sexta-feira, 31 de julho de 2015

Há dias difíceis

E hoje é um deles.

Parabéns, mãe!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Em 2015 como em 1993

Hoje cortei umas calças jeans em calções.

Tão bom ter roupa nova sem gastar um tostão.
Win win.

terça-feira, 28 de julho de 2015

6 meses hoje

E eu quase que consigo recriar momento a momento tudo o que se passou naquele dia, desde que saí de casa de manhã até que cheguei já madrugada dentro.
Um ponto de chegada na vida dela, um ponto de viragem na vida de todos nós.
6 meses é muito tempo. 6 meses foi noutra vida.
6 meses é pouco para conseguir de facto perceber a grandeza e a importância do que se passou.
E a mim ainda me custa tanto acreditar que de facto aconteceu.

Os divórcios

Uma pessoa acha sempre que consegue encontrar "a outra metade".
Mas nem sempre é assim.
Aliás, a maioria das vezes depois de uma separação, fica ainda mais difícil voltarem a encontrar-se.

Assim sendo, e no seguimento da operação: destralhar que estou a levar a cabo estes dias, ontem deitei fora dois sacos (2!) de meias divorciadas cá em casa.
Sim, provavelmente iria encontrar o par entre um saco e o outro, e sim, provavelmente iria encontrar meias que se podiam juntar perfeitamente e formar um novo par, mas não quis nem saber.
Há anos que as tinha ali numa caixa à espera do dia em que ia ter paciência para lhes pegar.
Esse dia não chegou.
Eu sou das que acredita que o casamento é para sempre, juro que sou.
Mas vocês é que me obrigaram a isto, meias. Adeus.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

T25



Nesta última semana substituí a Cindy pelo Shaun T e estou a fazer o programa T25.
Vantagens? É um treino diferente para cada dia da semana (há um plano a seguir), e são só 25 minutos por dia. Mas 25 minutos a doer e a dar tudo!
Desvantagens? A música, senhores... ai esta música típica de ginásio, dá-me cabo da cabeça logo de manhã, mas pronto, o que vale é que passa rápido.
Já completei a semana 1 e iniciei hoje a semana 2 e continuo viva.
Vamos ver se ao fim das 5 semanas consigo parecer-me ligeiramente com as meninas que acompanham  o prof no vídeo.
Stay focused!

domingo, 26 de julho de 2015

Em 2015 como em 1982



Que inveja da vida da Heidi!

sábado, 25 de julho de 2015

Concordo com quase tudo

O que diz este texto.

Das coisas que mais orgulho tenho, e que mais agradeço todos os dias, é de ter sido educada para a autonomia, para fazer as coisas e me desembaraçar sozinha. A minha mãe certificava-se que havia arroz na despensa e bifes no congelador antes de ir de fim-de-semana, mas não deixava tudo cozinhadinho no tupperware pronto a aquecer.
No que a mim me diz respeito, tento seguir-lhe os passos e deixa-los explorar à vontade.
E por isto fiquei tão contente quando a educadora do meu mais velho me veio pedir autorização para lhe tirar os óculos no recreio, pois ele gosta de brincar às lutas (que é diferente de anda à porrada com os amigos, obviamente) e é normal e saudável que o faça.
Leiam o texto e digam de vossa justiça.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Operação: destralhar

Em arrumações desde ontem, não vos passa a quantidade de papéis que já me passaram pelas mãos nem a quantidade de vezes que já fui ao ecoponto.
Apontamentos de toda uma vida, fotocópias que nunca li nem vou ler, trabalhos em disquetes, até cábulas da frequência de Semiótica eu encontrei! (e mesmo assim só tive 12). Blocos e blocos cheios de ideias para trabalhos em diversas alturas da minha vida - e assim se vê o grande percurso que fui fazendo para chegar aqui. Não resisti a abrir a agenda de 2014, que foi um ano do caraças e apesar de ter acabado ontem fiquei de boca aberta com as coisas que aconteceram, as idas ao hospital, os tratamentos e consultas, as entrevistas de emprego que foram decisivas para mim.

No fim, a frustração de estar a perder um dia de folga metida nisto, e a motivação de ver prateleiras vazias e de sentir esta casa mais leve.

Que o dom do minimalismo se mantenha comigo.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Há lá coisa mais difícil...

... do que ter de explicar a morte a uma criança?
Ver a minha filha a chorar a morte da minha mãe é para lá de doloroso.

6 meses depois parece que lhe caiu a ficha. E só tem medo que toda a gente morra.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

A viver o sonho - o rescaldo

Correu tudo muito bem, foi muito cansativo, mas mesmo muito giro.
E em termos profissionais foi mesmo o realizar de um sonho.






quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vapt vupt

E tens um filho na primária.
Ui que eu não sei se estou preparada.

domingo, 12 de julho de 2015

A viver o sonho II

Em termos profissionais estou literalmente a viver o sonho.
Bastava só alterar um ou outro pormenor e era mesmo a concretização total. Lá chegaremos. Ou então não, que isto assim já está bom demais.
Correu tudo muito bem e foi mesmo, mesmo giro.
Amanhã começa a segunda parte da saga.
Tem sido tão cansativo e intenso que não me dá tempo de cá vir...
Voltem para a semana, que eu também.

domingo, 5 de julho de 2015

A viver o sonho

E só peço que corra mesmo tudo bem.
(vai ser tão giro!)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ainda sobre as férias

No ano passado tinha as expectativas tão baixas em relação às nossas férias a 4 que consegui ter umas férias fantásticas, que superaram em muito as tais expectativas.
Ao serem tão boas, foi difícil baixar as expectativas para este ano. Impossível, mesmo.
Mas correu tudo muito bem.
A casa era boa, perto da praia, a água estava azul turquesa e quente. Havia conquilhas aos molhos.
Esteve calor e apanhámos os melhores dias do ano.
Foi bom, mesmo muito bom.
Mas... este ano há sempre um mas...
Este vazio cá dentro, senhores, não se preenche com mergulhos no mar nem jantares no terraço.
Por muito bem que eu esteja este ano - que estou, estou mesmo! - há sempre uma ponta de tristeza que não me abandona.
E que curiosamente se manifesta mais nos momentos felizes.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Está tudo a correr bem, tudo a correr muito bem, até ao momento em que ao levar o mais velho a uma consulta de rotina no Hospital de Sta Maria tenho mesmo de passar em frente à porta da Oncologia.
Mesmo sem querer pensar no assunto sinto uma náusea tão grande ao passar ali.
E olho para trás e quase que nos vejo naquele parque de estacionamento, já nem sei precisar quando.
Uma vez em que ela quase nem conseguia andar e vomitou umas três vezes entre o carro e a porta da entrada. Outra vez em que já não conseguia mesmo andar e ficámos as duas no carro à espera que o meu pai trouxesse a cadeira de rodas. Aquela primeira vez em que ela saiu fresca e fofa da primeira sessão de quimioterapia.
Esfrego os olhos e volto a olhar para trás. É claro que já não estamos ali.
É claro que ela não está ali.

Não está porque a minha mãe já não tem cancro.

(não tem mesmo. Eu sei porque a vi quando ela nos deixou)