terça-feira, 14 de agosto de 2018

3, 2, 1...férias!

E a primeira coisa feita foi desinstalar o Facebook do telemóvel.
É hora de lavar as fardas, arrumar os sapatos que não sejam havaianas, guardar os relógios e respirar fundo.

Este blog entra na pausa do costume.
Mas como sempre, regressamos depois.
Até lá!

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Ainda sobre o post anterior

Fiquei a saber pro fontes distintas duas coisas que as pessoas fazem para atrair likes no instagram:
Abandonar cães no canil pela sua falta de fotogenia. Sim, as pessoas deixam o seu animal de companhia se não estiver à altura da sua conta (ou não ficar bem nas fotos.
Encomendar pelo ebay frascos de cremes e perfumes vazios, de grandes marcas, para exibir ocasionalmente naquela selfie clássica de WC.

#aoquechegamos #estátudodoido

Autoinfoexcluída

Cada vez menos nas redes sociais, e não sei se já deu para reparar, cada vez mais por aqui.
Um regresso à vida virtual em estado (mais) puro, mais longe dos olhares dos outros.

Desliguei-me da rede social que mais gostava, o Instagram. Foi por "obrigação" primeiro, porque tive de por o meu telemóvel a arranjar, e coincidiu com a semana de férias no Algarve.
Quando regressei ninguém sabia sequer que eu tinha ido (além da família mais próxima, claro), e soube-me bem.
Quando tive o meu telemóvel de volta, lá fui imediatamente cuscar o instagram. Um mês tinha passado e nada mudara... e sem dar por ela passou meia hora em que estive apenas a olhar para fotos alheias.
Fez-se o click e imediatamente desinstalei a aplicação.
A próxima é o facebook, que apenas mantenho por questões de trabalho, mas vou ter de arranjar maneira de contornar esta questão.
Fica a ganhar este blog e ficam a ganhar a quantidade de livros que tenho lido.
Só vantagens.

Trabalhar em Agosto

Trabalhar e Agosto na mesma frase já não combina assim muito bem, e sabem o que também não combina?
Uma mãe de calças pretas e três filhos com protector solar.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Esquizofrenia de ser mãe

Foram os três passar o fim de semana fora. Era suposto irem 6 dias, mas afinal foram só 4 (e eu só me faltou aplaudir quando soube que vinham antes!)
Os mais velhos não me preocupam, mas a mais nova senhores, com apenas 18 meses, custou-me tanto deixá-la ir...
Foi um fim de semana que nos soube, a nós pais, pela vida. Com praia e petiscos, passeios de mota, dormir até não querer mais. Foi um paraíso.
Mas depois... O embate violento da casa vazia. O contar as horas e os minutos até ao seu regresso. Sentir que só respiro de facto com eles todos debaixo da minha asa.
Foi tão bom quanto foi de horrível.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Serviços de apoio ao cliente

Trabalhei 8 anos nesta área, numa empresa que era considerada líder pela excelência do serviço prestado aos clientes (e ainda é).
Ultimamente tenho contactado com diferentes serviços semelhantes, e constato que não há formação, não há brio (com os salários praticados não se pode pedir muito, mas pronto), não há muitas vezes o mínimo respeito pelo cliente.
Coisas que aprendi e apliquei, e gostaria de ver aplicado também quando contacto um apoio ao cliente:
1) o cliente tem sempre razão, mesmo quando não tem razão
2) o cliente quando liga é porque alguma coisa correu mal, por isso é normal que o cliente já esteja chateado logo desde início. Empatia é a melhor resposta
3) o cliente pode ser antipático, estúpido, mal educado, nós não. A atitude do cliente não justifica a nossa.
4) nós dizemos a mesma coisa a mil clientes, mas cada cliente só o ouve uma vez. O cliente não tem culpa de haver mil pessoas com o mesmo problema
5) por muito má que seja a empresa onde trabalhamos, por muito explorados que sejamos, somos a cara da empresa e temos de a defender. Uma coisa é desabafar com os amigos, outra é maldizer  a empresa aos clientes. Do mesmo modo não se acusam colegas de incompetência, é uma grande falta de profissionalismo
6) seja qual for o problema o melhor é ficar resolvido à primeira. Nada pior do que ter casos pendentes que se podiam despachar ao primeiro contacto. Nenhum cliente tem gosto em voltar a ligar ou a aparecer.

Ultimamente tenho visto o contrário disto tudo!

Turista de Agosto

Trabalhar em turismo passa por, entre outras coisas, estar no pico do trabalho quando os outros estão a meio gás.
Aquilo que se calhar a maioria das pessoas não sabe é que existe um tipo de turista específico de Agosto (e não, não me refiro aos emigrantes portugueses de primeira ou segunda geração, refiro-me aos estrangeiros e portugueses mesmo)
O turista de Agosto é diferente de todos os outros. Mesmo diferente do de Julho.
O turista de Agosto tem menos educação, tem menos paciência, é chato, refila por tudo e por nada, e faz as perguntas mais parvas de todo o ano.
Ouvem-se verdadeiras pérolas nestas alturas: "Se são uma república, quem é o vosso rei?"; "que casa é esta?" (diante de um palácio nacional) ou "esta lua é a mesma que eu vejo do meu país?" são só alguns exemplos.

Haja força e energia, que a época alta prolonga-se enquanto se prolongar o verão, mas Agosto só tem 31 dias.