quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Velho

Parece que escrevi isto ontem, e amanhã será dia de o escrever outra vez...

O meu momento mais importante de 2008

31 de Março de 2008, aeroporto de Lisboa.
Depois da chegada das malas tiramos uma última fotografia nos últimos momentos da nossa vida de emigrantes.
Viramos a esquina, abrem-se as portas e temos uma pequena multidão à nossa espera, com cartazes de boas-vindas, e vinho do Porto para festejar.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Letra P

Este ano o tema da troca de presentes do amigo invisível (uma tradição com mais de 10 anos, que se há-de continuar a chamar assim eternamente apesar de os moldes terem mudado ligeiramente) foi a Letra P.
Houve presentes muito giros e originais, e ao contrário do que é costume, não houve repetiçoes.
Aqui fica a lista, para quem se quiser inspirar:
Presépio
Poemário
Porta-chaves
Puzzle
Prato de pizza
Par de pegas, pano e piri-piri
Pen (com embrulho decorado com palitos e palhinhas)
Pacotão de pastilhas

Sugestoes para o tema para 2009?

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Rever as resoluções para 2008

Há quase um ano atrás escrevi este post. Está na hora de ver o que foi ou não cumprido!

  • regressámos a Portugal
  • voltei de certa forma a trabalhar na minha área (ainda é só um começo, mas lá chegaremos)
  • emagreci, não tanto como queria/gostaria, mas a verdade é que não me esforcei por aí além (mais uma vez, lá chegaremos)
  • frequento o ginásio desde Agosto
  • tenho tido mais cuidado com a aparência (isto depois dos 30 todo o cuidado é pouco): comprei um rímel e umas sombras novas, cortei a franja e comprei uma base adequada ao meu tipo de pele
  • não li mais, aliás, li muito pouco este ano
  • fui ao dentista, ao ginecologista e ao dermatologista
  • fiz alguns presentes de Natal, mas não a maioria
  • estive presente nos nascimentos de 2008
  • estive mais com os amigos de todos os dias, mas não tanto com os que vejo só de vez em quando
  • acho que consegui de certa forma combater alguma preguicite, mas claro que isto é sempre um work in progress...
  • não fui a Atenas. Fui a Sevilha e duas vezes regressei a "casa" (Amsterdam)
  • não fiz férias nenhumas em costa alentejana nenhuma, e bem sinto a falta... mas fomos 1 fim-de-semana a Aljezur, e outro a Sines
  • fui à praia sempre que pude - mas ainda assim, soube a pouco...
  • não arrumei o quarto em casa dos meus pais, nem a estante em casa dos sogros (sorry...)
  • fui ao Museu Berardo
  • não andei de patins
  • fui ao Santini algumas vezes, e ao paredão não fui tantas como gostaria
  • acho que tentei não reivindicar a autoria de ideias, pelo menos fiz um esforço nesse sentido
Resoluções para 2009 em breve por aqui...
(ficar por escrito ajuda imenos a concretizar!)

sábado, 27 de dezembro de 2008

Natal e Natal

Uma das coisas estranhas quando nos tornamos um casal é o Natal. Por muito que se queira, pelo menos nestes primeiros anos de Natais conjuntos (este foi apenas o terceiro) é sempre estranho porque o que é Natal para um não é Natal para o outro.
Não sei se foi porque no ano passado passei o Natal com a família do Tê pela primeira vez, mas a verdade é que este ano o Natal soube-me mais a Natal (apesar das novidades).
Para mim o Natal é isto. É uma mesa cheia de gente que mal cabemos ao jantar, é a minha família nuclear e a da minha madrinha, são estes objectos especiais, é toda a gente vestida a rigor porque é Natal, é depois uma ceia tardia com chocolate quente e croissants (da Garrett), é uma distribuição de presentes no meio da maior confusão, numa casa cheia com quase 50 pessoas. Este ano até houve uma árvore de Natal gigante (foi preciso escadote para a decorar) e uma música especial acompanhada à viola.
Para o Tê o Natal é a aldeia, o granito, o cheiro das lareiras na rua, o frio. É a casa da avó, são as filhós, rabanadas, leite creme, arroz doce, bacalhau assado e cozido numa mesa também apertada para caberem todos. Quem distribui os presentes é o elemento mais novo da família, e no final todos jogam às cartas.
Sei que daqui a uns tempos nos vamos apropriar do Natal um do outro, mas por enquanto parece que vivemos os Natais em diferido. Não sei se todos os casais passam pelo mesmo, mas para nós este assunto é importante.
No entanto tudo isto acontece porque tanto um como o outro sempre tivemos direito a Natais cheios de significado - e isso é o que verdadeiramente importa.
O resto vai-se resolver com o tempo.

Jantar de Natal 2008 - o rescaldo


O jantar cá em casa correu o melhor possível. Gostei da sensação de fazer um jantar de Natal em minha casa. Acho que esta casa tem espírito de Natal - o que quer que seja que isso significa.
Como é típico dos nossos Natais coubemos muito apertadinhos à mesa, mas desta vez conseguimos juntar todos numa só (menos as crianças, claro).
Comemos o bacalhau do costume, as rabanadas, as brisas e o ananás, as broas e as nozes no centro de mesa. Também estavam cá os pratos e talheres que só se usam nesta ocasião.
E o mais importante, acho que estávamos todos com uma boa onda natalícia, e no fundo isso é que é o Natal.
A repetir, sem dúvida.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Este Natal, uma estreia absoluta...


...o jantar de Natal é cá em casa!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Um exemplo para o post anterior

Para o jantar de Natal da empresa o Tê e os colegas fizeram, uns dias antes, o sorteio do clássico amigo invisível. Calhou-lhe a Joana - colega com quem ele não tem o menor contacto.
Apesar de ter dito que não ia ser eu a comprar, acabei por dar de caras, enquanto comprava os presentes das primas dele (ah pois é) no Gato Preto, com umas canecas bastante engraçadas e bem apresentadas com caixa e tudo, e o mais importante, dentro do orçamento. Liguei-lhe, e claro que ele acho boa ideia.
Cheguei a casa, mostrei-lhe e embrulhei as ditas.
No dia do jantar, depois da troca, houve um colega dele que comentou em tom de gozo: "Oh Tê, então foste dar à Joana, que tem 1,90m, umas canecas com girafas pintadas?!"
O Tê partiu-se a rir e disse que não foi intencional - claro que não, uma vez que eu nunca vi a rapariga... Mas a piadinha foi surgindo ao longo da noite entre o grupinho de colegas mais próximo.

Esta história até podia ter alguma piada, e ter sido uma coincidência engraçada, mas não foi.

Eu vi, pensei, comparei preços, escolhi, comprei, paguei, e embrulhei.
Acho que ao menos, ele podia ter olhado quando eu as mostrei.

As canecas tinham gatos, não girafas...

O Natal é das mulheres

Quem se preocupa com a decoração da árvore são as mulheres.
Quem pensa, define, faz listas, compra e embrulha os presentes são as mulheres.
Quem faz as rabanadas, os sonhos e filhós, o bacalhau e o peru são as mulheres.

No fundo, salvo raras excepções (e eu conheço algumas), somos nós que fazemos o Natal.
Esta canseira, stress e desgaste somos nós que criamos.
A culpa disto tudo, é, portanto, nossa.

E todos os anos se repete a mesma história, e repetem-se as tentativas de trazer de volta o verdadeiro espírito do Natal , de acabar com este consumismo desenfreado que nem a crise consegue travar.
Mas isso só vai acontecer quando nós, mulheres, quisermos.

Se o Natal é quando o homem quiser, atrevo-me a dizer que o Natal é como a mulher quiser.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Gosto

Gosto dos finais de tarde na Parede nesta época do ano.
Gosto de passar no Monte Rei e na Lua de Mel de ver as montras com bolo-rei. De passar à porta e ver as mesas corridas para a venda do próprio.
Gosto das luzes de Natal, por muito fraquinhas que sejam.
Gosto de passar na Avenida da República, de passar no Rui dos Pregos, virar a esquina do Doce,
ao lado do Caixote, e ver as luzes da nossa árvore de Natal a piscar na janela da sala.

Hoje foi um dia complicado.
Mas eu gosto mesmo de estar cá.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jantares de Natal

Acabo de perceber agora que não vou ter nem um jantar de Natal este ano.
Nem amigos, nem amigos da faculdade, nem colegas de trabalho, nada.
Este ano, tirando o de dia 24 (que é o único que importa, claro) não tenho mais nenhum jantar de Natal.

Não sei muito bem o que isto significa...

Globalização é...

...um cliente ligar de Hong Kong para um número inglês de apoio ao cliente cuja equipa se encontra na Holanda, e atender um técnico (eu!) de Portugal.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Banda sonora do momento

Esta ouço em repeat.



Herança lennoniana ao melhor estilo.

A crise é a crise

Percebemos que estamos de facto em crise quando a empresa onde trabalhamos - multinacional americana, com sede em Amsterdam - nos "pede" para tirarmos um dia de férias sem vencimento por mês entre Janeiro e Junho.

E é assim que vamos começar 2009 com duas tardes livres de sexta-feira por mês, e uma alteração no salário (que eu espero que não se note).

sábado, 13 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Post-salganhada típico desta época

A história repete-se ano após ano após ano... Todos sabemos quando é o Natal, mas chega-se a esta época e é sempre esta correria, não há tempo para nada...
Cada um destes tópicos podia ser um post, mas não dá para tudo...
  • Natal é Natal, e é uma época atarefada em todos os ramos, pelo que se há uns tempos andava na boa entre um emprego, um trabalho e um projecto, agora mal consigo respirar e dar conta do recado em cada um deles
  • em período de aperto o ginásio é a primeira prioridade a saltar borda fora (só me dói pensar que o ando a pagar, mas pronto)
  • fizemos a nossa primeira árvore de Natal a sério. No ano passado tivemos uma mini-árvore de Natal gay. Era gay porque era branca (os gays gostam de árvores brancas), tinha bolas coloridas, e foi emprestada por um gay.
  • a árvore deste ano veio da minha casa, e eu pensava que tinha bolas azuis e prateadas, pelo que comprámos apenas bolas encarnadas para combinar com as prateadas (das azuis já não gosto). Afinal chegámos a casa e estavam guardadas bolas azuis, prateadas (poucas) e encarnadas (muitas), pelo que a árvore está mais encarnada que sempre. (mas entretanto já comprámos outras coisas para equilibrar)
  • juntamente com as ditas bolas estavam também guardadas umas luzes do chinês às cores, que claro, não funcionavam. Quando as tentava arranjar (ligadas à ficha, of course) o Tê apanhou um choque, gritou, mandou as luzes para cima da mesa e as luzes explodiram, com direito a uma pequena chama e tudo. Foi o efeito mais surpreendente que alguma luz de Natal do chinês alguma fez conseguiu.
  • esta semana tive direito a feriado (retirado das minhas férias, sim!)
  • este fim de semana foi dedicado às festas de anos em família e às compras
  • no Domingo estivemos a brincar à séria aos pais e às mães e trocamos de filhos e de carro com a minha irmã. Nós ficámos com 3 crianças e uma mega carrinha e fomos ao Alentejo aos anos do Afilhado, ela ficou com 0 crianças e um carro comercial e foi sair à noite até às 6 da manhã
  • a Afilhada dormiu cá em casa e está mais fofa que nunca! E como é uma querida e amiga da Madrinha, dormiu até às 10h da manhã (hora normal dela acordar: 7h) eh eh eh
  • bolos de anos em campo de futebol ainda estão na berra
  • nada melhor do que oferecer um presente de anos a uma criança e vê-la a brincar a tarde toda. Dei ao Afilhado uma pista dos Hot Wheels (das mais simples e com 50% em cartão no Continente, ah pois é) e ele passou a tarde a brincar às corridas, e na 2ª de manhã acordou e foi logo brincar também. Espero que também goste do presente de Natal (que também é bem simples, mas giro)
  • estamos há 2 horas a dobrar/passar roupa (vamos alternando ora ele ora eu) e ainda nem chegámos à metade. Estava ali roupa lavada no cesto praí desde Outubro. Que seca!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

7


A mãe, grávida de quase 9 meses, depois de deitar os dois filhos, aterrou no sofá e adormeceu.
A sua mãe ia dizendo para ela se ir deitar, que lhe fazia mal, que ficava com o pescoço torto, que ficava melhor na cama... até que finalmente ela, com os olhos mais fechados que abertos e podre de sono lá se decidiu a ir lavar os dentes para se ir deitar. Quando chegou à casa de banho percebeu que... estava na hora! E ia dizendo enquanto vestia o casaco e pegava na mala dela e do bebé, com a calma que só uma mãe de 3ª viagem pode ter:
"Ora bolas, estou cheia de sono, eu só me queria ir deitar, não me apetece ir para a maternidade ter um bebé a esta hora!"

E já lá vão 7 anos.
Desde sempre que é um decidido, um despachado, não pede nada a ninguém, quando quer uma coisa vai busca-la e não desiste enquanto não consegue. Rapaz do fazer, do arregaçar as mangas e meter as mãos à obra. Ligado à terra e aos animais, tem uma maneira de ser super cómica e única. E é um Às na cozinha, de fazer inveja a muita dona de casa, e também um cromo dos números (tinha de sair ao padrinho em alguma coisa, pronto).
7 anos de Afilhado, que é o orgulho da madrinha!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Extreme Makeover: missão cumprida!

Antes


Depois

Finalmente terminámos a nossa Extreme Makeover dos armários que vieram do escritório do meu pai.
Armámo-nos em Queridos Mudei a Casa, não sei de onde nos surgiu a ideia de pintar de castanho e pôr papel, e pusemos mãos à obra.
Uma experiência única.
E com "única" eu quero dizer: a não repetir!
Tão cedo não nos metemos noutra, é o que vos digo! Mais parecia aquele projecto da escola que somos obrigados a fazer e que é uma seca!
Percebemos que, basicamente, não temos jeitinho nenhum para a coisa, apesar de termos tido uma boa ideia inicial.
Lixar, desmontar, pintar, medir, cortar e colar não é connosco!
E não fosse uma certa dose de teimosia e orgulho, e tinha o projecto ido por água abaixo.

Mas não foi, e o resultado final não desilude (apesar das inúmeras imperfeições!).

E portanto somos agora os felizes autores e proprietários de uns armários às bolas!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Feriado, ou talvez não

Era uma tristeza na Holanda. Ia trabalhar confiante de ser um dia igual aos outros, ligava o messenger e nada... as horas passavam e ninguém aparecia, até que ao fim de um tempo me apercebia que era...feriado!
Foi assim durante 2 anos.
Lembro-me especificamente de dois desses feriados.
Um foi exactamente o 1 de Dezembro (ou seria 8?) em que estive ao telefone com a mãe Sousa um bom bocado (até vim cá para fora para as escadas), e só depois de achar estranho ela estar tão relaxada ao telefone assim a meio da manhã é que percebi a razão.
Outro, menos agradável, foi num 5 de Outubro, em que depois de um dia inteiro sem receber uma única chamada de Portugal (que costumam ser poucas já por si) toca o telefone as 17h29. Era uma menina tuga no conforto do seu lar (ouvia-se um bebé a palrar e o cão a ladrar ao fundo) a querer saber não sei quê sobre o seu auricular de computador, e nunca mais se calava. Perdi o comboio e cheguei a casa muito mais tarde só porque ela, a curtir o seu feriado, não se lembrou de ligar mais cedo.

Quando me contactaram para voltar a trabalhar desde Portugal, a questão dos feriados foi das primeiras coisas que nos lembrámos. Acho que já aqui referi que a Holanda tem apenas 6 feriados, 4 dos quais em dias seguidos dois a dois (25 e 26 de Dezembro, e Domingo e 2a de Páscoa).
Na altura, quando ainda estavamos em negociaçoes, eu dizia à boca cheia que ia exigir os feriados de Portugal, que eu me encontro inserida nesta sociedade e não na de lá, que não faria sentido viver cá como vivia lá, blá, blá, blá. Estava bom, e desceu depressa (o sapo que eu engoli).

E de modos que é isto, 1 de Dezembro e eu aqui a trabalhar.
E não fosse ser 2a feira às 9h da manhã e estar um silêncio sepulcral na rua, eu nem notava.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Criar raizes

Não sem sentir alguma pressão, ontem foi dia de deitarmos fora as caixas de mudanças.
Eu sei que é estúpido, mas não deixou de nos fazer um bocado de confusão!

E também sei que daqui a uns tempos (largos) quando tivermos uma casinha mesmo nossa, nos vamos arrepender de o ter feito.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Oi?!

Uma cliente brasileira que vive em Espanha e ligou para a linha espanhola topou o meu sotaque e pergunta:
"Você é brasileira?"
Respondo "Não, sou portuguesa!"
Responde ela "Ah bueno, perdone, es que su acento es muy parecido a la gente del sur de Brasil..." e continua o telefonema em espanhol.

Que língua acha ela que falamos em Portugal?!

Desafio

Se ainda há bem pouco tempo referi que já não havia desafios na blogoesfera, pois que uma nova leva surge, qual fénix renascida das cinzas. Como foi o Olhares que falam que desafiou, e porque este até é giro...aceitei! O desafio consiste em pôr uma fotografia nossa, escolher uma banda e responder a uma série de perguntas só com músicas desse grupo/artista.

O meu grupo é, claro, os eternos U2.


(cá vai a foto, podem procurar que eu estou mesmo lá, e a dançar!)


1) És homem ou mulher? Hallelujah Here She Comes
2) Descreve-te: Wild Honey
3) O que as pessoas acham de ti? Out of Control
4) Como descreves o teu último relacionamento? I Still Haven't Found What I'm Looking For
5) Descreve o estado actual da tua relação: All I Want is You / The Sweetest Thing
6) Onde querias estar agora? Where the Streets Have No Name
7) O que pensas a respeito do amor? The Unforgettable Fire
8) Como é a tua vida? Elevation
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Peace on Earth
10) Escreve uma frase sábia: Wake Up Dead Men


Passo o desafio a quem achar interessante.

Quase todos os blogs que leio já fizeram um post assim

...e hoje é a minha vez:

Ontem comprei os primeiros presentes de Natal.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Coisas más que são um bom sinal

Dormir mal/não dormir devido ao entusiasmo com o novo projecto.

Hoje dormi com a cabeça na lista de contactos.
Sonhei com e-mails, divulgação, com forwards, Bcc...
Bom sinal, muito bom sinal!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

I hate mondays*

Depois de uma sexta-feira com os nervos em franja - estar constipada deixa-me assim, parece que o cérebro não oxigena e entra em curto-circuito - em que me fartei de barafustar contra o trabalho, e os clientes, e o telefone que não parava de tocar e tudo e tudo; hoje tive uma manhã de segunda-feira super fácil, com trabalho e telefonemas qb, mas a respirar melhor e por isso tudo correu com suavidade. Cheguei à hora do almoço sem dar por ela.
Pode haver mais segundas de manhã assim que eu não me importo.

* explicação do título:
Na Holanda, e calculo que em outro países europeus também, há empresas que dão a possibilidade aos seus empregados de usufruirem de um dia "I hate mondays" por mês, ou seja, podem faltar ao trabalho um dia por mês (previamente aprovado) sem estar doentes nem ser descontado das férias. Um dia livre, um feriado vá por mês, que pode ser ou não segunda-feira.
Era bom não era?

Bem desagradável ao toque...

...é uma camisola de lã acabada de sair da máquina de lavar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Clientes

Coisas que os clientes fazem que me irritam profundamente:
  • os que contam a história da vida - "eu comprei este aparelho porque trabalho numa loja, e tenho de me deslocar ao armazem, e falo imenso ao telefone principalmente na altura do Natal porque muita gente nos liga com encomendas, e presentes, porque as pessoas querem organizar o Natal o mais rapidamente possivel, e eu como estava sempre aqui com o telefone na mão e não podia deslocar-me ao armazém, porque o nosso armazém fica perto da loja mas ainda se anda um bocado, blá, blá, blá..." e eu a dormir até perceber qual é o problema
  • os que já experimentaram tudo - quando têm um produto estragado nós pelo telefone fazemos uma série de testes para perceber qual é o problema, e há clientes que já fizeram esses testes todos, apesar de não virem explicados no guia de instruçoes - Eu:"Podia experimentar carregar no + e no - até a luz vermelha piscar e depois pressionar o botão por 10 segundos?" Cliente:"Já experimentei, já fiz isso tudo e não funciona"; Eu:" E já experimentou usar o seu aparelho em noite de lua cheia, a andar ao pé coxinho com uma tesoura na mão?" Cliente:" Também experimentei e não funciona, eu já experimentei tudo de tudo e isto não funciona!" Grrrrrrr
  • os que querem trocar o aparelho sem sequer haver conversa
  • os que respondem coisas parvas: "Há quanto tempo o usa?" Resposta pronta: "Desde que o comprei!" (e isso é exactamente...quando?)
  • os que já perceberam como funciona o esquema e nos querem engrupir para terem um produto novo - produtos que se estragam na vespera de expirar a garantia, ou 10 aparelhos com o mesmo problema exactamente
  • os negativos, que não acreditam nunca nunca nunca que o produto vai funcionar
  • os que acham que o aparelho não funciona e afinal... está apenas apagado

Confirma

Ontem foi dia de jantar na Sofia (frase da própria) e experimentar o já famoso iogurte grego.
Aquilo está para lá (de Bagdad, não resisti, mas não era isto que eu queria dizer) do iogurte, já bem pertinho da sobremesa. Muuuuito bom...

Foi dia também de provar uma receita do Jamie Oliver (adorei) - uma versão da simples massa com atum, igualmente simples mas diferente - de dissertar sobre a necessidade do uso de base, de cantar o "doidas doidas doidas andam as ga-li-nhas", ver videos de parabéns e fotos antigas (de há 1 ano) e algumas mesmo proibidas (de há mais anos), e ainda de debater o tema da maternidade depois dos 40.

Um jantar de jovens, portanto.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mais um

Há mais um blog a visitar, desta vez com direito a bonecada e tudo.

Alguns de vocês acompanharam em parte a evolução deste artista , em desenhos que ele ia fazendo para a minha irmã e não só, que ainda hoje estão em casa dos meus pais.

Os desenhos de antes e agora podem ser (re)vistos no blog Traços Gerais.
Fica a dica.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Iogurtes

Há muitos anos (arriscaria dizer desde sempre) que adoro iogurtes.
Já houve um tempo em que dizia que se tivesse de me alimentar de apenas um alimento até ao fim da vida, seria de iogurtes. Acho que já não chego a esse extremo, mas não vejo outro tipo de comida o substitua neste jogo do apenas-um-alimento-até-ao-fim-da-vida.
Consigo associar iogurtes que comi em determinadas fases da vida. Lembro-me dos iogurtes naturais do Plus, que comi até à exaustão durante o mestrado (eram obscenamente baratos esses iogurtes, deviam ser feitos por crianças chinesas de certeza). Lembro-me de comer o primeiro iogurte Danone da minha vida (aos 11 anos e era natural). Lembro com saudade iogurtes que já não existem, ou cujas embalagens mudaram e perderam o glamour - os clássicos Yoplait de baunilha, os Longa Vida com um senhor barbudo no logotipo, os da Vigor com embalagem quadrada e tampa de metal. E nada se comparava ao sabor dos iogurtes feitos pela minha mãe (onde anda essa iogurteira? alguém a desviou de certeza...).
Sou pessoa para ficar um bom par de horas na prateleira dos iogurtes no supermercado (e a alegria quando vou ao Continente, que tem muito mais variedade que o Pingo Doce da esquina?).
Na Holanda havia muito menos variedade de iogurtes, e a maioria vinha em embalagens de meio litro. Muito prático e ecológico, mas mau para a linha porque acaba-se sempre por comer mais do que a dose.
Neste momento, depois de um Verão dedicado a iogurtes de pedaços de fruta, estou numa fase invernal de iogurtes de cereais e muesli e coisas que tais.

Nesta casa acontece por vezes faltarem coisas essenciais como o papel higienico, o leite, ou (esta aconteceu ontem) o arroz, mas raramente faltam os iogurtes.

E a coisa boa de ter um blog é não ter nada, absolutamente nada, de interessante para dizer, e ainda assim escrever e dissertar sobre o que quer que seja!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O casamento surpresa

Ontem foi dia de casamento surpresa.
Quando digo surpresa digo SURPRESA mesmo, pois apenas os noivos e o padre partillhavam o segredo.
Os noivos aproveitaram a ocasião do baptizado do filho e com toda a gente já dentro da igreja, anunciaram que além do baptizado iamos poder assistir também ao seu casamento.
Apesar de haver quem desconfiasse bravamente - a irmã do noivo, pelo sim pelo não, tinha levado uns noivinhos de papel para espetar num bolo se fosse preciso (e foi!)- o facto de ninguém saber ao que ia contribuiu para um ambiente de grande alegria, festa e descontração.

Numa época em que cada vez mais os casamentos são uma feira de vaidades, onde a aparência é rainha, onde todo o pormenor é estudado e nada é deixado ao acaso, foi uma lufada de ar fresco assistir a um casamento em que a noiva vai de botas da tropa e o noivo de calças às riscas, em que todos os convidados se sentiram à vontade para aplaudir na igreja quando foi caso disso, em que até o padre, de tão descontraído, se ia esquecendo de abençoar as alianças!

Houve depois festa em casa dos noivos, com comida e bebida com fartura, bailarico como não podia deixar de ser com a famelga a dominar a pista e a música (o que não deixa de ter piada porque não faltavam DJ entre os convidados de certeza), comboios da praxe, e até uma tradicional valsa improvisada!

Foi mesmo um casamento à maneira!
À maneira deles!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Presentes de anos

A minha 1a sobrinha menina, a minha princesa grande que encheu o nosso mundo de cor-de-rosa, fez 9 anos há duas semanas.

Nos últimos tempos tem pedido sempre qualquer coisa de vestir, que como sabeis é super fácil, basta ir a H&M e há todo o tipo de roupa gira com Hello Kittys (qualquer menina da minha geração sabe que a gata se chama Hello Kitty, e não Kitty como se diz agora, adiante) e outros bonecos, a preços acessíveis.
Este ano ao que parece a rapariga recebeu bastante roupa, por isso quando lhe liguei a dar os parabéns e perguntei o que queria de presente ela respondeu: alguma coisa para brincar.
Ora bolas!
Há anos que me pede roupa, e logo agora que faz 9 anos pede um brinquedo...

O que se dá a uma menina de 9 anos?
Informei-me junto de outra tia que também tem uma sobrinha da mesma idade. O hospital das Barriguitas (que estão de volta, o que eu gostava das Barriguitas!) foi a resposta.

A questão é que esta minha princesa grande há muito que deixou de ser a princesa cor-de-rosa que gosta de Barriguitas, Barbies e afins. Anda na patinagem - não artística, é mesmo na base das corridas de patins em linha - e quer ir para o judo.

Ontem lá fomos em busca do presente ao Continente. Missão quase impossível.
Sempre me irritou um bocado aquela coisa de separarem as zonas de brinquedos de meninos e meninas, com separadores azuis e rosa, mas enfim compreendo que dá jeito.
A questão é mesmo a pouca oferta de brinquedos unissexo e também a pouca oferta de jogos para esta idade.
Foi mesmo difícil encontrar um presente de rapariga-de-9-anos-que-tem-irmãos-rapazes-e-já-passou-a-fase-do-cor-de-rosa-e-brilhantes, mesmo sem olhar a preços.

Mas claro que encontrei, ou não fosse eu uma super-tia, não na zona dos brinquedos mas na zona dos trabalhos manuais.
Não vou dizer o que é porque ainda não lhe dei, mas depois deixo a sugestão.

Próxima missão: presente para sobrinho que faz 12 anos, está mais alto que eu e gosta heavy metal.
Sugestoes para o meu e-mail por favor (que ele vai dando uma espreitadela neste blog, que eu bem sei!).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Viagem do Elefante

Ontem comprei este livro, assim, num impulso.
Há anos que não lia nada de Saramago, mas ontem entrei na Bertrand enquanto esperava uma amiga para tomar café, e fui atraída imediatamente pela capa.
Abri e li a introdução, que explica como lhe surgiu a ideia de escrever o livro. Não resisti.
Ainda vou no início, mas parece-me muito bem.

Os livros nunca são demais.

Nota bloguista sobre a minha pessoa

Escrevo sempre directamente no blog.
Tentei por uma ou duas vezes escrever no word (pela practicidade de ter menos uma janela aberta no Explorer) e depois copiar para aqui, e acabei sempre por não o fazer, e portanto não houve post.

Os posts aqui deixados são escritos no momento e publicados em seguida.
Neste blog não há posts guardados nos rascunhos, nem preparação de textos para posterior publicação.
As vezes quando vou a ler o post publicado volto atrás para corrigir os erros, mas no geral é escreveu, publicou. E está feito.

Ficam a saber portanto que nada do que aqui está escrito tem mais de, vá, 1 hora (se eu for interrompida).
Tudo fresquinho e de confiança, directamente do escritor ao leitor/comentador.
Só para vossa informação.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Good to be back

As saudades que tinha de me sentir motivada para trabalhar, de ter necessidade de ter um bloco das ideias, de passar o tempo livre (e o de trabalho também, para alguma coisa serve ter o patrão noutro país) a pesquisar, a ver o que se faz por aí e a tirar ideias.
Sinto que estou ainda longe da criatividade de antes. Sinto que estes 3 anos fora do mercado me anestesiaram um pouco (ou muito) o cérebro e que estou com mais dificuldade em ter ideias estruturadas, concretizáveis, com piada.
Mas também sei, meus senhores, que é tudo uma questão de tempo. Aos poucos, vou chegar lá.
Ah pois é!

Post em tom de auto-flagelação para ver se ganho vergonha na cara

Ontem foi dia de mais uma análise corporal lá no ginásio.
Depois de ter ido lá 2 vezes em Outubro, e de ter retomado as idas regulares só na semana passada, temia o pior.
E o pior, claro, confirmou-se.
Aumentei tudo! Peso, indice de massa corporal, percentagem de massa gorda e centímetros.
Sempre a subir!

Qualquer dia deixo de ir.
Não, não estou a pensar desistir (muito pelo contrário, os resultados falam por si).
Mas a continuar assim qualquer dia não caibo na porta do ginásio!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Notas soltas sobre o fim-de-semana

  • noite do rock = fraude. Já não falo do facto de pedirem dinheiro a entrada, porque já foi tema mais que debatido, e pelos vistos não vai mudar. Mas 30 € por casal parece-me um bocado obsceno. O que são 30€ na economia familiar? Olha, são o que gastámos ontem no Pingo Doce nas compras da semana. Mas se não vamos nós a noite do rock vem a noite do rock até nós, e já ficou combinada uma rockalhada caseira num encontro próximo, nem que seja as seis da tarde.
  • nem a falta de rock impediu o fim-de-semana de começar da melhor forma, com o novo projecto a ganhar forma e as ideias a fervilhar. Agora é tempo de mãos a obra.
  • dia 9 de Novembro e havia malta de bikini a tomar banho no mar ( e eu confesso que também tinha ido se tivesse levado, mas enfim, estamos em Novembro não me passou pela cabeça levar bikini). Havia de tudo na praia ontem, do bikini ao cachecol e sobretudo. O Verão nesta terra é como o Natal - quando o homem quiser.
  • com este sol lá fora estamos com preguicite de acabar a extreme makeover dos armários da sala, mas esta semana houve/vai haver novidades por cá: a mesa do meio já tem vidro (pelo que já não se pode passar no meio da mesa do meio), e em breve haverá um puf.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

E para entrar no espírito da noite do rock...



Deixo-vos com duas músicas que estavam numa cassete que ouviamos on and on nas nossas saídas a noite.
Quando chegavam estas duas (estavam gravadas de seguida, não necessariamente por esta ordem) era altura de subir o volume e cantar em altos berros.
"...Elvis Presley, Disneyland..."
Lembram-se, girls?

Hoje é dia de grandes malhas!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sobre o momento histórico de ontem...

...tenho pena que ainda seja dada tanta importância à cor da pele.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Desperdícios


Em casa dos meus pais nunca houve desperdícios de comida. Sinais dos tempos, acho que ainda era assim na maioria das casas portuguesas nos anos 70 e 80.

Com os restos da carne faziam-se croquetes, com o resto do peixe, souflé, empadão ou o que quer que fosse para multiplicar uma refeição de 1 para 5, de modo económico. A fruta tocada comia-se na mesma (bastava retirar a parte podre), e raspar o bolor de qualquer coisa do frigorífico era também prática corrente. E como último recurso para os restos de comida que ficavam no prato, bocados de gordura e ossos, havia o cão (sim, nessa altura os cães comiam restos).

Nada se desperdiçava.

Infelizmente com o tempo fui perdendo esses hábitos, e com esta minha mania de deitar fora tudo o que não uso, fui-me tornando uma "assassina de comida". Em vez de guardar o resto de massa que cozi a mais, ou aquele bocado de arroz de frango, acabava por deita-los fora sob pretexto de que acabariam por ir para o lixo mais tarde ou mais cedo, e era preferível mais cedo, assim não se ocupava espaço nem se sujava o tupperware.

Para isto também contribuiu o Te, que não só tem tendencia para cozinhar uma quantidade sempre maior que o necessário, mas também é o primeiro a deitar fora tudo o que fica no tacho porque "ah e tal, não vale a pena". São hábitos que não vem de trás (em casa dos pais dele também se aproveita tudo, e fazem-se pataniscas de dourada e gelatina com fruta madura e tantas outras receitas de restos), mas são sinais dos tempos de uma geração que apesar de tudo vive numa época de facilitismo, do descartável, do usar-e-deitar-fora, geração Chiclet pode-se dizer.

No entanto há alturas na vida em que nos deparamos com alguma coisa que nos faz mudar. Parece que essa coisa vem ao nosso encontro porque estamos preparados e motivados para a receber.

E no outro dia passeando pela net dei de caras com o site Love Food Hate Waste.

Não traz nada de novo. Não traz nada que não se faça em casa dos nossos pais, e em muitas outras casas. Mas pelos vistos traz aquilo que eu precisava de saber naquele momento.

1/3 da comida comprada no Reino Unido é deitada fora.

O que é que isso significa na carteira de cada um? Que efeitos tem isto no nosso planeta? Qual a quantidade de embalagems, de gasolina em transporte, de despojos industriais que são desperdiçados para produzir comida que é depois deitada no lixo?

Assustou-me.

Não passa por comer tudo o que fica no tacho "para não se estragar" - esse sim, o grande clássico das casas dos pais - que não faz bem nenhum a nossa saúde e linha.
Passa por:
a) cozinhar as doses correctas
b) comer o que se tem no frigorífico antes de ir comprar/fazer outra coisa
Eu estou a caminhar nesse sentido.
O sentido é, como em tantas outras coisas, o regressar aos hábitos do passado, que se abandonaram sem razão.

Nada de novo, portanto.
Fica a dica para quem dela quiser fazer uso.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sopa

Nunca pensei dizer isto mas já estava com saudades da minha própria sopa.
(esta é mais uma frase para eu ler e rir e desdizer daqui a umas semanas porque já estou farta da minha sopa, mas pronto)
Entre gaspacho do Pingo Doce, sopa da mãe, sopa da sogra e varinha mágica esquecida em casa da mana Alex, já lá iam 5 meses sem fazer sopa.
Um record absoluto.

O corpo é que paga

3 semanas sem ir ao ginásio. Hoje regressei, e a meio da 1ª volta ao circuito (são 3) já estava mais morta que viva. Há uns tempos atrás já fazia as 3 voltas quase sem esforço.
O corpo, de facto, habitua-se a tudo.
Mas habitua-se mais rápido ao que é mau do que ao que é bom.
Não percebo porquê.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ver e ouvir

Andamos a ver How I Met Your Mother que é assim uma espécie de Friends mas da nossa geração (as personagens tem mesmo a nossa idade e a história passa-se em 2005/2006). Está bastante cómico e são episódios de 20 minutos, o que é perfeito para ver a noite.

Ando a ouvir a rádio KCRW, por sugerencia do blog do Nuno Markl. Cá em casa não há rádio/aparelhagem, pelo que tenho uma lista de rádios online nos favoritos.
Esta é a do momento.
Gosto bastante. Não conheço 97% das músicas/artistas que passam (o que é positivo, leia-se).
Já tinha reparado que o programa que apanho de manhã se chama Morning Becomes Eclectic, e achei piada ser de facto um programa da manhã numa rádio americana. Só hoje reparei que falamos de Pacific time ou seja é um programa da madrugada, não da manhã, que passa da meia-noite as 2h de lá.
Isto é globalização.


ADENDA: reparei agora que escrevi "sugerencia" em vez de "sugestão" - é o que dá estar aqui a falar espanhol todo o dia.
Já não é a primeira vez que me acontece.
Isto são os restos da emigrante que há em mim a manifestarem-se, pelo que vou deixar ficar.

Work load

Estes dias já acabaram. Mesmo.

Mas não tenho inveja de mim própria (ainda) porque não ter nada que fazer é chato.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Novo projecto

Em relação a isto só vos digo que vale sempre a pena tentar.
Depois de 4 dias de silencio (em que, claro, já estava a ver a vida a andar para trás, a ver que me tinha precipitado com a minha mania de mergulhar de cabeça) hoje recebi uma resposta positiva a minha proposta.
Agora é tempo de sentar, conversar e definir os moldes. Vamos ver no que dá.
Mas estou muito contente. Estou mesmo.

Do que nos safámos

Em conversa com um amigo da Holanda, as 16h de lá comenta ele que já está a ficar escuro.
Que deprimenteeeee!
Cá nunca chegamos a esse ponto, nem no pico do Inverno.

E pensar que o Inverno, apesar de toda a chuva e frio que se já se faz sentir (8 graus máx. hoje) ainda nem sequer está quase a chegar.
Longos meses de escuro, frio, chuva e neve os esperam. E de bicicleta.
Maravilha.

Pegada ecológica II

Este fim-de-semana instalámos um kit economizador de água e energia nas torneiras cá de casa.
São redutores do caudal, ou seja, diminuem a quantidade de água mas aumentam a pressão. Mais oxigénio e menos água, basicamente.

O kit custou 5,90€, e traz redutores para a torneira da cozinha, do duche, do lavatório e mais um que se pode por no bidé ou na banheira.
Para lavar mãos e loiça e no banho não se nota diferença nenhuma, só quando se enche um copo de água é que se nota que demora mais tempo a encher (e aí está o segredo da coisa).

Vamos ver se na próxima conta já se nota a diferença. Mesmo que não se note, acho que o ambiente nota de certeza.
Recomendo vivamente.

Fada do Lar

Arrumar a cozinha toda, por a loiça na máquina sem passar por água porque não-vale-a-pena-isto-vai-lavar-já-a-seguir, por o detergente e... não carregar no botão da máquina.

(e eu estava mesmo orgulhosa da minha fadice-do-lar, porque o normal seria deixar tudo como estava na mesa e arrumar hoje)

Ursa.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Hoje é dia...

... de darmos o nosso 1º jantar oficial cá em casa.

Notas soltas sobre o fim-de-semana que teve mais 1 hora

  • mudança da hora - não conheço ninguém que goste desta mudança da hora. Na mesma noite da mudança sabe bem, e no dia seguinte de manhã também, mas quando começa o fim do dia a aproximar-se 1 hora mais cedo que o normal é sempre deprimente - nem o bom tempo deste ano minimiza o estrago de achar que são quase 8 da noite e afinal serem 6 e pouco
  • esta casa, aos bocadinhos, a passos de tartaruga, começa a ganhar forma - e está tão gira! O cómico é que o resultado final está a ser uma surpresa para nós, porque fomos comprando/juntando as coisas sem ter uma ideia global de como ia ficar, e por isso mesmo está, claro, a nossa cara!
  • por uma feliz coincidencia a minha maninha do meio reformou a sua sala de estar, melhor dizendo inaugurou uma sala completamente nova, deixando disponiveis uma data de coisas (basicamente tudo o que havia na sala antiga). Já lá tinhamos ido buscar duas cadeiras para a mesa da sala e trouxemos também um puf/banco que dá um jeitão (ela própria sente falta dele mas não cabia na sala nova). Ontem fomos buscar o resto das cadeiras e trouxemos também um tapete, uma mesa do meio (cheia de estilo, com desenhos da sobrinhada incluidos) e um candeeiro. O detalhe que faz a diferença é que a minha irmã vive num 5o andar que equivale a 6o e está sem elevador, e também (quando pensamos que não podia ser pior, pode sempre!) sem luz nas escadas, o que faz com que o acesso a sua casa seja basicamente o cenário perfeito para um filme de terror.
  • por uma sequencia de acasos acabámos por só fazer a limpeza ao fim do dia de ontem, e para mal dos meus pecados a hora do Benfica. DETESTO limpezas e ODEIO o Benfica e por isso ter de juntar as duas coisas num mesmo domingo ao fim da tarde em que mudou a hora e está escuro é pior que tortura! Foi o final de fim-de-semana mais imperfeito dos últimos tempos.
  • sábado a noite , depois de um jantar adiado, fomos ao café/bar. Esta frase dita há alguns anos atrás não teria qualquer tipo de relevância, mas a verdade é que cada vez mais a malta vai ficando por casa uns dos outros e não sai. Isto apesar de estar bom tempo, apesar de todos termos carro, apesar de a maioria de nós não ter ainda filhos. Deve ser mesmo da idade... Mas soube muito bem beber um copo (uma frize de limão mas pronto), ficar na conversa na esplanada, ver pessoas, enfim, sair. A repetir.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

H2O II

No dia em que faltou a água tentei contactar a Aguas de Cascais para saber o que se passava e a que horas iam regularizar a situação.
Tentei ligar umas vezes, mas como não posso estar muito tempo ao telefone e nunca mais me atendiam resolvi mandar um mail como indicavam no site.
Na hora de almoçi lá consegui que me atendessem o telefone, e uma gravação informou que havia problemas na Parede e que a ligaçao seria estabelecida as 12h.
Claro que a água só voltou as 16h, mas nem é essa a razão deste post - se bem que isto é uma coisa que nunca aconteceria na Holanda, que lá tem o hábito inteligente de dar uma data/hora prevista muito mais tardia e depois ficam sempre bem porque cumprem os prazos. Neste caso diriam certamente que eu ia ficar sem água até a meia-noite, e eu ia ficar toda contente por ter chegado antes. Isto não é nada de extraordinário, até é bastante simples, é só pensar um bocadinho.
Adiante.
Hoje recebo finalmente um mail da Aguas de Cascais a dizer o seguinte:

Estimada Cliente,
Confirmamos a recepção do seu e-mail.
O assunto exposto será devidamente analisado, sendo que oportunamente ser-lhe-á dada uma resposta.


Eh pá, a sério, muito obrigada!
Respondem dois dias depois com uma resposta automática de confirmação de recepção!
O meu primeiro instinto foi encolher os ombros e apagar o mail (e, claro, refilei qualquer coisa tipo olha-me-estes-obrigadinha-pela-resposta-se-estivesse-a-espera-bem-podia-morrer-de-sede-na-ignorancia, mas ninguém ouviu).
Mais uma vez típico.
Refila, diz mal, encolhe os ombros e não faz nada.
Voltei atrás, aos Deleted Items.
Cliquei "responder" e respondi a letra, explicando a situação e apontando os aspectos a melhorar.
Se ninguém criticar, como é que eles vão saber que estão a ser incompetentes?

O Dinheiro é Rei

O meu trabalho é um tédio. Há que admiti-lo. Eu não me importo de estar em casa, é confortável, não exige demasiado (como no passado), mas é entediante, e o principal, não tem nada a ver comigo.

(a maior prova disso foi no outro dia depois de estar meia hora a explicar a um senhor como se montava o auricular, ligue este cabo, carregue neste botão, desligue da corrente, etc., ele vira-se e pergunta "olha, não dava para me passares com um técnico?", "Meu senhor, o técnico - 'por incrível que pareça', apeteceu-me dizer mas não disse - sou eu!" sem comentários...)

Ontem tivemos reunião geral da empresa (que eu acompanho pelo telefone).
Falou-se, claro, da crise, e foi anunciada a frase que devemos ter presente nos próximos tempos: cash is king.
ãh?
Raio do mundo empresarial das multinacionais, por muito que aqui ande metida nunca me vou sentir verdadeiramente integrada - é só dinheiro, dinheiro, dinheiro, lucros, vendas e mais dinheiro...
Acho que não preciso dizer mais nada... quando nos dizem que nos devemos guiar por esta divisa sabemos que está na hora de agir.
Agir, mas claro, com cuidado, que não queremos também que nos falte o king na carteira para pagar as contas.

E pronto, foi assim, num impulso, que resolvi agir em relação a uma oportunidade que se pode vir a concretizar.
Há umas semanas que andava a pensar nisso, e estava a tentar levar a coisa com calma e com tacto e tal mas resolvi abrir o jogo e perguntar directamente, se não nunca mais vou a lado nenhum!
Nestas coisas já se sabe, ou somos nós a procurar ou bem podemos esperar sentados que as oportunidades infelizmente não caem do céu (pelo menos aquelas oportunidades que nós queremos).
Enchi-me de lata e mandei um mail.
Aguardo uma resposta para:
a) seguir em frente e recomeçar a trabalhar numa coisa que gosto nos tempos livres e fins-de-semana
b) seguir outro caminho e tentar recomeçar a fazer uma coisa que gosto noutro sítio qualquer.

Stay tuned.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Guerra tecnológica

A arrumar os meus caixotes do museu encontrei um objecto que não via há anos e anos (pois provavelmente desde 2005, quando fechei o caixote): uma disquete!

Não faço ideia o que tem dentro, nem posso experimentar porque já nenhum dos nossos computadores aceita disquetes.
Foi estranho porque durante anos e anos a disquete era um objecto normal e corrente, era moderno e tudo! Andar com uma disquete na mala era super avançado!
E ontem quando olhei para ela a reação que tive foi a mesma de quando encontramos aquela camisola de tricot que usavamos na 3a classe: "Xiiiiiiiii, já não te via há decadas!"
Foram só 3 anos...

O tempo da tecnologia corre incrivelmente rápido, não é?

Faz-me lembrar uma que me aconteceu há uns meses.
Em casa dos meus pais encontrei uma cassete audio, devia ser a cassete do Festival da Eurovisão 1986 ou coisa parecida mas não interessa, era uma cassete normalíssima.
Perguntei a Zazá (6 anos) se sabia o que aquilo era.
Silencio.
Pensa, pensa... não sabe.
Não faz a menor ideia. Olha para o objecto, de um lado e de outro e não o consegue identificar.
Não sabe sequer a que grupo pertence, se é um objecto de cozinha ou um acessório do carro.

Se calhar devia mudar o nome do blog para Quase Velhos, não?
Ou Quase Ultrapassados pelo menos, que estas coisas fazem-me confusão, bolas!

H2O

Estou sem água desde as 8h.
Tomei banho com um fio de água fria (epá, foi bem agradavel!) e passados 5 minutos nem um fio de água corria por estas torneiras.

Já liguei para a Aguas de Cascais e disseram que a água foi cortada em certas zonas da Parede e que voltaria as 12h. Já são 13h e nada.

Normalmente quando não há água os locais de trabalho e escolas fecham. Acho que está na lei.
Quem trabalha em casa como fica?

O que vale é que nós somos tão maniacos das arrumaçoes que ainda tinhamos o balde cheio da água de lavar o chão (depois da limpeza fica sempre o balde cheio com a esfregona espetada num canto da casa durante uns dias até que um de nós lá se decide a despeja-lo, não perguntem porque, mas é assim desde o inicio, acho que não há volta a dar) anyway, hoje deu jeito usar essa agua no autocolismo. Reutilização, meus senhores, reutilização.

Vamos lá ver a que horas volta tudo ao normal por aqui.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Museus

Sabe quem me conhece que eu adoro museus. Fazem parte do meu mundo, e sonho com o dia em que poderei voltar a trabalhar num (lá chegaremos).
No entanto, por razoes várias, nem sempre os frequento.

Quando fomos a Sevilla fomos ao Museu de Belas Artes. Que saudades.
Desde Amsterdam que não ia a um museu, ou seja, há mais de 6 meses!

(e passam assim, sem se dar por ela)

Fomos ao domingo de manhã. Museu cheio.
Turistas, casais, famílias, velhotes, mães com crianças. Uma alegria.
De repente, a tuga que há em mim desceu a terra (por vezes acontece) e comentei: "que giro, o museu cheio, em Portugal vamos a um museu e está vazio". O que vale é que imediatamente caí em mim, e rectifiquei: "quer dizer...como vou eu saber como estão os museus em Portugal, se eu própria não os visito?".
Típico. O queixume fácil, sem mesmo pensar no assunto.

(e que nervos que me dá quando me dou conta que, mesmo sem querer, sou levada na maré da queixa e do dizer mal por dizer mal, coisa que tanto critico nos outros)

Os museus em Portugal, ou pelo menos em Lisboa, são óptimos, e ao domingo de manhã até são gratuitos. Não há desculpa. Se não vou é porque não quero, porque se tenho tempo para fazer outras coisas também tenho para ir a um museu. Mai nada.

Chegados a Portugal fomos então visitar o Museu Berardo, que já estava na minha lista de coisas para fazer há 1 ano - e este é mesmo gratuito todos os dias pelo menos até ao final do ano pelo que não há desculpa mesmo.
Foi uma agradável surpresa ver o museu com tanto movimento. Era 3a feira de manhã e havia bastantes turistas, velhotes, casais (como nós), não havia famílias, mas havia imensos estudantes de arte a desenhar sentados nos bancos ou no chão das várias salas.
Um museu cheio de vida, de movimento, cheio de obras do melhor, e com bastante gente a visita-lo (que é para isso que ele existe).

As vezes gosto mesmo estar errada.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Notas soltas sobre o fim-de-semana

  • adorei o jantar de sexta, não sei porque não vamos mais vezes. Aquela sensação de ter tanto para contar que até fica o bife frio!
  • estamos a realizar a nossa primeira "extreme makeover" de uns armários/estantes que vieram do escritório do meu pai, e acho que vão ficar muito giros.
  • ultimamente adormeço sempre a ver filmes, o que é uma grande seca (mas não sou a única e desta vez nem fui a primeira!)
  • adoro alheira
  • o meu sobrinho Grinny é o meu sucessor no "freak show" - sabe fazer todas as minhas proezas faciais que tanto vos impressionam (houve até ideias de fazer um DVD!) e ainda mais! É o caso do aprendiz que supera o mestre - mas estas coisas, como sabeis, não se aprendem, ou se fazem ou não
  • a Zazá é mestre na arte da ginástica ritmica (e tem um "freak-show of her own")
  • a Afilhada faz asneiras e quando é repreendida dá "tau-tau" a si própria na mão (linda de morrer, e inteligente porque depois ninguém é capaz de lhe dar mesmo tau-tau nenhum), já anda no escorrega sozinha (sobe escadas, senta-se e desce ou vem mesmo deitada como os mais velhos, tudo sem ajuda nenhuma), manda chapadas nos outros meninos no parque mas depois dá beijinhos - está um show!
  • a princesa Sousa tem umas botas novas e acha que eu sou uma super-madrinha que a salva de todos os problemas! Quando estava a brincar ao pé do lago no parque uma senhora disse-lhe "Não faças isso, olha que cais ao lago!" e ela respondeu "Se eu cair a Mary apanha-me!".
  • comi o talvez-último gelado do Santini
  • comi castanhas pela primeira vez este ano

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

As férias num minuto (ou talvez um pouco mais)

Sábado partimos rumo a Sevilla. Com uns episódios insólitos pelo meio (of course) e com passagem rápida pela família alentejana, chegámos a Sevilla.
Chovia.
Domingo era feriado. Quando o o feriado calha a um fim-de-semana passa para 6ª ou 2ª feira, conforme, pelo que na 2ª feira também foi feriado e havia muita coisa fechada.
Fartámo-nos de comer, mas não comemos chocolate com churros (que era um dos objectivos).
2ª de manhã pusemo-nos a caminho de Évora, com intenção de passar na mana alentejana outra vez.
Quando estávamos quase a chegar a Portugal vimos uma seta a indicar "praias" e percebemos que nos tínhamos enganado no caminho - não há nada parecido com praia perto de casa da minha irmã!
Assim desistimos da ideia de Évora e fomos almoçar a Tavira.
Também chovia.
Resolvemos assim regressar a casa.
Na 3ª fomos ao Museu Berardo, e à tarde lançamos o papagaio de papel na praia.
Na 4ª estive numa esplanada de manhã e à tarde fomos à praia. Mergulhámos no mar no dia 15 de Outubro, e acho que nos despedimos da época balnear (nunca se sabe...).
Sei que não é nada normal este tempo nesta época (que se quer de castanhas, dias cinzentos e chuva miudinha) mas para mim foi o final de férias perfeito!

Pensamento do dia

A solução passa por olhar o problema de um modo diferente.
Mudar a perspectiva muitas vezes resolve.

Insólito

Acabo de receber uma chamada no telemovel. Era engano.

Era para o marceneiro Pratas.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ainda sobre o regresso

Não sei como as pessoas que tiram assim um mes de férias lidam com o regresso ao trabalho.
Eu tirei 3 dias, e só de pensar que ontem a esta hora estava a ir para a praia - sim, fui a praia e mergulhei no mar a 15 de Outubro, e não foi em nenhum local exótico, foi ali mesmo em Carcavelos - e hoje estou aqui em frente ao computador...
Que seca... custa-me tanto...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Regresso

Estou de volta e com uma grande neura pós-férias.

Não quero trabalhar amanhããããããã! Não querooooooooooo!!!!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Férias férias férias iiiuuuuppppiiii

Depois de colocar 1001 hipóteses de destino para estes 3-dias-de-férias-mais-dois-do-fim-de-semana-faz-5, acabámos agora de decidir para onde vamos.

Sevilla, olé!

Mais uma vez o blog pode ir onde quiser (vive na world wide web, é só escolher), e cá nos encontraremos na próxima 5ª feira!

Sem sinal

Ontem foi dia de dermatologista.
Ao fim de 3 anos sem ir , o que é um record absoluto pois desde os 17 anos que frequento consultórios de dermatologia (na minha vida já fui muito mais vezes ao dermatologista que ao dentista), lá me enchi de coragem para ir mostrar as marcas e sinais que esta vida me vai deixando na pele.
Nada de novo, tudo OK. Suspiro de alívio.
O único detalhe foi mesmo um sinal que mudou de forma e me incomodava pela sua localizaçao. Apesar de ser benigno e de não ter feito mal a ninguém, teve de ir á vida*. Uma micro anestesia, uma tesourada e uns apontamentos de laser e estava pronta.

Foram a volta de 20 minutos de consulta, ou menos.
Chegando ao fim: 180 euros!!!

180 euros? Nem no meu sonho mais louco eu imaginei que fosse pagar tanto!
No meu optimismo tinha levantado 100 euros, e achei sinceramente que ainda ia levar troco para casa.

Jovem: acabaste o 9 ano e queres ser rico, muito rico?
Vai para dermatologia!
:(


* eu sei que o acento está ao contrário mas não consigo encontrar o carater correcto no meio desta salgalhada de Alt+ números (que é como eu faço os acentos, cedilhas e coisas que tais neste teclado).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Nada mudou

Ainda em relação ao post anterior foi bom constatar que apesar de terem passado 3 anos foi como se tivessem passado 3 dias.
De repente damos por nós e ali estamos a tomar um café em Campo de Ourique como se nada se tivesse passado.
Eu já fui e já vim. Ela tinha dois filhos bebés e tem agora duas crianças que brincam com cavalos de pau e jogam matraquilhos.
Igual.
Tudo igual. Ainda bem.

3 anos e nada de novo

Quando alguém que não nos ve há 3 anos nos diz:

"Estás na mesma!"

Isso é bom sinal, ou não?

Se tivermos em conta a idade, se pensarmos que eu tinha 27 anos e agora tenho 30 (que, como bem sabeis, faz diferença!), acho que é bom.

Mas por outro lado, bolas, eu acho que estou muito diferente e para melhor desde aquela altura!
(Mas se calhar não estou. Deve ser isso.)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Burn After Reading



Recomendo a 100%. Genial.

(e tiro o chapéu ao Brad Pitt)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Há stress na vinha

A ideia era ir vindimar por diversão. Estar ali no meio da vinha, no meio da paz, em contacto com a Natureza, a respirar fundo o ar puro do campo, e no entretanto cortar umas uvas.
Errado.
Tal como no nosso trabalho do dia-a-dia nas cidades, na vindima também há stress, também há colegas que nos querem passar a perna, também há os que se entretêm a criticar o trabalho dos outros!

Chegámos um pouco mais tarde, já um grupo de homens e mulheres da terra vindimavam há mais de uma hora. Mantivemos uma certa distância do grupo e metemos tesouras ao caminho, atrás da uva branca que a preta é só para a semana.
Ao fim de pouco tempo já o grupo nos tinha apanhado, e foi aí que ocorreu o momento de stress.
Ao que parece o Tê meteu-se a vindimar a mesma videira da Dona Ester, e pelos vistos trocou-lhe as voltas, e deve ter-lhe ferido o orgulho também quando andou para trás quando devia ter andado para a frente (ou ao contrário, ninguém percebeu).
Estávamos nós ainda a apreciar o momento zen de estar ali, e começa ela:
"Então vai para cima, e depois vai para baixo...oh, oh, oh...ai a minha vida, ai a minha vida, então era para cima e agora é para baixo, ai meu Deus"...
Até aqui tudo bem, não fosse a senhora manter a mesma ladaínha durante mais meia hora!
Já ninguém a podia ouvir, tal foi o escândalo que ela quis criar - e o que valeu foi que ninguém resolveu fazer coro. Aquilo é que foi indignação! Aquilo é que foi irritação perante tamanha incompetência!
O Tê resolveu basicamente ignorá-la e foi vindimar para mais longe (e ela bem o chamava "Ó patrão, ó patrão, então vinha para cima e depois ia para baixo, oh, oh, oh ai a minha vida, olha-me este..."), e nós ali ficámos um bom bocado a ouvi-la refilar, barafustar, dizer mal da vida dela com o sucedido (que ninguém percebeu o que foi, mas pronto).
Já me estava a dar um nervoso miudinho!
Foi preciso vir uma prima da avó pôr água na fervura, e dizer que ele era neto, e não um ucraniano como ela pensava que era.
Coitado do ucraniano se fosse esse o caso.
Escusado será de dizer que ficámos vistos como os betinhos da vindima...

Ficou provado que a Dona Ester não tem espírito de equipa, e também não tem capacidade de liderança nem consegue delegar tarefas. Devia participar em mais actividades de team building.
Mas para o ano já temos a estratégia montada: vamos pedir à avó para nos dar um briefing, vamos estabelecer objectivos pessoais e de equipa, e traçar todo um plano para não ficar nem uma uva para trás, dentro do prazo estabelecido!

O mundo empresarial é uma selva, e nós para o ano não queremos ser a chacota da vindima!
Eu cá tenho o meu orgulho profissional.
Oh, se tenho!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ainda as praxes

Não me vou pronunciar porque quem me conhece sabe o que penso sobre a praxe académica.
Assino por baixo deste post, que eu não escreveria melhor.
Até me dá aqui nervos só de ver a reportagem que está a dar na SIC.
Tive à séria de mudar de canal porque já me estava a irritar aquele bando de idiotas auto-intitulados "doutores".

Doutores? Pleaaaaaase...esta malta ainda nem acabou o curso!
Não digo mais nada sobre este assunto.

Blog

A propósito do post anterior andei no outro dia a vasculhar os post's antigos, de há 1 ano atrás, da época do Natal e dos dias anteriores a nossa vinda.
Ainda bem que decidi ter um blog.
Fartei-me de rir com algumas coisas que já nem me lembrava, e foi giro ver aquilo que me preocupava na altura, coisas que agora já nem dou valor outra vez (tipo ter uma cama alta, ou stressar com as vindas a Portugal por não ter tempo para fazer tudo).

Deu para ver também muita evolução na própria blogoesfera: há um ano atrás havia imensos "desafios" lançados de blog para blog, e selos de tudo e mais alguma coisa: "Blog da amizade" "Melhor blog dos últimos tempos" etc etc. Nunca mais vi por aí nem uma coisa nem a outra. Passou a moda.

Apesar de achar que este blog, como é óbvio, perdeu muito interesse com o nosso regresso - eu sei que tinha muito mais glamour na época em que eu punha aqui fotos do Vondel park com neve e imagens dos canais e tudo e tudo - acho que continua a fazer sentido ter um blog.
Nem que seja para daqui a um ano me rir/chorar/criticar/ter saudades de mim própria.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

6 meses




Faz hoje 6 meses que regressámos de Amsterdam.
E tal como dizia neste meu último post (que não deixa de me causar uma certa nostalgia, certa não, muita nostalgia) a vida continua.
E continuou mesmo.

6 meses depois do regresso estamos os dois a trabalhar, arranjámos uma casa jeitosa e cá estamos na vidinha.
Ainda nos parece que chegámos ontem, ainda nos parece que a qualquer momento tudo pode mudar, mas ainda não esquecemos as razões que nos levaram a estar cá e não lá.
Sem arrependimentos.

É tudo estranho, tudo isto é uma sensação estranha, não consigo explicar. Pronto.

Mas se alguém estiver a pensar fazer o mesmo, faça-o.
Vale muito a pena, e pelos vistos, o recomeço cá também não é difícil.

Há 6 meses atrás fomos recebidos com estes cartazes no aeroporto de Lisboa.
Um brinde de vinho do Porto e uma vida nova para nós.
Tudo se resolve, portanto.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Time Out


Este fim-de-semana descobri esta revista.
Já tinha ouvido falar mas nunca tinha lido. Gostei.

domingo, 28 de setembro de 2008

Novo vício

Velas aromáticas da Area.
Até apagadas cheiram bem.
Adoro.

Pegada ecológica

Hoje resolvemos reduzir a nossa: introduzimos uma garrafa de litro e meio no autoclismo, para reduzir a quantidade de água do mesmo.

Fica a dica.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ficção Nacional

"Tu tens a certeza que foi a Madalena que fez essa patifaria?"
in Morangos com Açucar.

Essa patifaria?
Mas haverá alguém com menos de 50 anos que use essa palavra?
E porque raio o pseudo-actor que é adolescente não se vira e diz:
"Eh pá, se calhar patifaria não é uma palavra que se use muito..."

Sejam profissionais , por favor!
Obrigada.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Verano Azul


Recebi um mail com um texto dedicado aos trintões deste país que cresceram com o Verão Azul, e aqui fica o genérico para recordar.

Muitas vezes assobiámos esta música (ou algo parecido) pelas ruas holandesas quando íamos assim em grupo de bicicleta!

Relatividade

Faz-me confusão ouvir os meus sobrinhos falarem dos tempos em que eram bebés, contarem histórias de quando nasceram e brincadeiras que tinham "antigamente".
Falam disso como se de um passado distante se tratasse.

Para eles foi noutra vida.
Para nós foi...ontem.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Maçã Azul

E mais de um mês depois do primeiro dia estava na altura de uma nova análise corporal .
Faz parte do conceito de motivação do ginásio: quem perde alguma coisa - leia-se percentagem de massa gorda, peso, centímetros ou índice de massa corporal - ganha uma t-shirt e tem direito a uma maçã de cartolina com o seu nome e o número do que quer que seja que perdeu. Perdeu menos de 5 (por cento, kilos ou centímetros) tem uma maçã azul, mais de 5 tem uma amarela e por aí fora. E é mesmo verdade que há quem tenha perdido ali mais de 10kg, e o raio das maçãs ali penduradas à vista de toda a gente funcionam mesmo na hora de suar e fazer repetições!

Ontem foi a minha vez.
Sim, tenho uma maçã azul, e sim recebi uma t-shirt numa espécie de anúncio oficial no meio do circuito, com direito a palmas e tudo!
Mas sim, para mim também foi uma bela desilusão...
Perdi 1,5 cm na cintura, e mais 0,5 cm nas ancas e na coxa - e, há que dize-lo, sinto-me muito melhor, que é o mais importante - mas não é que aumentei o peso e a porcaria da percentagem de massa gorda?
Não me parece normal.
Raios.

Algum dia ia ter de ser

Foi hoje.

Acordar 4 minutos antes da hora.
Vim ligar o computador a correr, e liguei o telefone (o softphone para quem nao sabe, funciona como o antigo picar o ponto dos tempos modernos) mesmo mesmo as 8h00.
Estava a ficar super stressada quando percebi que nao valia a pena. Nao tenho comboio para a apanhar nem transito pela frente.
E assim tomei duche e arranjei-me já em horário de expediente.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Outono


O Verão acabou ontem, e hoje o Outono chegou nesta manhã de 2a feira cinzenta e cheia de nevoeiro.

Profundamente nostálgico.


Coisas boas do Outono:
(especial para quem fica deprimido nesta época do ano)
  • Castanhas

  • Folhas amarelas e encarnadas

  • pôr-do-sol com céu cor-de-laranja

  • ver séries no sofá

  • vontade de pôr coisas em ordem

domingo, 21 de setembro de 2008

Do romance histórico ao policial...

...acho que não houve uma única vez que eu tenha ido a casa da família Tanaka sem sair de lá com um livro na mão.
Houve uma vez que saí de lá mesmo com 6 (a colecção Os Reis Malditos - à meia-dúzia é mai barato!).

Desta vez foi "O Sangue dos Inocentes" para mim, e "Mr. Clarinet" para o Tê.
Já há uma prateleira da estante da sala completamente dedicada às ofertas Tanaka!

Mais uma vez: muito obrigada!

(e não há melhor sensação do que ter livros para ler!)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Menos uma caixa

Podia ser por ordem alfabética de autor. Por ordem alfabética do apelido. Por tema. Por nacionalidade do autor. Por estilo. Por editora.

Arrumei hoje os primeiros livros na estante da sala.

Por tamanho.

Mais 30

É tempo de pegar nas peças e re-construir o coração antes de seguir em frente.

Uma vida nova começa agora, amiga!
Parabéns! (and welcome to the club!)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A última cá de casa

Desde há uns meses para cá que o Te anda sempre a ver televisoes, a comparar marcar e preços e características e tudo e tudo.
De cada vez que íamos a qualquer Worten, Fnac, Media Markt, Continente, Pingo Doce ou qualquer loja da esquina lá ficava ele 3 horas a tentar arranjar a melhor relaçao qualidade/preço. Se no início ainda me chamava para ver qual a que eu gostava mais, de há uns tempos para cá - devido ao meu forte entusiasmo por televisoes e dadas as minhas opinioes construtivas sobre as mesmas e também devido ainteresse demonstrado por mim em olhar para 1000 ecrans iguais a passar imagens parvas da Natureza ou um filme épico qualquer - de há uns tempos para cá dizia eu, essa procura do Te foi sendo cada vez mais solitária. Aos pouco, eu fui esquecendo o assunto.

Eis senao quando anteontem quando me fui despedir dele antes de me ir deitar estava ele no computador com a página da Seur aberta (chamou-me a atençao porque é a transportista que usamos no trabalho para as entregas em Portugal e Espanha, e pelo qual, é um site que conheço bem).
Quando lhe perguntei porque estava ele na página da SEUR ficou meio atrapalhado e acabou por confessar que - inocentemente - esteve a ver televisoes num site espanhol, e sem querer - óbvio - resolveu fazer uma experiencia a ver como hipoteticamente funcionariam as entregas e completamente por acaso, sem dar conta, acabou mesmo por involuntariamente comprar uma televisao!
E só mesmo por pura coincidencia, e sorte dele, era exactamente a que ele queria.

Resta saber o que vai ele comprar da proxima vez, assim como quem nao quer a coisa qualquer dia chega-me a casa de iate ou coisa parecida.
Homens...

Valha-nos que nas regras desta casa as compras num valor superior a 100 euros sem a consulta da outra parte dá direito a...trunfo! (e dos grandes, de 32 polegadas!)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

3 curiosidades que não têm nada a ver com nada, mas que eu não sabia até há pouco tempo e por isso talvez vocês não saibam também

(e assim ficam a saber)

  1. A cozinha italiana não usa (ou usa muito pouca) pimenta
  2. Uma pizza italiana nunca leva cebola
  3. Na Irlanda não há códigos postais

Bitaites

Estou a começar a desenvolver uma espécie de ódio de estimação pelo Rui Santos da Sic Notícias.
Nunca ouvi o que ele tem para dizer, não faço ideia o que defende, nem se é do Benfica ou do Sporting, not the point, o homem enerva-me com a sua maneira de falar, e pelo facto de aparecer a mandar os seus bitaites (e para mim já ficou apelidado de "o Bitaites") todo o santo dia - haverá assim tanta coisa para dizer?!
Não se cala nunca, e o tom de voz mexe aqui com o meu sistema nervoso.

Não conhecia a personagem de lado nenhum até me entrar pela tv adentro de há umas semanas para cá, mas o nome de facto não me era estranho.
Contou-me o Tê que foi ele o jornalista alegadamente agredido num parque de estacionamento há uns meses atrás.
Aaaah...ok.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Casamentos da famelga

E para quem não captou muito dos posts anteriores (apesar dos comentários serem esclarecedores) nos últimos dias foram os aniversários de casamento dos meus pais e manas.
Tirando o dos meus pais (sim, que nos anos 70 não havia cá essa modernice dos filhos assistirem ao casamento dos pais!) os dias dos casamentos das minhas maninhas foram dias muito importantes para mim.
Foi mesmo giro, porque foi tudo (ou quase tudo) feito em casa, por nós. A própria preparação foi uma emoção.
Os ensaios do coro na biblioteca, as provas dos vestidos, e já em Anadia as linhas de montagem para preparar os missais, argolas de guardanapo, ementas, comidas, doces e frutas, decidir o que vai em que prato, a disposição das mesas, as flores, a decoração, até bouquet da noiva, tudo tudo tudo feito por alguém da família. Um verdadeiro espírito de equipa de que tenho muitas saudades.
E no grande dia, a emoção de as ver vestidas de branco, a deixar a casa dos pais e seguirem o seu caminho.
Casamentos à antiga, sem lugares marcados, sem lembranças distribuídas pela noiva e sem power-points de fotografias com música por trás.
Um espetáculo.

sábado, 13 de setembro de 2008

13 de Setembro de 1997

Também foi um grande dia!

Parabéns outra mana!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

12 de Setembro de 1984

Um dia normal, sem nada a assinalar.

12 de Setembro de 1970

Esse sim foi o GRANDE dia!
( e seria uma grande perda para o mundo se tivesse sido um dia igual aos outros!)

Parabéns pais!
E obrigada por existirem.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

10 de Setembro de 1994

Foi um grande dia!

Parabéns mana!

A luz de Setembro


Adoro Setembro porque tem uma luz única.
São os pôr-do-sol mais bonitos de todo o ano.
Tinha saudades.

Sábado passado

Descarreguei agora as fotografias da máquina e reparei que não tinha referido uma coisa importante.
No sábado tivemos direito a um belo fim de tarde.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A minha relação com o tempo


O propósito da minha viagem a Amsterdam foi assistir a um workshop sobre "time management", gestão do tempo, portanto.
Foi bastante interessante e diferente do que eu estava à espera, e serviu também para me ficar a conhecer um pouco melhor.

Começou logo com a explicação de que "time management" é igual a "self management" e que se queremos mudar alguma coisa na nossa relação com o tempo, temos de começar por nos mudar a nós próprios.
"Your problem with time, is you."

Depois fez-nos pensar no nosso ponto fraco em relação ao time management, e para mim não foi nada difícil identificar o meu problema:
Eu faço tudo à última da hora.
Posso ter 1 mês para fazer uma coisa, que seguramente a farei de véspera.
Passei toda a minha escolaridade a fazer os tpc ao domingo à noite, e a regressar às aulas com os livros das férias (abertos pela 1ª vez já em Setembro) por fazer. Quando regressei à escola já adulta para fazer o mestrado, pensei que tudo fosse diferente, pois era já uma mulher feita, independente e a viver sozinha... puro engano - eram noitadas e noitadas nas vésperas das entregas, como se não tivesse tido tempo de fazer as coisas.
Tempo tive (temos sempre), gastei-o foi a fazer outras coisas.

Depois de identificado o problema tivemos de pensar na razão pela qual agimos assim.
No fundo, se fazemos o que fazemos é porque tiramos alguma coisa do nosso comportamento.
Neste caso, eu apenas funciono sob pressão. Preciso do stress e da adrenalina da aproximação da data limite para me motivar a fazer as coisas.

Pois meus amigos, contrariamente a tudo o que eu pensei, não vale a pena contrariar.
Enquanto eu retirar a minha energia e motivação desta adrenalina não vou mudar, por muito que queira.
Ora isto para mim, foi uma completa novidade, foi um verdadeiro "eye opener": chegar à conclusão de que se quero verdadeiramente mudar tem de ser algo mais profundo do que apenas lamentar-me por ser sempre-a-mesma-coisa-porque-é-que-eu-não-tenho-emenda-raio-de-feitio, ou seja, mudar a minha maneira de agir até aqui.

Enquanto não conseguir arranjar uma maneira estrutural de mudar o meu comportamento (leia-se, de ir buscar a minha motivação a outra coisa) vou tentado seguir o truque de me impor datas limite fictícias, para sentir a mesma pica para fazer as coisas à última da hora, mas dando margem para erro.

Até agora (leia-se, desde há uma semana) está a funcionar.