domingo, 31 de janeiro de 2016

Tenho aqui um post para escrever

...mas não me sai.

Fez 1 ano que a minha mãe morreu, e eu quero muito escrever sobre isso, sobre esse dia, sobre este ano, sobre esta viagem tão estranha que temos feito.
Já passou 1 ano, caraças.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ser mãe de um rapaz

É fartar-me de coser joelheiras, não é?
E de comprar sapatos. Não há par que dure mais que um par de meses (marca ou não marca, já experimentei de tudo).

Continuar a ser Peter Pan

Mais um par de botas comprados na zona das crianças, desta vez na Zara Kids.

Já percebi que nem vale a pena procurar noutros sítios.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Generation Gap

Em visita ao palácio com miúdos de 6º ano, passamos na chamada Sala do Fumo.
Uma sala de palácio, com pinturas no tecto, paredes forradas a seda, mesa de jogo ao centro, retratos de reis pendurados.
Lá explico que a moda do fumo vem do s. XIX, que só os homens fumavam, que até se acreditava que fazia bem, enfim, um pouco da história deste hábito não tão antigo quanto isso.
Dedo no ar, um miúdo tem uma pergunta:
"Mas se era a sala do fumo, o fumo saía por onde?"

Toda uma geração que não tem memória de hábitos de fumo sem zonas delimitadas, extractores para o efeito, pessoas à porta dos estabelecimentos para matar o vício.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Drama urbano

Aquele momento (que se repete uma e outra vez, dia após dia após dia) em que parece mesmo que encontraste um lugar de estacionamento, mas afinal está lá um smart enfiado.

Nervos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quantos queres?

Fiz-lhe um "quantos-queres" no outro dia e fiquei inchada a vê-lo escrever oito frases completas por dentro, todo concentrado.
Que bom, pensei, vê-lo tomar gosto pela escrita, que é coisa que aprecio bastante também.
Quando acabou veio experimentar, todo ele risinhos.
Calhou-me algo como "és uma retrete cheia de cocó".
Pedi para ver tudo.
Não há uma que não tenha uma asneira: entre cocó, xixi, pilinhas e rabos, há de tudo senhores.

Tudo muito bem explicado e com poucos erros ortográficos. Menos mal.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

10 anos

E se eu vos disser que faz hoje 10 anos (dez!) que partimos para a Holanda, vocês acreditam?
É mesmo verdade.
10 anos em que muita coisa aconteceu mas que passaram a correr.
Aconselho a (re)leitura dos posts com a etiqueta "Crónicas dos primeiros tempos" para terem uma ideia daquilo por que passámos.

(pena não ter escrito mais...)


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Grande desafio

Enviar o CV e carta de apresentação a uma pessoa que tratamos por tu, mas com quem não temos assim tanto à vontade quanto isso.

(cruzámo-nos profissionalmente há 10 anos atrás num ambiente em que todos se tratavam por tu e desde então nunca mais nos vimos.)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ainda a morte de David Bowie

Talvez tenha sido a primeira vez que chorei a morte de uma pessoa que não conheci.
Hoje o que não faltou foram homenagens em sua memória e partilhas de histórias pessoais em relação à sua música.
Lembro-me do David Bowie desde sempre, de me sentir fascinada pela sua capacidade de ser completamente normal e completamente excêntrico, alternadamente. Mas para mim David Bowie marca a nossa vida na Holanda, em que o ouvimos vezes sem conta. Marca a casa nova de Rotterdam, especialmente. As minhas viagens de comboio para o trabalho. As visitas dos amigos por altura do fim do ano.
Uma vez - e penso que não é a primeira vez que falo nisto - fomos verificar que celebridades tinham a mesma idade que os nossos pais, e o David Bowie nasceu no mesmo ano que a minha mãe (e nesse ano celebraram ambos 60 anos, nem sonhávamos que nenhum dos dois chegaria aos 70). A minha mãe também era fã de alguns dos seus álbuns e ficou sempre essa ligação.
Na altura vivíamos com um grande amigo nosso, ele sim o maior fã de David Bowie que nos deu a conhecer uma parte da sua obra. Entretanto por circunstâncias da vida este amigo tomou um caminho diferente, e ultimamente não temos tanto contacto, mas foi para ele que mandei a primeira sms mal soube da notícia. Porque o David Bowie é um símbolo da nossa vida naquele momento.
E saber que ele morreu de cancro, tal como a minha mãe há quase um ano, é saber que o tempo não volta para trás mesmo e que não voltamos a ser aquilo que fomos.
Resta-nos a sua música, o seu legado e o seu exemplo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

o tempo

Já aqui partilhei várias vezes que raramente/nunca consulto a meteorologia (por esquecimento),  resultando que os meus filhos vão muitas vezes para a escola com roupa inadequada quando se dão mudanças bruscas de temperatura entre um dia e outro.
Vão?  Iam!
Isso era dantes, pois juntamente com a aplicação do Blogger descarreguei também uma aplicação do tempo que não só me dá a informação para o dia e semana, como me informa de cada vez que há mudança ao longo do dia.
Ora, tendo em conta o tempo esquizofrénico que tem feito já se está mesmo a ver que o raio da aplicação não parou de me informar: agora chove, olha já não, agora está sol, aguaceiros, chuva fraca e o diabo a sete. Tanto que já só me apetece mandar a aplicação às urtigas, que já me começa a enervar (mas como penso que é útil e que daqui a nada já não haverá tantas mudanças ao longo do dia, deixo ficar).
Ora, nisto de ser mãe já se sabe que eu estava aqui toda contente pois agora os meus ricos filhos já não são os únicos de calções no tempo frio e polar em tempo quente.
Não são? Não iam ser!
Pois que numa tentativa de promover a autonomia (que eu tanto defendo) o meu mais velho já se veste integralmente sozinho. Hoje deixei-lhe as calças de fato de treino, uma t-shirt de manga comprida, a t-shirt do futsal (manga curta)  e um polar.
Agora chego a casa e vejo que o rapaz não vestiu a de manga comprida, estando por isso de t-shirt de manga curta por baixo do polar. Em Janeiro. Num dia de 10 graus de mínima, senhores.
Isto é preso por ter cão, preso por não ter, caraças!
Não se acerta nunca!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Regresso à escola

A novidade deste 2o período é que vou busca-los mais cedo. Com isto de não ter aulas até às 17.30 consigo estar na escola deles antes das 17.20 e ainda espero um pouco no portão.
Ontem foi o primeiro dia. Ela ficou toda contente por me ver, ele foi o último a sair da sala.
Hoje ela continuou contente por me ver,  ele refilou por eu ter chegado tão cedo e pediu para ficar mais um pouco a brincar.

O meu mais velho: a querer ser o último a sair da escola e a ignorar a mãe quando chega desde 2010.

Clássico

Quando não tinha o Blogger no telemóvel, ui,  era uma infinidade de posts que me ocorriam durante o dia, que depois ia esquecendo e quando me sentava ao computador não me lembrava de nada para escrever.
Hoje, 12 horas depois de descarregar a aplicação que me permite postar tudo o que eu quiser in loco, No momento certo... não me surge nada. Penso e penso e continuo sem nada de interessante para escrever.
Oh sorte...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Mary QA chega ao séc. XXI

E descarrega a aplicação do Blogger para o telemóvel.
Boas notícias para vós, caros leitores!
Mais é melhores posts vos aguardam.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Fim de um ciclo

Ainda não partilhei aqui, mas ainda em 2015 encerrou-se um capítulo na minha vida profissional: deixei a escola onde dava uma AEC.
Basicamente fiz as contas como deve ser e percebi que não me compensava, entre gasolina todos os dias e o ATL do mais velho, pouco restava.
Como houve uma redução do salário em relação ao ano passado porque o vínculo mudou, às tantas estava mesmo a trabalhar para aquecer, e pois que isso é que não pode ser.
Trabalhar voluntariamente é uma coisa, ser explorado é outra completamente diferente.

2016 começa já a abrir com novos desafios. Desejem-me sorte!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Assim sendo...

...aqui fica o primeiro post de 2016.

Dou as boas vindas ao ano novo, e a todos vocês , fiéis leitores deste blog.