Foi um dos aspectos marcantes deste 2019, e aqui ficam algumas curiosidades sobre o meu percurso literário (fonte: Goodreads)
Li um total de 41 livros (isto ainda está em actualização).
Foram 10996 páginas.
Livro mais pequeno: Os Belos Dias de Aranjuez (62 páginas)
Livro maior: Desaparecimento de Stephanie Mailer (661)
Livro mais popular: Por favor não matem a cotovia (lido por quase 4 milhões e meio de gente! E quem não leu este livro neste momento está a passar vergonha eh eh eh)
Livro menos popular: A obra-prima desaparecido (lido só por mais 3 pessoas além de mim! Grupo super exclusivo)
Livro preferido: Meio Sol Amarelo (tive de pensar um bocado, mas foi sem dúvida o que mais me marcou e ao qual regresso muitas vezes). Também regresso, por outras razões, ao 1808, A Mancha Humana, Que importa a fúria do mar e Niassa.
Livro menos preferido: Por quem os sinos dobram (gostei pouco do Adeus às armas, mas este foi preciso muita muita persistência para conseguir acabar), outras desilusões foram A Cidade sem Tempo, Eva e Jesus Cristo bebia cerveja.
Autores que descobri e gostei: Dulce Maria Cardoso, Philip Roth e Chimamanda Ngozi Adichie.
Autores que descobri e não gostei: Hemingway e Afonso Cruz
Abandonei apenas um livro, mas por ser demasiado técnico e não ser essencial neste momento para o meu trabalho: Nuno Alvares Pereira - Guerreiro, Senhor Feudal, Santo (de João Gouveia Monteiro).
Livro que irá transitar para 2020: A Primeira Aldeia Global (Martin Page)
(isto acreditando que o outro livro que estou a ler ainda vou acabar a tempo em 2019).
Foi o ano em que mais li, foram muitos e bons momentos passados nesta boa companhia, e é sem dúvida uma das melhores coisas deste 2019.
Todos me trouxeram qualquer coisa.
2020 será ainda melhor.
domingo, 29 de dezembro de 2019
sábado, 28 de dezembro de 2019
Natal passado
Foi duro, foi estranho, foi difícil e diferente.
Mas também fomos à aldeia, estivemos em família, jogamos as cartas, comemos até não poder mais, estivemos juntos, os miúdos fizeram um presépio vivo e cantaram canções de Natal (e pela primeira vez receberam presentes sem exageros, e que bom que foi!).
Já passou, e não minto que isso me dá um certo alívio.
Pode vir o fim do ano agora.
domingo, 22 de dezembro de 2019
Rudeness is a blessing @rudelife.co
Não sou de recomendar marcas, nem de fazer compras online, mas mandei vir uns presentes de Natal desta empresa e só posso recomendar.
Sim, o meu sobrinho faz parte da equipa mas notem que só depois de ter encomendado, feito uma crítica no site e ter recebido uma oferta como agradecimento (sendo que eu não me identifiquei como tia, pelo que fui tratada como um cliente normal), e ter recebido as coisas empacotadas com imenso detalhe, é que estou a falar nisto.
São jovens, são do Alentejo profundo, e fazem as coisas bem feitas.
É à confiança.
Rudelife Company @rudelife.co
Sim, o meu sobrinho faz parte da equipa mas notem que só depois de ter encomendado, feito uma crítica no site e ter recebido uma oferta como agradecimento (sendo que eu não me identifiquei como tia, pelo que fui tratada como um cliente normal), e ter recebido as coisas empacotadas com imenso detalhe, é que estou a falar nisto.
São jovens, são do Alentejo profundo, e fazem as coisas bem feitas.
É à confiança.
Rudelife Company @rudelife.co
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
E porque é que estamos a viver uma das épocas mais difíceis da nossa vida?
Porque ainda nem fez 5 anos que morreu a minha mãe, depois de dois anos intensos de luta contra o cancro, e vemos agora o meu pai a ter de passar pelo mesmo.
E eu garanto que não há palavras para descrever isto. É que não há.
Não somos as únicas (tenho uma amiga que passou pelo mesmo), e no meio de tanta coisa que pode correr mal as doenças dos pais são ao menos o percurso natural da vida.
Mas caramba, é duro.
Dá a sensação de que há 5 anos nos arrancaram a pele, e agora arrancam outra vez. No entretanto descobrimos que afinal havia sítios onde a pele ainda não tinha crescido de volta.
É ferida aberta sobre carne viva.
Uma e outra vez.
(um dia vou ter de processar isto tudo)
Aquela altura do ano
... Em que ao chegar a casa de noite nos parece ver uma ambulância na nossa rua, mas afinal eram só as luzes de Natal do vizinho.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
Bryan Adams, ontem e hoje
No meio da confusão em que anda a vida por estes lados, na semana passada fui ver (outra vez) o Bryan Adams ao Altice arena.
Compramos os bilhetes há meses, e vimos logo que a altura ia ser complicada: sexta feira em Dezembro, frio, chuva e tudo com trabalho até aos olhos.
Estava tudo um bocadinho do contra, é verdade.
A semana foi complicada, a moral estava mesmo muito em baixo e a vontade era nula. 24 horas antes e ainda ponderava se ia ou não.
Mas fui, e não me arrependi. Às vezes é mesmo preciso fazer o esforço e sair de casa, e principalmente estar com quem nos traz boa energia, de que tanto estava a precisar.
Valeu por tudo, pelo jantar antes, pela parvalheira na fila do café, a galhofa do início ao fim.
E sim, também pelo Bryan, pelas canções de sempre.
Apesar de ser um cantor da infância, é também um cantor da adolescência, e principalmente dos amigos que fazem parte da minha vida desde então.
Estavamos nos anos 90 quando o vimos ao vivo pela primeira vez, nada mais nada menos do que no palco (uma história que já contamos aos filhos e contaremos aos netos).
Depois voltamos a vê-lo em 2003, desta vez na bancada porque uma amiga estava grávida (a nossa primeira grávida!) e foi um concerto com muita emoção.
Pelo meio tinham passado muitas festas, muitas noitadas, muitas viagens de carro ao som dos grandes clássicos do Bryan.
Os anos passam, a amizade e as canções ficam.
Foi tão bom!
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Truques para não flipar (nesta e noutras épocas)
Não pensar nisso.
Nisso, o quê?
Nisso tudo. Não pensar em nada.
É isso.
Nisso, o quê?
Nisso tudo. Não pensar em nada.
É isso.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Ainda sobre o Natal
Acho que já aqui fiz um post muito parecido com este, mas a sensação repete-se.
Eu gosto do Natal. Gosto mesmo muito. Mas gosto da noite e do dia de Natal. Ali a partir do dia 23, em que começamos a fazer rabanadas.
Por mim as decorações eram feitas nesse dia.
Este Natal arrastado desde o S. Martinho cansa-me. Olho para as lojas e ia jurar que estavam assim todas decoradas desde o ano passado. Tudo o que é demais perde a piada.
Infelizmente, quer queiramos quer não o Natal é consumista. E entre a black friday e os brinquedos todos a 50% eu juro que perco o restinho da minha paciência.
Costumo fazer as compras (para as crianças principalmente, mas são muitas) logo no início da época, para depois poder usufruir - aquela coisa de "ficar despachada", agora atentem na estupidez deste termo, ficar despachada, despachar as compras, zás trás pás está feito. É estúpido. É um stress, e é a antítese do espírito de Natal.
Depois há cada vez mais solicitações, as famosas aldeias do Natal que pululam, pelo menos aqui na zona. Pais natais gigantes, rodas ainda mais gigantes, árvores deslumbrantes, pistas de gelo, duendes, até renas ensopadas em alcatifa verde, há de tudo para supostamente criar uma magia que, deixem que vos diga, desaparece ofuscada por tantas luzes a piscar!
Menos, senhores, menos!
Este ano ainda não tive coragem para dar o grito da revolta e acabar de vez com este disparate.
Já fizemos a árvore, já fomos à aldeia de Natal gratuita, mas ainda não fiz uma única compra de Natal.
Não estou a stressar porque tenho mais em que pensar, mas pergunto-me quando é que isto dá a volta e voltamos todos à simplicidade dos Natais de antigamente.
(acho mesmo que já estivemos mais longe)
Eu gosto do Natal. Gosto mesmo muito. Mas gosto da noite e do dia de Natal. Ali a partir do dia 23, em que começamos a fazer rabanadas.
Por mim as decorações eram feitas nesse dia.
Este Natal arrastado desde o S. Martinho cansa-me. Olho para as lojas e ia jurar que estavam assim todas decoradas desde o ano passado. Tudo o que é demais perde a piada.
Infelizmente, quer queiramos quer não o Natal é consumista. E entre a black friday e os brinquedos todos a 50% eu juro que perco o restinho da minha paciência.
Costumo fazer as compras (para as crianças principalmente, mas são muitas) logo no início da época, para depois poder usufruir - aquela coisa de "ficar despachada", agora atentem na estupidez deste termo, ficar despachada, despachar as compras, zás trás pás está feito. É estúpido. É um stress, e é a antítese do espírito de Natal.
Depois há cada vez mais solicitações, as famosas aldeias do Natal que pululam, pelo menos aqui na zona. Pais natais gigantes, rodas ainda mais gigantes, árvores deslumbrantes, pistas de gelo, duendes, até renas ensopadas em alcatifa verde, há de tudo para supostamente criar uma magia que, deixem que vos diga, desaparece ofuscada por tantas luzes a piscar!
Menos, senhores, menos!
Este ano ainda não tive coragem para dar o grito da revolta e acabar de vez com este disparate.
Já fizemos a árvore, já fomos à aldeia de Natal gratuita, mas ainda não fiz uma única compra de Natal.
Não estou a stressar porque tenho mais em que pensar, mas pergunto-me quando é que isto dá a volta e voltamos todos à simplicidade dos Natais de antigamente.
(acho mesmo que já estivemos mais longe)
domingo, 1 de dezembro de 2019
Juro que não tem nada a ver com o facto de estar a viver uma das épocas mais difíceis da minha vida
Christmas is so not my cup of tea.
(pronto, tenho dito. Em inglês, para não parecer tão mal)