quarta-feira, 11 de junho de 2025

Filhos adolescentes

 Se pusermos de parte as parvoíces, os olhos a revirar, as saídas da cama para os ir buscar a meio da noite, as idas a atrações de feira popular radicais e duvidosas sem autorização, as notas baixinhas, as tarefas domésticas não concluídas, as panquecas feitas à vinda da noite com amigos que resultam em frigideiras pretas e lava loiça cheio quando acordo de manhã, as chamadas e mensagens que nunca têm resposta e mais uma série de coisas, até é fixe ter filhos adolescentes.

Não estou a ser irónica. Não troco isto por fraldas, babetes e chuchas.
Mesmo.

47 e uma semana

 Os 47 foram, para memória futura, festejados como deve ser.
Houve praia com maré vazia, houve almoço nos pregos, houve arraial com a família quase toda, e alguns dos amigos de sempre. Acabou com comboios, e uma roda de abraços ao som do Oh Mila, que certamente arrasou com a reputação de pessoa séria que eu tinha na vizinhança.

Tenho 47, mas, mais que nunca, também tenho 17.