segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ainda o Mundial

Este ano, pela primeira vez em muitos anos, não vi nenhum jogo da selecção no Mundial.
Pura e simplesmente não me apeteceu, não achei que valesse a pena.
Sempre tinha ouvido que o país parava para ver os jogos da selecção, mas deixem-me que vos diga que tal não é verdade.
Fiz várias coisas durante os jogos achando que estariam às moscas... e nada.
Salas de espera do médico à pinha, filas no supermercado, trânsito na estrada.
E ninguém muito preocupado com isso.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Eu no "A culpa (não) é sempre da mãe"

Pois, caros leitores, quem me segue há algum tempo sabe que uma das coisas que me acompanha desde o dia em que fui mãe pela 1ª vez (talvez antes, mesmo) é a culpa.
Toda a gente me falou das fraldas e das noites sem dormir, e das birras e da falta de tempo.
Ninguém me avisou da culpa.
E eu acho que tem sido das coisas com que mais me tem custado lidar.

Não sei se se lembram deste meu episódio, que é, até hoje, o meu post mais lido de todos.
Na altura o episódio virou entrevista pela mão da jornalista Sónia Morais Santos, e tive a oportunidade de contar a todo o país a história de como a minha obstinação fez com que o meu sonho caísse por terra (que é uma maneira bonita de dizer que andei a falar das minhas maminhas a todo o Portugal, mas pronto). Na altura a entrevista foi sob o ponto de vista do excesso de informação a que estamos sujeitos enquanto pais, e de como isso às vezes traz resultados desastrosos.
No entanto, a culpa que sinto em relação ao episódio - por minha culpa o meu filho não mamou até mais tarde, não tenham dúvidas disso - não passou despercebida e quando a Sónia resolveu escrever um livro sobre o tema voltou a contactar-me para poder incluir a minha história.
E é assim, meus amigos, que na página 66 têm a minha contribuição (pequenina) no pequeno-grande livro "A culpa (não) é sempre da mãe".
Se ainda não o leram não deixem de o fazer .
Lê-se num fôlego, e está tão, mas tão bem escrito.
Partindo da sua própria culpa de mãe, a Sónia vai dando exemplos de outras mães, como nós, que carregam a culpa nos ombros. E alterna os testemunhos mais leves (onde se inclui o meu), com outros de cortar a respiração. Isto de ser mãe tem mesmo muito que se lhe diga.
Eu só vos digo que ri, chorei e chorei a rir com o livro. Foi uma montanha russa de emoções.
E não consigo por em palavras o profundo orgulho que sinto por ver a minha pequenina história ao lado do testemunho de grandes mulheres, que viveram histórias incríveis mas souberam lidar com a culpa e ser mães excepcionais.
Que orgulho, senhores, que orgulho!
Um blog e uma revista até podem ser passageiros, mas um livro? Caramba, um livro fica para sempre!


Obrigada, Sónia. Um obrigada do tamanho da minha culpa :)

A ilusão da imagem

Mais uma vez esta coisa da imagem partilhada no FB, que é coisa que tem tanto que se lhe diga.
Uma ex-colega do colégio, que não vejo há 20 anos, praí.
Tal como eu, tem filhos com 1 ano e meio de diferença, tendo o mais novo agora 6 meses.
As fotos do 2º aniversário da filha mais velha parecem saídas de uma revista.
Ela linda. A festa impecável. Tudo a condizer, os meninos vestidos à altura do acontecimento. Ela, repito, linda, magra, bem penteada e maquilhada, com ar de ter tudo no lugar.
Eu, que já estive na situação (de ter filhos com estas idades) sei como me senti, e como estava eu nessa fase. Linda (como o sol), descabelada e gorda. (Mas muito feliz, atenção.)
Não partilhei fotos dos 2 anos do meu mais velho, porque não faz o meu estilo, mas eis o que iriam ver: eu gorda e esbaforida, a tentar adormecer a mais nova (que, guess what, não adormeceu até que todos saíssem de casa), a mais nova de pijama (porque ia dormir, lá está), o mais velho vestido impecavelmente mas de capacete do Noddy, o melhor bolo de chocolate do mundo (o verdadeiro, feito pela minha irmã) meio desfeito, com bonecos do Noddy espetados, todos os convidados com rosetas e suados porque a minha casa fica muito quente quando está muita gente, e a família, graçasaosdeuses, é grande.
E eu a sentir como se tudo me escapasse, a tentar ter controlo nas coisas, e a fingir que consigo ser tudo - mãe e anfitriã de festas - e sem conseguir fazer coisa nenhuma.
Será que ela também se sente assim?
Será que as fotos são no fundo, uma ilusão?
Será que eu se tivesses fotos assim, sem suor na testa nem pneu a sair das calças, nem miúdos despenteados, também as partilharia?
Fica a questão...

GPS

O meu mais velho, do alto dos seus 4 anos, tem um sentido de orientação muito, mas muito maior do que o meu.
O rapaz não perde o norte, esteja onde estiver.
Já eu, enfim, ou bem que sigo os caminhos de sempre ou então meus amigos, é ver-me a andar em círculos.
"Estamos a andar em círculos" já é, aliás, frase recorrente no carro.
Muitas vezes me perco no caminho, mas claro, acabo sempre por me encontrar. Ele, por enquanto, ainda fica maravilhado, "ena mãe, como fizeste esta magia? Nunca tinha estado nesta rua!"
Tão fofinho, e que jeito me vai dar este GPS daqui a um tempo.

Não dava para vir também com o chip da arrumação?


segunda-feira, 23 de junho de 2014

O "must have been" do momento

O Mercado da Ribeira.
E eu já lá estive. E gostei sim senhora.

Porreiro, pá

Uma pessoa tira 2 dias de férias no início do verão e leva com aviso amarelo em todo o território nacional.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Queridos velhotes e velhotas com quem me vou cruzando na rua...

... não, a minha filha não vos quer dar a sua chupeta.
Nem a vocês, nem aos vossos netos, nem aos gatinhos que têm em casa.
Eu também não vos pergunto se me dão os vossos óculos ou bengalas para a minha avozinha, pois não?
Então PAREM COM ESSA HISTÓRIA!
Caraças, pá.

Prazer amigo do ambiente

Mandar as garrafas para o vidrão com toda a força, e ouvi-las partir em estilhaços.
Adoro.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Passo a passo

A passo de caracol, a minha situação profissional começa a encaminhar-se no sentido que procuro.
E a oportunidade surge de onde menos se espera (e onde eu não me lembraria de procurar, claro).
É um emprego novo? Não, é voluntariado.
É num museu de arte? Também não, mas é num museu.
E permite-me ir começando a (re)criar a minha rede de contactos na minha área, que tinha ficado meia perdida no tempo.
Se não servir para mais nada (que vai servir), que sirva só para isso, que já vale a pena.

domingo, 15 de junho de 2014

Fim de semana de...

... noitada de santos, praia, petiscos, praia, arraial do bairro, praia, camarões na varanda, praia.
Praia com amigos, com primos e tios. De sair quase às 9 da noite.
De mergulhos nas ondas e conversas longas sentadas nas rochas.

Ah e tal e eu gosto é do inverno, e coiso?
Eh pá: Não-me-li-xem!

sábado, 14 de junho de 2014

Aquele momento...

... em que olhas para a tua sobrinha de 8 anos, que podia ser tua filha de tão parecida que é, com os lábios pintados de vermelho-vivo daquelas pinturas faciais de festas de anos, e pensas:
"É isso, vou comprar um baton vermelho!"

E pedi-lhe para ir perguntar à Minnie (a monitora que a pintou) onde tinha arranjado esse baton, que lhe ficava tão bem a ela (e ficará a mim, já que temos as mesmas cores).
Ela foi, e voltou com a resposta - em qualquer loja de produtos de festas de crianças.
Acham que comece a procurar logo nas lojas dos palhaços, ou ainda passo numa perfumaria a sério primeiro?

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Liso mais liso

Na 6ª passada, antes de ir para a Bairrada, fui a um cabeleireiro aqui perto esticar o cabelo.
Caso não se lembrem, chovia a potes nesse dia e eu estava portanto com o meu melhor look afro.
Entrei e expliquei que queria esticar a trunfa, mas que tinha de durar, já que o casamento era só no dia seguinte.
"Pó deixá comigo", respondeu-me a cabeleireira brasileira, seguramente experiente em alisamentos de cabelos quase afro.
Esticou-me o cabelo com todo o empenho.
Depois, quando já estava liso, passou-o todo, madeixa a madeixa, por umas "chapinhas".
E o liso ficou ainda mais liso. Liso, liso, lisinho, como nunca eu tinha tido.
No fim ainda me aplicou umas gotas e achatou-me a cabeça ainda mais.
Quando me levantei da cadeira as outras senhoras que me tinham visto entrar, quase que aplaudiram.
E a autora estava para lá de orgulhosa com o meu look lambido.
Eu, nem me reconhecia ao espelho. E sim, houve mesmo quem não me reconhecesse nesse dia, de tão diferente que estava.
Mas só vos digo que apanhei chuva e apanhei humidade, e 3 dias depois o liso-lisinho mantinha-se impecável.

Se algum dia me ocorresse fazer um alisamento mais definitivo (que ela perguntou logo se eu não queria fazer, claro!), seria ali com toda a certeza.

Estás definitivamente velha quando...

... em noite de santos populares ficas abismada, mesmo, com a quantidade de malta a tirar selfies, umas atrás das outras.
A sério.
Se calhar o fenómeno já exisita em anos anteriores, mas não a este nível seguramente.
Se quando eu era mai nova e saía à noite com os amigos não tirava selfies? Claro que tirava!
Mas depois ninguém as via além de nós, não as partilhávamos com o mundo (nem com os pais!).
O prazer que dava em sair à noite era exactamente ninguém saber onde estamos nem para onde vamos. Vi grupos que parecia que só se divertiam a sacar a foto, depois cada um pegava no seu telemóvel e ali ficavam a olhar para o ecrã durante uns minutos.
Não me interepretem mal, que eu não estou aqui a dizer que no meu tempo é que era, nada disso.
Mas lá que esta absoluta necessidade de sacar fotos todos divertidos e depois mostrar a toda a gente onde estavam, com quem e a que horas, é coisa que me faz confusão... é.
(tou a ficar velha, é o que é. Não se deixem enganar pelo título do blog)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Do fim de semana e do casório

Foi bom, foi muito bom.
E o melhor é poder proporcionar fins de semana destes à criançada, que brincam com os primos como se não houvesse amanhã, e criam laços que (esperamos) não se desprendem tão cedo.
Há lá coisa melhor do que ter primos para brincar no jardim, ou explorar os brinquedos no sotão?

No casório, esteve-se muito bem.
Esta que vos escreve até nem estava muito bem disposta na cerimónia, mas foi só entrar na quinta e pegou logo numa taça de espumante da Bairrada (a primeira de algumas, vá). Não há remédio melhor.
Conversou-se, comeu-se muito e bem, bebeu-se qb (ahahah, bebeu-se muito mas é) e dançou-se até não poder mais.
Acham que estes noivos ainda vão ao 3º casamento um com o outro?

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Casamento

Amanhã é dia de mais um casamento.
Ora eu nem sou pessoa de ir a casamentos - não me perguntem porquê mas no meu grupo de amigos somos mais pelas "uniões de facto", eu incluída.
Ainda assim já fui a vários casamentos, uns de noivos solteiros e outros de noivos em união de facto, com e sem filhos,e até já fui a um casamento surpresa.
 O de amanhã vai ser diferente.
14 anos depois de terem casado pelo civil, os noivos decidiram agora dar o passo de casar pela igreja.
Casamento de noivos já casados é uma estreia absoluta.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Nesta semana de vírus...

... e portanto de muita diarreia (muuuuita) e muito vomitado (muuuuito), em todas as divisões desta casa, tenho um agradecimento especial a fazer:
Agradeço do fundo do coração a quem quer que seja que teve a brilhante ideia de inventar as toalhitas.
Das normais, das que se deitam na retrete, e também das de limpeza do WC.
Obrigada mesmo.

(quem estiver a fazer dieta e quiser perder o apetite posso partilhar umas histórias lindas, lindas que se passaram esta semana. É só deixar o e-mail. Garantidamente que não vos vai apetecer comer nada a seguir. De nada.)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

MFP - o regresso

A odisseia que foi, senhores...
No dia em que publiquei este post recebi um e-mail de uma leitora querida (que não costuma comentar, mas a quem deixo um beijinho de agradecimento) com fotos da sua máquina do pão, que disponibilizava por um preço tentador.
Olhando para as fotos percebi que não era bem o modelo que eu queria, já que a minha máquina tem duas pás e aquela tinha apenas uma.
Para vos exemplificar, a vós que sois leigos nestas coisas da panificação caseira, deixo-vos duas imagens em que se pode ver as diferenças no resultado final:
 Exemplo de MFP com duas pás
Exemplo de MFP com 1 só pá
(imagens encontradas na net)

Agora comparem os resultados dos pães.
O de duas pás fica com o aspecto de um pão de forma normal, com a crosta por cima, o de uma pá fica um pão alto, com uma crosta no topo, que ou bem que se corta na horizontal, ou bem que se corta na vertical  ficando fatias gigantes sem jeito nenhum.
Isto para dizer que na minha cabeça havia dois tipos de MFP e que seria só escolher.
Além disso, quando recebi a minha há 3 anos o que mais havia eram MFP em tudo o que era loja de electrodomésticos.
Recusei a máquina da minha leitora, e resolvi iniciar uma busca (rápida, pensava eu) por uma MFP com duas pás.
O drama, senhores, o horror e a tragédia.
Não sei porque raio, mas praticamente deixaram de existir. Fui a 3 ou 4 grandes superfícies, e duas lojinhas de bairro e nada - só havia modelos com 1 pá, e pouca oferta.
Sem eu saber os meus sogros já tinham andado na mesma busca e foram a outras tantas lojas, grandes e pequenas, e nada.
Só encontrámos uma única, mas custava 90 euros.
90 euros? Quanto pão é preciso fazer para compensar esse preço?
A razão pela qual se deixaram de fazer máquinas com 2 pás é coisa que desconheço. A máquina não ocupa mais espaço, e tem muito mais lógica fazer um pão na horizontal que na vertical, mas pronto. Fica o mistério.
Bem, se nas lojas não há, siga para as lojas em segunda mão, já que o que não falta por aí são pessoas com MFP paradas, usadas 2 vezes, ou nem isso sequer (coisa que eu, como sabeis, também não percebo, mas pronto).
Nova odisseia, novo horror, nova tragédia... andámos de loja em loja, e nada, só havia com 1 pá.
Houve mesmo um senhor que me disse que nem sabia que as havia com 2 pás, e que nunca tinham tido nenhuma... ora claro, quem tem a máquina com 2 pás fica com certeza satisfeito e não se desfaz da dita cuja!!!
Ao fim de muita busca, lá encontrei num cantinho abandonada, uma MFP fofinha, com 2 pás como eu queria.
Aleleuia!
O pormenor é que lhe faltava exactamente uma das pás (ah ah ah, a ironia!), mas como eu guardei as da minha antiga (graçasaosdeuses que me lembrei disso), não houve problema, e ainda me fizeram um descontinho. Trouxe a máquina quase ao preço que lhes custou a eles, e com 1 ano de garantia. Cash Converters têm uma nova cliente.
E a paz voltou ao reino da panificação cá em casa. Não há mais stress, não há mais congelador a abarrotar de pão, não há mais comprar pão caríssimo à última da hora.
A padeira (e a comilona de pão) que há em mim, rejubila.

(Disse-me uma das senhoras de uma Cash Converters que após alguns anos sem muitas vendas de MFP as ditas voltaram a ter grande procura, pelo que aqui fica o recado para quem as tem a ganhar pó na arrecadação - é uma boa altura de as vender)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Sobre o melhor bolo de chocolate de todo o universo, versão mais saudável

Peguem na vossa receita de bolo de chocolate favorita e retirem o açúcar (todo, sem medos).
Fica excelente na mesma (o chocolate de culinária já tem açúcar) e sempre faz menos mal.

Já o tinha feito nos anos da mais nova, mas deixei o bolo (que é tipo mousse por dentro) cozer demasiado - ficou óptimo para mim, mas pouco doce para a quase totalidade das outras pessoas.
Desta vez a minha mana do meio resolveu fazer a mesma receita (que é uma receita antiga da família, que ela resgatou e tem feito sempre nos últimos 25 anos ou coisa que o valha), acrescentou um pouco de chocolate para compensar a falta de açúcar e deixou ficar no forno o tempo suficiente para o bolo não se desmontar, mas ficar completamente mole e macio por dentro.
Toda a gente adorou - comedores de doces incluídos. E se eu não dissesse ninguém acreditava que não tinha levado açúcar.
O que é que o açúcar estava ali a fazer na receita estes anos todos?
Nada.




segunda-feira, 2 de junho de 2014

Virose

Anda cá por casa uma virose que atacou os membros mais novos.
Passaram a noite com a cara ou com o rabo enfiado na retrete.
Esperemos que passe depressa...

Do dia dos meus anos

Foi bom, senhores, foi mesmo, mesmo bom.
Este ano resolvi baixar as expectativas ao máximo. Não fiz planos de fazer nada de especial, e no fundo fiz tudo o que queria, e por isso foi super-especial.
Comecei por brindar a mim mesma com um cálice de vinho do Porto à meia-noite. Parabéns para mim, ah pois que sim!
Depois, acordei a receber os presentes da minha malta, pouco depois das 8h da manhã.
Li o jornal numa esplanada na praia, com os filhos e 2 sobrinhas a brincar ali ao pé.
Pela primeira vez estive com o meu sobrinho-gémeo neste dia, já que nestes 3 anos nunca tínhamos conseguido. Foi uma e-mo-ção! Achei melhor juntar-me a ele para assim conseguir ter pelo menos um pouco de protagonismo no meu nosso dia. Atendi telefonemas de parabéns que eram para ele, e ajudámo-nos mutuamente a abrir os presentes, pois é assim que se partilha uma festa de anos.
Almocei com os meus pais, irmãs e sobrinhos, e tive o melhor bolo de chocolate de todo o universo.
As expectativas de ter algum protagonismo eram tão baixas que até me emocionei por haver velas 3 e 6 para o meu bolo! Sim, comprados de propósito para mim!
Jantei com os amigos de sempre, com direito a um grito de SURPRESA quando entrei em casa (não, não era um jantar surpresa, mas sim, apanhei um susto e gritei e foi muito cómico), pusemos a conversa em dia, rimos e no fim da noite ainda abrimos uma garrafa de espumante (que é o meu fim de dia de anos preferido).
Entrei nos 36 com o pé direito, e com a certeza de que é a idade certa para se ter. 
Diz que a idade é um posto, e este... é o meu.