A ideia é gira e fofinha, mas eu esqueço-me é que não mando na minha vida, e há sempre 1000 imprevistos.
Resultado: temos aproximadamente 7 actividades em atraso.
Para o ano escrevo cada actividade no próprio dia, a ver se corre melhor.
E eu respeitei mais ou menos os dias e os ritmos, mas ainda assim, o calendário do ano passado que se compunha apenas de canções de Natal, abraços colectivos, conversas sobre os doces preferidos e a verdadeira história do Natal, correu bastante melhor. Actividades que se fazem à mesa de jantar, que por estes dias continua a ser a única rotina que se vai mantendo cá em casa (durante a semana).
E claro que a esta altura já nem me lembro o que escrevi para os dias que aí vêm, mas neste momento só me dá vontade de rir...
Onde é que eu estava com a cabeça, mesmo?
* lá mais para a frente partilho as actividades todas - as que fizemos e as que ficaram por fazer...
Hoje é tirar fotografias junto à árvore de Natal - de manhã a mais nova fez uma mega birra e não quis, logo à noite não jantamos em casa... enfim.
Aaaaaahh... Ufa, ainda bem que é assim! Não é por nada mas eu que nem tive tempo de imprimir calendário nenhum estava a sentir-me super péssima por não ter tempo para nada, muito menos para ideias fofinhas, agora já fico mais consolada. Não por tu não conseguires concretizar mas porque afinal o caos não mora só cá... Já não me sinto tão lá nos quintos dos infernos...
ResponderEliminarEu acho giro ler nos outros blogs, mas aqui nunca resultaria, por falta de tempo, esquecimento e falta de vontade nossa é dele, que somos muitos geniosos!!!
ResponderEliminar🎄
É por isso que coloco a atividade na janela na véspera porque tudo depende da hora de chegar à casa e o dia da semana. Tenho 20 atividade impressas e escolho a que quero. Muitas vezes, lembramo-nos de uma coisa diferente que nem tínhamos inicialmente (como aquela cena de enterrar o desejo...um pouco inspirado na caixa das copines ;) )
ResponderEliminarTella, esse pormenor de ires colocando a actividade no próprio dia é o que faz toda a diferença!
ResponderEliminarCartuxa, mas em tua casa vocês têm imensos rituais de Natal, não me venhas com coisas - só não estão num calendário, mas vocês têm actividades que repetem todos os anos (devidamente fotografadas), e no fundo a ideia é essa - criar um ritual.
Quando éramos pequenas lembro-me de a época de Natal me passar ao lado, não tínhamos ritual de ir ao circo nem de ir ver as luzes da Baixa nem nada, sendo que nunca liguei nenhuma e nem me fez falta, mas a verdade é que estes pequenos rituais fazem parte, e são boas lembranças que eles levam vida fora (achamos nós, mas pronto).
Desculpa mas até tinhamos rituais...como o de sermos nós a fazer as rabanadas para toda a família! O resto são básicos, pronto, mas lembro-me de um que tem a ver com o fazer da árvore de Natal: a nossa não tinha pés nem base, sei lá porquê. Por isso, tinhamos de a «plantar» no cesto dos papeis, que o pai enchia com livros «de poche» da sua interminável coleção. Todos os anos era um quebra-cabeças fazer os livros encaixar uns nos outros de modo a segurarem a árvore! Outro ritual... era descobrir onde é que o pai tinha guardado os enfeites no ano anterior. Para grande irritação da mãe ele nunca os guardava na despensa junto com a árvore, espalhava-os pelas prateleiras de livros e depois nunca se lembrava onde estavam! De resto, é um facto que nunca iamos ao circo mas os pais odeiam artes circenses, não admira. Tasmbém iamos ver as luzes de Natal e comprar bolo rei. Quando estávamos no Porto lembro-me que no dia 24 à tarde íamos sempre passear à beira-mar com o pai e lanchar numa pastelaria. Não te lembras? É do teu tempo...
ResponderEliminarO quê MaryQA, não tens a memória da Cartuxa? Não te lembras do que fizeste a 13 de Junho de 93? (por falar nisso lembro-me bem do que não fizeste a 12 de Setembro de 98(?))
ResponderEliminarAi P., tu não puxes por mim!! eu lembro-me que não fui tomar banho na barragem da Aguieira a 12 de Setembro de 1984...
ResponderEliminarOh Cartuxa, nós íamos ver luzes de Natal e comprar bolo-rei?? Onde??
ResponderEliminarE sim, lembro-me muito bem do ritual de fazer a árvore... era um stress!!!
Passear à beira-mar na Foz? Eu devia ir na cadeirinha, só pode... no meu tempo éramos 500 mil primos, não nos estou a ver todos na pastelaria (talvez na Juquinha lol)
Depois a noite e dia de Natal, sim, eram os melhores domundo,mas a época de Natal, os dias antes, não tenho grandes recordações...
P. ainda bem que te lembras do 12 de Setembro de 1998, porque o que eu me lembro era o de 1999.
ResponderEliminarE se fomos à barragem da Aguieira também me lembro do de 1984 eheheh
Eu lembro-me do de 98 pois foi o ultimo que me parabenizaste... este ano também um bocadinho :)!
ResponderEliminarÓ rapariga, não tens idade para estar tão desmemoriada!! Iamos com o pai, sim, só nós as três!! E era ver aquelas mesas enormes cheias de bolo rei, aquele vendaval cheio de espuma do mar... a capacidade de seleção das tuas memórias é terrível!! Só te lembras do stress, caraças, pah!! Oxalá os teus filhos não saiam a ti, sejam mais aqui como a titi a guardar recordações e mais zen como o pai deles porque ele há muito stress igualzinho na tua pessoa... E tu, e tu, não guitas?!
ResponderEliminarOh rapariga, tu tens 6 anos a mais do que eu... houve 1001 coisas que tu fizeste e eu não fiz, ou quando tenho memória de as fazer já era noutro tempo. Eu tenho memórias mais ou menos a partir dos 4 ou 5 anos, e não me lembro nada de em nossa casa haver rituais da época de Natal - com época quero dizer desde o dia 1 de Dezembro e não o que se passava dia 24 à tarde!
ResponderEliminarO que eu gostava de fazer cá em casa era prolongar um pouco a época, criar rituais que não se resumem aos dias anteriores ao Natal.
Concordo com as duas. Lembro-me de passear na Foz no dia 24 à tarde e comer jesuítas. Também acho normal que a Mary não se lembre. Mas acho que não era um ritual, era mais um "desaparece daqui com as crianças!" Montar a árvore é um ritual?... Mais uma obrigação. E o nosso pai tem o condão de transformar a mais pequena passeata ou atividade numa coisa stressante!! As rabanadas e descascar as batatas do bacalhau conta como tradição de Natal? É que não tínhamos escolha, era o que tínhamos que fazer! Dito isto, são as nossas tradições de Natal, quer queiramos quer não. E às vezes por mais que te esforces para as criar nos teus filhos, as memórias com que vão ficar são dos momentos menos ritualistas. Eu lembro-me de ficar na cave da Foz com os primos à espera que passasse o Pai Natal. Não era um ritual, mas ficou! E os passeios, árvores, batatas e rabanadas também!
ResponderEliminarDito isto, se calhar não há família que tenha mais ritais de verão do que nós tivemos... ele era gelado depois do jantar, passear na marginal à noite, mergulhos ao fim do dia em que mergulhamos ao mesmo tempo que o sol se esconde no mar, 1001 rituais nas férias no Gerês e no Algarve e por aí fora. Tudo de verão, de Natal muito pouco.
ResponderEliminarE sim, também sei bem como funciona a memória deles, que selecionam as coisas mais parvas, mas tenho de ter cuidado porque o mais velho sai à Cartuxa na excelente memória..
grande post, este!! Muitas verdadinhas ao de cima, sim senhor!! Eu acho é que esta mania dos 12 days of Christmas americana, que entrou na Europa e se prolongou para 24, é muito mania das parentalidades positivas e coisas que tais. faz assim e crias laços com os teus filhos, fazes assado e não crias... é tudo um pouco forçado e os rituais verdadeiros são aqueles que surgem espontaneamente e que por gostarmos deles repetimos no ano seguinte e por aí fora. Muitos beijos, manas!!
ResponderEliminarAhahah a embirração com as parentalidades positivas a vir ao de cima também... está certo!
ResponderEliminarNão tem nada a ver com isso. Pergunta à malta da nossa geração e toda a gente tinha rituais de ir à Baixa ver as luzes de Natal, de ir aos Armazéns do Chiado ver as montras dos brinquedos. É só isso, fazer prolongar um pouco esta época. Nada a ver com modernices de agora, nem com americanices. Essa dos 12 dias nem conhecia, mas o celebrar do Advendo é uma tradição do norte da Europa.
E não me venhas com tretas porque tu fazias tudo isto com os teus filhos há 10 anos atrás, não percebo esta embirração... vocês faziam sempre bolachinhas de Natal, construiam os presentes, separavam sempre os presentes para dar aos pobres... talvez não pusesses no calendário estas actividades (coisa que eu este ano percebi que é a melhor opção), mas eu até me lembro de tu fazeres um calendário do advento de feltro, se calhar há mais de 15 anos. Por isso não te enerves agora, a diferença é que se calhar agora toda a gente faz, mas é uma coisa positiva...
Não estás a perceber nada!! Nunca na minha casa um calendário do advento teve tarefas!Era apenas uma forma de eles perceberem quantos dias faltavam para o Natal! E tudo aquilo que fazemos e acaba por se repetir ano após ano nunca foi com a intenção de «vamos fazer rituais de Natal», fazia-se e pronto. Percebes?! E essas tradições de ir à baixa ou ao Chiado...nunca nenhum dos meus amigos o fazia, talvez fosse mais da tua geração. Isto não é embirração, é que tu estás a dar uma solenidade que aquilo que eu faço não tem, percebes? Não sou uma mãe fofinha, é o que é...
ResponderEliminarAhahaha!
ResponderEliminarMalta, para quem não conhece, a Cartuxa é a mãe mais fofinha, que sempre fez as coisas mais giras com os filhos e sobrinhos... tudo aquilo que se vê hoje no pinterest já ela fazia há 18 anos atrás...
Tendas na sala, piqueniques de verdade nas louças de brincar, bolachinhas de todos os feitios, castelos de caixas de cartão, you name it!
Acho um piadão ela vir aqui dizer que não é uma mãe - e irmã e tia - fofinha. Está a tentar ser cool como eu, mas claro, não consegue...
Já agora, os filhos dela são a maior prova de que vale mesmo a pena investir nestas coisas - vinculos, afectos, parentalidade positiva (mesmo embirrando com estes nomes)- são agora adolescentes porreiríssimos.
Ah, e já agora, só para terminar, é assim mesmo que vou fazer para o ano - as actividades por um lado, e o calendário só para ir contando os dias. O melhor dos dois mundos, e eu sempre a aprender contigo, mana fofinha!
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