Foi uma decisão precipitada, daquelas que se tomam assim de repente, vamos ver as promoções e sem fazer muitas contas atiramo-nos de cabeça.
De lamentar só não o fazermos mais vezes.
Achamos super importante viajar com os miúdos, e então agora mais do que nunca queremos faze-lo, no entanto, convenhamos que não é a mesma coisa - mais não seja financeiramente.
Passei os meus anos dos 18 aos 25 basicamente a planear viagens e a juntar dinheiro para as fazer. Depois mete-se a vida e as contas para pagar e as viagens foram ficando cada vez mais raras. Depois dos filhos, então, nem se fala.
Desde que comecei a trabalhar nesta área tenho notado que toda a gente viaja. Sempre vi por esses palácios e museus fora todo o tipo de estrangeiros a viajar - casais com bebés minúsculos (onde é que eu tinha capacidade mental e física de viajar com um recém-nascido??), famílias numerosas, grupos de amigos de todas as idades (alguns mesmo muito velhotes) - e lá vão eles! Claro que ter dinheiro ajuda, mas também é preciso querer!
Nada como uma pandemia para nos abrir os olhos! Tanto foi "proibido" que só temos mesmo é vontade de ir! E como acreditamos que os casais devem continuar a fazer coisas sem os filhos, foi mesmo juntar a fome com a vontade de comer.
E que bom que foi!
Já tinha ido a Roma em 2001, num contexto pós-Erasmus, uma viagem ao estilo inter-rail.
E é incrível como me consegui orientar tão bem, numa cidade onde estive há mais de 20 anos! Continua a surpreender pela monumentalidade, pela História, pela cultura, pela comida também, claro (se bem que há 20 anos comi mal e porcamente no supermercado para não gastar dinheiro!).
A cidade, apesar de tudo, não está ainda tão sobrelotada de turistas (pelo menos aos dias de semana), apanhámos ótimo tempo e já contamos os dias até à próxima viagem!
Damos 5 estrelas a Roma, e recomendamos muito!
Que bom ler este post.
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