terça-feira, 30 de novembro de 2021

Os anos passam...

 ...e a dúvida mantém-se: natal em Novembro para quê? Qual é a pressa mesmo?

Ah e tal, a época do Natal passa tão rápido que é para fazer render...
O que passa rápido são as férias de Verão, malta. Tudo o resto leva o tempo que tiver de levar.

Novembro é S. Martinho e Outono.
Dezembro é Natal e Inverno.

Não percebo esta pressa.


segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Ainda o minimalismo

Mais do que de roupa, o que preciso mesmo é de uma máquina de roupa que funcione.
Não é que não tenha roupa - tenho sim!- o que não tenho é roupa que chegue para duas semanas de trabalho sem lavar.

Uma amiga fez há uns anos um desafio em que passou mais de 100 dias sem repetir uma única peça de roupa.
Eu não consigo passar 7.
(e está tudo bem, em ambos os casos!)

Mas o que me faz falta mesmo é uma tal peça que vai por a máquina a funcionar outra vez.
Até lá percebemos que conseguimos lavar roupa com água fria, e assim nos vamos mantendo.
Roupa nova talvez nos saldos!

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Livro 21/35 2021

 

Apenas miúdos, Patti Smith
Quem me falou neste livro já há alguns anos foi uma prima, e eu fiquei desde então com vontade de o ler. Percebi que não havia na biblioteca da zona, e que ninguém tinha para me emprestar (ou tinha, mas não naquele momento). Numa ida à Fnac o mês passado dei de caras com ele e já não o larguei mais.
É um retrato de NY do final dos anos 60/início dos 70, em que a autora - a cantora Patti Smith - nos conta a história de amor que viveu com o artista Robert Mapplethorp. Tem partes de uma absoluta beleza poética, outras que são duras de ler, mas ao mesmo tempo é um livro maravilhoso para quem, como eu, é fascinada pelo ambiente e época referida - da música às artes plásticas foi uma época que tanto teve de glamouroso como de decadente.
E os protagosnistas têm uma relação tão gira, tão cumplice, que parte de uma relação amorosa para algo completamente diferente, uma amizade quase de irmãos gémeos.
Achei também muito interessante saber mais sobre os inícios das carreiras de ambos, ela que nunca se imaginou a dedicar-se à música, ele que estava tão longe da fotografia que o celebrizou. E em ambos aquela entrega total à arte, aquele viver e morrer pela arte, o fazer as coisas e tentar vingar dentro de um meio tão difícil, às vezes com fome e a dormir ao relento mas sem nunca desistir - uma dedicação à arte pela arte que acabou de facto com um enorme reconhecimento.
Ela diz às tantas, referindo-se a um grupo de artistas que de todos eles é a única sobrevivente - uns sucumbiram às drogas, outros suicidaram-se, outros tantos (como o Robert) morreram de SIDA.
É uma geração que está ali entre o auge do rock e o início do pop, que nos deu grandes artistas, e ambos acabam por ser bons exemplos (goste-se ou não da sua arte).
Única nota negativa seria para a tradução, que em alguns momentos acho que não esteve à altura.
Dei 5 estrelas e recomendo.

Sobre esta fase agitada, um apontamento

 Para ajudar na festa em que me encontro a ter de concretizar o (talvez) último desafio profissional do ano (de dimensão considerável, mas intercalado com outros desafios de menor dimensão - ou pelo menos coisas que são mais dentro da minha praia) eis que resolve avariar:

A máquina da roupa
A máquina da louça
O carro

O telemóvel da do meio também se espatifou sem razão aparente, mas isso já nem conta (anda com um todo partido, paciência).
Bem posso dar corda aos sapatos e apertar o cinto, que o porco mealheiro não estava a contar com isto...

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Sobre o (meu) minimalismo

Vocês já não se lembram mas corria o ano de 2019 e "japonesei" a minha casa - ou seja destralhei aplicando o método KonMarie.
Na altura fiquei muito orgulhosa, pois consegui reduzir o meu guarda-roupa aos mínimos indispensáveis, ficando só com o que gosto e uso mesmo. Não gosto de grandes coloridos nem padrões, pelo que na altura fiquei com um maravilhoso armário-cápsula com apenas 25 peças de roupa de tons neutros penduradas.
Sim, entre vestidos, saias, calças, tops de pendurar e casacos de malha eram apenas 25 peças. Mas eram 25 peças top, que conjugam todas umas com as outras, permitindo looks para todas as ocasiões.
Entretanto o tempo passou, algumas peças entraram, outras saíram, como deve ser.
Recentemente a minha vida profissional deu uma volta - ou várias, mas uma delas foi deixar de colaborar com vários locais que exigiam farda e começar noutros que não tendo farda, pedem um dress code específico. Para ajudar à festa, temos a máquina da roupa meio avariada, a funcionar apenas em circunstâncias específicas.

E pronto, eis que temos esta que vos escreve a penar todas as manhãs por não ter nada para vestir.
E sem tempo - quem diz tempo diz paciência, e quem diz paciência diz dinheiro - para ir às compras.

Minimalismo, a quanto obrigas!

terça-feira, 9 de novembro de 2021

São fases

 Tinha eu os dois mais velhos bem pequenos, essa fase tão caótica como intensa na minha vida, e respondi com o título deste post à pergunta: "o que dirias a ti mesma antes de ser mãe?"

Foi das coisas que mais cedo me apercebi, tudo são fases mesmo, e se quando temos um recém-nascido as fases deles se ultrapassam em catadupa, também agora quando damos por ela já mais uma fase passou.
E não, não falo apenas dos miúdos e das fraldas, chuchas e afins, também nós adultos (ou quase, já se sabe!) passamos por diferentes fases, individualmente e em família também.

Num jantar de amigos comentámos isso mesmo, como de repente um grupo de 6 ou 7 famílias não há duas a viver a mesma "fase". 
Também nos meus novos desafios profissionais vou tendo contacto com colegas mais velhos, e outros muito mais novos, e vamos trocando experiências - e não há ninguém na mesma "fase" que eu! 
Mas o bom disto tudo é podermos ver as coisas boas que as próximas fases nos trazem, e ao mesmo tempo dar uma mensagem de esperança a quem está umas quantas fases atrás de nós!

Mais uma vez repito o que disse há uns posts atrás sobre haver um tempo certo para tudo - para as jantaradas e saídas, para pijamas e sofá, para as noites mal dormidas e sonos profundos, para copos de vinho e canecas de chá, para trabalhar afincadamente ou parar e refletir sobre o futuro - qualquer que seja o mal ou o bem podemos agarrar nesta ideia: são tudo fases!



segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Sobre o trabalho

Que tem sido muito e bastante variado. Não me posso queixar.
Esta semana de trabalho vai ter 7 dias, e as próximas vão ser no mesmo registo.

Pena que a conta bancária não acompanhe o aumento do volume, mas é um dos males pós-pandemia: trabalhamos mais e recebemos menos, estamos dispostos a tudo, dizemos a tudo que sim, cheios de medo que volte tudo a fechar e irmos todos ao tapete outra vez...
Até lá, é esbracejar para não ir ao fundo.
Mas repito que não me posso queixar porque estou tão feliz por ter trabalho... 

Ser freelancer tem o seu quê de esquizofrénico.