Desculpem a monotonia do tema, mas de facto tem sido aquilo que me preenche a cabeça (e ainda bem, só não preenche é a conta bancária, mas isso já se sabe, adiante...).
Os projetos sucedem-se, e que bom e gratificante que é - não só porque são giros e interessantes, mas também por saber que confiam em mim e no meu trabalho para os desenvolver - mas isto de estar em casa, caramba, já eu o dizia há mais de 10 anos, é difícil.
Onde é que fica a linha?
Na altura tinha horário fixo, ou seja, à hora marcada estava ligada ao telefone e computador e melhor ou pior aquelas eram as horas de trabalho.
Agora estou aqui a gerir o meu tempo, e fica difícil saber onde se separa o trabalho da casa e a casa do trabalho, tanto no tempo como no espaço.
Sei que este ano, mais do que sempre, vocês compreendem perfeitamente a que me refiro.
Isto tudo para dizer, que não consigo ver um raio de sol sem ir fazer uma máquina da roupa, independentemente das aulas por preparar ou catálogos por ler.
Estúpida! (eu sei!)
Sinto-me mais uma vez o hamster na rodinha, a tentar correr sem sair do lugar.
(mas vou ter de encontrar aqui uma saída, puf!)
Conselho de quem trabalha em casa há muitos anos e sentia o mesmo; enquanto se canta, não se assobia. Não podes fazer duas coisas ao mesmo tempo. E as prioridades são para respeitar. Chateia-te muito o pó nos móveis? Limpa e depois vai fazer o resto. Se não chateia assim tanto, rola os olhos e ignora. Feliz ou infelizmente, essas tarefas não se fazem sozinhas e esperam por nós, por isso...sem stress. Podes ser o hamster e parar a rodinha, ou pô-la a andar ao contrário se quiseres. Verdade, verdade é trabalhares X horas e receberes um terço, mas quanto a isso não sei o que te diga
ResponderEliminarA única forma que tenho de aceitar receber 1/3 é encarar isto como um investimento... estes materiais irão servir para alguma coisa nos próximos anos - se não for para mim, que sejam para ti ah ah ah
ResponderEliminar(em troca vens cá varrer a cozinha!)