Não me lembro nunca de ter ficado 1 mês sem aqui escrever, mas se repararem na data do último post poderão confirmar. Há sempre uma primeira vez.
Não tenho mesmo conseguido escrever aqui. Continuo a pensar em posts, mil vezes ao dia surgem ideias e pormenores e parvoíces para aqui escrever, mas por uma razão ou outra acaba por me passar. Ou porque não venho ao computador ou porque no telemóvel não me dá jeito, seja o que for, os dias passam e as palavras ficam no ar. Suspensas.
2017 tem sido mais que duro. Tem sido um desafio a muitos níveis, logo desde o início. Tem sido transformador, e não há mudança nem transformação sem dor.
Pelo caminho também este blog precisava de se transformar, mas faltam-me meios para o fazer. Quem diz meios diz tempo, quem diz tempo diz paciência.
Adoro este blog. Adoro mesmo.
Este blog foi uma âncora numa altura em que me sentia tão estagnada. Foi o último reduto da minha criatividade, numa altura em que estava agarrada a um emprego que não me satisfazia. Agora tomara eu ter criatividade para tudo o que me é pedido, tomara eu ter palavras para dizer tudo o que preciso durante o dia, quanto mais chegar ao fim e vir aqui dizer ainda mais coisas.
No entanto, não desesperem. Se há coisa que a maternidade me ensinou foi que tudo são fases.
Tudo são fases.
Aguentem esta fase (ou vão à vossa vida, vocês é que sabem), que eu acredito que vai passar, e quem sabe este blog volta a ter uma réstia de piada.