Dá ideia que até está a correr bem, e que a coisa anda civilizada, mas ainda só vamos no princípio do princípio...
Lembro-me dos primeiros dias do primeiro confinamento, e do que custaram a passar apesar dos arco-iris nas janelas e da confiança de que iam mesmo só ser duas semanas (uma antecipação das férias da Páscoa, lembram-se?).
A partir daí entrámos na espiral e a coisa complicou-se.
Sou optimista por natureza
(uma pausa para explicar que, estando a meio deste post dei lugar à minha rica filha mais nova para fazer desenhos no Paint, e pois que aqui ficou um post a meio publicado por ela - nem vou comentar)
Dizia eu que sou optimista por natureza - aliás ficou célebre uma frase minha no dia 10 de Março em que eu disse "daqui a 10 dias já ninguém fala nisto!" (acho que falhei o prognóstico...) - e a mim desde aqui parece-me que já vejo quase a luz ao fundo do túnel.
Também acredito que serão só duas semanas de férias, e que não vai haver regresso à escola em casa pelo menos até aos 12 (que no fundo é a idade que me interessa, como mãe e como professora).
Por isso assim vamos, cantando e rindo (nem sempre), a atravessar mais esta quarentena.
Eu mais uma vez a tentar controlar o caos que se instala, mas ao menos sem ter de os obrigar a lembrar que têm aulas e trabalhos e coisas que tais.
Teletrabalho não tenho - trabalho a partir de casa como gosto de lhe chamar - mas trabalho que supostamente deveria fazer, até tenho. No entanto, não faço coisa nenhuma, claro.
Mas já fiz pão e brinquei com plasticinas.
Vamos lá ver por quantos dias nos vamos estender desta vez.
Aguentai firmes, já não falta tudo!
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