... vou-me sentar no computador e ver tudo o que tenho para ver, ler todos os posts pendentes, ler todos os artigos que acho interessantes, mais os e-mails que insistem em acumular-se, mais as fotos do pinterest e aquelas ideias giríssimas que se encontram aqui e ali.
Hoje não é o dia.
Vou-me deitar.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
A lareira
...da vizinha, é sempre melhor que a minha.
Principalmente porque a minha... não existe.
Os prédios em frente têm lareira, e nestes dias vários vizinhos a têm acendido, a avaliar pelo cheirinho que se faz sentir na rua que eu por acaso até acho agradável.
Acho? Achava!
É que depois chego a casa, e além de ter frio, tenho a roupa toda do estendal a cheirar a chouriço assado!
Anda uma pessoa a comprar amaciadores de marca para depois se vestir a cheirar a churrasco.
E com frio!
Nervos!
Principalmente porque a minha... não existe.
Os prédios em frente têm lareira, e nestes dias vários vizinhos a têm acendido, a avaliar pelo cheirinho que se faz sentir na rua que eu por acaso até acho agradável.
Acho? Achava!
É que depois chego a casa, e além de ter frio, tenho a roupa toda do estendal a cheirar a chouriço assado!
Anda uma pessoa a comprar amaciadores de marca para depois se vestir a cheirar a churrasco.
E com frio!
Nervos!
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Mais um sobre o body milk para quem não tem tempo
Bem, até eu estou espantada com tanta dica de beleza, mas esta tenho de partilhar.
Com certeza que se lembram deste post.
Pois que hoje, com muita falta de tempo no duche de manhã (ou com outra prioridade, que foi... dormir até mais tarde), resolvi espetar com o body milk directamente no puf, junto com o gel de banho.
O efeito é praticamente o mesmo, e o tempo de aplicação reduz radicalmente, já que é só mesmo espremer o frasco para cima da esponja e já está.
Estava mesmo com muita pressa, mas este tempo deixa-me a pele realmente seca, e não queria sair do banho sem por o creme. A solução foi juntar ao gel que diz que tem 1/4 de creme hidratante uma boa dose de creme hidratante verdadeiro para dar uma ajuda.
Pele macia, garantida.
Oh Mary, mas é mesmo igual a por hidratante normal? Não minhas queridas leitoras, não é - claro que convém ir pondo creme como deve ser de vez em quando (coisa que eu não faço, mas pronto) para garantir a hidratação, mas lá que é melhor que nada, lá isso é.
Com certeza que se lembram deste post.
Pois que hoje, com muita falta de tempo no duche de manhã (ou com outra prioridade, que foi... dormir até mais tarde), resolvi espetar com o body milk directamente no puf, junto com o gel de banho.
O efeito é praticamente o mesmo, e o tempo de aplicação reduz radicalmente, já que é só mesmo espremer o frasco para cima da esponja e já está.
Estava mesmo com muita pressa, mas este tempo deixa-me a pele realmente seca, e não queria sair do banho sem por o creme. A solução foi juntar ao gel que diz que tem 1/4 de creme hidratante uma boa dose de creme hidratante verdadeiro para dar uma ajuda.
Pele macia, garantida.
Oh Mary, mas é mesmo igual a por hidratante normal? Não minhas queridas leitoras, não é - claro que convém ir pondo creme como deve ser de vez em quando (coisa que eu não faço, mas pronto) para garantir a hidratação, mas lá que é melhor que nada, lá isso é.
De nada.
Mais uma dica de beleza
Desta já ouviram falar, mas com toda a certeza que dito por mim tem outro peso.
BB cream.
Aqui há uns anos atrás, quando não havia cá destas coisas, comecei a usar o truque de misturar um pouco de base com o creme hidratante.
É esse mesmo o efeito destes BB cream - não é um creme com cor, tipo auto-bronzeador, mas sim um creme com um bocadinho de base.
Estava com medo de experimentar porque a minha pele é daquelas que só de olhar para o creme errado fica logo irritada e cheia de borbulhas, mas esta semana a minha base acabou e resolvi arriscar.
Comprei o da mesma marca e linha do meu creme habitual e estou bastante contente.
Dá um efeito cuidado, sem exageros, com ar natural, e o que é mais importante para mim nos dias que correm - rápido de aplicar, sem falhas (não mancha nem fica mal espalhado como a base)
Uma última nota, nestes dias de mais frio e vento tenho posto primeiro o creme hidratante, e depois dou-lhe com o BB por cima, porque a minha pele tem tendência a ficar muito seca com este tempo. Leva uns segundos mais a aplicar um e depois o outro, mas eu fico mais confortável do que só com o BB cream. Vamos ver se com tempo mais húmido fica diferente.
Podem experimentar, caras leitoras, à confiança.
BB cream.
Aqui há uns anos atrás, quando não havia cá destas coisas, comecei a usar o truque de misturar um pouco de base com o creme hidratante.
É esse mesmo o efeito destes BB cream - não é um creme com cor, tipo auto-bronzeador, mas sim um creme com um bocadinho de base.
Estava com medo de experimentar porque a minha pele é daquelas que só de olhar para o creme errado fica logo irritada e cheia de borbulhas, mas esta semana a minha base acabou e resolvi arriscar.
Comprei o da mesma marca e linha do meu creme habitual e estou bastante contente.
Dá um efeito cuidado, sem exageros, com ar natural, e o que é mais importante para mim nos dias que correm - rápido de aplicar, sem falhas (não mancha nem fica mal espalhado como a base)
Uma última nota, nestes dias de mais frio e vento tenho posto primeiro o creme hidratante, e depois dou-lhe com o BB por cima, porque a minha pele tem tendência a ficar muito seca com este tempo. Leva uns segundos mais a aplicar um e depois o outro, mas eu fico mais confortável do que só com o BB cream. Vamos ver se com tempo mais húmido fica diferente.
Podem experimentar, caras leitoras, à confiança.
O meu é mesmo este, mas no tom mais claro. Mas há de outras marcas aos pontapés.
domingo, 24 de novembro de 2013
Amadeo
Hoje foi dia de ir ver esta exposição.
Eu adoro o Amadeo de Souza Cardoso, e estava na expectativa desta exposição há meses, ainda antes de inaugurar. Com tanta antecedência que até já me tinha esquecido, e foi por pouco que não me escapou!
Falaram-me nela na 6ª e combinei logo irmos no domingo, antes de começar a azáfama dos encontros de Natal/festas de anos que temos no próximo mês. "Irmos" não, que desta vez fui sozinha (o Tê ficou com os miúdos no jardim) para eu poder ver as coisas como deve ser.
Gostei tanto, tanto.
É, de facto, um artista incrível, sempre a inovar, sempre pioneiro, sempre a rasgar caminhos e a reinventar-se.
Uma exposição em que parece que passam décadas desde o primeiro quadro até ao último, mas que passam pouco mais de 10 anos.
À saída estava um casal de velhotes completamente extasiados com as obras, e o senhor só dizia "mas esta exposição é imperdível, é imperdível!".
É mesmo.
Eu adoro o Amadeo de Souza Cardoso, e estava na expectativa desta exposição há meses, ainda antes de inaugurar. Com tanta antecedência que até já me tinha esquecido, e foi por pouco que não me escapou!
Falaram-me nela na 6ª e combinei logo irmos no domingo, antes de começar a azáfama dos encontros de Natal/festas de anos que temos no próximo mês. "Irmos" não, que desta vez fui sozinha (o Tê ficou com os miúdos no jardim) para eu poder ver as coisas como deve ser.
Gostei tanto, tanto.
É, de facto, um artista incrível, sempre a inovar, sempre pioneiro, sempre a rasgar caminhos e a reinventar-se.
Uma exposição em que parece que passam décadas desde o primeiro quadro até ao último, mas que passam pouco mais de 10 anos.
À saída estava um casal de velhotes completamente extasiados com as obras, e o senhor só dizia "mas esta exposição é imperdível, é imperdível!".
É mesmo.
A ressaca
Fui, em dias que já lá vão, uma adolescente e jovem adulta que saiu muito à noite.
Muito mesmo - em alturas da vida cheguei a passar dias sem ver a luz do dia, uma autêntica morcega, a sair à noite todos os dias da semana.
Saí tanto, tanto, que acho que já saí tudo. Mesmo antes de ter filhos já pouco ou nada saía à noite, porque tinha perdido a paciência.
Sou, por isso, uma pessoa com vasta experiência em gerir ressacas.
Sou? Era!
6ª à noite tive o primeiro jantar de Natal do ano, com um grupinho de amigas de quem gosto muito. Conversa para aqui, conversa para ali, ainda tive um momento de algum soninho, mas depois passou.
Olhei para o relógio e tau! eram quase 4h da manhã, e passados 5 minutos olhei outra vez e eram quase 5h! E garanto que a essa hora estávamos todas prontas para ir tomar o pequeno-almoço e continuar a festa. Há sempre assunto!
O pior foi no dia seguinte...
Com o sono veio logo um descontrolo na dieta, e pronto, basicamente andei o dia todo a arrastar-me, a comer porcarias, a dormir sestas e a bocejar.
E ainda hoje me sinto a recuperar da noitada.
Ah e tal e quase adultos e tal, mas já não vou para nova, meus amigos. Essa é que é essa.
Muito mesmo - em alturas da vida cheguei a passar dias sem ver a luz do dia, uma autêntica morcega, a sair à noite todos os dias da semana.
Saí tanto, tanto, que acho que já saí tudo. Mesmo antes de ter filhos já pouco ou nada saía à noite, porque tinha perdido a paciência.
Sou, por isso, uma pessoa com vasta experiência em gerir ressacas.
Sou? Era!
6ª à noite tive o primeiro jantar de Natal do ano, com um grupinho de amigas de quem gosto muito. Conversa para aqui, conversa para ali, ainda tive um momento de algum soninho, mas depois passou.
Olhei para o relógio e tau! eram quase 4h da manhã, e passados 5 minutos olhei outra vez e eram quase 5h! E garanto que a essa hora estávamos todas prontas para ir tomar o pequeno-almoço e continuar a festa. Há sempre assunto!
O pior foi no dia seguinte...
Com o sono veio logo um descontrolo na dieta, e pronto, basicamente andei o dia todo a arrastar-me, a comer porcarias, a dormir sestas e a bocejar.
E ainda hoje me sinto a recuperar da noitada.
Ah e tal e quase adultos e tal, mas já não vou para nova, meus amigos. Essa é que é essa.
Dia das Amigas
Foi, para mim, na passada 6ª feira.
Almocei com uma amiga de infância (não, não foi a do FB), lanchei com uma amiga da faculdade e jantei (até às 5h da manhã) com um grupinho de amigas adquiridas na idade adulta.
Bem que soube, venham mais dias destes!
Almocei com uma amiga de infância (não, não foi a do FB), lanchei com uma amiga da faculdade e jantei (até às 5h da manhã) com um grupinho de amigas adquiridas na idade adulta.
Bem que soube, venham mais dias destes!
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
O Dia do Pijama da escola
Foi hoje, porque ontem era dia de natação, e não dava para irem de pijama.
Os meninos da sala do mais velho andavam a falar numa festa pijama desde o ano passado - há um episódio do Mickey com uma festa pijama, daí que todas as sestas falavam no assunto. Estavam em alta!
Eu também estava entusiasmada, confesso, com uma manhã em que, para variar, não tenho de os vestir.
O Tê ainda veio com o ah e tal, se calhar é má onda manda-los com a roupa da cama, mas eu tirei-lhe logo a ideia - ora bolas é o único dia do ano em que podemos de facto fazer isto.
À noite vestimos pijamas lavadinhos, prontos para no dia seguinte seguirem para a escola.
Ele escolheu o dos extra-terrestres, ela o dos gatinhos, que giros que estavam!
Ah ah ah, esta doce inocência de mãe, até parece mentira, mas apanha-me sempre.
Claro que a meio da noite ele fez um pouco de xixi na cama, e o Tê substituiu-lhe as calças.
De manhã, como também seria de esperar, o mais velho não queria ir - não é muito dado a estes carnavais, tudo o que seja andar mascarado na rua não é muito para ele, e parte-me o coração que assim seja porque, mas pronto. Fui super-compreensiva e disse-lhe que não precisava de ir de pijama, mas que eu achava que ele se ia divertir imenso se fosse. Assentiu.
Só depois reparou que não tinha as calças dos extra-terrestres, mas sim a das bolas de futebol. Drama.
Todo o espetáculo que se repete todos os dias com o raio da roupa, pois que também ocorreu no dia do pijama. (e eu a bufar e a ver a minha manhã fácil a escapar-se pela janela...)
Lá se convenceu e foi com o pijama das bolas de futebol.
A mochila com as pantufas e o pijama sobressalente (dela) ficou em casa. Enfim.
Ao fim do dia quando os fui buscar ele tinha tido uma desilusão.
Comentou que a educadora não percebeu, que a festa do pijama tinha de incluir dormirem todos na escola (que é só mesmo o que falta, já passam lá a vida e querem sempre mais).
À noite confessou-me também que não havia pipocas, e que todas as festas têm de ter pipocas.
Coitadinho, estava claramente com outra expectativa. Isto de os ver desiludidos é de partir o coração...
Para compensar, fizemos uma guerra de almofadas em casa. Não me lembro da última vez que o tinha feito, mas é uma cena muito fixe.
Sábado à noite temos programa cá em casa - festa do pijama comme il faut, com tudo o que eles têm direito.
Quanto a mim, que também fui defraudada hoje, pois que me resta esperar pelo Dia do Pijama do ano que vem...
Os meninos da sala do mais velho andavam a falar numa festa pijama desde o ano passado - há um episódio do Mickey com uma festa pijama, daí que todas as sestas falavam no assunto. Estavam em alta!
Eu também estava entusiasmada, confesso, com uma manhã em que, para variar, não tenho de os vestir.
O Tê ainda veio com o ah e tal, se calhar é má onda manda-los com a roupa da cama, mas eu tirei-lhe logo a ideia - ora bolas é o único dia do ano em que podemos de facto fazer isto.
À noite vestimos pijamas lavadinhos, prontos para no dia seguinte seguirem para a escola.
Ele escolheu o dos extra-terrestres, ela o dos gatinhos, que giros que estavam!
Ah ah ah, esta doce inocência de mãe, até parece mentira, mas apanha-me sempre.
Claro que a meio da noite ele fez um pouco de xixi na cama, e o Tê substituiu-lhe as calças.
De manhã, como também seria de esperar, o mais velho não queria ir - não é muito dado a estes carnavais, tudo o que seja andar mascarado na rua não é muito para ele, e parte-me o coração que assim seja porque, mas pronto. Fui super-compreensiva e disse-lhe que não precisava de ir de pijama, mas que eu achava que ele se ia divertir imenso se fosse. Assentiu.
Só depois reparou que não tinha as calças dos extra-terrestres, mas sim a das bolas de futebol. Drama.
Todo o espetáculo que se repete todos os dias com o raio da roupa, pois que também ocorreu no dia do pijama. (e eu a bufar e a ver a minha manhã fácil a escapar-se pela janela...)
Lá se convenceu e foi com o pijama das bolas de futebol.
A mochila com as pantufas e o pijama sobressalente (dela) ficou em casa. Enfim.
Ao fim do dia quando os fui buscar ele tinha tido uma desilusão.
Comentou que a educadora não percebeu, que a festa do pijama tinha de incluir dormirem todos na escola (que é só mesmo o que falta, já passam lá a vida e querem sempre mais).
À noite confessou-me também que não havia pipocas, e que todas as festas têm de ter pipocas.
Coitadinho, estava claramente com outra expectativa. Isto de os ver desiludidos é de partir o coração...
Para compensar, fizemos uma guerra de almofadas em casa. Não me lembro da última vez que o tinha feito, mas é uma cena muito fixe.
Sábado à noite temos programa cá em casa - festa do pijama comme il faut, com tudo o que eles têm direito.
Quanto a mim, que também fui defraudada hoje, pois que me resta esperar pelo Dia do Pijama do ano que vem...
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Cena fixe
Ir busca-los à escola e ouvi-los pedir, sempre, para ficar mais um bocadinho.
Entram na escola às 8h, porque não conseguimos antes, e são dos primeiros a chegar.
Vou busca-los pouco depois das 17h, e isso seria coisa para me deixar culpada, pobres coitados ficam quase 10 horas na escola.
Pois que claramente não é suficiente.
Pedem-me se podem brincar mais um bocadinho.
OK mais 1 minuto.
Não, mais 4! Não, mais 8!
OK, mais 8 minutos...
E quando vamos a sair o mais velho pergunta
"Oh mãe, quando é que tens uma reunião e vens-nos buscar já de noite??"
Entram na escola às 8h, porque não conseguimos antes, e são dos primeiros a chegar.
Vou busca-los pouco depois das 17h, e isso seria coisa para me deixar culpada, pobres coitados ficam quase 10 horas na escola.
Pois que claramente não é suficiente.
Pedem-me se podem brincar mais um bocadinho.
OK mais 1 minuto.
Não, mais 4! Não, mais 8!
OK, mais 8 minutos...
E quando vamos a sair o mais velho pergunta
"Oh mãe, quando é que tens uma reunião e vens-nos buscar já de noite??"
Chinês high-cost
Não sei há quanto tempo não entrava numa loja chinesa. Não costumo frequentar, só mesmo em situações de emergência, e quase nunca lá comprei roupa (mas já aconteceu).
No outro dia, com alguns minutos para matar e com uma loja chinesa bem grande mesmo ali, resolvi dar uma vista de olhos.
Vejo um casaco de malha muito giro, comprido, com tranças, daqueles sem botões, em várias cores que só apetece um de cada.
Depois vejo o preço: 31 euros.
31 euros?
Então mas não era suposto estas lojas terem tudo mais barato?
Achei um roubo!
Agora até no chinês é preciso esperar pelos saldos!
No outro dia, com alguns minutos para matar e com uma loja chinesa bem grande mesmo ali, resolvi dar uma vista de olhos.
Vejo um casaco de malha muito giro, comprido, com tranças, daqueles sem botões, em várias cores que só apetece um de cada.
Depois vejo o preço: 31 euros.
31 euros?
Então mas não era suposto estas lojas terem tudo mais barato?
Achei um roubo!
Agora até no chinês é preciso esperar pelos saldos!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Amiga antiga
A minha melhor amiga da infância descobriu-me no FB.
É daquelas coisas estranhas pois pelo que sei ela até nem mora longe, mas a brincar a brincar não a vejo há mais de 20 anos.
Foi a minha primeira amiga na escola, e foi a minha melhor amiga dos 4 aos 9 anos de idade - uma vida, portanto - depois continuámos amigas mas não tanto, até que no 8º anos eu saí da escola e deixei de a ver por completo.
Bem, posso tê-la visto na rua ultimamente que não a reconheceria assim à primeira vista.
Fui ver as suas fotos, vejo que tem um filho, e tem bastantes fotos a sair à noite.
Imagino se hoje poderiamos ainda ser amigas, se o poderiamos ter sido ao longo de todos estes anos.
Depois leio os seus comentários às fotos em que trata as amigas por "miga", e em vez de obrigada diz "bigada", e penso...hmmmm, não me parece!
É daquelas coisas estranhas pois pelo que sei ela até nem mora longe, mas a brincar a brincar não a vejo há mais de 20 anos.
Foi a minha primeira amiga na escola, e foi a minha melhor amiga dos 4 aos 9 anos de idade - uma vida, portanto - depois continuámos amigas mas não tanto, até que no 8º anos eu saí da escola e deixei de a ver por completo.
Bem, posso tê-la visto na rua ultimamente que não a reconheceria assim à primeira vista.
Fui ver as suas fotos, vejo que tem um filho, e tem bastantes fotos a sair à noite.
Imagino se hoje poderiamos ainda ser amigas, se o poderiamos ter sido ao longo de todos estes anos.
Depois leio os seus comentários às fotos em que trata as amigas por "miga", e em vez de obrigada diz "bigada", e penso...hmmmm, não me parece!
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Dieta por imagens
Depois de meses (talvez mais de um ano) a escrever tudo o que comia numa tabela, para partilhar com 2 ou 3 amigas, eis se não quando tive a ideia de génio de em vez de escrever na tabela, começar a enviar fotos pelo whatsapp.
Quanto tempo meus amigos, quanto tempo até eu andar a partilhar aqui as fotos do meu pequeno-almoço, hein?
O tempo que demorar até eu tirar fotos de jeito, porque até agora senhores, até senti necessidade de fazer uma legenda em cada foto, para que se perceba o que é.
O café com leite e torrada do pequeno-almoço parece um anuncio do Tofina de 1983 (em mau), a omolete e courgette no forno do almoço parecia um prato de vomitado, e o bife de perú enrolado do jantar lembrava uma lombriga gigante espetada com palitos.
E não, o mal não era da comida. Ao vivo até tinha bom aspecto, mas é só dar-lhe com o flash do telemovel que o pior aparece.
A continuar assim, ainda faço um álbum de fotos para perder o apetite de vez.
Quanto tempo meus amigos, quanto tempo até eu andar a partilhar aqui as fotos do meu pequeno-almoço, hein?
O tempo que demorar até eu tirar fotos de jeito, porque até agora senhores, até senti necessidade de fazer uma legenda em cada foto, para que se perceba o que é.
O café com leite e torrada do pequeno-almoço parece um anuncio do Tofina de 1983 (em mau), a omolete e courgette no forno do almoço parecia um prato de vomitado, e o bife de perú enrolado do jantar lembrava uma lombriga gigante espetada com palitos.
E não, o mal não era da comida. Ao vivo até tinha bom aspecto, mas é só dar-lhe com o flash do telemovel que o pior aparece.
A continuar assim, ainda faço um álbum de fotos para perder o apetite de vez.
Dia de trocar as roupas
E a pergunta que se coloca é - eu não mudei para a roupa de verão tipo... anteontem?
domingo, 17 de novembro de 2013
Castigo ou consequência?
Não, não é um jogo para substituir o Verdade ou Consequência (se bem que até tem potencial), é uma dica aprendida no workshop da Magda, a que assisti na semana passada.
Já tinha ouvido teorias anti-castigo e anti-palmada, e claro, a reacção é sempre pensar que ah e tal isso funciona é com os filhos dos outros, isso com os meus não funciona de certeza (que é um bocadinho para justificar que damos a palmada mas com certeza qualquer pai faria o mesmo na mesma situação).
Ora, a diferença entre o castigo e a consequência é subtil, e no workshop até levantou algumas dúvidas.
Mas é uma diferença que pode fazer toda a diferença.
Dar uma palmada (sem magoar, obviamente) ou pôr de castigo não é nenhum drama, mas também... não funciona.
True story.
Um casal no workshop questionou a Magda a respeito da sua filha de 2 anos e meio que batia forte e feio na irmã e de seguida ia logo por-se a si mesma de castigo, sentada nos degraus. Já a minha sobrinha-afilhada com essa idade fazia asneirada e dava logo uma palmada na mão a si mesma a dizer "feia feia feia, tau tau", para ficar despachada (tinha taaaanta graça!).
Ora, estão a funcionar os castigos e as palmadas nestes casos? Não estão.
A consequência, ao contrário do castigo, é mais prática e relaciona-se directamente com a asneira/birra que estão a fazer. Em vez de os sentar no castigo ou chegar-lhes a roupa ao pêlo (adoro esta expressão) o truque será tirar/deixar de fazer qualquer coisa de que eles gostam.
O importante é que aprendam alguma coisa, que um comportamento leva a outro, que há consequências para os seus actos.
A grande diferença - a consequência, tal como o nome indica - é para levar até ao fim.
Ou seja, se dizemos "se atiras com os brinquedos para o chão ficas sem ele até saberes brincar", é mesmo para tirar caso eles o atirem ao chão outra vez. Não serve de nada dizer que se deita os brinquedos todos para o lixo, se depois não vamos mesmo cumprir.
A nossa capacidade de levar a consequência até ao fim é decisiva no sucesso da mesma. E isso é o mais difícil - quando os nervos acalmam e as coisas se recompõem, levar a nossa palavra até ao fim e aplicar a consequência. Não há cá "desta vez passa" - não pode passar! Todos sabemos disso, o pior é quando chega a altura de concretizar! A coisa complica-se quando eles têm o condão de nos olhar com ar meloso a pedir desculpa, ou quando até nos dava imenso jeito que eles ficassem quietos a ver os desenhos que tanto gostam...
Mas é assim a vida, queridos pais, educar é difícil mas também ninguém disse que iria ser fácil.
Exemplos de como apliquei a teoria cá em casa:
Andávamos há semanas (meses) a viver um drama na hora de ir dormir, até que o Tê se chateou e ameaçou que quem não adormece na sua cama sem refilar não tem presentes de Natal!
Um clássico que funcionou, claro.
O que está mal aqui? Como é óbvio, eles nunca vão ficar sem presentes de Natal, e é uma questão de tempo até eles perceberem isso. Agora "ameaçamos" com alguma coisa mais concreta, que conseguimos mesmo concretizar - caso seja preciso, não estamos a fazer bluf, e eles têm de saber isso.
Ontem tive mesmo de aplicar uma consequência cá em casa.
O mais velho tem a mania de fazer birras por causa da roupa que vai vestir - coisa que me enerva e tira do sério, mas pronto. Ontem, como sempre, embirrou que não queria calças e sim calções. Expliquei, falei calmamente, falei menos calmamente, berrei. E ele continuava no seu drama que queria calções, queria calções, queria calçõõõõeeeees. Avisei que se continuava a birra não iriamos ao parque antes do almoço (como estava combinado). Claramente não me levou a sério (lá está, está pouco habituado), e continuou na dele a despir-se no meio do corredor em berros de sofrimento. E pois que não fomos mesmo ao parque. OK, já estávamos um bocado apertados de tempo na mesma, mas isso ele não sabe - não fomos ao parque porque perdemos tempo com a birra e com o despe-veste e mai nada. Recompôs-se, mudou de assunto, fizemos as pazes antes de sair de casa. Perguntou-me se assim podíamos ir ao parque, mas eu disse-lhe, e expliquei, que não. E não fomos mesmo.
Agora vamos ver se o resultado a longo prazo também de verifica.
Que eles fazem tudo para nos enlouquecer a gente já sabe.
Eu vou só complicar-lhes um bocadinho a vida entretanto.
Já tinha ouvido teorias anti-castigo e anti-palmada, e claro, a reacção é sempre pensar que ah e tal isso funciona é com os filhos dos outros, isso com os meus não funciona de certeza (que é um bocadinho para justificar que damos a palmada mas com certeza qualquer pai faria o mesmo na mesma situação).
Ora, a diferença entre o castigo e a consequência é subtil, e no workshop até levantou algumas dúvidas.
Mas é uma diferença que pode fazer toda a diferença.
Dar uma palmada (sem magoar, obviamente) ou pôr de castigo não é nenhum drama, mas também... não funciona.
True story.
Um casal no workshop questionou a Magda a respeito da sua filha de 2 anos e meio que batia forte e feio na irmã e de seguida ia logo por-se a si mesma de castigo, sentada nos degraus. Já a minha sobrinha-afilhada com essa idade fazia asneirada e dava logo uma palmada na mão a si mesma a dizer "feia feia feia, tau tau", para ficar despachada (tinha taaaanta graça!).
Ora, estão a funcionar os castigos e as palmadas nestes casos? Não estão.
A consequência, ao contrário do castigo, é mais prática e relaciona-se directamente com a asneira/birra que estão a fazer. Em vez de os sentar no castigo ou chegar-lhes a roupa ao pêlo (adoro esta expressão) o truque será tirar/deixar de fazer qualquer coisa de que eles gostam.
O importante é que aprendam alguma coisa, que um comportamento leva a outro, que há consequências para os seus actos.
A grande diferença - a consequência, tal como o nome indica - é para levar até ao fim.
Ou seja, se dizemos "se atiras com os brinquedos para o chão ficas sem ele até saberes brincar", é mesmo para tirar caso eles o atirem ao chão outra vez. Não serve de nada dizer que se deita os brinquedos todos para o lixo, se depois não vamos mesmo cumprir.
A nossa capacidade de levar a consequência até ao fim é decisiva no sucesso da mesma. E isso é o mais difícil - quando os nervos acalmam e as coisas se recompõem, levar a nossa palavra até ao fim e aplicar a consequência. Não há cá "desta vez passa" - não pode passar! Todos sabemos disso, o pior é quando chega a altura de concretizar! A coisa complica-se quando eles têm o condão de nos olhar com ar meloso a pedir desculpa, ou quando até nos dava imenso jeito que eles ficassem quietos a ver os desenhos que tanto gostam...
Mas é assim a vida, queridos pais, educar é difícil mas também ninguém disse que iria ser fácil.
Exemplos de como apliquei a teoria cá em casa:
Andávamos há semanas (meses) a viver um drama na hora de ir dormir, até que o Tê se chateou e ameaçou que quem não adormece na sua cama sem refilar não tem presentes de Natal!
Um clássico que funcionou, claro.
O que está mal aqui? Como é óbvio, eles nunca vão ficar sem presentes de Natal, e é uma questão de tempo até eles perceberem isso. Agora "ameaçamos" com alguma coisa mais concreta, que conseguimos mesmo concretizar - caso seja preciso, não estamos a fazer bluf, e eles têm de saber isso.
Ontem tive mesmo de aplicar uma consequência cá em casa.
O mais velho tem a mania de fazer birras por causa da roupa que vai vestir - coisa que me enerva e tira do sério, mas pronto. Ontem, como sempre, embirrou que não queria calças e sim calções. Expliquei, falei calmamente, falei menos calmamente, berrei. E ele continuava no seu drama que queria calções, queria calções, queria calçõõõõeeeees. Avisei que se continuava a birra não iriamos ao parque antes do almoço (como estava combinado). Claramente não me levou a sério (lá está, está pouco habituado), e continuou na dele a despir-se no meio do corredor em berros de sofrimento. E pois que não fomos mesmo ao parque. OK, já estávamos um bocado apertados de tempo na mesma, mas isso ele não sabe - não fomos ao parque porque perdemos tempo com a birra e com o despe-veste e mai nada. Recompôs-se, mudou de assunto, fizemos as pazes antes de sair de casa. Perguntou-me se assim podíamos ir ao parque, mas eu disse-lhe, e expliquei, que não. E não fomos mesmo.
Agora vamos ver se o resultado a longo prazo também de verifica.
Que eles fazem tudo para nos enlouquecer a gente já sabe.
Eu vou só complicar-lhes um bocadinho a vida entretanto.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Andar em frente
Uma pessoa anda sempre a dar voltas e a tentar ser criativa para conseguir fazer tudo o que quer e tem de ser.
Depois de abandonar o ginásio e passar às caminhadas no paredão (que implicam depender dos avós para ficarem com eles) eis que tive uma ideia de génio.
Pois se moro no alto do monte, vou usar isso a meu favor, e ir buscar a criançada a pé.
São 20 minutos a descer (a acelerar) e 40 minutos a subir, com os dois na cadeirinha.
Tirando duas ruas bastante íngremes (em que nem consigo falar), e alguns buracos nos passeios, faz-se bastante bem.
É um esticão, mas é também tempo em que vamos os 3 a conversar, a comentar o que vemos, a descobrir as cores das casas, os cães que ladram ou nos ignoram, os anõezinhos de loiça nos jardins.
Eu chego a casa podre, mas feliz e com a sensação de dever cumprido.
Eles chegam tranquilos, já com o défice de mãezite equilibrado, sem aquele excitex e descompensação que caracteriza a saída da escola.
Gosto muito.
É só não chover e a rotina mantém-se.
E caraças se não fico em forma a caminhar 1 hora por dia, senhores...
Depois de abandonar o ginásio e passar às caminhadas no paredão (que implicam depender dos avós para ficarem com eles) eis que tive uma ideia de génio.
Pois se moro no alto do monte, vou usar isso a meu favor, e ir buscar a criançada a pé.
São 20 minutos a descer (a acelerar) e 40 minutos a subir, com os dois na cadeirinha.
Tirando duas ruas bastante íngremes (em que nem consigo falar), e alguns buracos nos passeios, faz-se bastante bem.
É um esticão, mas é também tempo em que vamos os 3 a conversar, a comentar o que vemos, a descobrir as cores das casas, os cães que ladram ou nos ignoram, os anõezinhos de loiça nos jardins.
Eu chego a casa podre, mas feliz e com a sensação de dever cumprido.
Eles chegam tranquilos, já com o défice de mãezite equilibrado, sem aquele excitex e descompensação que caracteriza a saída da escola.
Gosto muito.
É só não chover e a rotina mantém-se.
E caraças se não fico em forma a caminhar 1 hora por dia, senhores...
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O dia das fotografias na escola
Foi hoje.
E ao contrário dos anos anteriores, desta vez avisaram-nos na véspera.
Ora, esta foi a primeira vez que estão os dois na escola, e eu sei que eles tiram sempre foto aos irmãos.
Escolhi a roupa a preceito. Vão os dois de igual, com uma camisola giríssima às riscas coloridas, ele de jeans, ela de calções e collants azuis.
Drama.
O mais velho fez a maior birra de manhã que não queria vestir a camisola.
Chorou, berrou, engasgou-se, chorou ainda mais.
Eu, Mary-pós-workshop-de-parentalidade-positiva, impávida a aplicar todas as regras. Não gritei, não palmadei. Apliquei as técnicas, reconhecimento, empatia, não negociar com terroristas. Ele ficou na sua (a berrar) e eu na minha. Vesti-o na mesma.
Chega a vez da miúda.
Sem drama, veste tudo na maior.
Até à hora de escolher o gancho do cabelo.
Quis um com brilhantes nada a ver com o resto mas eu nem comprei a guerra, levou o correcto na mochila para trocar na hora da foto e siga.
Ao pequeno-almoço arma-se em engraçada e vai de cuspir o leite todo por ela abaixo, sacana da miúda.
Dodots e secador de cabelo em cima.
Que canseira, senhores.
Ora bolas, são as únicas fotos profissionais que os meus filhos têm, não é normal querer que eles fiquem giros? Ou vá, apresentáveis? Ou de igual, pelo menos?
E depois vejo essas sessões nos babyblogs de moda, as meninas de laçarote repenicado, os sapatos de carneira com franjinha, os calções de cornucópias com folhinho, a camisa de gola à Camões debruada impecável e os meus, ora bolas, só com uma porcaria de uma camisola igual e é todo um filme, senhores!
Vamos lá a ver se o resultado final compensa, ou se ficaram de olhos fechados e espinafre no dente.
E ao contrário dos anos anteriores, desta vez avisaram-nos na véspera.
Ora, esta foi a primeira vez que estão os dois na escola, e eu sei que eles tiram sempre foto aos irmãos.
Escolhi a roupa a preceito. Vão os dois de igual, com uma camisola giríssima às riscas coloridas, ele de jeans, ela de calções e collants azuis.
Drama.
O mais velho fez a maior birra de manhã que não queria vestir a camisola.
Chorou, berrou, engasgou-se, chorou ainda mais.
Eu, Mary-pós-workshop-de-parentalidade-positiva, impávida a aplicar todas as regras. Não gritei, não palmadei. Apliquei as técnicas, reconhecimento, empatia, não negociar com terroristas. Ele ficou na sua (a berrar) e eu na minha. Vesti-o na mesma.
Chega a vez da miúda.
Sem drama, veste tudo na maior.
Até à hora de escolher o gancho do cabelo.
Quis um com brilhantes nada a ver com o resto mas eu nem comprei a guerra, levou o correcto na mochila para trocar na hora da foto e siga.
Ao pequeno-almoço arma-se em engraçada e vai de cuspir o leite todo por ela abaixo, sacana da miúda.
Dodots e secador de cabelo em cima.
Que canseira, senhores.
Ora bolas, são as únicas fotos profissionais que os meus filhos têm, não é normal querer que eles fiquem giros? Ou vá, apresentáveis? Ou de igual, pelo menos?
E depois vejo essas sessões nos babyblogs de moda, as meninas de laçarote repenicado, os sapatos de carneira com franjinha, os calções de cornucópias com folhinho, a camisa de gola à Camões debruada impecável e os meus, ora bolas, só com uma porcaria de uma camisola igual e é todo um filme, senhores!
Vamos lá a ver se o resultado final compensa, ou se ficaram de olhos fechados e espinafre no dente.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Less is more - report
Então, Mary, que tal vai esse projecto de destralhamento?
No bom caminho, minha gente, no bom caminho.
Por este andar terei a minha casa devidamente minimalista lá para 2057.
Mas na boa, sem stress.
(até já tenho o meu plano de ataque e tudo, e o primeiro vai ser o escritório que é depósito de tralha até mais não, agora falta é tempo para o executar. Não tens tempo, Mary?? Tenho tempo sim senhora, ando é a ocupa-lo com outras coisas. Mas eu chego lá!)
No bom caminho, minha gente, no bom caminho.
Por este andar terei a minha casa devidamente minimalista lá para 2057.
Mas na boa, sem stress.
(até já tenho o meu plano de ataque e tudo, e o primeiro vai ser o escritório que é depósito de tralha até mais não, agora falta é tempo para o executar. Não tens tempo, Mary?? Tenho tempo sim senhora, ando é a ocupa-lo com outras coisas. Mas eu chego lá!)
Body milk para quem não tem tempo (olha, um post com dicas de beleza!)
Acho que já aqui escrevi várias vezes que acho muito curiosa a relação que cada pessoa tem com o tempo.
Diz que não há mulheres feias, o que há é mulheres preguiçosas, ou se quisermos, com falta de tempo.
Ou como eu prefiro definir, com outras prioridades.
Ora este post é para aquelas que, como eu, não têm na colocação do body milk uma prioridade.
No ano passado tinha uma coleguita no ginásio sessentona-enxuta, que uma vez no balneário estava a dar uma descasca a uma jovem trintona que tinha preguiça de por creme hidratante depois do banho. E deixou claro "vocês não pões creme, é certinho que daqui a uns anos se vão arrepender!".
Aquilo ficou-me, que eu sou pessoa que dou muito valor a conselhos de quem tem mais experiência.
Ora, no dia a dia, quem tem tempo para isso? No verão ainda vá, mas no inverno, que é quando a pele mais precisa, é para esquecer.
Já não.
Hoje a vossa amiga Mary dá uma de bloguer de beleza e partilha convosco duas dicas para ficarem com a pele hidratada sem perder muito tempo com isso.
Conheci este óleo hidratante de uma forma curiosa. Um colega meu da Holanda pediu-me, numa das minhas idas lá, que levasse 5 embalagens para a sua namorada. Tinham estado cá de férias no verão, pelos vistos a rapariga encantou-se com o óleo, e já tinha tentado encontrar por lá sem conseguir. Aproveitei a dica e levei um também para a minha amiga, em casa de quem fico sempre que lá vou. Ela gosta bastante destas coisas, e tem cremes de todo o tipo, mas calculei que este não tivesse. Da vez seguinte que lá fui, 3 ou 4 meses depois, o frasco estava quase no fim - ela também tinha gostado. Resolvi experimentar, e ficou explicado o fascínio.
É um óleo não gorduroso, deixa a pele muito macia mas sem colar, e o que é melhor, muito rápido de espalhar. Apenas aconselho a que apliquem o óleo em todo o lado primeiro, e só depois espalhem - caso contrário as mãos com óleo deixam de conseguir aplicar o spray como deve ser.
1 minuto depois estamos prontas a vestir, não demora nada.
Ponto negativo - o preço.
A segunda dica do dia é a que estou a usar neste momento.
Não sei se já viram a publicidade do novo hidratante da Nívea para o duche.
O conceito é o de um condicionador/amaciador que se aplica no duche, e depois passa-se por água.
Li algures por essa blogoesfera fora uma bloguer - já não sei quem era, peço desculpa - a comentar que tinha experimentado e gostado bastante, mas que lhe tinha parecido que o creme era igual ao body milk normal da Nivea. Vai daí a tal bloguer resolveu experimentar usar o body milk normal no mesmo sistema, e garantiu que o efeito era exactamente o mesmo.
Ora pois que eu tinha cá uma embalagem destas parada desde o verão, que o Tê comprou para os miúdos mas que era, e é, super difícil de espalhar. Ora minhas amigas, foi só levar a embalagem para o duche e aplicar antes de sair, passar por água e está a andar. Pele macia, num total de 30 segundos. Fiquei a achar que se calhar a banheira ia ficar com restos de creme, ou a toalha toda gordurosa, mas até agora nada. Pele hidratada em menos de nada, minhas amigas, e com o creme de sempre - achei uma excelente ideia, e garanto que funciona.
A Mary-enxuta de 2040 vai-me agradecer.
E vocês, leitoras sem tempo ou com outras prioridades, também.
Diz que não há mulheres feias, o que há é mulheres preguiçosas, ou se quisermos, com falta de tempo.
Ou como eu prefiro definir, com outras prioridades.
Ora este post é para aquelas que, como eu, não têm na colocação do body milk uma prioridade.
No ano passado tinha uma coleguita no ginásio sessentona-enxuta, que uma vez no balneário estava a dar uma descasca a uma jovem trintona que tinha preguiça de por creme hidratante depois do banho. E deixou claro "vocês não pões creme, é certinho que daqui a uns anos se vão arrepender!".
Aquilo ficou-me, que eu sou pessoa que dou muito valor a conselhos de quem tem mais experiência.
Ora, no dia a dia, quem tem tempo para isso? No verão ainda vá, mas no inverno, que é quando a pele mais precisa, é para esquecer.
Já não.
Hoje a vossa amiga Mary dá uma de bloguer de beleza e partilha convosco duas dicas para ficarem com a pele hidratada sem perder muito tempo com isso.
Conheci este óleo hidratante de uma forma curiosa. Um colega meu da Holanda pediu-me, numa das minhas idas lá, que levasse 5 embalagens para a sua namorada. Tinham estado cá de férias no verão, pelos vistos a rapariga encantou-se com o óleo, e já tinha tentado encontrar por lá sem conseguir. Aproveitei a dica e levei um também para a minha amiga, em casa de quem fico sempre que lá vou. Ela gosta bastante destas coisas, e tem cremes de todo o tipo, mas calculei que este não tivesse. Da vez seguinte que lá fui, 3 ou 4 meses depois, o frasco estava quase no fim - ela também tinha gostado. Resolvi experimentar, e ficou explicado o fascínio.
É um óleo não gorduroso, deixa a pele muito macia mas sem colar, e o que é melhor, muito rápido de espalhar. Apenas aconselho a que apliquem o óleo em todo o lado primeiro, e só depois espalhem - caso contrário as mãos com óleo deixam de conseguir aplicar o spray como deve ser.
1 minuto depois estamos prontas a vestir, não demora nada.
Ponto negativo - o preço.
A segunda dica do dia é a que estou a usar neste momento.
Não sei se já viram a publicidade do novo hidratante da Nívea para o duche.
O conceito é o de um condicionador/amaciador que se aplica no duche, e depois passa-se por água.
Li algures por essa blogoesfera fora uma bloguer - já não sei quem era, peço desculpa - a comentar que tinha experimentado e gostado bastante, mas que lhe tinha parecido que o creme era igual ao body milk normal da Nivea. Vai daí a tal bloguer resolveu experimentar usar o body milk normal no mesmo sistema, e garantiu que o efeito era exactamente o mesmo.
Ora pois que eu tinha cá uma embalagem destas parada desde o verão, que o Tê comprou para os miúdos mas que era, e é, super difícil de espalhar. Ora minhas amigas, foi só levar a embalagem para o duche e aplicar antes de sair, passar por água e está a andar. Pele macia, num total de 30 segundos. Fiquei a achar que se calhar a banheira ia ficar com restos de creme, ou a toalha toda gordurosa, mas até agora nada. Pele hidratada em menos de nada, minhas amigas, e com o creme de sempre - achei uma excelente ideia, e garanto que funciona.
A Mary-enxuta de 2040 vai-me agradecer.
E vocês, leitoras sem tempo ou com outras prioridades, também.
domingo, 10 de novembro de 2013
I'm the Boss (oficialmente)
Pelo menos, cá em casa.
Ontem foi dia de assistir e participar no workshop da Magda do Mum's the Boss - a Arte e a Ciência de Educar Crianças Felizes.
Gostei muito, muito mesmo.
Nestas coisas da parentalidade há sempre algum cepticismo, alguma dúvida, e eu apesar de ler o blog da Magda há algum tempo e gostar muito da sua abordagem, também tinha as minhas dúvidas em relação a algumas questões quando aplicadas à minha realidade, aos meus filhos.
Enquanto mãe acho sinceramente que não estou a fazer um péssimo papel. Acho até que os meus filhos são miúdos porreiros, e somos bastante felizes enquanto família.
Agora, também acho que tenho muito que aprender, que tenho muito que melhorar, e que por vezes no meio da correria do dia-a-dia não temos noção da importância do nosso papel na vida dos nossos filhos. De como as nossas atitudes são estruturantes para eles. De como o facto de jantarmos todos juntos à mesa, todos os dias, ano após ano, vai ser aquilo que nos une para sempre - quando quantas vezes seria mais fácil e rápido comer qualquer coisa em frente à tv e está o caso arrumado.
E são essas pequenas coisas que por vezes nos podem passar ao lado no dia-a-dia - os gritos, a ocasional palmada, a irritação e o descontrole causado pelas birras - que têm uma influência determinante na vida dos nossos filhos, na sua bagagem de afectos, no adulto em que eles se vão tornar.
Por tudo isso, decidi inscrever-me no workshop.
Vale muito a pena.
A Magda é uma excelente comunicadora, e explica as coisas de forma muito clara.
Sem fundamentalismos, sem moralismos, sem exageros.
Com exemplos práticos que cada um pode aplicar em sua casa - e isto para mim foi a melhor parte.
Vai sempre haver birras, eles vão sempre tentar levar a deles avante, cabe-nos a nós pais tomar controlo na situação - leia-se, controlarmo-nos a nós mesmos em primeiro lugar.
Cá em casa as situações mais delicadas ocorrem de manhã (nós com pressa, eles sem pressa nenhuma mas com birra de sono), ao fim do dia (todos cansados, mil coisas para fazer), e traduzem-se em birras e lutas entre os dois (brincadeiras parvas que acabam mal). Nestas situações era ver-me continuamente a berrar, ameaçar, desesperar, prometer palmadas e castigos impossíveis de concretizar.
Vim de lá com ferramentas para lidar com todas estas situações.
Pequenas mudanças muito concretas, que espero venham a dar resultados em breve.
Se vão resultar ou não, logo vos conto.
Mas pelo sim pelo não o certificado está afixado na porta do frigorífico.
São o melhor do meu mundo, que são. Mas cá em casa I'm the Boss!
Ontem foi dia de assistir e participar no workshop da Magda do Mum's the Boss - a Arte e a Ciência de Educar Crianças Felizes.
Gostei muito, muito mesmo.
Nestas coisas da parentalidade há sempre algum cepticismo, alguma dúvida, e eu apesar de ler o blog da Magda há algum tempo e gostar muito da sua abordagem, também tinha as minhas dúvidas em relação a algumas questões quando aplicadas à minha realidade, aos meus filhos.
Enquanto mãe acho sinceramente que não estou a fazer um péssimo papel. Acho até que os meus filhos são miúdos porreiros, e somos bastante felizes enquanto família.
Agora, também acho que tenho muito que aprender, que tenho muito que melhorar, e que por vezes no meio da correria do dia-a-dia não temos noção da importância do nosso papel na vida dos nossos filhos. De como as nossas atitudes são estruturantes para eles. De como o facto de jantarmos todos juntos à mesa, todos os dias, ano após ano, vai ser aquilo que nos une para sempre - quando quantas vezes seria mais fácil e rápido comer qualquer coisa em frente à tv e está o caso arrumado.
E são essas pequenas coisas que por vezes nos podem passar ao lado no dia-a-dia - os gritos, a ocasional palmada, a irritação e o descontrole causado pelas birras - que têm uma influência determinante na vida dos nossos filhos, na sua bagagem de afectos, no adulto em que eles se vão tornar.
Por tudo isso, decidi inscrever-me no workshop.
Vale muito a pena.
A Magda é uma excelente comunicadora, e explica as coisas de forma muito clara.
Sem fundamentalismos, sem moralismos, sem exageros.
Com exemplos práticos que cada um pode aplicar em sua casa - e isto para mim foi a melhor parte.
Vai sempre haver birras, eles vão sempre tentar levar a deles avante, cabe-nos a nós pais tomar controlo na situação - leia-se, controlarmo-nos a nós mesmos em primeiro lugar.
Cá em casa as situações mais delicadas ocorrem de manhã (nós com pressa, eles sem pressa nenhuma mas com birra de sono), ao fim do dia (todos cansados, mil coisas para fazer), e traduzem-se em birras e lutas entre os dois (brincadeiras parvas que acabam mal). Nestas situações era ver-me continuamente a berrar, ameaçar, desesperar, prometer palmadas e castigos impossíveis de concretizar.
Vim de lá com ferramentas para lidar com todas estas situações.
Pequenas mudanças muito concretas, que espero venham a dar resultados em breve.
Se vão resultar ou não, logo vos conto.
Mas pelo sim pelo não o certificado está afixado na porta do frigorífico.
São o melhor do meu mundo, que são. Mas cá em casa I'm the Boss!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Bug
Passa-se algo no meu blogger que não consigo postar como deve ser (aparece-me apenas uma fatia do menu, pelo que escrevo este post vendo apenas 1 linha de cada vez). Ora bolas, logo esta semana que tinha tantos posts giríssimos para escrever...
domingo, 3 de novembro de 2013
Fim de semana de...
- jantar de improviso de amigos cá em casa - sem dúvida a repetir, atéporque como fomos buscar o jantar não deu mesmo trabalho nenhum. O que os meus filhos deliram de ter gente cá em casa. Adoram, e nós também.
- o mais velho foi à sua 1ª festa de anos, do seu melhor amigo que entretanto mudou de escola. O sítio não podia ser mais descaraterizado, um armazém com uns insufláveis e um ginásio, mas o meu filho estava tão, mas tão contente. E o amigo quando o viu veio logo a correr, ignorou o resto do grupo que estava a fazer um jogo qualquer e foram os dois saltar e correr. Adorei ver a cumplicidade deles, apesar de não se verem há que tempos, e espero que o meu mais velho consiga ir para a mesma escola para o ano que vem - será um descanso saber que tem lá este amigo à sua espera. No fundo são amigos há 3 anos e meio, o que para eles é uma vida!
- passeio na lagoa azul, com direito a aventura no meio do bosque, subidas e descidas pela lama, raizes e rochas. O mais velho sempre a abrir caminho, a querer ir mais longe, mais rápido, para o sítio mais escuro e inacessível, sempre à frente. Estamos tão tramados.
- Quinta da Regaleira, onde eu nunca tinha ido. Onde o espírito de aventura o meu mais velho se cruza com os meus maiores medos. Era vê-los subir às torres e eu a panicar cá em baixo, era correr literalmente nas grutas para evitar que ele fosse para os sítios mais escuros. Quanto mais escuro, húmido, difícil, a escorregar, íngreme e vertiginoso, pois que mais contente ele estava. Passei o tempo a tentar agarra-lo, raio do rapaz, sempre a ter de ser ele a ir à frente e a desbravar caminho. Que canseira! A mais nova, mais ao meu estilo, não se mete em aventuras. Subir às torres sim, mas na gruta escura só mesmo de mão dada ou ao colo. Mas adorámos. Foi mesmo giro.
- fim de dia na esplanada na praia - mesmo na areia - a ver os surfistas a surfar, os cães a passear, a criançada a brincar, e dar graças aos deuses por podermos ter tudo isto aqui mesmo à mão de semear, e de ter dias destes de sol e calor em pleno Novembro. Havia gente a tomar banho à séria e tudo. Maravilha.
- cá em casa estamos com um problema na hora de deitar, que não sei como vamos resolver. Gritam e berram que querem que um de nós fique com eles no quarto, ou mesmo que querem vir para a sala ou para a nossa cama. E assim, com gritos e berros, resolvidos desta vez com um leite quentinho, acabámos o nosso fim-de-semana.
- Boa semana!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
O anúncio mais parvo do momento
Parvo, parvo, parvo, como é que esta gente faz esta figura, sinceramente...
E o pior é que quando fui em busca do vídeo encontrei igual em espanhol, com as mesmas frases, deduzo que com gente conhecida lá de nuestros hermanos. Ridículo.
(e não, não sofro de prisão de ventre)
Olha outro post sobre dormir, desta vez sobre acordar
Tenho lido por essa blogoesfera fora (como era a vida antes de haver blogoesfera? nem imagino) as inúmeras vantagens de nos levantarmos cedo (nós, mães), mais cedo que todos, seja para fazer ioga (não me parece), para fazer exercício (até tenho um plano escolhido e tudo), ou mesmo para termos tempo para tomar um duche, fazer o café e tomar o pequeno-almoço a gozar o silêncio antes de começar a revolução.
Eu tento. Eu bem que tento ser a primeira a acordar, apenas e só para poder tomar duche em paz (foi uma das coisas que mudou na nossa rotina pós-férias - eu acordar primeiro, arranjar-me, e depois tratar deles com mais calma, para estar pronta a ir para o computador quando eles saem de casa perto das 8h).
Mas não.
Cá em casa, como temos adeptos do co-sleeping (os miúdos) que se mudam para a nossa cama a meio da noite, mal eu me levanto pé ante pé para 3 minutos de sossego no duche antes de começar o dia, sou logo topada por eles. E pronto, vêm atrás de mim, querem isto e aquilo, miam e grunhem porque estão podres de sono, e lá se vai o meu "me time".
Hoje acordámos sozinhos, sem ninguém para vestir, lavar e alimentar, mas também não houve cá plano de exercícios nem pequeno-almoço a ler sentada na mesa da cozinha.
Acordámos mesmo mesmo à última, e foi uma correria para estarmos prontos a tempo.
Mas dormimos bem para caraças, e muito!
Eu tento. Eu bem que tento ser a primeira a acordar, apenas e só para poder tomar duche em paz (foi uma das coisas que mudou na nossa rotina pós-férias - eu acordar primeiro, arranjar-me, e depois tratar deles com mais calma, para estar pronta a ir para o computador quando eles saem de casa perto das 8h).
Mas não.
Cá em casa, como temos adeptos do co-sleeping (os miúdos) que se mudam para a nossa cama a meio da noite, mal eu me levanto pé ante pé para 3 minutos de sossego no duche antes de começar o dia, sou logo topada por eles. E pronto, vêm atrás de mim, querem isto e aquilo, miam e grunhem porque estão podres de sono, e lá se vai o meu "me time".
Hoje acordámos sozinhos, sem ninguém para vestir, lavar e alimentar, mas também não houve cá plano de exercícios nem pequeno-almoço a ler sentada na mesa da cozinha.
Acordámos mesmo mesmo à última, e foi uma correria para estarmos prontos a tempo.
Mas dormimos bem para caraças, e muito!
O truque
É serem eles a ir para o hotel, e eu fico na minha caminha.
Esta noite ficaram nos avós, e eu dormi como um anjo.
Pensar que eu dormia assim sempre, todos os dias, quando não tinha filhos...
Esta noite ficaram nos avós, e eu dormi como um anjo.
Pensar que eu dormia assim sempre, todos os dias, quando não tinha filhos...