segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Regresso ao cinema (ou Baby Girl Santos meets Iñarritu)
1 ano e 4 meses depois de termos ido ao cinema pela última vez (sim, a última vez que fomos foi ver este filme), na 6a feira foi dia de regressar ao cinema - não há razão nenhuma para não irmos, mas nunca se proporciona, da mesma maneira que ainda nunca fomos jantar fora os dois desde que o baby nasceu há mais de 15 meses (mais uma coisa a rectificar até Abril).
Fomos ver este filme.
Gostei muito. Muito mesmo.
Este realizador tem o dom de tocar em certos pontos aos quais eu sou especialmente sensível. E o incrível é que eu vou crescendo, calculo que ele também, os filmes vão evoluindo, mas em cada um há sempre uma cena, um pormenor que se calhar até passa despercebido a muita gente, que me deixa completamente arrepiada.
Há muito tempo que não chorava assim numa sala de cinema (bom, há que dar o desconto devido às hormonas da gravidez...).
O filme, de uma maneira geral, conta a história de um pai. E é incrível como, de facto, a nossa vida muda ao sermos pais.
Não, não estou a falar de acordar a meio da noite, de ter de mudar fraldas, de levar e buscar à escola. Falo da maneira como o nosso centro de gravidade se altera, de como o nosso mundo passa a girar em torno a algo exterior a nós, de como passamos a encarar a vida de modo diferente, de como dia após dia temos de aprender a gerir o medo de os perder, ou de que eles nos percam a nós.
Não sei como iria ver este filme se não fosse mãe, mas acredito que seja um soco no estomago para toda a gente.
E tiro o chapéu, faço uma vénia e atribuo o meu ócar pessoal de melhor actor ao Javier Bardem. Muito do filme se deve também ao trabalho extraordinário deste actor.
Brutal.
Foi sem dúvida um óptimo regresso ao cinema.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Comprei ontem a Visão
Porque ia fazer análises e sabia que ia ter de esperar.
Oferecem com a revista um Guia do Desemprego.
Guia do Desemprego?
Não é super triste?
Fez-me lembrar aqueles guias sobre como candidatar à universidade, ou como entrar no mercado de emprego pela primeira vez, mas numa versão muito mais... triste. Mesmo.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Correr
Por essa blogosfera fora há várias blogueiras que começaram a ir correr.
Com amigas ou sem, com treinos planeados ou nem por isso, mas todas cheias de pica.
Até sinto uma certa motivação, não fosse o caso de eu detestar correr. De-tes-to.
Só corro se for apanhar o comboio. Ou se tiver um objectivo qualquer a cumprir.
No final desta gravidez, mais concretamente a partir de Setembro, ainda tenho uns meses de ginásio por gozar (apenas congelei a matrícula, para me obrigar mesmo a ir), mas prevejo que passados esses meses não vá renovar a inscrição.
E leio os relatos destas bloguistas convertidas em Rosas Motas, algumas que dizem que sempre odiaram correr tal como eu, e penso para os meus botões: acho que esta vai ser mesmo a minha saída.
É barato, é só comprar os ténis adequados, pode-se ir em qualquer altura do dia, faz muito bem, e diz que sabe ainda melhor, mas isso agora é que já não sei...
Aqui fica uma ideia para mim mesma daqui a uns tempos, quando me estiver a queixar de que ah e tal devia fazer exercício mas o ginásio está caro.
Não há desculpas, que o que não faltam para aí são bons testemunhos.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Legumes congelados
Um pouco a contrariar a tendência para poupar do post anterior, venho por meio do presente post demonstrar a minha admiração por quem se lembrou de congelar os legumes.
Sempre fui contra (sempre=desde que saí de casa dos meus pais, porque até lá, creio que não tinha opinião sobre o assunto). Porque tinham menos sabor, porque eram mais caros, por ser um desperdício de recursos.
Com o tempo, uma pessoa cria hábitos que às tantas nem questiona, pelo que passei anos a perder tempo precioso na preparação dos legumes, ou, o que é mais grave, a deixar de os comer por ter preguiça de os preparar.
Eis que recentemente descobri a maravilha de ter legumes congelados sempre prontos a consumir.
O melhor de todos: cebola picada. Maravilha. A preguiça de cortar cebola, mais os restos de cebola dias a fio no frigorífico finalmente tiveram um fim.
Também sou adepta de tomate aos cubinhos, brócolos, espinafres, couves de Bruxelas...
E fiquei rendida com as misturas de legumes para saltear marca PD. Adoro. É só tirar do congelador e saltear directamente na frigideira durante uns minutos. O tempo que demoraria a lavar, descascar e cortar aqueles legumes todos...
Estou fã.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Porque estamos em crise...
... e eu, apesar do nome deste blog, sou uma pessoa crescida e tento ser uma dona-de-casa consciente, ando a ler este livro:
E já aprendi algumas coisas!
E já aprendi algumas coisas!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Coisas de miúdas em que vou reparando, agora que também vou ter uma
Ouvido ontem numa festa de anos de meninas, entre uma convidada e a mãe da aniversariante:
"Oh tia, é que a minha mãe não me deixa fazer NADA! Uma seca! Não me deixa arranjar as unhas, não me deixa por risco nos olhos... NADA!"
(dito em tom de super- indignação e queixume)
"Oh Maria, mas que idade é que tu tens mesmo?"
"Tenho 11, tia! Tenho 11!"
Risco nos olhos? Unhas arranjadas?
Aos 11 anos???
Ai.
"Oh tia, é que a minha mãe não me deixa fazer NADA! Uma seca! Não me deixa arranjar as unhas, não me deixa por risco nos olhos... NADA!"
(dito em tom de super- indignação e queixume)
"Oh Maria, mas que idade é que tu tens mesmo?"
"Tenho 11, tia! Tenho 11!"
Risco nos olhos? Unhas arranjadas?
Aos 11 anos???
Ai.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Coisas simpáticas que ouvi ultimamente
- "Está quase..." ou "está para breve" e outras que tais, esta tenho ouvido a um ritmo de uma vez ao dia, mais coisa menos coisa. E afivelo sempre o meu sorriso amarelo 33 para explicar que não meus amigos, que ainda faltam quase 3 meses, ou 12 semanas, que isto só lá para Abril...
- "estás com as feições diferentes!", que é como quem diz "estás a ficar desfigurada e com cara de quem vai parir daqui a nada", coisa que não vai acontecer, como bem sabeis...
- "Pois... nas gravidezes de meninos as mães ficam mais bonitas!" - olha aqui está uma informação que eu desconhecia e, dado o panorama actual, dispensava...
- "É uma menina, não é? Vê-se logo, você tem a cara cheia de pano!" - de notar que esta foi mandada por um empregado de mesa na casa dos 50/60 anos, e acrescentar que não, não estou com pano nenhum na cara, mas pronto...
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Nem devia ser preciso escrever...
... mas eu às vezes parece que me esqueço.
32 anos, um filho (e outro a caminho), muitas noites mal dormidas, bastante trabalho e em pleno Janeiro: sair de casa de cara lavada não é opção!
Incrível como basta um bocadinho de nada de base misturada no creme hidratante para marcar a diferença.
Já diz a célebre frase (da Coco Chanel? Não me lembro!) "Não há mulheres feias, apenas mulheres preguiçosas".
Confirma.
32 anos, um filho (e outro a caminho), muitas noites mal dormidas, bastante trabalho e em pleno Janeiro: sair de casa de cara lavada não é opção!
Incrível como basta um bocadinho de nada de base misturada no creme hidratante para marcar a diferença.
Já diz a célebre frase (da Coco Chanel? Não me lembro!) "Não há mulheres feias, apenas mulheres preguiçosas".
Confirma.
No post anterior...
... a fotografia é de Rotterdam.
Fez ontem 5 anos que fomos para a Holanda, faz hoje 5 anos que chegámos a Rotterdam.
(isto porque sei que houve quem não percebesse o post porque não reconheceu a cidade da foto!)
Fez ontem 5 anos que fomos para a Holanda, faz hoje 5 anos que chegámos a Rotterdam.
(isto porque sei que houve quem não percebesse o post porque não reconheceu a cidade da foto!)
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Hoje
O mais velho faz 1 ano e 3 meses.
Faltam exactamente 3 meses para a data prevista do parto da mais nova.
Removi os tags...
... de todas as minhas fotografias no FB.
(um à parte: o meu FB é em ingles, como se diz "tag" em portugues?? Etiqueta? Marcação?)
Não, não teve nada a ver com o meu post de há uns dias atrás, do reecontro com a colega de infancia-gira-como-tudo-e-com-uma-vida-aparentemente-perfeita.
Teve a ver com duas situaçoes que ocorrem na actualidade, de que tomei consciencia em conversa com amigas.
A primeira é a de que hoje em dia o FB é uma ferramenta de trabalho. Os empregadores pesquisam os perfis de possíveis candidatos no FB, verficam redes e amizades e sites procurados, e claro, também as fotografias. Mais do que uma rede "social", no sentido de "vida social" do termo, é uma rede global. E uma coisa são os amigos-amigos, outra são os colegas de trabalho, e ainda mais os patroes.
A segunda teve a ver com o recente crime ocorrido em NY, de que tanto se fala na comunicação social. Vi há uns dias na televisão fotografias do alegado autor do crime, retiradas da sua página do Hi5. Ele descontraído em casa de amigos, na praia, em jantaradas... Ocorreu-me que toda a gente tem acesso a essas fotografias, não apenas os amigos do rapaz, e havendo um tag é muito mais fácil aceder a elas. Não vá eu um dia tornar-me uma pessoa famosa (definitivamente não pelas mesmas razoes do que o rapaz em questão, bem entendido) não quero cá os jornalistas a cuscar as minhas fotografias a torto e a direito!
Numa situação normal não me chateia nada que vejam as minhas fotografias, mas escusam é de estar associadas à minha conta. Porque quem me conhece mesmo, e é meu amigo, consegue sempre ver todas as fotografias, sendo eu que as coloco ou não, e tendo ou não o meu tag para me identificar.
E é também uma maneira de proteger os outros à minha volta, pois se a foto tem o meu tag fica acessível aos meus amigos - não só a foto, mas todo o álbum, mesmo aquelas em que não apareço. Dependendo do nível de privacidade escolhido por quem cria o álbum, se tiver o meu tag, o mesmo pode ficar acessível a todos os meus amigos, pelo que os amigos da Holanda podem ver toda a festa de anos em casa da prima, os colegas do colégio podem cuscar toda a minha passagem de ano, a família pode ver todas as fotos daquela festa na adolescencia...
Por tudo isto, ficam já os meus amigos facebokianos avisados, não há qualquer problema em marcar (etiquetar?) fotos minhas, mas mais tarde ou mais cedo os tags vão definitivamente ser removidos...
(um à parte: o meu FB é em ingles, como se diz "tag" em portugues?? Etiqueta? Marcação?)
Não, não teve nada a ver com o meu post de há uns dias atrás, do reecontro com a colega de infancia-gira-como-tudo-e-com-uma-vida-aparentemente-perfeita.
Teve a ver com duas situaçoes que ocorrem na actualidade, de que tomei consciencia em conversa com amigas.
A primeira é a de que hoje em dia o FB é uma ferramenta de trabalho. Os empregadores pesquisam os perfis de possíveis candidatos no FB, verficam redes e amizades e sites procurados, e claro, também as fotografias. Mais do que uma rede "social", no sentido de "vida social" do termo, é uma rede global. E uma coisa são os amigos-amigos, outra são os colegas de trabalho, e ainda mais os patroes.
A segunda teve a ver com o recente crime ocorrido em NY, de que tanto se fala na comunicação social. Vi há uns dias na televisão fotografias do alegado autor do crime, retiradas da sua página do Hi5. Ele descontraído em casa de amigos, na praia, em jantaradas... Ocorreu-me que toda a gente tem acesso a essas fotografias, não apenas os amigos do rapaz, e havendo um tag é muito mais fácil aceder a elas. Não vá eu um dia tornar-me uma pessoa famosa (definitivamente não pelas mesmas razoes do que o rapaz em questão, bem entendido) não quero cá os jornalistas a cuscar as minhas fotografias a torto e a direito!
Numa situação normal não me chateia nada que vejam as minhas fotografias, mas escusam é de estar associadas à minha conta. Porque quem me conhece mesmo, e é meu amigo, consegue sempre ver todas as fotografias, sendo eu que as coloco ou não, e tendo ou não o meu tag para me identificar.
E é também uma maneira de proteger os outros à minha volta, pois se a foto tem o meu tag fica acessível aos meus amigos - não só a foto, mas todo o álbum, mesmo aquelas em que não apareço. Dependendo do nível de privacidade escolhido por quem cria o álbum, se tiver o meu tag, o mesmo pode ficar acessível a todos os meus amigos, pelo que os amigos da Holanda podem ver toda a festa de anos em casa da prima, os colegas do colégio podem cuscar toda a minha passagem de ano, a família pode ver todas as fotos daquela festa na adolescencia...
Por tudo isto, ficam já os meus amigos facebokianos avisados, não há qualquer problema em marcar (etiquetar?) fotos minhas, mas mais tarde ou mais cedo os tags vão definitivamente ser removidos...
domingo, 16 de janeiro de 2011
Regresso aos saldos ou o drama da roupa de menina
Sexta-feira foi dia de segunda tentativa de ida aos saldos, desta vez num centro comercial com mais lojas a meu gosto.
Caras amigas que são apenas mães de rapazes (a grande maioria das minhas amigas mães, para ser precisa): sabem aquela invejazinha da seccção de roupa de menina? Aquele desgosto de ver três peças de rapaz e o resto das estantes só com roupa de menina? Aquele sentimento de que quando vemos uma coisa que gostamos há que comprar logo, porque a roupa de rapaz não chega aos saldos?
Se por acaso calha de terem o mesmo gosto que eu - leia-se, simples - então esqueçam.
As tentativas de comprar roupa de menina saíram quase furadas. São de facto prateleiras e prateleiras, corredores e corredores, mas de roupa que mais parece saída daqueles concursos de beleza em miniatura americanos.
Eu sei que não há menina de 3/4 anos que não passe a sua fase kitch, mas também acho que não é preciso exagerar, nem começar a vestir a miúda como se fosse para o Carnaval mal sai da maternidade...
Folhos, folhos, folhos, tule, tule, tule e mais tule, camisolas pretas com hello kitties em dourado, rosa-choque com estrelas prateadas, roxo, roxo, roxo e mais roxo, vestidos de princesa dignos de Cinderela, sapatos de lantejoulas, laços, brilhantes, mil e um pormenores...
Vou ter uma miúda, é certo, não uma boneca de porcelana!
Chiça!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Cansaço? Distração? Ou pressa?
Hoje saí de casa para levar o baby à escola com uma meia calçada e a outra não.
Nem reparei, só quando cheguei a casa é que vi uma meia lavadinha em cima da cama...
Nem reparei, só quando cheguei a casa é que vi uma meia lavadinha em cima da cama...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Como destruir a imagem da sua própria empresa
Colocando a música do filme "O Padrinho" quando tem os clientes em espera ao telefone.
Tiro certeiro (no próprio pé).
Tiro certeiro (no próprio pé).
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Das voltas da cegonha em 2011
A primeira entrega de 2011 já aconteceu, mesmo no final de 2010 (como aliás já estava previsto). Mas foi um bebé muito amigo de todos, esperou mesmo até às 38 semanas para nascer, deixou a mãe passar o Natal em casa, e só o fim de ano foi passado na MAC.
Dos outros que estão para vir, até agora temos a confirmação de 3 rapazolas, mas ainda há sexos por confirmar.
Vamos lá ver se a minha miúda gira vai ter companhia com as bonecas, ou se está mesmo destinada a ficar na baliza (ou mesmo no banco dos suplentes!) tardes a fio...
Dos outros que estão para vir, até agora temos a confirmação de 3 rapazolas, mas ainda há sexos por confirmar.
Vamos lá ver se a minha miúda gira vai ter companhia com as bonecas, ou se está mesmo destinada a ficar na baliza (ou mesmo no banco dos suplentes!) tardes a fio...
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Dos saldos
Blogueira que é blogueira faz um post sobre os saldos quando chega a época deles.
No domingo, ao fim de 5 dias fechada em casa, resolvemos dar uma voltita pelo centro comercial mais próximo (para não apanhar frio) e meter o nariz nos saldos, essa grande época para toda e qualquer mulher.
Já houve alturas da minha vida em que me foi muito difícil fazer compras. Como não tenho um corpinho de Kate Moss (mesmo!) de vez em quando a moda dá uma volta e não há nada que me sirva/fique bem: ou bem pareço uma bola, ou bem pareço um quadrado, ou bem pareço (guess what?) grávida! Problema resolvido nesta época de saldos: nada como estar grávida para poder de facto seguir a moda à risca. Ele é vestidos, ele é leggings, ele é tops estilo anos 80, you name it, que posso vestir tudo, pois não tenho de disfarçar o meu maior problema que é exactamente a barriga.
Certo? Errado!
Vou aos saldos e não vejo nada de jeito. Nada. Havia uns vestidos de malha que eu já tinha visto no Natal, devem-se ter evaporado, ou estão guardados para depois, porque deles, nem rasto. De resto, loja após loja, a mesma desilusão.
E eu até sou pessoa de apreciar uma boa feira, não me deixo impressionar com a roupa em montes.
Ainda assim, nada.
Minto. Vi umas leggings de grávida de que gostei, que até estavam com 30%, mas custavam 50 euros! 50 euros por um par de leggings que daqui a 3 meses já não visto? Não me parece.
Adiante.
Passemos à secção de criança a ver se temos sorte.
Até há pouco tempo o meu "problema" dos saldos era ter um filho rapaz.
Ora bolas, que há muito mais coisas de menina, certo?
Errado.
Ou tive um grande azar, ou então o problema sou mesmo eu. Mas não havia nada de jeito! Preciso de babygrows quentinhos para ele - não há. O tamanho maior era 6-9 meses.
Vou ver qualquer coisa (eu disse "qualquer coisa", menos exigente que isto não dá!) gira para ela - tudo feio de fugir. Mentira, havia coisas muito giras e fofinhas... da nova colecção!
Foi giro.
Acabámos a sessão no Continente, e aí sim, encontrámos roupas para eles de jeito. Trouxemos duas camisolas em saldo, e o resto ao preço normal, que é muito mais baixo de qualquer modo, pelo que compensa!
Ontem chegou também a encomenda da Verbodet, que foi a primeira ida aos saldos, ainda que virtual. O meu vestido cinzento, é quase branco (o que faz levemente pensar que estou de camisa de noite, haja paciencia!). As jardineiras tamanho 2 anos dele, a pensar no futuro, são exactamente da mesma largura que as de tamanho 1 que ele usa agora, apenas mais compridas. Os miúdos este ano só esticam, não alargam? Não percebo. Pelo sim pelo não vou po-las a uso, não vá para o ano ficarem na gaveta. Salva-se a roupa da miúda, que como ainda não nasceu, não faço a menor ideia se está grande ou pequena, pelo que é perfeita (e não, não é cor-de-rosa)!
Ainda muito desconto está para vir, ainda a procissão vai no adro, mas por enquanto estes saldos, com tanto potencial, estão a ser a desilusão do costume...
No domingo, ao fim de 5 dias fechada em casa, resolvemos dar uma voltita pelo centro comercial mais próximo (para não apanhar frio) e meter o nariz nos saldos, essa grande época para toda e qualquer mulher.
Já houve alturas da minha vida em que me foi muito difícil fazer compras. Como não tenho um corpinho de Kate Moss (mesmo!) de vez em quando a moda dá uma volta e não há nada que me sirva/fique bem: ou bem pareço uma bola, ou bem pareço um quadrado, ou bem pareço (guess what?) grávida! Problema resolvido nesta época de saldos: nada como estar grávida para poder de facto seguir a moda à risca. Ele é vestidos, ele é leggings, ele é tops estilo anos 80, you name it, que posso vestir tudo, pois não tenho de disfarçar o meu maior problema que é exactamente a barriga.
Certo? Errado!
Vou aos saldos e não vejo nada de jeito. Nada. Havia uns vestidos de malha que eu já tinha visto no Natal, devem-se ter evaporado, ou estão guardados para depois, porque deles, nem rasto. De resto, loja após loja, a mesma desilusão.
E eu até sou pessoa de apreciar uma boa feira, não me deixo impressionar com a roupa em montes.
Ainda assim, nada.
Minto. Vi umas leggings de grávida de que gostei, que até estavam com 30%, mas custavam 50 euros! 50 euros por um par de leggings que daqui a 3 meses já não visto? Não me parece.
Adiante.
Passemos à secção de criança a ver se temos sorte.
Até há pouco tempo o meu "problema" dos saldos era ter um filho rapaz.
Ora bolas, que há muito mais coisas de menina, certo?
Errado.
Ou tive um grande azar, ou então o problema sou mesmo eu. Mas não havia nada de jeito! Preciso de babygrows quentinhos para ele - não há. O tamanho maior era 6-9 meses.
Vou ver qualquer coisa (eu disse "qualquer coisa", menos exigente que isto não dá!) gira para ela - tudo feio de fugir. Mentira, havia coisas muito giras e fofinhas... da nova colecção!
Foi giro.
Acabámos a sessão no Continente, e aí sim, encontrámos roupas para eles de jeito. Trouxemos duas camisolas em saldo, e o resto ao preço normal, que é muito mais baixo de qualquer modo, pelo que compensa!
Ontem chegou também a encomenda da Verbodet, que foi a primeira ida aos saldos, ainda que virtual. O meu vestido cinzento, é quase branco (o que faz levemente pensar que estou de camisa de noite, haja paciencia!). As jardineiras tamanho 2 anos dele, a pensar no futuro, são exactamente da mesma largura que as de tamanho 1 que ele usa agora, apenas mais compridas. Os miúdos este ano só esticam, não alargam? Não percebo. Pelo sim pelo não vou po-las a uso, não vá para o ano ficarem na gaveta. Salva-se a roupa da miúda, que como ainda não nasceu, não faço a menor ideia se está grande ou pequena, pelo que é perfeita (e não, não é cor-de-rosa)!
Ainda muito desconto está para vir, ainda a procissão vai no adro, mas por enquanto estes saldos, com tanto potencial, estão a ser a desilusão do costume...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Agora sim,
... pode começar 2011.
Estou de volta à realidade, à rotina, ao trabalho-escola-supermercado-casa e todas as outras componentes do meu dia-a-dia.
Da pneumonia posso dizer que não é uma experiencia agradável.
Surpreendeu-me grandemente a facilidade com que se apanha a coisa. Sim, estava com uma tosse cavernosa há 1 semana, que às vezes parecia que me ia saltar um pulmão ou qualquer outro orgão interno, pela boca; mas ainda assim, não tive 1 grau de febre, não estive de cama, nada. Um dia estou a trabalhar, no outro acordo e vou a caminho das urgencias sem me conseguir mexer. Giro. Ainda para mais grávida de 25 semanas. Ainda mais giro.
A noite de 2a para 3a foi assim o mais próximo de um pesadelo, sem me conseguir mexer e com dores insuportáveis, a insistir em dormir virada para o lado esquerdo (como diz que o bebé mais gosta) que era exactamente onde se encontrava a dita cuja.
Ainda assim, acordámos todos, tomei banho sabe-se lá como (uns 10 minutos para tirar a roupa, outros tantos para entrar e sair da banheira), vesti-me (outra eternidade), e só quando estava a pentear o baby, com as lágrimas a correr cara abaixo, é que me apercebi que se calhar, não era boa ideia ir a conduzir leva-lo à escola. Enfim.
Continuo a tomar o antibiótico, ainda tenho alguns vestígios de tosse e ranhoca, não me sinto capaz de ir correr a maratona, mas já estou praticamente boa.
Há uns dias atrás falei dos benifícios de estar grávida no inverno, mas sinceramente, esta da pneumonia apanhou-me na curva. No verão temos os pés inchados e está calor e tal, mas vamos para a praia e comemos gelados. No inverno, apanhamos pneumonia. Neste momento, sinto-me dividida...
Erros a não repetir:
Estou de volta à realidade, à rotina, ao trabalho-escola-supermercado-casa e todas as outras componentes do meu dia-a-dia.
Da pneumonia posso dizer que não é uma experiencia agradável.
Surpreendeu-me grandemente a facilidade com que se apanha a coisa. Sim, estava com uma tosse cavernosa há 1 semana, que às vezes parecia que me ia saltar um pulmão ou qualquer outro orgão interno, pela boca; mas ainda assim, não tive 1 grau de febre, não estive de cama, nada. Um dia estou a trabalhar, no outro acordo e vou a caminho das urgencias sem me conseguir mexer. Giro. Ainda para mais grávida de 25 semanas. Ainda mais giro.
A noite de 2a para 3a foi assim o mais próximo de um pesadelo, sem me conseguir mexer e com dores insuportáveis, a insistir em dormir virada para o lado esquerdo (como diz que o bebé mais gosta) que era exactamente onde se encontrava a dita cuja.
Ainda assim, acordámos todos, tomei banho sabe-se lá como (uns 10 minutos para tirar a roupa, outros tantos para entrar e sair da banheira), vesti-me (outra eternidade), e só quando estava a pentear o baby, com as lágrimas a correr cara abaixo, é que me apercebi que se calhar, não era boa ideia ir a conduzir leva-lo à escola. Enfim.
Continuo a tomar o antibiótico, ainda tenho alguns vestígios de tosse e ranhoca, não me sinto capaz de ir correr a maratona, mas já estou praticamente boa.
Há uns dias atrás falei dos benifícios de estar grávida no inverno, mas sinceramente, esta da pneumonia apanhou-me na curva. No verão temos os pés inchados e está calor e tal, mas vamos para a praia e comemos gelados. No inverno, apanhamos pneumonia. Neste momento, sinto-me dividida...
Erros a não repetir:
- andar com o sobretudo desapertado, porque não aperta por causa da barriga. Estupidez profunda. Ainda para mais porque tenho um casaco com corte evasé que aperta de facto - só que estava guardado e eu tive preguiça de o ir buscar. Ursice.
- deixar a tosse arrastar até ao limite e não a atacar com unhas e dentes - eu até tomei xarope, mas ah e tal, agora esqueci-me, agora não me dá jeito, ah e tal não gosto de tomar xarope por causa do bebé. Erro. Muito pior que o xarope ou um paracetamol para o bebé, é a mãe não respirar por causa da pneumonia. Diz que os bebés não gostam que lhes falte o oxigénio, vá lá a gente entender...
- ter o síndrome da super-mulher. Eu até nem tenho muito, e farto-me de exigir ajuda, ainda para mais estando grávida. Mas trabalhar dia 24 e dia 31, o que implica acordar por volta das 6h45, e depois deitar-me depois das 4h em ambos os dias, não foi inteligente. E trabalhar na semana entre Natal e Ano Novo, também não. Uma pessoa facilmente se esquece que tem outra dentro da barriga, que nos tira bastante energia e defesas, e depois...lixa-se!
sábado, 8 de janeiro de 2011
Farta
De ranho, de tosse, de soro, de assoar o nariz, de gotas, de xaropes, de mel e limão em todas as formas imagináveis, de estar fechada em casa.
Irra, que nunca mais acaba este filme!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Reencontros
Fui reencontrada no FB por uma amiga de infancia que não vejo há uns 15 anos.
Era a típica beta, super beta, de uma família tradicional da linha. Na infancia era a trinca-espinhas da turma, na adolescencia passou a ser a menina gira, que todos os rapazes cobiçavam.
Muito despachada e cómica, sempre bem disposta, nunca foi uma grande amiga, mas sempre nos demos bem. Era na altura péssima aluna, sempre em risco de chumbar, e tinha a verdadeira lingua de trapos: não podia saber um segredo sem que o resto do colégio ficasse a saber também.
Convidou-me para amiga, se não fosse a foto não a reconheceria, já que usa agora o nome de casada.
Está gira, gira, gira que farta. Tem fotos lindíssimas, parece saída de uma revista de moda, com o marido e os dois filhos, também lindos, vestidos de igual. Ele é albuns de fotos tiradas por fotógrafos profissionais - assim os 4 na praia, com ar descontraído e feliz - ele é fotos numa mega casa com um piscinão com um corpo de bikini de fazer inveja a muita modelo, na praia com as amigas e os filhos - igualmente giros os filhos, e magras as amigas apesar de terem tido filhos - ele é fotos em eventos sociais, com roupas lindas de morrer e maquilhagem sem falhas.
Tudo aquilo parece um cenário idílico, digno da revista Karas.
Mandei-lhe uma mensagem a parabenizar pela família fantástica, e ela respondeu que também andou a ver as minhas fotos por esse FB fora.
A maior parte das fotos em que apareço no FB não me pertencem, porque os meus albuns são privados e só os podem ver um grupo restrito de pessoas. A maior parte das fotografias minhas que por lá circulam, foram adicionados por outros.
Fiquei a pensar na imagem com que ela terá ficado minha.
A maior parte das fotos em que apareço são: 500 fotos na discoteca mais deprimente de Lisboa em Maio de 2009, em que estou grávida mas não parece (pareço apenas gorda), branca, suada, no meio de muita malta com diferentes niveis de alcoolemia, a cantar em plenos pulmoes, a imitar guitarradas e a espetar o dedo no ar, que é o que se faz ao som de música dos anos 80 da boa; outras tantas de um album a gozar criado pela minha prima, em que a minha cara aparece em corpos alheios, desde bailarina de lambada, anuncios dos anos 50, Jackson's 5, Bonnie&Clyde e o que mais houver; algumas (muitas) do tempo da infancia desdentada (estas não há problema, ela lembra-se de mim assim); eu a dançar em vários casamentos, já de sapatos rasos e ar desgrenhado de fim da noite (e o raio das fotos que nos tiram a dançar, em que estou sempre com caretas, inevitável...); eu em diferentes eventos com a mesma roupa (tipico meu: casamento em 2007 e batizado em 2010 e eu com o mesmo top - que já tinha levado a um casamento em 2004 e outro em 2005 mas que não aparecem no FB, menos mal - casamento em Maio e outro em Setembro de 2010, eu com o mesmo vestido roxo que já aqui mencionei); eu de bigode num jantar de amigos; e para acabar as fotos mais recentes que aparecem num álbum cujo título inclui palavras como "mamas", "chantilly", "Carlos Paião" e "caixão"!
Se calhar era melhor ter deixado tudo como estava, e ignorar o seu pedido de amizade, a bem da minha reputação...
Era a típica beta, super beta, de uma família tradicional da linha. Na infancia era a trinca-espinhas da turma, na adolescencia passou a ser a menina gira, que todos os rapazes cobiçavam.
Muito despachada e cómica, sempre bem disposta, nunca foi uma grande amiga, mas sempre nos demos bem. Era na altura péssima aluna, sempre em risco de chumbar, e tinha a verdadeira lingua de trapos: não podia saber um segredo sem que o resto do colégio ficasse a saber também.
Convidou-me para amiga, se não fosse a foto não a reconheceria, já que usa agora o nome de casada.
Está gira, gira, gira que farta. Tem fotos lindíssimas, parece saída de uma revista de moda, com o marido e os dois filhos, também lindos, vestidos de igual. Ele é albuns de fotos tiradas por fotógrafos profissionais - assim os 4 na praia, com ar descontraído e feliz - ele é fotos numa mega casa com um piscinão com um corpo de bikini de fazer inveja a muita modelo, na praia com as amigas e os filhos - igualmente giros os filhos, e magras as amigas apesar de terem tido filhos - ele é fotos em eventos sociais, com roupas lindas de morrer e maquilhagem sem falhas.
Tudo aquilo parece um cenário idílico, digno da revista Karas.
Mandei-lhe uma mensagem a parabenizar pela família fantástica, e ela respondeu que também andou a ver as minhas fotos por esse FB fora.
A maior parte das fotos em que apareço no FB não me pertencem, porque os meus albuns são privados e só os podem ver um grupo restrito de pessoas. A maior parte das fotografias minhas que por lá circulam, foram adicionados por outros.
Fiquei a pensar na imagem com que ela terá ficado minha.
A maior parte das fotos em que apareço são: 500 fotos na discoteca mais deprimente de Lisboa em Maio de 2009, em que estou grávida mas não parece (pareço apenas gorda), branca, suada, no meio de muita malta com diferentes niveis de alcoolemia, a cantar em plenos pulmoes, a imitar guitarradas e a espetar o dedo no ar, que é o que se faz ao som de música dos anos 80 da boa; outras tantas de um album a gozar criado pela minha prima, em que a minha cara aparece em corpos alheios, desde bailarina de lambada, anuncios dos anos 50, Jackson's 5, Bonnie&Clyde e o que mais houver; algumas (muitas) do tempo da infancia desdentada (estas não há problema, ela lembra-se de mim assim); eu a dançar em vários casamentos, já de sapatos rasos e ar desgrenhado de fim da noite (e o raio das fotos que nos tiram a dançar, em que estou sempre com caretas, inevitável...); eu em diferentes eventos com a mesma roupa (tipico meu: casamento em 2007 e batizado em 2010 e eu com o mesmo top - que já tinha levado a um casamento em 2004 e outro em 2005 mas que não aparecem no FB, menos mal - casamento em Maio e outro em Setembro de 2010, eu com o mesmo vestido roxo que já aqui mencionei); eu de bigode num jantar de amigos; e para acabar as fotos mais recentes que aparecem num álbum cujo título inclui palavras como "mamas", "chantilly", "Carlos Paião" e "caixão"!
Se calhar era melhor ter deixado tudo como estava, e ignorar o seu pedido de amizade, a bem da minha reputação...
E pronto...
... está o Natal passado, a azáfama acabada, 2011 já cá canta, e tudo regressa à normalidade.
Eu trouxe uma grande carraspana de 2010, que já devia ter percebido que está completamente out e seguido a sua vidinha. Mas pois que aqui continua para me chatear a cabeça, pois não posso enfiar com uma boa dose de medicamentos no bucho a ver se isto passa de uma vez.
Dos festejos do fim de ano posso dizer que correu tudo pelo melhor. Fizemos uma espécie de inauguração da casa nova e ficámos a saber quantas pessoas cabem realmente cá em casa - temos de esperar pelo Verão para grandes jantaradas, pois sem poder usar a varanda como deve ser às tantas fica complicado. Mas acho que correu bem e dentro do estilo acabou por não dar assim tanto trabalho porque cada um trouxe uma coisa, e cozinhámos à mesa.
O nosso baby foi o ovo podre da noite, foi-se deitar eram umas 22h, mas havia mais criançada para compensar a falta. Houve bater de panelas, houve criançada a correr e a asneirar pela casa toda, houve jogatana de Buzz como se não houvesse amanhã, houve 1000 conversas cruzadas e inacabadas, babies a dormir nos colos das mães e babies acordados (até às 4h da manhã, hei!), muitos legos, hamsters de brincar, pratinhos e colheres, peluches e carrinhos espalhados pela sala, e claro, muita boa disposição para todos nas boas-vindas a 2011!
Para o ano há mais!
Eu trouxe uma grande carraspana de 2010, que já devia ter percebido que está completamente out e seguido a sua vidinha. Mas pois que aqui continua para me chatear a cabeça, pois não posso enfiar com uma boa dose de medicamentos no bucho a ver se isto passa de uma vez.
Dos festejos do fim de ano posso dizer que correu tudo pelo melhor. Fizemos uma espécie de inauguração da casa nova e ficámos a saber quantas pessoas cabem realmente cá em casa - temos de esperar pelo Verão para grandes jantaradas, pois sem poder usar a varanda como deve ser às tantas fica complicado. Mas acho que correu bem e dentro do estilo acabou por não dar assim tanto trabalho porque cada um trouxe uma coisa, e cozinhámos à mesa.
O nosso baby foi o ovo podre da noite, foi-se deitar eram umas 22h, mas havia mais criançada para compensar a falta. Houve bater de panelas, houve criançada a correr e a asneirar pela casa toda, houve jogatana de Buzz como se não houvesse amanhã, houve 1000 conversas cruzadas e inacabadas, babies a dormir nos colos das mães e babies acordados (até às 4h da manhã, hei!), muitos legos, hamsters de brincar, pratinhos e colheres, peluches e carrinhos espalhados pela sala, e claro, muita boa disposição para todos nas boas-vindas a 2011!
Para o ano há mais!