todas as nossas esperanças de momentos bem passados a ler nas férias num só livro - e se não gosto? E se é uma bela trampa? E se gosto tanto que acabo por ler num instante e depois fico sem livro?
Nada disso.
Acho que pelo sim pelo não ainda vou encontrar mais um para meter na mala...
Mãe mais do que galinha
No domingo à tarde fomos a um parque aqui ao pé de casa, e entre muitas outras pessoas estava um casal com uma filha de uns 4 ou 5 anos.
Os pais andavam atrás da menina, cuidado para aqui, não faças isso para ali, e coisas que tais.
A dada altura houve uma menina de uns 8 ou 9 anos que ultrapassou esta filha na escada do escorrega e deu-lhe um cotovelão. A miúda nem reagiu - nenhuma das duas aliás - a mais velha não pediu desculpa e seguiu a sua vida, a mais nova não chorou nem se importou com o sucedido.
Ora quem é que ficou extremamente incomodada com o facto?
A mãe, pois claro.
Começa a mandar bocas para o ar, que a falta de respeito destas crianças, e que não recebem educação em casa e onde é que isto já se viu, e blá, blá, blá e chegou mesmo a dizer que queria ir embora do parque porque não tolerava estas coisas (mas o pai lá disse que não). A partir daí sempre que a tal menina se aproximava da filha dela ela dizia ao marido para ter cuidado, que essa menina de camisola cor-de-rosa foi a que fez mal à nossa filha, cuidado aí com essa menina que foi mal criada e empurrou a nossa menina.
A senhora estava verdadeiramente incomodada com o facto da filha ter sido empurrada e não receber um pedido de desculpas, por os pais da outra (que nem vi quem eram) não terem feito nada. Toca de por as garras de fora para defender a cria e atacar o ofensor atirando bocas para o ar para quem quisesse ouvir.
E o Te e eu, que estávamos sentados num banco a observar tudo isto, não pudemos deixar de comentar.
A nossa posição quando estas coisas acontecem é completamente diferente.
Eu não vou nunca conseguir mudar o mundo, nunca vou conseguir proteger os meus filhos de tudo, e no parque, como na vida, vão sempre haver meninos e meninas a pisar os outros para chegar ao cimo mais depressa.
Isso eu não posso mudar.
O que posso é ajudar os meus filhos a lidar com isso. A ensinar o certo e o errado, a saberem defender-se quando é preciso e a deixar passar quando for caso disso.
Estamos com certeza todos certos na maneira de agir enquanto pais.
Mas eu acho que nós estamos um bocadinho mais certos que ela.
Os pais andavam atrás da menina, cuidado para aqui, não faças isso para ali, e coisas que tais.
A dada altura houve uma menina de uns 8 ou 9 anos que ultrapassou esta filha na escada do escorrega e deu-lhe um cotovelão. A miúda nem reagiu - nenhuma das duas aliás - a mais velha não pediu desculpa e seguiu a sua vida, a mais nova não chorou nem se importou com o sucedido.
Ora quem é que ficou extremamente incomodada com o facto?
A mãe, pois claro.
Começa a mandar bocas para o ar, que a falta de respeito destas crianças, e que não recebem educação em casa e onde é que isto já se viu, e blá, blá, blá e chegou mesmo a dizer que queria ir embora do parque porque não tolerava estas coisas (mas o pai lá disse que não). A partir daí sempre que a tal menina se aproximava da filha dela ela dizia ao marido para ter cuidado, que essa menina de camisola cor-de-rosa foi a que fez mal à nossa filha, cuidado aí com essa menina que foi mal criada e empurrou a nossa menina.
A senhora estava verdadeiramente incomodada com o facto da filha ter sido empurrada e não receber um pedido de desculpas, por os pais da outra (que nem vi quem eram) não terem feito nada. Toca de por as garras de fora para defender a cria e atacar o ofensor atirando bocas para o ar para quem quisesse ouvir.
E o Te e eu, que estávamos sentados num banco a observar tudo isto, não pudemos deixar de comentar.
A nossa posição quando estas coisas acontecem é completamente diferente.
Eu não vou nunca conseguir mudar o mundo, nunca vou conseguir proteger os meus filhos de tudo, e no parque, como na vida, vão sempre haver meninos e meninas a pisar os outros para chegar ao cimo mais depressa.
Isso eu não posso mudar.
O que posso é ajudar os meus filhos a lidar com isso. A ensinar o certo e o errado, a saberem defender-se quando é preciso e a deixar passar quando for caso disso.
Estamos com certeza todos certos na maneira de agir enquanto pais.
Mas eu acho que nós estamos um bocadinho mais certos que ela.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Quase férias
Tenho a caixa de e-mails limpa, e os casos quase todos resolvidos ou encaminhados.
Tenho a roupa quase, quase em dia, as toalhas lavadas, o saco da praia pronto.
Tenho umas ganas que nem vos ocorre.
Faltam 2 dias. Ah ah ah ah ah!
Tenho a roupa quase, quase em dia, as toalhas lavadas, o saco da praia pronto.
Tenho umas ganas que nem vos ocorre.
Faltam 2 dias. Ah ah ah ah ah!
Gelatina com iogurte
Nunca tinha provado, sinceramente até achava uma combinação estranha.
Não sou muito fã de gelatina, ainda menos daquela de 10 calorias, que me sabe a remédio.
Mas combinada com iogurte natural faz um lanchinho bem agradável.
Agradeçam à dra. Agata e não a mim (ela sugere juntar tb fruta mas eutive preguiça não tive tempo de descascar e ficou bom à mesma).
Não sou muito fã de gelatina, ainda menos daquela de 10 calorias, que me sabe a remédio.
Mas combinada com iogurte natural faz um lanchinho bem agradável.
Agradeçam à dra. Agata e não a mim (ela sugere juntar tb fruta mas eu
Decisões difíceis pré-férias
Um dilema com que me ando aqui a debater.
Estou a gostar muito do livro que estou a ler neste momento, e já passei da metade (não é muito grande).
No outro dia fui à Fnac e comprei um livro para mim, para ler nas férias (um daqueles pequenos prazeres que são o sal da vida - comprar livros por si só já é bom, para as férias então nem se fala).
E agora a questão coloca-se: dou-lhe no meu livro de agora com toda a força para acabar antes das férias, ou faço render e levo os dois?
E se não gosto do livro das férias tanto quanto estou a gostar deste? Era bom começar as férias com um livro que já sei que é bom, mas levar 2 livros é estúpido, porque depois de lido, o primeiro é um peso morto.
Ai decisões, decisões.
E uma pessoa aqui a trabalhar com estes dilemas, nem se consegue concentrar.
Estou a gostar muito do livro que estou a ler neste momento, e já passei da metade (não é muito grande).
No outro dia fui à Fnac e comprei um livro para mim, para ler nas férias (um daqueles pequenos prazeres que são o sal da vida - comprar livros por si só já é bom, para as férias então nem se fala).
E agora a questão coloca-se: dou-lhe no meu livro de agora com toda a força para acabar antes das férias, ou faço render e levo os dois?
E se não gosto do livro das férias tanto quanto estou a gostar deste? Era bom começar as férias com um livro que já sei que é bom, mas levar 2 livros é estúpido, porque depois de lido, o primeiro é um peso morto.
Ai decisões, decisões.
E uma pessoa aqui a trabalhar com estes dilemas, nem se consegue concentrar.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Melhor investimento de sempre
A natação do meu mais velho.
Passou o ano a ir para a natação com a escola, e eu nunca consegui ir lá espreitar.
Tentei assistir no dia dos anos dele, mas o rapaz fez uma mega birra e não se quis meter na piscina.
(Pausa para comentar a diferença que fazemos entre filhos mais velhos e mais novos, para mim ele naquele dia era um menino grande, o meu mais velho-independente-faz-tudo-sozinho, mas no fundo ele estava apenas a fazer 3 anos, era um bebé, pouco mais velho do que a minha bébezinha-pequenina-que-é-tão-fofinha tem agora)
Resultado, passou o ano lectivo e eu nunca consegui ir lá para ver a evolução do rapaz.
Perguntei à educadora que me foi dando umas luzes, os avós também o viram e contaram o decorrer de uma aula, mas ver de facto a evolução dele, não tinha visto.
Até à semana passada.
Fomos à piscina com os primos e era vê-lo, de braçadeiras, mas com um enorme à vontade dentro de água. Mergulha a cabeça e levanta-a na maior, que era a minha maior preocupação. Sabe que tem de inspirar e suster a respiração para mergulhar.
Na praia, sem braçadeiras mas com pé, mergulha nas ondas sem problema, e não se atrapalha a levar com ondas em cima, cai e levanta-se sem se afligir.
Tenho para mim que se cair de cara na água consegue reagir, o que é um passo de gigante na sua capacidade de sobrevivência.
E isto, meus amigos, vale ouro. Vale cada cêntimo gasto.
Falta ver como reage na piscina sem braçadeiras - se consegue pelo menos ir debaixo de água até à borda - que foi o que ainda não tivemos oportunidade de experimentar.
Mas pelo que vi, já ficou decidido: para o ano vão os dois para a natação que é um mimo.
Para o bem deles e a bem do nosso descanso.
Passou o ano a ir para a natação com a escola, e eu nunca consegui ir lá espreitar.
Tentei assistir no dia dos anos dele, mas o rapaz fez uma mega birra e não se quis meter na piscina.
(Pausa para comentar a diferença que fazemos entre filhos mais velhos e mais novos, para mim ele naquele dia era um menino grande, o meu mais velho-independente-faz-tudo-sozinho, mas no fundo ele estava apenas a fazer 3 anos, era um bebé, pouco mais velho do que a minha bébezinha-pequenina-que-é-tão-fofinha tem agora)
Resultado, passou o ano lectivo e eu nunca consegui ir lá para ver a evolução do rapaz.
Perguntei à educadora que me foi dando umas luzes, os avós também o viram e contaram o decorrer de uma aula, mas ver de facto a evolução dele, não tinha visto.
Até à semana passada.
Fomos à piscina com os primos e era vê-lo, de braçadeiras, mas com um enorme à vontade dentro de água. Mergulha a cabeça e levanta-a na maior, que era a minha maior preocupação. Sabe que tem de inspirar e suster a respiração para mergulhar.
Na praia, sem braçadeiras mas com pé, mergulha nas ondas sem problema, e não se atrapalha a levar com ondas em cima, cai e levanta-se sem se afligir.
Tenho para mim que se cair de cara na água consegue reagir, o que é um passo de gigante na sua capacidade de sobrevivência.
E isto, meus amigos, vale ouro. Vale cada cêntimo gasto.
Falta ver como reage na piscina sem braçadeiras - se consegue pelo menos ir debaixo de água até à borda - que foi o que ainda não tivemos oportunidade de experimentar.
Mas pelo que vi, já ficou decidido: para o ano vão os dois para a natação que é um mimo.
Para o bem deles e a bem do nosso descanso.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Praia de manhã
Há um ano atrás fiz este post, onde exaltava a necessidade de ficar o dia inteiro na praia.
Ainda assino por baixo, porque para mim praia é praia, e não ando o ano todo a sonhar com ela para depois ir à praia aos bocadinhos.
Dito isto, nestes últimos fins-de-semana temos apreciado bastante a ida à praia só de manhã.
Ir para a praia o dia todo implica algum tempo de preparação, levar almoços, lanchinhos vários, muda de roupa caso seja necessário. Ou seja, entre vestir, por creme e arranjar tudo (e mediar umas 358 birras e outras tantas lutas nos intervalos) chegamos à praia lá para as 11h na melhor das hipóteses.
Ir para a praia só de manhã reduz radicalmente esse tempo de preparação.
No sábado passado estávamos a brincar aos "pais de 3" e conseguimos estar na praia por volta das 9h30. A sensação de poder é indescritível.
E ficámos rendidos à praia àquela hora, ainda fresquinha, com pouca gente e com muitas famílias como nós. Quando o calor começou a apertar rumámos à esplanada, e aproveitámos a tarde para montes de coisas que tínhamos pendentes. O dia rendeu imenso.
Com as férias do ano passado aprendemos uma lição - não se pode ter tudo. Não se pode estar na praia o dia todo, aproveitar o final do dia, jantar como deve ser, jogar às cartas ou ler depois do jantar e no dia seguinte levantar cedo para ir para a praia outra vez. Ficámos - nós e os miúdos - estafados,e acabámos por perder algumas coisas por tentarmos aproveitar sempre tudo.
Este ano já decidimos que podemos ficar na praia o dia todo, sim senhor, mas não todos os dias.
Este fim-de-semana, para treinar, saímos de casa cedinho (eles acordam cedo, não há nada a fazer), desfrutámos da praia, corremos, saltámos nas ondas, fizemos piscinas, demos mergulhos e regressámos a casa para almoçar. E a seguir eles dormiram uma sesta de quase 3 horas! Estavam mesmo podres. Recuperados da sesta aguentaram muito bem uma ida à Feira do Artesanato nessa noite.
Isto para dizer que isto de ser pai e mãe é, basicamente, aprender a jogar com as peças que temos, e ir avançando por tentativa e erro.
Claro que me custa (muito) vir embora da praia quando começa a ficar boa, mas também me custa (imenso) vê-los todos podres com a cabeça a cair no prato ao jantar e a fazer birra de sono porque não dormiram a sesta como deve ser.
Nestas férias o lema vai ser uma no cravo outra na ferradura. Um dia a respeitar as necessidades deles, um dia a respeitar as nossas que também somos gente.
Vamos ver como corre.
Ainda assino por baixo, porque para mim praia é praia, e não ando o ano todo a sonhar com ela para depois ir à praia aos bocadinhos.
Dito isto, nestes últimos fins-de-semana temos apreciado bastante a ida à praia só de manhã.
Ir para a praia o dia todo implica algum tempo de preparação, levar almoços, lanchinhos vários, muda de roupa caso seja necessário. Ou seja, entre vestir, por creme e arranjar tudo (e mediar umas 358 birras e outras tantas lutas nos intervalos) chegamos à praia lá para as 11h na melhor das hipóteses.
Ir para a praia só de manhã reduz radicalmente esse tempo de preparação.
No sábado passado estávamos a brincar aos "pais de 3" e conseguimos estar na praia por volta das 9h30. A sensação de poder é indescritível.
E ficámos rendidos à praia àquela hora, ainda fresquinha, com pouca gente e com muitas famílias como nós. Quando o calor começou a apertar rumámos à esplanada, e aproveitámos a tarde para montes de coisas que tínhamos pendentes. O dia rendeu imenso.
Com as férias do ano passado aprendemos uma lição - não se pode ter tudo. Não se pode estar na praia o dia todo, aproveitar o final do dia, jantar como deve ser, jogar às cartas ou ler depois do jantar e no dia seguinte levantar cedo para ir para a praia outra vez. Ficámos - nós e os miúdos - estafados,e acabámos por perder algumas coisas por tentarmos aproveitar sempre tudo.
Este ano já decidimos que podemos ficar na praia o dia todo, sim senhor, mas não todos os dias.
Este fim-de-semana, para treinar, saímos de casa cedinho (eles acordam cedo, não há nada a fazer), desfrutámos da praia, corremos, saltámos nas ondas, fizemos piscinas, demos mergulhos e regressámos a casa para almoçar. E a seguir eles dormiram uma sesta de quase 3 horas! Estavam mesmo podres. Recuperados da sesta aguentaram muito bem uma ida à Feira do Artesanato nessa noite.
Isto para dizer que isto de ser pai e mãe é, basicamente, aprender a jogar com as peças que temos, e ir avançando por tentativa e erro.
Claro que me custa (muito) vir embora da praia quando começa a ficar boa, mas também me custa (imenso) vê-los todos podres com a cabeça a cair no prato ao jantar e a fazer birra de sono porque não dormiram a sesta como deve ser.
Nestas férias o lema vai ser uma no cravo outra na ferradura. Um dia a respeitar as necessidades deles, um dia a respeitar as nossas que também somos gente.
Vamos ver como corre.
sábado, 3 de agosto de 2013
O drama do ginásio
Estou sem saber se me hei-de inscrever outra vez no ginásio no próximo ano lectivo.
Tenho de pesar mesmo muito bem os prós e contras.
Prós:
Tudo se resolvia se eu conseguisse consistentemente seguir um plano e fazer exercício em casa.
Será que consigo?
Tenho de pesar mesmo muito bem os prós e contras.
Prós:
- saúde física e mental
- ficar (ainda mais) boazona
- tempo para mim
- o dinheiro que se gasta
- a quantidade de vezes que se falta e o stress e culpa gerados pelo facto de estar a deitar dinheiro à rua
- aquilo que implica ir ao ginásio ao fim do dia - deixar pijamas prontos e jantar adiantado, ter de os deixar nos avós se o Te chega mais tarde, etc
Tudo se resolvia se eu conseguisse consistentemente seguir um plano e fazer exercício em casa.
Será que consigo?
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Mais um desafio
Aqui.
Depois do sucesso obtido em Janeiro, percebi que preciso de mais do que 21 dias para alterar um hábito.
Um grito aqui e outro ali, e daqui a nada já ninguém se consegue ouvir ouvir outra vez.
Este mês vou estar de férias, e sim, eu sei o quanto desesperante pode ser ir de férias com crianças - a idealização que fazemos a ir pelo cano abaixo, e nós a chegar mais cansadas do que quando saímos de casa. Típico.
Nada melhor então que assumir este desafio, para umas férias que até podem ser igualmente desesperantes, mas pelo menos será um desespero em voz baixa.
Pais gritantes (que os há entre os leitores deste blog, que eu sei...), quem me acompanha??
Depois do sucesso obtido em Janeiro, percebi que preciso de mais do que 21 dias para alterar um hábito.
Um grito aqui e outro ali, e daqui a nada já ninguém se consegue ouvir ouvir outra vez.
Este mês vou estar de férias, e sim, eu sei o quanto desesperante pode ser ir de férias com crianças - a idealização que fazemos a ir pelo cano abaixo, e nós a chegar mais cansadas do que quando saímos de casa. Típico.
Nada melhor então que assumir este desafio, para umas férias que até podem ser igualmente desesperantes, mas pelo menos será um desespero em voz baixa.
Pais gritantes (que os há entre os leitores deste blog, que eu sei...), quem me acompanha??
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Desliga a televisão, liga a tua visão*
Mais ou menos paralelamente com a minha decisão de fazer mais coisas que gosto e perder menos tempo na net, e incentivada por este desafio, resolvemos impor uma regra para os mais novos cá em casa: televisão, só à noite antes de ir para a cama.
Ele há miúdos a quem a tv passa ao lado, mas os meus filhos não são assim. Principalmente o mais velho - ele é ver uma tv ligada e pronto, fica a papar o que lá estiver a dar pelo menos durante um bocado. Depois até se desinteressa, mas se muda o programa é capaz de interromper a brincadeira para ir ver.
Nunca fui muito adepta da tv, mas com toda a sinceridade, em muitas ocasiões dá muito jeito. A tv é uma babysitter muito eficaz, e quando temos coisas para fazer e queremos mantê-los quietos e entretidos, é uma poderosa aliada.
O pior é o resto. Quando dei por ela estava a usar a tv vezes demais. Ele é quando vou tomar duche e estou sozinha com os dois, ora deixa cá aproveitar que estão sossegados para por creme, e tirar esta máquina, e arrumar esta louça, e esvaziar esta gaveta, etc, etc...
Resultado: os meus filhos esgotavam a sua hora de tv diária (que diz que deve ser o máximo por dia) logo de manhã, depois mais um episódio ou dois de qualquer coisa antes da sesta, e depois do parque ao fim do dia, e ainda antes de ir dormir. Basta.
A questão é que os meus filhos andam muitas vezes às lutas. E embirram um com o outro. E fazem coisas irritantes - tiram-se os brinquedos mutuamente, puxam cabelos, ela morde, e acabam os dois a chorar. As vezes acabamos os três a chorar, mesmo.
Cheguei à conclusão que eles no fundo não sabiam brincar um com o outro a não ser aquelas brincadeiras parvas que acabam invariavelmente mal. Basta.
Impus a nova regra e eles acataram até bastante bem. Esta casa não é uma democracia, isso está bastante claro.
Agora quando estamos em casa, de manhã ou ao fim do dia, já nem pedem para ver qualquer coisa, mas eu tenho de ter truques na manga para os manter sossegados se preciso de fazer alguma coisa.
Aquela pista de comboio que dá imenso trabalho a montar e estava em cima do armário está agora montada e acessível para eu ir buscar quando necessário, o mesmo com a garagem dos carros, ou outro brinquedo que por não estar acessível, é novidade.
O resultado é que, ao contrário do que eu previa, eles não passam todo o tempo à bulha, mas exactamente o mesmo que antes. A diferença é que o tempo que estavam antes a ver tv, agora estão a brincar (ou juntos ou separados, eles que decidam).
Não quero também ser radical e cortar a tv a 100%, porque sei que depois, na primeira oportunidade ficam especados a ver em casa das avós em vez de brincar com os primos.
Há uns anos conheci uma mãe sem tv em casa, que se orgulhava muito disso, mas depois os filhos passavam horas (horas!) a ver tv em casa dos avós todos os dias, tanto que a miúda era viciada nos Morangos com Açúcar e nem conseguia perceber onde acabava a ficção e começava a realidade.
Não é isso que quero, pelo que prefiro dar-lhes um ou outro episódio de Charlie e Lola por dia, para irem matando o vício.
Gostava muito que eles se desinteressassem de vez e preferissem fazer outra coisa qualquer, mas eu também tenho boas recordações de momentos a brincar à Galática com os primos ou de ver o Agora Escolha nas tardes de verão.
A tv faz parte da nossa vida, mas é como tudo: com conta, peso e medida.
*frase escrita num grafitti numa rua onde passei diariamente anos a fio.
Ele há miúdos a quem a tv passa ao lado, mas os meus filhos não são assim. Principalmente o mais velho - ele é ver uma tv ligada e pronto, fica a papar o que lá estiver a dar pelo menos durante um bocado. Depois até se desinteressa, mas se muda o programa é capaz de interromper a brincadeira para ir ver.
Nunca fui muito adepta da tv, mas com toda a sinceridade, em muitas ocasiões dá muito jeito. A tv é uma babysitter muito eficaz, e quando temos coisas para fazer e queremos mantê-los quietos e entretidos, é uma poderosa aliada.
O pior é o resto. Quando dei por ela estava a usar a tv vezes demais. Ele é quando vou tomar duche e estou sozinha com os dois, ora deixa cá aproveitar que estão sossegados para por creme, e tirar esta máquina, e arrumar esta louça, e esvaziar esta gaveta, etc, etc...
Resultado: os meus filhos esgotavam a sua hora de tv diária (que diz que deve ser o máximo por dia) logo de manhã, depois mais um episódio ou dois de qualquer coisa antes da sesta, e depois do parque ao fim do dia, e ainda antes de ir dormir. Basta.
A questão é que os meus filhos andam muitas vezes às lutas. E embirram um com o outro. E fazem coisas irritantes - tiram-se os brinquedos mutuamente, puxam cabelos, ela morde, e acabam os dois a chorar. As vezes acabamos os três a chorar, mesmo.
Cheguei à conclusão que eles no fundo não sabiam brincar um com o outro a não ser aquelas brincadeiras parvas que acabam invariavelmente mal. Basta.
Impus a nova regra e eles acataram até bastante bem. Esta casa não é uma democracia, isso está bastante claro.
Agora quando estamos em casa, de manhã ou ao fim do dia, já nem pedem para ver qualquer coisa, mas eu tenho de ter truques na manga para os manter sossegados se preciso de fazer alguma coisa.
Aquela pista de comboio que dá imenso trabalho a montar e estava em cima do armário está agora montada e acessível para eu ir buscar quando necessário, o mesmo com a garagem dos carros, ou outro brinquedo que por não estar acessível, é novidade.
O resultado é que, ao contrário do que eu previa, eles não passam todo o tempo à bulha, mas exactamente o mesmo que antes. A diferença é que o tempo que estavam antes a ver tv, agora estão a brincar (ou juntos ou separados, eles que decidam).
Não quero também ser radical e cortar a tv a 100%, porque sei que depois, na primeira oportunidade ficam especados a ver em casa das avós em vez de brincar com os primos.
Há uns anos conheci uma mãe sem tv em casa, que se orgulhava muito disso, mas depois os filhos passavam horas (horas!) a ver tv em casa dos avós todos os dias, tanto que a miúda era viciada nos Morangos com Açúcar e nem conseguia perceber onde acabava a ficção e começava a realidade.
Não é isso que quero, pelo que prefiro dar-lhes um ou outro episódio de Charlie e Lola por dia, para irem matando o vício.
Gostava muito que eles se desinteressassem de vez e preferissem fazer outra coisa qualquer, mas eu também tenho boas recordações de momentos a brincar à Galática com os primos ou de ver o Agora Escolha nas tardes de verão.
A tv faz parte da nossa vida, mas é como tudo: com conta, peso e medida.
*frase escrita num grafitti numa rua onde passei diariamente anos a fio.