Os 44 trouxeram-me dificuldades de visão, estou cada vez mais e ver menos ao perto (coisa que ainda me faz alguma confusão, confesso).
Entre isso e as dificuldades em ir à biblioteca, mais impulsionada pelas leitoras mais próximas, pois que aos 45 recebi (a meu pedido) um e-reader - que é como quem diz, um leitor eletrónico.
Não sendo bem a mesma coisa que ler um livro, traz tantas vantagens que é difícil resistir: podemos escolher o tipo e (mais importante) o tamanho de letra que queremos ler, é leve como um telemóvel, podemos levar para todo o lado, cabe em qualquer lado, e permite guardar uma biblioteca inteira.
Tudo junto acaba por se sobrepor à vontade de ter um livro físico, páginas para virar e o cheirinho do papel.
A quantidade de livros que já tenho dá-me para ter leitura até ao fim do ano, e só com esses já teria pago o valor do e-reader (sendo que não paguei porque sim, há todo um mercado negro de e-livros, como de tudo o resto!).
A grande diferença: estar a ler os livros que me apetecem mesmo, que ando à procura há imenso tempo sem encontrar, e não aquele livro que está ali na estante e que leio por não ter mais nada disponível no momento.
Por isso recomendo, e aviso que os próximos livros serão lidos neste formato.
Bem podiam impregnar a capa do dito com essência de papel para os podermos cheirar enquanto folheamos eletronicamente, just saying...
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