... venha de lá esse 2016!
Feliz ano novo aos leitores mais queridos de toda a blogoesfera!!!
Cá vos espero no ano que vem!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
2015 também foi...
...ou outras coisas que também marcaram este ano:
- foi o ano em que mais tempo dediquei à minha família, estar com o meu pai e irmãs foi sempre a prioridade
- oficialmente deixei de sair à rua de cara lavada - aos 37 anos só saio oficialmente à rua maquilhada, mesmo no verão.
- também deixei de comprar cremes de farmácia e passei a comprar no supermercado - só notei diferença na carteira, de resto tudo na mesa
- consegui realizar um sonho profissional, e criar uma oportunidade de trabalho desde a raiz - e ainda fazer dinheiro com isso! Fiquei mesmo feliz.
- continuei a fazer visitas no palácio, e comecei noutro palácio também. E tenho mais dois na manga.
- também este ano comecei a fazer exercício todos os dias, coisa impensável para mim há uns tempos atrás. Desde Julho que, faça chuva ou sol, com muito ou pouco tempo, consigo sempre fazer qualquer coisa - e já estou mesmo viciada no exercício. Obrigada Shaun T, do fundo do meu "core"
- pelo caminho motivei pelo menos duas pessoas a fazer o mesmo, e fico feliz de as ver alcançar resultados e superar-se a si mesmas.
- foi o ano em que o meu mais velho entrou para o 1º ano e se está a revelar um excelente aluno, aplicado e interessado nas letras e nos números
- a mais nova mudou de escola e a adaptação foi bastante suave
- fez um ano de que trabalho como freelancer, e apesar do medo e do apertar do cinto, temos sobrevivido e conseguido pagar as nossas contas
- nasceram bebés muito fofos na família, que nos mostram que a vida continua, todos os dias
2015, o resumo
Pois que é chegada a altura de fazer o post reflexão do ano, e nem sei bem onde começar.
Ou por outra, sei, mas nem sei bem o que dizer.
2015 começou da pior maneira. E da melhor.
Começou comigo a dar um abraço à minha mãe, e de coração partido a desejar-lhe bom ano.
Sabia eu e sabia ela que não seria um bom ano para nenhuma de nós.
É profundamente triste, e ao mesmo tempo profundamente conciliador, morrer devagarinho. Porque todos sabíamos que seria a última passagem de ano juntos, ao mesmo tempo que não sabíamos bem o que isso significava.
Janeiro começou e com ele começaram várias "últimas vezes" - o último almoço à mesa, a última ida ao hospital, a última vez que se levantou da cama.
Os primeiros 28 dias de 2015 foram duros. Duros mesmo. Os que vieram a seguir também foram duros, de maneira completamente diferente.
Foi um ano de viragem, de crescimento, de adaptação a uma nova realidade, de ausência e de muitas saudades.
Tem sido mesmo uma viagem.
O melhor de 2015 tem sido a forma como estamos a lidar com isto, porque apesar dos dias maus (muitos), dos ataques de choro, das insónias que este vazio nos provoca, temos conseguido manter-nos juntos, ir de férias, fazer programas, criar memórias.
E por estarmos a viver com o seu exemplo, com aquilo que ela nos ensinou tanto ao longo da vida como durante a doença, não posso dizer que 2015 tenha sido inteiramente mau.
2016 já leva vantagem porque vai começar com certeza de maneira melhor.
Venha ele e, clichés à parte, que nos traga saúde para todos. O resto arranja-se.
Ou por outra, sei, mas nem sei bem o que dizer.
2015 começou da pior maneira. E da melhor.
Começou comigo a dar um abraço à minha mãe, e de coração partido a desejar-lhe bom ano.
Sabia eu e sabia ela que não seria um bom ano para nenhuma de nós.
É profundamente triste, e ao mesmo tempo profundamente conciliador, morrer devagarinho. Porque todos sabíamos que seria a última passagem de ano juntos, ao mesmo tempo que não sabíamos bem o que isso significava.
Janeiro começou e com ele começaram várias "últimas vezes" - o último almoço à mesa, a última ida ao hospital, a última vez que se levantou da cama.
Os primeiros 28 dias de 2015 foram duros. Duros mesmo. Os que vieram a seguir também foram duros, de maneira completamente diferente.
Foi um ano de viragem, de crescimento, de adaptação a uma nova realidade, de ausência e de muitas saudades.
Tem sido mesmo uma viagem.
O melhor de 2015 tem sido a forma como estamos a lidar com isto, porque apesar dos dias maus (muitos), dos ataques de choro, das insónias que este vazio nos provoca, temos conseguido manter-nos juntos, ir de férias, fazer programas, criar memórias.
E por estarmos a viver com o seu exemplo, com aquilo que ela nos ensinou tanto ao longo da vida como durante a doença, não posso dizer que 2015 tenha sido inteiramente mau.
2016 já leva vantagem porque vai começar com certeza de maneira melhor.
Venha ele e, clichés à parte, que nos traga saúde para todos. O resto arranja-se.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Diz que o primeiro é o pior...
...e eu espero bem que sim, ou o Natal para mim perdeu a graça de vez.
Pudesse eu e enfiava-me na cama e só saía depois de Janeiro acabado.
Mas não posso, nem quero, que tenho a obrigação de tornar este e os próximos Natais o mais mágico possível para as minhas crias.
Mas é tudo tão estranho, tão triste, tão diferente.
Difícil mesmo.
Pudesse eu e enfiava-me na cama e só saía depois de Janeiro acabado.
Mas não posso, nem quero, que tenho a obrigação de tornar este e os próximos Natais o mais mágico possível para as minhas crias.
Mas é tudo tão estranho, tão triste, tão diferente.
Difícil mesmo.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Um dia, quando eu for grande...
... quero ser capaz de ter tudo prontinho antes das vésperas de Natal.
Assim, chegar ao dia 10 de Dezembro com tudo pronto e embrulhado.
Ainda não foi desta.
Assim, chegar ao dia 10 de Dezembro com tudo pronto e embrulhado.
Ainda não foi desta.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Burros, como eu
Hoje tive uma visita ao palácio com um grupo de meninos do 6º ano.
A visita correu muito bem porque eles era muito interessados. Fizeram perguntas pertinentes, ligações lógicas com o que já sabiam, tinham uma excelente noção da História de Portugal da época do palácio, enfim, eram para lá de espetaculares.
Fiquei surpreendida, pois faço muitas visitas destas e sei perfeitamente as respostas que ouço, a falta de noção e informação nestas idades, o desinteresse em geral.
No final elogiei-os à professora que os acompanhou. Ela ficou muito surpreendida (quase chocada!) pois esta turma é, na sua opinião, "muito fraquinha". Era a professora de matemática.
Fraquinhos a matemática, bons alunos de História, onde é que eu já vi esse filme??
Fez-me lembrar um episódio que se passou com o meu pai, também ele todo dado às letras, à História, à cultural geral, e nada dado à matemática.
Um dia, há uns anos atrás, o meu pai encontrou o seu professor de matemática do liceu no futebol. O meu pai foi lá falar-lhe, grande abraço e recordaram episódios passados. Depois chegou a hora de falar do presente, em que o meu pai lá lhe contou que se tinha licenciado em Direito e que era já advogado há algum tempo.
"O quê?? - espantou-se o professor - mas tu conseguiste tirar um curso??!"
Espero que estes meninos também consigam tirar não um mas vários cursos. O mundo não se faz só de números!
A visita correu muito bem porque eles era muito interessados. Fizeram perguntas pertinentes, ligações lógicas com o que já sabiam, tinham uma excelente noção da História de Portugal da época do palácio, enfim, eram para lá de espetaculares.
Fiquei surpreendida, pois faço muitas visitas destas e sei perfeitamente as respostas que ouço, a falta de noção e informação nestas idades, o desinteresse em geral.
No final elogiei-os à professora que os acompanhou. Ela ficou muito surpreendida (quase chocada!) pois esta turma é, na sua opinião, "muito fraquinha". Era a professora de matemática.
Fraquinhos a matemática, bons alunos de História, onde é que eu já vi esse filme??
Fez-me lembrar um episódio que se passou com o meu pai, também ele todo dado às letras, à História, à cultural geral, e nada dado à matemática.
Um dia, há uns anos atrás, o meu pai encontrou o seu professor de matemática do liceu no futebol. O meu pai foi lá falar-lhe, grande abraço e recordaram episódios passados. Depois chegou a hora de falar do presente, em que o meu pai lá lhe contou que se tinha licenciado em Direito e que era já advogado há algum tempo.
"O quê?? - espantou-se o professor - mas tu conseguiste tirar um curso??!"
Espero que estes meninos também consigam tirar não um mas vários cursos. O mundo não se faz só de números!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Ser freelancer também é
... tal como o nome indica, ser um pouco livre.
É uma liberdade que quase se assemelha à escravidão, mas é de liberdade que se trata, no final.
Dito isto, temos a liberdade de fazer as nossas escolhas de acordo com aquilo em que acreditamos, porque basicamente, nada nos prende.
Não quer dizer que às vezes não seja doloroso, que é.
Mas também é profundamente... libertador.
Uma nova fase começa aqui. Logo vos conto quando tiver oportunidade.
É uma liberdade que quase se assemelha à escravidão, mas é de liberdade que se trata, no final.
Dito isto, temos a liberdade de fazer as nossas escolhas de acordo com aquilo em que acreditamos, porque basicamente, nada nos prende.
Não quer dizer que às vezes não seja doloroso, que é.
Mas também é profundamente... libertador.
Uma nova fase começa aqui. Logo vos conto quando tiver oportunidade.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Back to the gym
Não, não regressei ao ginásio, mas fui fazer uma aula experimental com a minha irmã no ginásio dela.
Há que salientar que não frequento um ginásio a sério há muitos anos. Provavelmente desde a Holanda, há 8 ou 9 anos. Em Portugal os ginásios que frequentei eram ou de mulheres, ou complexos desportivos da zona, onde não existia aquele típico "ambiente de ginásio".
E o que mudou nos ginásios desde 2007?
As selfies, meus amigos.
De que serve ir ao ginásio se não vou partilhar com o mundo? De nada.
Então e tu, Mary, não tiraste nem uma selfie??
Tirei, pois. Ia lá perder essa oportunidade!
De resto, tudo mais ou menos na mesma. Roupas justas, corpos perfeitos, muito suor e energia.
E fez-me ver que de facto treinar em casa é mais difícil, sem os outros a ver e a motivar.
Quem o faz, como eu (há 5 meses todos os dias!), tem motivos para se orgulhar!
Keep up the good work!
Toca a mexer, malta!!!
Há que salientar que não frequento um ginásio a sério há muitos anos. Provavelmente desde a Holanda, há 8 ou 9 anos. Em Portugal os ginásios que frequentei eram ou de mulheres, ou complexos desportivos da zona, onde não existia aquele típico "ambiente de ginásio".
E o que mudou nos ginásios desde 2007?
As selfies, meus amigos.
De que serve ir ao ginásio se não vou partilhar com o mundo? De nada.
Então e tu, Mary, não tiraste nem uma selfie??
Tirei, pois. Ia lá perder essa oportunidade!
De resto, tudo mais ou menos na mesma. Roupas justas, corpos perfeitos, muito suor e energia.
E fez-me ver que de facto treinar em casa é mais difícil, sem os outros a ver e a motivar.
Quem o faz, como eu (há 5 meses todos os dias!), tem motivos para se orgulhar!
Keep up the good work!
Toca a mexer, malta!!!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Não há como esquecer que é Natal...
... com tanta sms de promoções que recebo!
Só ontem e hoje foram:
Women's Secret
Verbaudet
La Redoute
Continente
Ikea
Laranjinha
Springfield
Prenatal
Ofertas aqui para o blog que é o que eu peço, ah e tal não... encher a caixa de sms's com promoções que não me interessam para nada, ah isso já se pode.
Cambada...
Só ontem e hoje foram:
Women's Secret
Verbaudet
La Redoute
Continente
Ikea
Laranjinha
Springfield
Prenatal
Ofertas aqui para o blog que é o que eu peço, ah e tal não... encher a caixa de sms's com promoções que não me interessam para nada, ah isso já se pode.
Cambada...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Modernices de que sou fã
Whatsapp e Instagram.
Já têm uns anitos, não são propriamente modernices, mas pronto.
O Instagram é a minha rede social preferida. Vejo tudo por lá e só muito raramente (se me interessar muito) visito os blogues.
O Whatsapp é o meu meio de comunicação diário com quase toda a gente: as irmãs, as amigas, os primos, os amigos que moram longe... Tudo organizado em grupos, para a galhofa ser maior. E desde fotos dos passeios do cão às do suor pós exercício, tudo se partilha.
Adoro e recomendo.
Já têm uns anitos, não são propriamente modernices, mas pronto.
O Instagram é a minha rede social preferida. Vejo tudo por lá e só muito raramente (se me interessar muito) visito os blogues.
O Whatsapp é o meu meio de comunicação diário com quase toda a gente: as irmãs, as amigas, os primos, os amigos que moram longe... Tudo organizado em grupos, para a galhofa ser maior. E desde fotos dos passeios do cão às do suor pós exercício, tudo se partilha.
Adoro e recomendo.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
A Roda Gigante II
Afinal não foi com 36, 5 e 3 anos mas sim com 37, 6 e 4. Foi hoje mesmo.
Entrámos todos muito confiantes.
Eu no mesmo segundo já me tinha arrependido.
O mais velho disse umas 100 vezes "não posso olhar para baixo, não posso olhar para baixo" nada confortável lá nas alturas.
Valha-nos que a mais nova pareceu gostar da adrenalina e da vista lá de cima.
Eu só contava os segundos para aquilo acabar, credo.
Senhores, os sacrifícios que se fazem pelos filhos...
Entrámos todos muito confiantes.
Eu no mesmo segundo já me tinha arrependido.
O mais velho disse umas 100 vezes "não posso olhar para baixo, não posso olhar para baixo" nada confortável lá nas alturas.
Valha-nos que a mais nova pareceu gostar da adrenalina e da vista lá de cima.
Eu só contava os segundos para aquilo acabar, credo.
Senhores, os sacrifícios que se fazem pelos filhos...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Ser freelancer é (entre outras coisas)...
- andar sempre de projecto em projecto, de equipa em equipa
- alternar aleatoriamente (ou não) alturas de muito trabalho com outras muito calmas (quase demasiado calmas)
- estar sempre a fazer contas
- ter no carro uma 2ª casa - comer no carro, trocar de roupa no carro
- saber gerir muito bem o stress
- andar sempre em avanços e recuos, no fundo metida em experiências a ver no que dá - muitas dão certo, outras tantas dão errado, outras nem chegam a dar
- ir ao supermercado a meio do dia, fazer ginástica de manhã depois de deixar os filhos na escola, conseguir ir às finanças e à segurança social sem ter de pedir ao chefe
- conhecer muito bem os sites das finanças e da segurança social
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
A questão do calendário do Advento
Aprendida a lição do ano passado* este ano voltei a fazer o calendário básico, com atividades, sim, mas só aos dias de semana, e que se fazem à mesa de jantar - além de fazer a árvore e a carta ao Menino Jesus, vai haver cantar canções de Natal, partilhar um momento engraçado do dia, ou pensar numa boa acção para o dia seguinte. Tudo muito soft e educativo, e prático que é o que se quer.
Sem pressões, fazemos as outras coisas giras. Aliás, algumas até já começamos no fim de semana passado, sem stress.
Não quero que o Natal da infância deles se resuma ao dia 24 e 25, é uma época especial e há que aproveitar o melhor que conseguimos.
Vamos lá ver se no fim disto tudo eles se vão lembrar de alguma coisa ou se lhes vai passar ao lado...
Aguardemos 10 anos para lhes perguntar...
(* o que me ri com a caixa de comentários, senhores...)
Sem pressões, fazemos as outras coisas giras. Aliás, algumas até já começamos no fim de semana passado, sem stress.
Não quero que o Natal da infância deles se resuma ao dia 24 e 25, é uma época especial e há que aproveitar o melhor que conseguimos.
Vamos lá ver se no fim disto tudo eles se vão lembrar de alguma coisa ou se lhes vai passar ao lado...
Aguardemos 10 anos para lhes perguntar...
(* o que me ri com a caixa de comentários, senhores...)
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
O que se ouve aqui
Passa todo o santo dia na rádio que tenho posto no carro (são duas, vou alternando entre a Vodafone e a Marginal) e por isso marca este outono de 2015.
Eu até digo que o dia não é dia sem a ouvir...
Eu até digo que o dia não é dia sem a ouvir...