Não sem sentir alguma pressão, ontem foi dia de deitarmos fora as caixas de mudanças.
Eu sei que é estúpido, mas não deixou de nos fazer um bocado de confusão!
E também sei que daqui a uns tempos (largos) quando tivermos uma casinha mesmo nossa, nos vamos arrepender de o ter feito.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Oi?!
Uma cliente brasileira que vive em Espanha e ligou para a linha espanhola topou o meu sotaque e pergunta:
"Você é brasileira?"
Respondo "Não, sou portuguesa!"
Responde ela "Ah bueno, perdone, es que su acento es muy parecido a la gente del sur de Brasil..." e continua o telefonema em espanhol.
Que língua acha ela que falamos em Portugal?!
"Você é brasileira?"
Respondo "Não, sou portuguesa!"
Responde ela "Ah bueno, perdone, es que su acento es muy parecido a la gente del sur de Brasil..." e continua o telefonema em espanhol.
Que língua acha ela que falamos em Portugal?!
Desafio
Se ainda há bem pouco tempo referi que já não havia desafios na blogoesfera, pois que uma nova leva surge, qual fénix renascida das cinzas. Como foi o Olhares que falam que desafiou, e porque este até é giro...aceitei! O desafio consiste em pôr uma fotografia nossa, escolher uma banda e responder a uma série de perguntas só com músicas desse grupo/artista.
O meu grupo é, claro, os eternos U2.
O meu grupo é, claro, os eternos U2.
(cá vai a foto, podem procurar que eu estou mesmo lá, e a dançar!)
1) És homem ou mulher? Hallelujah Here She Comes
2) Descreve-te: Wild Honey
3) O que as pessoas acham de ti? Out of Control
4) Como descreves o teu último relacionamento? I Still Haven't Found What I'm Looking For
5) Descreve o estado actual da tua relação: All I Want is You / The Sweetest Thing
6) Onde querias estar agora? Where the Streets Have No Name
7) O que pensas a respeito do amor? The Unforgettable Fire
3) O que as pessoas acham de ti? Out of Control
4) Como descreves o teu último relacionamento? I Still Haven't Found What I'm Looking For
5) Descreve o estado actual da tua relação: All I Want is You / The Sweetest Thing
6) Onde querias estar agora? Where the Streets Have No Name
7) O que pensas a respeito do amor? The Unforgettable Fire
8) Como é a tua vida? Elevation
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Peace on Earth
10) Escreve uma frase sábia: Wake Up Dead Men
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Peace on Earth
10) Escreve uma frase sábia: Wake Up Dead Men
Passo o desafio a quem achar interessante.
Quase todos os blogs que leio já fizeram um post assim
...e hoje é a minha vez:
Ontem comprei os primeiros presentes de Natal.
Ontem comprei os primeiros presentes de Natal.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Coisas más que são um bom sinal
Dormir mal/não dormir devido ao entusiasmo com o novo projecto.
Hoje dormi com a cabeça na lista de contactos.
Sonhei com e-mails, divulgação, com forwards, Bcc...
Bom sinal, muito bom sinal!
Hoje dormi com a cabeça na lista de contactos.
Sonhei com e-mails, divulgação, com forwards, Bcc...
Bom sinal, muito bom sinal!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
I hate mondays*
Depois de uma sexta-feira com os nervos em franja - estar constipada deixa-me assim, parece que o cérebro não oxigena e entra em curto-circuito - em que me fartei de barafustar contra o trabalho, e os clientes, e o telefone que não parava de tocar e tudo e tudo; hoje tive uma manhã de segunda-feira super fácil, com trabalho e telefonemas qb, mas a respirar melhor e por isso tudo correu com suavidade. Cheguei à hora do almoço sem dar por ela.
Pode haver mais segundas de manhã assim que eu não me importo.
* explicação do título:
Na Holanda, e calculo que em outro países europeus também, há empresas que dão a possibilidade aos seus empregados de usufruirem de um dia "I hate mondays" por mês, ou seja, podem faltar ao trabalho um dia por mês (previamente aprovado) sem estar doentes nem ser descontado das férias. Um dia livre, um feriado vá por mês, que pode ser ou não segunda-feira.
Era bom não era?
Pode haver mais segundas de manhã assim que eu não me importo.
* explicação do título:
Na Holanda, e calculo que em outro países europeus também, há empresas que dão a possibilidade aos seus empregados de usufruirem de um dia "I hate mondays" por mês, ou seja, podem faltar ao trabalho um dia por mês (previamente aprovado) sem estar doentes nem ser descontado das férias. Um dia livre, um feriado vá por mês, que pode ser ou não segunda-feira.
Era bom não era?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Clientes
Coisas que os clientes fazem que me irritam profundamente:
- os que contam a história da vida - "eu comprei este aparelho porque trabalho numa loja, e tenho de me deslocar ao armazem, e falo imenso ao telefone principalmente na altura do Natal porque muita gente nos liga com encomendas, e presentes, porque as pessoas querem organizar o Natal o mais rapidamente possivel, e eu como estava sempre aqui com o telefone na mão e não podia deslocar-me ao armazém, porque o nosso armazém fica perto da loja mas ainda se anda um bocado, blá, blá, blá..." e eu a dormir até perceber qual é o problema
- os que já experimentaram tudo - quando têm um produto estragado nós pelo telefone fazemos uma série de testes para perceber qual é o problema, e há clientes que já fizeram esses testes todos, apesar de não virem explicados no guia de instruçoes - Eu:"Podia experimentar carregar no + e no - até a luz vermelha piscar e depois pressionar o botão por 10 segundos?" Cliente:"Já experimentei, já fiz isso tudo e não funciona"; Eu:" E já experimentou usar o seu aparelho em noite de lua cheia, a andar ao pé coxinho com uma tesoura na mão?" Cliente:" Também experimentei e não funciona, eu já experimentei tudo de tudo e isto não funciona!" Grrrrrrr
- os que querem trocar o aparelho sem sequer haver conversa
- os que respondem coisas parvas: "Há quanto tempo o usa?" Resposta pronta: "Desde que o comprei!" (e isso é exactamente...quando?)
- os que já perceberam como funciona o esquema e nos querem engrupir para terem um produto novo - produtos que se estragam na vespera de expirar a garantia, ou 10 aparelhos com o mesmo problema exactamente
- os negativos, que não acreditam nunca nunca nunca que o produto vai funcionar
- os que acham que o aparelho não funciona e afinal... está apenas apagado
Confirma
Ontem foi dia de jantar na Sofia (frase da própria) e experimentar o já famoso iogurte grego.
Aquilo está para lá (de Bagdad, não resisti, mas não era isto que eu queria dizer) do iogurte, já bem pertinho da sobremesa. Muuuuito bom...
Foi dia também de provar uma receita do Jamie Oliver (adorei) - uma versão da simples massa com atum, igualmente simples mas diferente - de dissertar sobre a necessidade do uso de base, de cantar o "doidas doidas doidas andam as ga-li-nhas", ver videos de parabéns e fotos antigas (de há 1 ano) e algumas mesmo proibidas (de há mais anos), e ainda de debater o tema da maternidade depois dos 40.
Um jantar de jovens, portanto.
Aquilo está para lá (de Bagdad, não resisti, mas não era isto que eu queria dizer) do iogurte, já bem pertinho da sobremesa. Muuuuito bom...
Foi dia também de provar uma receita do Jamie Oliver (adorei) - uma versão da simples massa com atum, igualmente simples mas diferente - de dissertar sobre a necessidade do uso de base, de cantar o "doidas doidas doidas andam as ga-li-nhas", ver videos de parabéns e fotos antigas (de há 1 ano) e algumas mesmo proibidas (de há mais anos), e ainda de debater o tema da maternidade depois dos 40.
Um jantar de jovens, portanto.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Mais um
Há mais um blog a visitar, desta vez com direito a bonecada e tudo.
Alguns de vocês acompanharam em parte a evolução deste artista , em desenhos que ele ia fazendo para a minha irmã e não só, que ainda hoje estão em casa dos meus pais.
Os desenhos de antes e agora podem ser (re)vistos no blog Traços Gerais.
Fica a dica.
Alguns de vocês acompanharam em parte a evolução deste artista , em desenhos que ele ia fazendo para a minha irmã e não só, que ainda hoje estão em casa dos meus pais.
Os desenhos de antes e agora podem ser (re)vistos no blog Traços Gerais.
Fica a dica.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Iogurtes
Há muitos anos (arriscaria dizer desde sempre) que adoro iogurtes.
Já houve um tempo em que dizia que se tivesse de me alimentar de apenas um alimento até ao fim da vida, seria de iogurtes. Acho que já não chego a esse extremo, mas não vejo outro tipo de comida o substitua neste jogo do apenas-um-alimento-até-ao-fim-da-vida.
Consigo associar iogurtes que comi em determinadas fases da vida. Lembro-me dos iogurtes naturais do Plus, que comi até à exaustão durante o mestrado (eram obscenamente baratos esses iogurtes, deviam ser feitos por crianças chinesas de certeza). Lembro-me de comer o primeiro iogurte Danone da minha vida (aos 11 anos e era natural). Lembro com saudade iogurtes que já não existem, ou cujas embalagens mudaram e perderam o glamour - os clássicos Yoplait de baunilha, os Longa Vida com um senhor barbudo no logotipo, os da Vigor com embalagem quadrada e tampa de metal. E nada se comparava ao sabor dos iogurtes feitos pela minha mãe (onde anda essa iogurteira? alguém a desviou de certeza...).
Sou pessoa para ficar um bom par de horas na prateleira dos iogurtes no supermercado (e a alegria quando vou ao Continente, que tem muito mais variedade que o Pingo Doce da esquina?).
Na Holanda havia muito menos variedade de iogurtes, e a maioria vinha em embalagens de meio litro. Muito prático e ecológico, mas mau para a linha porque acaba-se sempre por comer mais do que a dose.
Neste momento, depois de um Verão dedicado a iogurtes de pedaços de fruta, estou numa fase invernal de iogurtes de cereais e muesli e coisas que tais.
Nesta casa acontece por vezes faltarem coisas essenciais como o papel higienico, o leite, ou (esta aconteceu ontem) o arroz, mas raramente faltam os iogurtes.
E a coisa boa de ter um blog é não ter nada, absolutamente nada, de interessante para dizer, e ainda assim escrever e dissertar sobre o que quer que seja!
Já houve um tempo em que dizia que se tivesse de me alimentar de apenas um alimento até ao fim da vida, seria de iogurtes. Acho que já não chego a esse extremo, mas não vejo outro tipo de comida o substitua neste jogo do apenas-um-alimento-até-ao-fim-da-vida.
Consigo associar iogurtes que comi em determinadas fases da vida. Lembro-me dos iogurtes naturais do Plus, que comi até à exaustão durante o mestrado (eram obscenamente baratos esses iogurtes, deviam ser feitos por crianças chinesas de certeza). Lembro-me de comer o primeiro iogurte Danone da minha vida (aos 11 anos e era natural). Lembro com saudade iogurtes que já não existem, ou cujas embalagens mudaram e perderam o glamour - os clássicos Yoplait de baunilha, os Longa Vida com um senhor barbudo no logotipo, os da Vigor com embalagem quadrada e tampa de metal. E nada se comparava ao sabor dos iogurtes feitos pela minha mãe (onde anda essa iogurteira? alguém a desviou de certeza...).
Sou pessoa para ficar um bom par de horas na prateleira dos iogurtes no supermercado (e a alegria quando vou ao Continente, que tem muito mais variedade que o Pingo Doce da esquina?).
Na Holanda havia muito menos variedade de iogurtes, e a maioria vinha em embalagens de meio litro. Muito prático e ecológico, mas mau para a linha porque acaba-se sempre por comer mais do que a dose.
Neste momento, depois de um Verão dedicado a iogurtes de pedaços de fruta, estou numa fase invernal de iogurtes de cereais e muesli e coisas que tais.
Nesta casa acontece por vezes faltarem coisas essenciais como o papel higienico, o leite, ou (esta aconteceu ontem) o arroz, mas raramente faltam os iogurtes.
E a coisa boa de ter um blog é não ter nada, absolutamente nada, de interessante para dizer, e ainda assim escrever e dissertar sobre o que quer que seja!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
O casamento surpresa
Ontem foi dia de casamento surpresa.
Quando digo surpresa digo SURPRESA mesmo, pois apenas os noivos e o padre partillhavam o segredo.
Os noivos aproveitaram a ocasião do baptizado do filho e com toda a gente já dentro da igreja, anunciaram que além do baptizado iamos poder assistir também ao seu casamento.
Apesar de haver quem desconfiasse bravamente - a irmã do noivo, pelo sim pelo não, tinha levado uns noivinhos de papel para espetar num bolo se fosse preciso (e foi!)- o facto de ninguém saber ao que ia contribuiu para um ambiente de grande alegria, festa e descontração.
Numa época em que cada vez mais os casamentos são uma feira de vaidades, onde a aparência é rainha, onde todo o pormenor é estudado e nada é deixado ao acaso, foi uma lufada de ar fresco assistir a um casamento em que a noiva vai de botas da tropa e o noivo de calças às riscas, em que todos os convidados se sentiram à vontade para aplaudir na igreja quando foi caso disso, em que até o padre, de tão descontraído, se ia esquecendo de abençoar as alianças!
Houve depois festa em casa dos noivos, com comida e bebida com fartura, bailarico como não podia deixar de ser com a famelga a dominar a pista e a música (o que não deixa de ter piada porque não faltavam DJ entre os convidados de certeza), comboios da praxe, e até uma tradicional valsa improvisada!
Foi mesmo um casamento à maneira!
À maneira deles!
Quando digo surpresa digo SURPRESA mesmo, pois apenas os noivos e o padre partillhavam o segredo.
Os noivos aproveitaram a ocasião do baptizado do filho e com toda a gente já dentro da igreja, anunciaram que além do baptizado iamos poder assistir também ao seu casamento.
Apesar de haver quem desconfiasse bravamente - a irmã do noivo, pelo sim pelo não, tinha levado uns noivinhos de papel para espetar num bolo se fosse preciso (e foi!)- o facto de ninguém saber ao que ia contribuiu para um ambiente de grande alegria, festa e descontração.
Numa época em que cada vez mais os casamentos são uma feira de vaidades, onde a aparência é rainha, onde todo o pormenor é estudado e nada é deixado ao acaso, foi uma lufada de ar fresco assistir a um casamento em que a noiva vai de botas da tropa e o noivo de calças às riscas, em que todos os convidados se sentiram à vontade para aplaudir na igreja quando foi caso disso, em que até o padre, de tão descontraído, se ia esquecendo de abençoar as alianças!
Houve depois festa em casa dos noivos, com comida e bebida com fartura, bailarico como não podia deixar de ser com a famelga a dominar a pista e a música (o que não deixa de ter piada porque não faltavam DJ entre os convidados de certeza), comboios da praxe, e até uma tradicional valsa improvisada!
Foi mesmo um casamento à maneira!
À maneira deles!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Presentes de anos
A minha 1a sobrinha menina, a minha princesa grande que encheu o nosso mundo de cor-de-rosa, fez 9 anos há duas semanas.
Nos últimos tempos tem pedido sempre qualquer coisa de vestir, que como sabeis é super fácil, basta ir a H&M e há todo o tipo de roupa gira com Hello Kittys (qualquer menina da minha geração sabe que a gata se chama Hello Kitty, e não Kitty como se diz agora, adiante) e outros bonecos, a preços acessíveis.
Este ano ao que parece a rapariga recebeu bastante roupa, por isso quando lhe liguei a dar os parabéns e perguntei o que queria de presente ela respondeu: alguma coisa para brincar.
Ora bolas!
Há anos que me pede roupa, e logo agora que faz 9 anos pede um brinquedo...
O que se dá a uma menina de 9 anos?
Informei-me junto de outra tia que também tem uma sobrinha da mesma idade. O hospital das Barriguitas (que estão de volta, o que eu gostava das Barriguitas!) foi a resposta.
A questão é que esta minha princesa grande há muito que deixou de ser a princesa cor-de-rosa que gosta de Barriguitas, Barbies e afins. Anda na patinagem - não artística, é mesmo na base das corridas de patins em linha - e quer ir para o judo.
Ontem lá fomos em busca do presente ao Continente. Missão quase impossível.
Sempre me irritou um bocado aquela coisa de separarem as zonas de brinquedos de meninos e meninas, com separadores azuis e rosa, mas enfim compreendo que dá jeito.
A questão é mesmo a pouca oferta de brinquedos unissexo e também a pouca oferta de jogos para esta idade.
Foi mesmo difícil encontrar um presente de rapariga-de-9-anos-que-tem-irmãos-rapazes-e-já-passou-a-fase-do-cor-de-rosa-e-brilhantes, mesmo sem olhar a preços.
Mas claro que encontrei, ou não fosse eu uma super-tia, não na zona dos brinquedos mas na zona dos trabalhos manuais.
Não vou dizer o que é porque ainda não lhe dei, mas depois deixo a sugestão.
Próxima missão: presente para sobrinho que faz 12 anos, está mais alto que eu e gosta heavy metal.
Sugestoes para o meu e-mail por favor (que ele vai dando uma espreitadela neste blog, que eu bem sei!).
Nos últimos tempos tem pedido sempre qualquer coisa de vestir, que como sabeis é super fácil, basta ir a H&M e há todo o tipo de roupa gira com Hello Kittys (qualquer menina da minha geração sabe que a gata se chama Hello Kitty, e não Kitty como se diz agora, adiante) e outros bonecos, a preços acessíveis.
Este ano ao que parece a rapariga recebeu bastante roupa, por isso quando lhe liguei a dar os parabéns e perguntei o que queria de presente ela respondeu: alguma coisa para brincar.
Ora bolas!
Há anos que me pede roupa, e logo agora que faz 9 anos pede um brinquedo...
O que se dá a uma menina de 9 anos?
Informei-me junto de outra tia que também tem uma sobrinha da mesma idade. O hospital das Barriguitas (que estão de volta, o que eu gostava das Barriguitas!) foi a resposta.
A questão é que esta minha princesa grande há muito que deixou de ser a princesa cor-de-rosa que gosta de Barriguitas, Barbies e afins. Anda na patinagem - não artística, é mesmo na base das corridas de patins em linha - e quer ir para o judo.
Ontem lá fomos em busca do presente ao Continente. Missão quase impossível.
Sempre me irritou um bocado aquela coisa de separarem as zonas de brinquedos de meninos e meninas, com separadores azuis e rosa, mas enfim compreendo que dá jeito.
A questão é mesmo a pouca oferta de brinquedos unissexo e também a pouca oferta de jogos para esta idade.
Foi mesmo difícil encontrar um presente de rapariga-de-9-anos-que-tem-irmãos-rapazes-e-já-passou-a-fase-do-cor-de-rosa-e-brilhantes, mesmo sem olhar a preços.
Mas claro que encontrei, ou não fosse eu uma super-tia, não na zona dos brinquedos mas na zona dos trabalhos manuais.
Não vou dizer o que é porque ainda não lhe dei, mas depois deixo a sugestão.
Próxima missão: presente para sobrinho que faz 12 anos, está mais alto que eu e gosta heavy metal.
Sugestoes para o meu e-mail por favor (que ele vai dando uma espreitadela neste blog, que eu bem sei!).
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A Viagem do Elefante
Ontem comprei este livro, assim, num impulso.
Há anos que não lia nada de Saramago, mas ontem entrei na Bertrand enquanto esperava uma amiga para tomar café, e fui atraída imediatamente pela capa.
Abri e li a introdução, que explica como lhe surgiu a ideia de escrever o livro. Não resisti.
Ainda vou no início, mas parece-me muito bem.
Os livros nunca são demais.
Há anos que não lia nada de Saramago, mas ontem entrei na Bertrand enquanto esperava uma amiga para tomar café, e fui atraída imediatamente pela capa.
Abri e li a introdução, que explica como lhe surgiu a ideia de escrever o livro. Não resisti.
Ainda vou no início, mas parece-me muito bem.
Os livros nunca são demais.
Nota bloguista sobre a minha pessoa
Escrevo sempre directamente no blog.
Tentei por uma ou duas vezes escrever no word (pela practicidade de ter menos uma janela aberta no Explorer) e depois copiar para aqui, e acabei sempre por não o fazer, e portanto não houve post.
Os posts aqui deixados são escritos no momento e publicados em seguida.
Neste blog não há posts guardados nos rascunhos, nem preparação de textos para posterior publicação.
As vezes quando vou a ler o post publicado volto atrás para corrigir os erros, mas no geral é escreveu, publicou. E está feito.
Ficam a saber portanto que nada do que aqui está escrito tem mais de, vá, 1 hora (se eu for interrompida).
Tudo fresquinho e de confiança, directamente do escritor ao leitor/comentador.
Só para vossa informação.
Tentei por uma ou duas vezes escrever no word (pela practicidade de ter menos uma janela aberta no Explorer) e depois copiar para aqui, e acabei sempre por não o fazer, e portanto não houve post.
Os posts aqui deixados são escritos no momento e publicados em seguida.
Neste blog não há posts guardados nos rascunhos, nem preparação de textos para posterior publicação.
As vezes quando vou a ler o post publicado volto atrás para corrigir os erros, mas no geral é escreveu, publicou. E está feito.
Ficam a saber portanto que nada do que aqui está escrito tem mais de, vá, 1 hora (se eu for interrompida).
Tudo fresquinho e de confiança, directamente do escritor ao leitor/comentador.
Só para vossa informação.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Good to be back
As saudades que tinha de me sentir motivada para trabalhar, de ter necessidade de ter um bloco das ideias, de passar o tempo livre (e o de trabalho também, para alguma coisa serve ter o patrão noutro país) a pesquisar, a ver o que se faz por aí e a tirar ideias.
Sinto que estou ainda longe da criatividade de antes. Sinto que estes 3 anos fora do mercado me anestesiaram um pouco (ou muito) o cérebro e que estou com mais dificuldade em ter ideias estruturadas, concretizáveis, com piada.
Mas também sei, meus senhores, que é tudo uma questão de tempo. Aos poucos, vou chegar lá.
Ah pois é!
Sinto que estou ainda longe da criatividade de antes. Sinto que estes 3 anos fora do mercado me anestesiaram um pouco (ou muito) o cérebro e que estou com mais dificuldade em ter ideias estruturadas, concretizáveis, com piada.
Mas também sei, meus senhores, que é tudo uma questão de tempo. Aos poucos, vou chegar lá.
Ah pois é!
Post em tom de auto-flagelação para ver se ganho vergonha na cara
Ontem foi dia de mais uma análise corporal lá no ginásio.
Depois de ter ido lá 2 vezes em Outubro, e de ter retomado as idas regulares só na semana passada, temia o pior.
E o pior, claro, confirmou-se.
Aumentei tudo! Peso, indice de massa corporal, percentagem de massa gorda e centímetros.
Sempre a subir!
Qualquer dia deixo de ir.
Não, não estou a pensar desistir (muito pelo contrário, os resultados falam por si).
Mas a continuar assim qualquer dia não caibo na porta do ginásio!
Depois de ter ido lá 2 vezes em Outubro, e de ter retomado as idas regulares só na semana passada, temia o pior.
E o pior, claro, confirmou-se.
Aumentei tudo! Peso, indice de massa corporal, percentagem de massa gorda e centímetros.
Sempre a subir!
Qualquer dia deixo de ir.
Não, não estou a pensar desistir (muito pelo contrário, os resultados falam por si).
Mas a continuar assim qualquer dia não caibo na porta do ginásio!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Notas soltas sobre o fim-de-semana
- noite do rock = fraude. Já não falo do facto de pedirem dinheiro a entrada, porque já foi tema mais que debatido, e pelos vistos não vai mudar. Mas 30 € por casal parece-me um bocado obsceno. O que são 30€ na economia familiar? Olha, são o que gastámos ontem no Pingo Doce nas compras da semana. Mas se não vamos nós a noite do rock vem a noite do rock até nós, e já ficou combinada uma rockalhada caseira num encontro próximo, nem que seja as seis da tarde.
- nem a falta de rock impediu o fim-de-semana de começar da melhor forma, com o novo projecto a ganhar forma e as ideias a fervilhar. Agora é tempo de mãos a obra.
- dia 9 de Novembro e havia malta de bikini a tomar banho no mar ( e eu confesso que também tinha ido se tivesse levado, mas enfim, estamos em Novembro não me passou pela cabeça levar bikini). Havia de tudo na praia ontem, do bikini ao cachecol e sobretudo. O Verão nesta terra é como o Natal - quando o homem quiser.
- com este sol lá fora estamos com preguicite de acabar a extreme makeover dos armários da sala, mas esta semana houve/vai haver novidades por cá: a mesa do meio já tem vidro (pelo que já não se pode passar no meio da mesa do meio), e em breve haverá um puf.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
E para entrar no espírito da noite do rock...
Deixo-vos com duas músicas que estavam numa cassete que ouviamos on and on nas nossas saídas a noite.
Quando chegavam estas duas (estavam gravadas de seguida, não necessariamente por esta ordem) era altura de subir o volume e cantar em altos berros.
"...Elvis Presley, Disneyland..."
Lembram-se, girls?
Hoje é dia de grandes malhas!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Sobre o momento histórico de ontem...
...tenho pena que ainda seja dada tanta importância à cor da pele.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Desperdícios
Em casa dos meus pais nunca houve desperdícios de comida. Sinais dos tempos, acho que ainda era assim na maioria das casas portuguesas nos anos 70 e 80.
Com os restos da carne faziam-se croquetes, com o resto do peixe, souflé, empadão ou o que quer que fosse para multiplicar uma refeição de 1 para 5, de modo económico. A fruta tocada comia-se na mesma (bastava retirar a parte podre), e raspar o bolor de qualquer coisa do frigorífico era também prática corrente. E como último recurso para os restos de comida que ficavam no prato, bocados de gordura e ossos, havia o cão (sim, nessa altura os cães comiam restos).
Nada se desperdiçava.
Infelizmente com o tempo fui perdendo esses hábitos, e com esta minha mania de deitar fora tudo o que não uso, fui-me tornando uma "assassina de comida". Em vez de guardar o resto de massa que cozi a mais, ou aquele bocado de arroz de frango, acabava por deita-los fora sob pretexto de que acabariam por ir para o lixo mais tarde ou mais cedo, e era preferível mais cedo, assim não se ocupava espaço nem se sujava o tupperware.
Para isto também contribuiu o Te, que não só tem tendencia para cozinhar uma quantidade sempre maior que o necessário, mas também é o primeiro a deitar fora tudo o que fica no tacho porque "ah e tal, não vale a pena". São hábitos que não vem de trás (em casa dos pais dele também se aproveita tudo, e fazem-se pataniscas de dourada e gelatina com fruta madura e tantas outras receitas de restos), mas são sinais dos tempos de uma geração que apesar de tudo vive numa época de facilitismo, do descartável, do usar-e-deitar-fora, geração Chiclet pode-se dizer.
No entanto há alturas na vida em que nos deparamos com alguma coisa que nos faz mudar. Parece que essa coisa vem ao nosso encontro porque estamos preparados e motivados para a receber.
E no outro dia passeando pela net dei de caras com o site Love Food Hate Waste.
Não traz nada de novo. Não traz nada que não se faça em casa dos nossos pais, e em muitas outras casas. Mas pelos vistos traz aquilo que eu precisava de saber naquele momento.
1/3 da comida comprada no Reino Unido é deitada fora.
O que é que isso significa na carteira de cada um? Que efeitos tem isto no nosso planeta? Qual a quantidade de embalagems, de gasolina em transporte, de despojos industriais que são desperdiçados para produzir comida que é depois deitada no lixo?
Assustou-me.
Não passa por comer tudo o que fica no tacho "para não se estragar" - esse sim, o grande clássico das casas dos pais - que não faz bem nenhum a nossa saúde e linha.
Passa por:
a) cozinhar as doses correctas
b) comer o que se tem no frigorífico antes de ir comprar/fazer outra coisa
Eu estou a caminhar nesse sentido.
O sentido é, como em tantas outras coisas, o regressar aos hábitos do passado, que se abandonaram sem razão.
Nada de novo, portanto.
Fica a dica para quem dela quiser fazer uso.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Sopa
Nunca pensei dizer isto mas já estava com saudades da minha própria sopa.
(esta é mais uma frase para eu ler e rir e desdizer daqui a umas semanas porque já estou farta da minha sopa, mas pronto)
Entre gaspacho do Pingo Doce, sopa da mãe, sopa da sogra e varinha mágica esquecida em casa da mana Alex, já lá iam 5 meses sem fazer sopa.
Um record absoluto.
(esta é mais uma frase para eu ler e rir e desdizer daqui a umas semanas porque já estou farta da minha sopa, mas pronto)
Entre gaspacho do Pingo Doce, sopa da mãe, sopa da sogra e varinha mágica esquecida em casa da mana Alex, já lá iam 5 meses sem fazer sopa.
Um record absoluto.
O corpo é que paga
3 semanas sem ir ao ginásio. Hoje regressei, e a meio da 1ª volta ao circuito (são 3) já estava mais morta que viva. Há uns tempos atrás já fazia as 3 voltas quase sem esforço.
O corpo, de facto, habitua-se a tudo.
Mas habitua-se mais rápido ao que é mau do que ao que é bom.
Não percebo porquê.
O corpo, de facto, habitua-se a tudo.
Mas habitua-se mais rápido ao que é mau do que ao que é bom.
Não percebo porquê.