quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Ora então quem percebe deste assunto, que me esclareça

Este buraco que agora ficou dentro do meu peito, eu preencho com o quê?

4 comentários:

  1. Minha querida, é um buraco que fica. Podemos enchê.lo de memórias boas, podemos tentar inventar a roda, mas, para mim, o melhor tem sido olhá.lo com muita gratidão e com as memórias. As ocupações, o exercício físico, etc, ajudam a aprendermos a olhar o buraco de outro forma. Não há receita universal, infelizmente, é irmos experimentando.
    Ainda é cedo, querida, para olhares o buraco sem dor... Um dia de cada vez.
    Um abraço grande

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  2. Ui, então também estás assim?...Caraças, pah. Ainda por cima, cenas que me deram imenso conforto nos primeiros dias, já pouco me dizem. Estarei a ficar mais egoísta, não sei. Continuo à espera que o estúpido do tempo me ajude. Mas se for a ver bem, não sei por que esperar que tal entidade opere um milagre. O melhor mesmo, o que me ajuda, é pensar de cada vez que estou feita piegas, na vontade que a mãe deve ter de vir Lá de Cima e me dar um raspanete. Ala Maria, pra frente é que é o caminho!!

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  3. Pois, não há nada que ocupe esse lugar, não é?... E estou como a Cartuxa, há coisas que já não me confortam nada. No início, sentava-me à mesa com todos e pensava que era bom, há que tempos que não nos sentávamos à mesa todos. Porque também o nosso tempo foi ocupado com ela, até ao final. Vamos combinar não lhe chamar vazio, não lhe chamar buraco. Continua a ser o lugar dela, não pode ser preenchido por mais ninguém, está cheio dela.

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  4. Concordo plenamente. Ela está connosco, apenas não a vemos com os olhos...

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