quinta-feira, 28 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Ter filhos que usam 95% de roupa emprestada é...
- ouvir os sobrinhos dizer cá em casa "olha! Eu tinha um pijama igualzinho a este!"
- ter sacos e sacos de roupa guardada no armário com indicação do nome e da data de quando deverão servir
- ter tirado fotografias a cada peça emprestada, organizando-as depois por pastas com o nome de quem emprestou, nos primeiros 3 meses do 1º baby, e agora já não saber quem emprestou o quê
- ter comprado um total de 2 ou 3 peças de roupa para esta estação para o rapaz, e zero para a rapariga (como acabou de nascer, recebeu muitos presentes além dos empréstimos)
- andar sempre com sacos para trás e para a frente e a separar roupas para trás e para a frente
- ter filhos que usam roupa com outros nomes nas etiquetas
- ter um filho que recebeu uma mala de roupa de rapaz vinda de uma família chique de Lisboa que tem 3 rapazes (são amigos da mulher de um primo do meu pai, que enviou pela minha tia), que continha todo um enxoval desde os 0 aos 6 anos (fato de surf incluído), e ver depois essa família numa revista cor-de-rosa
- poupar um dinheirão em roupas que servem durante pouquíssimo tempo
- ficar muito contente de ter um sobrinho rapaz e uma sobrinha-prima menina a quem passar os tais sacos e sacos e caixas de roupa que deixa de servir, que não há nada pior do que ter pesos mortos em casa!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Tenho de deixar de ver o Masterchef Austrália
Hoje foi dia de bolo de chocolate "floresta negra", num desafio eliminatório.
E as bolachas Maria com copo de leite (que são um verdadeiro pitéu) vão perdendo a graça...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Sabemos que já não há volta a dar...
... quando ainda não chegámos à parte do "uma salva de palmas" e já temos o nosso filho a gritar "BOLO BOLO BOLOOOOO!!!!".
Era tão bom quando ele não sabia o que isso era...
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Conselho gratuito às mães de 2ª viagem...
... que têm dois filhos a usar fraldas ao mesmo tempo:
Comprar fraldas de marcas diferentes, ou pelo menos verificar que as fraldas têm desenhos diferentes consoante o tamanho.
O meu saco das fraldas é o perfeito caos, com fraldas cheias de desenhos com motivos marinhos (golfinhos, estrelas do mar, polvos - já falei sobre isto) de tamanhos diferentes, tudo misturado.
E a primeira a sair é - claro - sempre do tamanho errado...
domingo, 17 de julho de 2011
Férias
Ficamos por cá, mas estamos de férias e como tal, posso ausentar-me durante uns tempos, ok?
Dentro de 2 semanas estarei de regresso a escrever com a habitual frequência, que eu bem sei que alguns de vós não conseguem viver sem os meus posts e eu não quero que vos falte nada.
Nos entretantos, pode ser que me apeteça cá vir de vez em quando...
Fiquem todos bem, que nós também faremos por isso!
;)
Filha XXL
Percebemos que temos uma filha tamanho XXL quando...
- a maior parte dos comentários que recebe é sobre o seu tamanho - principalmente das pernas
- ela veste aos 3 meses roupa que o irmão vestiu com 8 meses, e ainda custa a apertar
- começamos a ver que as roupas que lhe comprámos nos saldos de inverno não lhe vão servir
- ela usa fraldas apenas 1 tamanho abaixo do irmão (de 21 meses)
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Medo
Passar num cruzamento onde passo quase todos os dias, perto de casa dos meus pais e do paredão onde vou caminhar muitas vezes, e ver um mega acidente, com um carro capotado, de rodas para o ar, e outro espetado contra o muro.
Pensar que passo ali quase todos os dias com os meus filhos, paralisa-me.
De medo.
Fico sem palavras, e nem me apetece sair de casa.
Frustração
Ver o Masterchef Australia a comer bolacha Maria e um copo de leite.
Acabo de ver uma sobremesa que me deixou a babar...
terça-feira, 12 de julho de 2011
Sabemos que fizemos a escolha certa quando...
... ao passar à porta da escola para ir para a praia ouvimos uma mega-birra no banco de trás:
"Escoooooooolaaaaaaa!!!"
... porque não parámos.
Portanto, a caminho da praia, e o rapaz queria ficar na escola.
Esta vou-lhe contar quando for adolescente.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Excursão
O meu mais velho foi hoje na sua primeira excursão/passeio de final de ano com a escolinha, a uma quinta pedagógica.
Quando soube deste passeio, há umas semanas atrás, obviamente decidi logo que ele não ia.
Para quê? Nunca se vai lembrar, é perfeitamente escusado, para o ano há outra vez e ele desfruta melhor, não há necessidade de estar a ir numa camioneta, em grupo, ai credo que ainda me perdem o menino (lagarto, lagarto).
O pai, claro, disse logo que ele ia adorar, e que eu estava a ser, claro, galinha demais.
A verdade é que há 1 mês fomos visitar a minha irmã ao Alentejo, num fim de semana. Como estavam em mudanças, o meu cunhado esteve ausente praticamente todo o tempo, mas lá arranjou um tempinho para mostrar ao sobrinho a quinta onde trabalha. Mostrou-lhe alguns animais, andou com ele de tractor, e deixou-o guiar o jipe lá na herdade.
Ele adorou, claro.
No total, passou umas 2 horas com o tio, mas foi o suficiente para passar as 3 semanas seguintes a perguntar por ele todo o santo dia (agora continua a perguntar, mas já não todos os dias). Ou seja, não se esqueceu, e foi uma experiência que o marcou.
A directora e a educadora lá me explicaram que a quinta é pequena, fica aqui perto, só recebe 1 escola de cada vez, eles entram na quinta no autocarro e fecham logo o portão, que vão todos os meninos, que andam com coelhinhos e patinhos na mão, blá, blá blá... isso mais o comentário da minha irmã com um ar desaprovador "mas tu vais privar o teu filho de uma experiência destas só porque tens medo???", lá me convenceram.
Deixei-o na escola, vestido com o equipamento, como todos os dias, e vim embora sem me agarrar a ele aos gritos, sem soltar nenhuma lágrima, sem fazer nenhuma cena que o envergonhasse. Ponto para mim.
Mas pedi o telemóvel à educadora, e já lhe liguei depois do almoço.
Ela disse que esteve feliz toda a manhã, com os cães, patos e coelhos, e que estavam a dormir a sesta numa salinha que têm para o efeito.
Tudo bem, portanto.
Eu sei, eu sei, que é suposto darmos asas às nossas crias, e não prende-las debaixo da nossa asa, mas é mais forte que eu.
Estou aqui numa angustia, mortinha por o ir buscar outra vez.
E agora sim, sei o que é ser mãe.
Porque isto é só o começo. A partir daqui é sempre a descer.
Começa com a excursão fofinha à quinta pedagógica e antes de nada está a ir de viagem de finalistas para Ibiza, a fazer um inter-rail, a passar fins de semana em casa de amigos que não conheço, a dar saltos em queda livre ou bungee jumping, a sair à noite como se não houvesse amanhã.
E esta angústia, é basicamente o que me resta. É bom que me vá habituando...
Ainda falta muito para as 17h??
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Nota mental...
...para uma mãe que se quer organizada, e dentro do possível fashion. Ou não-desleixada, vá, que eu de fashion não tenho mesmo nada:
Andar com uma roupa sobressalente para si mesma.
Sim, é típico andar com nódoas de bolsado, e restos de bolacha no ombro e faz parte das alegrias da maternidade e tudo e tudo.
Mas uma mancha megalómana de cocó na minha pança, amarela, pegajosa e mal cheirosa, ultrapassa todos os limites.
Menos mal que estava em casa da minha mãe, que tem alguma roupa que me serve, se não seria o desastre.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Senhores fabricantes de fraldas:
Não se incomodem a fazer desenhos nas fraldas de bebé. A sério.
Ignorem essa parte, porque nós, mães, preferimos uma fralda branquinha, sem bonecada.
Podem achar que as fraldas ficam mais divertidas com bonequinhos, sapos, motivos do fundo do mar, riscas, coelhinhos... mas não ficam.
Ficam feias.
E as crianças não gostam mais de as usar por causa da decoração.
E essa decoração, caros senhores fabricantes, choca com a roupa que queremos pôr aos nossos filhos.
Se com os rapazes a coisa escapa, com as meninas, meus senhores, é um problema.
Porque a menos que eu vista a minha menina com vestidos verdes com pegadas de sapos, ou com bonecos da rua sésamo, às pintas verde água com animais da quinta, ou de azul com motivos marinhos (polvos incluídos), os vestidos não vão combinar nunca com as vossas fraldas.
Obrigada.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Viciado na bola
Que o meu rapaz, cada vez menos baby, é louco por bolas, acho que já referi aqui.
É de longe o brinquedo favorito, onde está uma bola lá está ele a chutar (com o pé esquerdo, para orgulho do pai), e se não houver bola ele chuta outra coisa qualquer. No parque rouba as bolas dos outros meninos, e quando não está a jogar à bola está muitas vezes com uma bola pequenina na mão. Como o pai era assim, e ainda é viciado na bola, é uma brincadeira que todo o santo dia ocorre nesta casa: pai e filho a dar toques na bola horas a fio.
Convém também explicar que ele ultimamente tem estado muito mais meigo. Desde que a irmã nasceu nota-se uma crescente meiguice, principalmente comigo. E nestes últimos tempos tem feito aquelas cenas dignas de filme lamechas de vir a correr ter comigo, de braços abertos a gritar "mãe!" para eu lhe dar um abraço. E sim, eu fico a babar.
Ontem no Parque das Nações eu vinha com ele no colo a ir ter com o pai, que tinha ficado com a baby girl na sombra.
O pai faz-me sinal para o por no chão e agacha-se de braços abertos para que o filho corresse na sua direcção. O rapaz corre, a rir de braços abertos, e eu quase que o via em câmara lenta com música de fundo, numa cena ultra-romântica.
Nisto, quando está a uns 3 metros do pai, pára e pergunta:
"Pai, a bola??"
domingo, 3 de julho de 2011
E assim de repente...
... eu sou a mãe que faz queques de bolo de iogurte para levar para a festa da escola.
Mentira.
A massa do bolo foi o pai que fez porque eu estava a braços com uma crise de cólicas (da baby girl, não minhas).
Anyway, fui eu que pus nas forminhas, que controlei o forno, que levei para a escola numa caixa, juntamente com uma garrafa de sumo. E senti-me verdadeiramente mãe.
Como é que cheguei até aqui é que não faço a menor ideia, que ainda ontem eu era apenas filha.
Mas cheira-me que não saio deste papel tão cedo.... E gosto.
sábado, 2 de julho de 2011
Recebido por e-mail
O pai cá de casa deixou de fumar há dois meses, e eu não podia estar mais orgulhosa.
E contente.
E aliviada.