quarta-feira, 11 de junho de 2025

Filhos adolescentes

 Se pusermos de parte as parvoíces, os olhos a revirar, as saídas da cama para os ir buscar a meio da noite, as idas a atrações de feira popular radicais e duvidosas sem autorização, as notas baixinhas, as tarefas domésticas não concluídas, as panquecas feitas à vinda da noite com amigos que resultam em frigideiras pretas e lava loiça cheio quando acordo de manhã, as chamadas e mensagens que nunca têm resposta e mais uma série de coisas, até é fixe ter filhos adolescentes.

Não estou a ser irónica. Não troco isto por fraldas, babetes e chuchas.
Mesmo.

47 e uma semana

 Os 47 foram, para memória futura, festejados como deve ser.
Houve praia com maré vazia, houve almoço nos pregos, houve arraial com a família quase toda, e alguns dos amigos de sempre. Acabou com comboios, e uma roda de abraços ao som do Oh Mila, que certamente arrasou com a reputação de pessoa séria que eu tinha na vizinhança.

Tenho 47, mas, mais que nunca, também tenho 17.

sábado, 24 de maio de 2025

A uma semana de completar 47

 Digo-vos que, um dia, deixarei de ter borbulhas.

Não chegou ainda esse dia. 

Já lá vão mais de 30 anos desde a adolescência, e ainda ando nisto.

terça-feira, 20 de maio de 2025

Acrescento à lista do post "Para memoria futura"

 Depois do terramoto, do furacão, e do apagão,  pois que temos esta viragem, ainda mais, à direita.

Está bonito,este 2025.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Aquele momento....

 ... em que entras no comboio e há gente de pé, mas há um lugar livre. 

Ficas a pensar, porque é que ninguém se senta aqui? Levantou-se uma pessoa nojenta? Entornaram alguma coisa?

Arrisco sentar-me?

Decisões, decisões...

domingo, 4 de maio de 2025

Serás tu um verdadeiro adolescente

 ... se não fizeres uma asneira inteiramente nova, que nem o teu pai nem a tua mãe fizeram?

E perguntam vocês o que é pior nos adolescentes?

É o serem apanhados, meus amigos. 

Eu tenho consciência de que fui uma adolescente difícil, mas pelo menos nunca era apanhada a fazer coisa nenhuma. 

O meu mais velho, pelo contrário, acaba sempre por ser apanhado (e não, não é preciso procurar muito!). Quase tenho vontade de ir à maternidade devolvê-lo. 

Ainda é só o primeiro, ainda faltam as outras duas...

Desejem-nos sorte.


sexta-feira, 2 de maio de 2025

Um post que não imaginei escrever

 Até há seis meses atrás:

Foi hoje o meu último dia "à experiência" no trabalho.

2a feira sou, oficialmente, uma pessoa com contrato efetivo.

Aos 46 tenho um emprego fixo, pela primeira vez.

Para memória futura

 Em 2025 já contamos com, entre outras coisas:

Um terramoto

Uma tempestade chamada Martinho

Um apagão

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Coisas que fazemos, e que os nossos pais não fariam

Que bela ideia para uma série de posts, não vos parece?
Começo eu.

Estamos 4 pessoas em standby sem saber se vamos a um almoço de Páscoa no sábado perto de Coimbra, e outro almoço de Páscoa no domingo em Moimenta da Beira - sendo que um fica a caminho do outro, e implicam portanto passar uma noite fora -  porque o mais velho tem um torneio de futebol.
Só saberemos amanhã, depois do jogo eliminatório ao fim do dia.

Já houve pais mais rijos que nós.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Em abril, andamos a mil

 ... venho muitas vezes, mentalmente, aqui ao blog.
Estou numa fase de menos partilhas nas redes, pode ser que o apelo pela escrita regresse.

Tem sido um ano muito avassalador, sem muitas mãos a medir.

A viagem a Amsterdam foi assim, a coisa mais especial de sempre. Sei que os miúdos gostaram, foi muito equilibrada na gestão entre museus e diversão, revi a minha querida amiga italiana, e mesmo ao fim de 10 anos sem lá ir, sentimos sempre que regressamos a casa. E ir com os 3 à porta da nossa antiga casa, passear pelos canais em bicicleta, poder partilhar com eles toda uma vida que tivemos quando eles ainda não existiam, foi muito espetacular. Adorei.

Depois foi regressar ao trabalho, com muita muita coisa para fazer, para planear, para programar. Muitos sábados a trabalhar, também, e pouco tempo para tudo o resto.

Um esforço em jantar com amigos, uma ida ao teatro, alguns reencontros com antigos colegas, que são sempre momentos emotivos, de certa forma.

Ah! e a melhor filha de todas, a que quase me deixou louca na infância mas que é o maior doce, fez 14 anos, e eu não podia estar mais orgulhosa na pessoa em que se está a tornar.

A adolescência do mais velho tem muito que se lhe diga, mas ouvindo o meu próprio conselho de quando eles tinham fraldas, e babetes, e rodinhas na bicicleta - são tudo fases, e esta também irá passar.
Entre negativas escondidas, saídas à noite, e advertências da diretora de turma, vamos tentando não perder o norte, nem o pé, nem o vínculo - difícil, às vezes, mas não impossível.

Com isto, ficam com um belo resumo do que tenho feito, e do que tem sido o meu 2025, longe daqui.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Até ao fim de janeiro...

 ...uma hora por inteiro.

Mês mais estranho este, hã?

Entre outras coisas, janeiro de 2025 fica marcado por:

  • o meu lapso na agenda, que marquei férias e voo para Amsterdam num dia em que tinha um evento importante no trabalho (à minha responsabilidade) - logo eu que andei nos últimos 10 anos a trabalhar em 5 sítios diferentes sem nunca me enganar na agenda, ao fim de 1 mês a trabalhar no mesmo sítio meto o pé na argola desta maneira... Interpretei a coisa como um sinal, para não achar que tenho tudo sob controlo, e que lá porque estou a trabalhar num só sítio não preciso de me preocupar com agendas! Passei o mês a deixar tudo, tudo, tudo organizadinho, e a dizer mal da minha vida por ter cometido este erro ainda em período experimental... oh well...
  • o jantar de dia 4, com irmã e sobrinhos cá em casa;
  • o jantar com todos, na casa nova da sobrinha;
  • os anos da minha mais nova, que fez 8 anos, e foi a melhor decisão da nossa vida;
  • a festa dos anos da mais nova, que quis fazer festa cá em casa para 15 amigas da escola, e conseguimos sobreviver todos
  • a viagem a Amsterdam, que ainda estamos a preparar mas que vai acontecer.
É um mês que nunca mais acaba, em que parece que tudo acontece.
É um mês longo, e frio, e escuro, foi o mês em que morreram os meus pais, e este ano foi um mês muito preenchido, mas ainda assim, está no meu top de 2025.

19 anos e 3 filhos depois

Esta que vos escreve, regressa a casa.

Depois de amanhã, partimos os 5 para Amsterdam (só por 3 dias!).

Ano Novo

 ... e onde é que falhei também?

Aqui no meu rico blog, que ao fim de quase 18 anos de existência, começa a dar sinais de fraqueza...

Não sei se o venho ressuscitar, se o deixo ir, mas de vez em quando, ao que parece, continua a fazer sentido passar por aqui.

Feliz ano novo, a todos os que ainda leem blogues! Bem hajam e aguentai firmes, que isto há de passar!