sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2016 em revista

Vejo muita gente nas redes sociais a queixar-se deste ano, e apesar de não saber exactamente porque se sentem assim, não posso deixar de achar graça sentir que ando ao contrário do mundo.
Depois de um 2014 bom para toda a gente e pior que mau para mim (esse sim, digno de ser realizado pelo Tarantino), de um 2015 melhorzito mas duro de roer, não podia pedir mais deste 2016 que foi tão bom em tantas coisas.
Em termos profissionais surgiram muitas e boas oportunidades, desde Janeiro até Dezembro. Aceitei novos desafios, juntei sítios novos ao meu CV e conheci pessoas impecáveis com quem me identifico bastante e com quem é um gosto trabalhar. Retomei a colaboração com um dos melhores museus do país, que me estava atravessado há anos;  comecei a colaborar com uma empresa de gente jovem e motivada num palácio incrível, onde trabalhar é um prazer; estive 15 dias a trabalhar num sítio de sonho (e é o meu sonho ter um sítio assim) onde as crianças podem fazer tudo o que não fazem em mais lado nenhum, experimentar, brincar, conviver, onde consegui ver como os meus filhos se portam na minha ausência o que me deixou cheia de orgulho. Já mais para o fim juntei-me a mais dois desafios que se irão desenvolver em 2017.
Sinto que cresci e amadureci profissionalmente, estou mais segura, e sei melhor aquilo que quero. E não me faltou dinheiro, que também é importante.
A meio do ano tivemos a notícia maravilhosa que vamos ser pais outra vez. E é tão bom viver tudo isto outra vez, com outra perspectiva, de maneira diferente. O momento em que dissemos aos dois que vamos ter um bebé vai ficar marcado para sempre, foi mesmo muito emotivo ver a alegria e emoção deles ao saber que o bebé que viam na ecografia está na barriga da mãe. E está tudo a correr tão bem que não me posso mesmo queixar de nada.
Também aqui sinto o peso mas também a leveza que só a idade nos proporciona. Sinto-me mais cansada, mas sei perfeitamente até onde posso e quero ir, e que tudo são fases, os enjoos passam, os inchaços também, e um dia voltarei a dormir a noite toda (nem que seja daqui a muito tempo) e terei o meu corpo na melhor forma possível outra vez.
Em 2016 viajei até à Disney pela primeira vez, numa viagem em família que foi super divertida e que nos marcou a todos para sempre. Andei de montanha russa de mão dada com o Tê, e depois noutra com toda a família, episódio que vamos recordar a rir durante toda a vida de certeza.
Tive uma semana de férias na ilha maravilha, onde só apetece regressar, e depois férias com toda a família.
O verão foi marcado pelos encontros para ver os jogos do Euro 2016, e culminaram como se sabe. Foram 20 anos a apoiar a selecção com o mesmo grupo de amigos, temos fotos de quase todos os europeus ou mundiais vestidos a rigor e finalmente sentimos o sabor da vitória! Temos um vídeo da nossa reacção nos últimos segundos do jogo da final, e fico de lágrimas nos olhos sempre que o vejo.
O meu mais velho terminou o 1º ano com notas brilhantes, e recebeu o diploma de excelência numa cerimónia com todas as escolas do agrupamento. Não ligo nenhuma às notas da escola, e não acho que sejam importantes, mas foi um enorme orgulho. A mais nova (agora do meio) também se adaptou bem à escola nova, e eu integrei a Associação de Pais e comecei a estar mais envolvida nos assuntos da escola.
Fui convidada para ser madrinha de um bebé muito especial, que está quase quase a nascer, e não podia ter ficado mais contente e honrada com o convite.
O ano termina com a venda da nossa casa da família, comprada em 1942 pelos meus avós, onde eu vivi até aos 25 anos, e que marcou toda a família e amigos que por lá passaram. Foi local de trabalho do meu avô, lá viveu e cresceu o meu pai e os seus 8 irmãos, e foi o ponto de encontro de toda a família durante todos estes anos. Quando eu era pequena já a família era enorme, e todos os domingos havia jantar com todos, mais os sogros, cunhados, primos e amigos que se juntavam sempre. Uma casa gigante em frente ao mar, que nunca estava vazia. Deixa-nos um pouco orfãos, é verdade, mas foi um processo tão demorado que todos tivemos tempo de nos despedir. Que os valores da família inaugurados pelos meus avós se mantenham, noutro sítio qualquer, é o que todos desejamos, só vamos ter é de ser criativos e arranjar uma maneira de o fazer.
Não posso deixar de referir também as mortes do mundo da música, principalmente o David Bowie que me deixou em choque e infinitamente triste, mas também o Prince e o George Michael pelo inesperado, e o Leonard Cohen de certa forma também, apesar da idade.
Foi um ano em que ninguém ficou doente, em que não fui ao hospital, e todos à minha volta têm saúde, o que só por si - acreditem - já era mais do que suficiente para ser um ano em grande.
Tudo o resto é um bónus.
2017 tem tudo para manter o nível.
Estamos prontos!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

E quando achamos que vamos ser adolescentes para sempre...

... surgem estas verdadeiras "wake up calls" para nos lembrar que não.

Na véspera de Natal falei sobre ele às minhas sobrinhas adolescentes, de como foi um sex-symbol para todas nós nos anos 80, antes de percebermos a sua verdadeira orientação sexual já nos 90.

Ontem depois de saber a notícia da sua morte tentei explicar-lhes o que é ver os ídolos da adolescência, no fundo não assim tão mais velhos que nós, a partir deste mundo sem nota prévia. Um dia elas saberão que a Rihanna ou o Justin Bibier morreram e vão ficar impressionadas, tenho a certeza.



Até sempre, George Michael. Tanto pediste que te acordássemos antes de partir, e afinal partiste tu sem acordar ninguém...

Sabes que de quase adulta tens pouco...

... e estás mesmo crescida quando nem precisas de uma mão para enumerar os presentes de Natal que recebeste e que não são para a casa, nem para o casal, nem para a família.

É tarde?

Para vos desejar Feliz Natal?

Não, pois não?
Que este Natal seja o melhor possível, queridos leitores, é o que vos deseja esta Quase Adulta!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Último esforço...

Antes de prosseguir para umas férias pré-parto.
E a dias de terminar dedico dois dias intensivos de formação num novo museu onde começarei a colaborar depois da licença. Vai saber bem (espero) ter um novo desafio no regresso.
Também espero que ela seja calminha e me permita ler os calhamaços que trouxe com tudo o que preciso de saber.

E só hoje me apercebi que uma licença de free lancer nunca o é inteiramente. Se das outras vezes passei meses sem ter que pensar em trabalho, agora, para o bem e para o mal já não pode ser assim...
Vamos ver como corre este equilíbrio...

E às 32 quase 33 semanas...

Pois que a gravidez ainda passa despercebida.
Ontem tive de pedir a uma senhora de um edifício que pertence à câmara se me deixava usar o WC. A senhora, muito simpática, disse logo que sim, mas avisou :
"é mesmo uma excepção, e a senhora não está grávida, mas se alguém perguntar diga que está!"
Qual não foi o seu espanto quando eu abri o casaco e lhe respondi:
"não estou grávida? Não podia era estar mais!"

E a quantidade de vezes que ao longo da vida já me perguntaram se estava grávida, claramente as pessoas gostam de inventar...

domingo, 18 de dezembro de 2016

Missão impossível

Às 32 semanas, encontrar uma roupa verdadeiramente confortável.
Vestido implica collants que apertam,  leggings tenho frio nas pernas, calças de ganga vão até ao pescoço.
Na minha rua há quem passeie o cão de pijama às 7h da manhã.
Acham que posso lançar a moda do pijama todo o dia?

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Sentada a fazer relatórios e a esboçar projectos...

... e só penso como foi possível ter passado duas gravidezes inteiras a trabalhar sentada à secretária 8 horas por dia... que desconforto, que falta de posição, que dores nas costas, que dificuldade em fazer a digestão!
E toda a gente fica muito preocupada se não fico cansada com as visitas, aposto que ninguém se preocupa com as grávidas que trabalham num escritório - acreditem que não sei o que é pior!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Fim-de-semana livre

Coisa que não acontece desde Outubro.
Dois dias inteiros sem ter hora para acordar - já nem sei o que isso é.
Folgar à semana com miúdos em idade escolar não é a mesma coisa, essa é que é essa...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Antes e depois III

2009 grávida do primeiro filho:
Vou ter um parto normal. Vou amamentar até aos 6 meses em exclusivo. Vou ser uma mãe prática e descomplicada e dar de mamar em todo o lado. Não vou deixar de fazer nada por causa dele, levo-o comigo para todo o lado. Ele não vai usar chucha. Vai adormecer na caminha dele. Não vou andar sempre com ele no colo. Não vou deixar de fazer programas sem ele. Vou continuar a sair com as amigas e jantar fora com o pai. É muito importante que se habitue a ir dormir a casa dos avós. Tenho muitos sobrinhos, e muito mais experiência que a maioria das mães.    Só me falta ser mãe porque de resto os bebés não têm segredos para mim.

2016 grávida do terceiro filho:
Só sei que nada sei.
Vai tudo depender de como ela for.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Cenas fixes

Ir a uma entrevista de trabalho com o meu barrigão de 30 semanas, para um museu giro que farta, e combinarmos que a minha colaboração se inicia depois da licença.
Tanta e tanta gente que enfrenta tantos problemas laborais só por engravidar, tantas mães que perdem o emprego, eu sei que ninguém me está a oferecer um contrato nem um salário todos os meses, e que para poder receber vou ter de dar o litro, trabalhar aos fins de semana, fazer propostas, preparar projectos que muitas vezes nem saem do papel; mas ainda assim, e tendo em conta que foi a vida que escolhi (e que tenho a sorte de poder ter escolhido) que fixe que é que a minha barriga gigante não seja um impedimento para a minha realização profissional.
Nesta gravidez já vão duas entrevistas, duas novas colaborações - tecnicamente são três, mas na primeira nem eu própria sabia que estava grávida - que se adaptam ao meu estado, ao meu tempo, à minha disponibilidade.
Passei tanto tempo à espera disto. Tantas e tantas vezes que bati a portas e mais portas sem me deixarem entrar, numa altura em que se calhar até tinha sido mais fácil. Ver o meu CV valorizado independentemente que carregar o terceiro filho na barriga, é coisa que me deixa mesmo contente.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Trabalho

Percebes que trabalhas, de facto, em muitos sítios diferentes (em uns mais e outros menos, bem entendido) quando no calendário do google, entre os diferentes trabalhos, vida privada e feriados pré-definidos, não tens mais cores por onde escolher...

Músicas por que vale a pena viver

Daquelas que não ouvimos há anos e de repente nos fazem parar e pensar "caramba, que bom que isto é!"
Enjoy!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

E em véspera do dia da restauração da independência...

...cruzo-me em Lisboa com o rei Felipe de Espanha.

domingo, 27 de novembro de 2016

Barriga grande tens tu!

Porque eu, do alto das minhas 29 semanas...
  • ainda consigo apertar o casaco da farda na perfeição
  • ainda consigo apertar a gabardine que era da minha mãe (que era bem elegante por sinal), também na perfeição
  • hoje consegui cortar as minhas próprias unhas dos pés, claro está, na perfeição!
Por isso parem lá de perguntar se está quase ou se são gémeos, porque a resposta não!
E pelos vistos nem estou assim tão grande, caramba!

sábado, 26 de novembro de 2016

Antes e agora II

Tenho uma fotografia tirada em Agosto de 2014 na porta do frigorífico.
Pensamentos que me ocorrem quando olho para ela, Antes e Agora:
Até à Primavera de 2016 - "Que gorda que eu estava nesta altura... Olha-me aqueles braços, aquele pneu, estou muito melhor agora! "
Desde o Verão de 2016 - "Oh pá, olha-me aqueles bracinhos, aquele top assentava-me tão bem, será que vou conseguir estar assim no próximo Verão?? "

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Favas contadas

Detesto números. Já aqui o disse, e enquanto os meus filhos não lêem o blog posso repetir: detesto números, detesto matemática, detesto contar, adicionar, dividir seja o que for.
Ainda assim, dentro dos números simpatizo mais com números ímpares do que pares. Parecem-me talvez mais únicos, menos certinhos, e vai daí, gosto mais.
No entanto, toda a regra tem excepção, e essa excepção ocorre quando... esta que vão escreve compra fruta.
(achavam que este post ia ser interessante? Eh eh eh não vai.)
Sou incapaz, mas mesmo incapaz de meter fruta no saco sem contar o número de peças, e sou incapaz, mas mesmo incapaz de comprar fruta em número ímpar. Não há cá 9 laranjas ou 11 maçãs. Jamais! Tudo contadinho e em número par, para dar certinho direitinho.
Tudo menos... as bananas (porquê? Não sei!).  As bananas agarro em dois cachos, um mais verde que o outro, e nem me ocorre contar.
Cenas dos próximos capítulos: quando formos 5 a comer fruta cá em casa, continuarei eu a comprar fruta em número par? Ou em multiplos de 5? Passarei agora a contar as bananas, só porque me lembrei que nunca o faço?
Mantenham-se desse lado, leitores, que logo vos conto tudinho.

Ser mãe = ser stressada

Mesmo que haja poucas razões para isso.
Os meus dois filhos mais velhos foram bebés muito sossegadinhos na barriga. Raramente se mexiam estando eu fora de casa, muito raramente se alguém me tocava na barriga para os sentir, e muito menos se eu estivesse a falar. Nasceram bebés muito diferentes, mas a verdade é que o seu comportamento na barriga era idêntico. E eu stressada uma e outra vez porque não os sentia mexer como achava que devia.
Desta vez a miúda não pára um segundo. É nas visitas, é no carro, na caixa do supermercado, sentada ou de pé lá anda ela sempre de um lado para o outro, ora mexe mais em cima ora mexe mais em baixo e de lado. Já por duas vezes dei com desconhecidos a olhar para a minha barriga porque ela tinha dado um salto valente. E pronto, se por acaso me sento ou me vou deitar e ela fica uns minutos quietinha, lá fico eu stressada porque a menina não se mexe há 5 minutos.
Que canseira!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sem revistas

Entro numa tabacaria pronta para comprar uma revista (coisa que não acontece há anos!) pq tinha de fazer tempo até o sapateiro abrir e ia sentar-me no café:
  • Revistas de cusquices não me interessam muito, as mais rascas só têm gente que não conheço, as de maior qualidade tinham o Trump ou a mulher na capa e eu passo - uma coisa é ver no cabeleireiro outra é comprar;
  • Revistas de moda dado o meu estado não me interessam para nada;
  • Revistas de bebés pffffff.... não trazem nada de novo;
  • Revistas de vida saudável, neste momento também não se adequam;
  • Revistas de culinária fico enjoada só de olhar para as fotos;
  • A Time Out... nem vou comentar (só se fosse para saber o que ando a perder) 
  • Revistas de viagens, digo o mesmo
  • A Visão vinha com a Cristina Ferreira na capa e é pessoa que me irrita profundamente.

Vim embora de mãos a abanar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Antes e agora

Primavera de 2016:
  • Deito-me por volta das 24h
  • Acordo às 6h
  • Vou caminhar para o paredão, com o sol a nascer
  • Regresso a casa às 7h
  • Faço ginástica até às 7h30
  • Duche e vestir
  • Acordo-os por volta das 7h45
Outono 2016
  • Deito-me por volta das 21h30 ou 22h na loucura
  • Decido começar a tomar duche à noite, para poder dormir mais 10 minutinhos de manhã e acordar só às 7h40

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O stress e a imposição de ter muito que fazer

Tenho aproveitado alguns momentos que tenho livres para passar na lavandaria a secar a minha roupa, coisa que veio revolucionar a minha organização cá em casa e que recomendo vivamente, como podem comprovar num post anterior.
De vez em quando acontece encontrar lá gente, e há sempre aquele intuito de "fazer conversa".
Normalmente até são senhoras mais velhas, encantadas com a novidade, e que acabam por meter conversa por causa da minha barriga.
Hoje estava eu à espera da roupa e entra uma mãe, não mais velha que eu, com um bebé pequenino no sling (nem deu para o ver, devia ser mesmo pequenino).
Eu estava sentada a ver o telemóvel e a comer uma maçã, e a mãe entrou com um grande saco e a falar "com o bebé". E enquanto falava com o bebé contava que tinha mais filhos, percebi que são 3 ao todo, ela disse os nomes e tudo, e comentou que ainda tinha mais roupa para lavar em casa. Tudo isto sem se dirigir a mim, sempre a falar com o bebé.
Deixou a sua roupa e saiu, e quando voltou estava eu a dobrar a minha, usando as mesas que lá estão para o efeito. A roupa sai seca e com muito poucos vincos, se for dobrada na hora fica impecável, não precisa de ser passada a ferro.
Hoje eram duas máquinas de roupa deles, pelo que era bastante a roupa para dobrar - apesar de no total levar uns 15 minutos.
E pronto, continuando sempre a falar com o seu bebé, esta mãe parece que sentiu necessidade de se justificar com o muito que tinha para fazer, para não ficar ali a dobrar a sua roupa também. Enquanto a máquina acabava referiu-o várias vezes, e depois enquanto atirava com a sua roupa directamente do secador para o saco repetiu várias vezes, sempre falando com o bebé, que não podiam ficar ali a dobrar, que não tinha vida para aquilo, que tinham imensa coisa que fazer.
Parecia que tinha porque tinha de se justificar perante... uma estranha que não conhece de lado nenhum e que está na lavandaria à mesma hora.
Seria suposto eu sentir-me pressionada por não ter nada para fazer? Justificar-me eu também pelo facto de estar ali a dobrar a minha roupa a meio da manhã?
Fiquei só em silêncio.
Este é apenas um exemplo, pois a sociedade está cheia de mensagens deste tipo. Parece que temos de andar sempre a mil à hora, de ter imensos novos projectos, de ter fazer imensa coisa, e principalmente temos de o dizer a toda a gente. Porquê?
Ora eu, que vivo tão bem com o meu tempo planeado à minha maneira, que aprendi tão bem a dizer não e sim quando me parece demais, e que não estou nem aí para o que pensam ou não do que digo e faço, acho isto tudo muito estranho.
Já nem falo da necessidade de ter muito que fazer, mas o facto de ter de o dizer.


Não tem mal nenhum ter muito para fazer, mas bolas, não tem mal nenhum mesmo não ter nada para fazer também.
Dobrar roupa com vagar, caminhar no paredão, ficar sentada a ver o pôr do sol, ver um programa parvo na tv, ler um livro só porque sim.
Ninguém tem nada com isso, gente.
Cada um sabe de si.

E às 27 quase 28 semanas...

... comprei a primeira roupinha para este bebé. (um body com gola, para o primeiro dia)

Acho que não sou uma mãe consumista.
De todo.

As hormonas, pá....

Sabes que chegaste oficialmente ao 3º trimestre, e que as hormonas andam novamente em revolução quando tens ataques de choro compulsivo na mesma semana, pelas seguintes razões:
  • o Trump foi eleito presidente dos EUA
  • sobes umas escadas e sentes-te incrivelmente cansada e achas que não vais aguentar mais
  • morreu o Leonard Cohen
  • achas que o teu marido está quase a chegar, mas depois ele liga e recorda-te que é dia de jogar futebol com os amigos
  • sentes um cheiro nauseabundo, tens um vómito e não estavas à espera
  • começas a pensar na amamentação e convences-te de que desta vez não vais ter leite
...tudo válidas razões para deitar uma lagrimita ou outra, ou quem sabe abrir um berreiro e deixar sair o dilúvio.

... e os homens que têm filhos sem passar por nada disto...

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Gravidez aos 38 não é...

... para meninas.
É para Mulheres crescidas e com M grande.
Bolas que estou cansada...
Já não tenho (mesmo) 20 anos!
Nem 30, vá...

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Trabalhar em turismo

Também é chegar a Novembro e respirar fundo por haver finalmente lugares de estacionamento, pouca gente nas bilheteiras, casas de banho livres quando precisamos, cafés onde realmente cabemos para beber uma bica rápida ao balcão.
No fundo é agradecer sempre a onda de turismo que nos invade, que muitas coisas boas nos traz, mas ficar aliviada quando finalmente a época alta nos dá tréguas.

Aquele momento em que...

Finalmente o calor acalma e sentes o fresco do outono a chegar, e recebes duas mensagens ao mesmo tempo: da prima grávida a celebrar contigo no fim do calor, e das amigas friorentas que planeiam acender a lareira ao chegar a casa...

domingo, 6 de novembro de 2016

Gravidez aos 38 é...

... Entre outras coisas:
Ser a única grávida no grupo de amigos, pelo que é vê-los organizar jantarada, ir sair à  noite, combinar coisas em cima da hora, e não ter pedalada para os acompanhar...
É viver muito bem com a minha decisão, e saber que daqui a dois anos lá estarei a fazer o mesmo que eles...
É ouvir muito poucas vezes "é o primeiro?" e muitas mais "mas não é o primeiro, pois não?"
É ter de ouvir comentários do género "nunca pensei que fosses ao terceiro!", "achava que já tinhas fechado a loja!" ou mesmo "quando me disseram nem acreditei, achei que não eras tu!".
É sentir que estou com mais rugas do que há uns meses atrás.
É conseguir mesmo estabelecer prioridades, e com consciência dizer que "não" quando acho que não devo ou não posso fazer uma coisa.
É de vez em quando fazer contas e pensar na idade que vou ter quando ela entrar para escola, começar a sair à noite ou tirar a carta.
É viver tudo isto com mais calma e tentar aproveitar melhor cada momento.
É no fundo, no fundo, saber que em princípio será a última vez.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Missão cumprida

Roupa minha e dos miúdos organizada.
E pela primeira vez tenho uma caixa com o letreiro "Roupa dos 3 para 2018", com as coisas que me vão passando e ainda estão grandes.
Foi só mesmo pela piada de escrever "dos 3" porque do mais velho é mesmo só uma t-shirt. O resto é das miúdas, claro...

E finalmente estou a conseguir reduzir a quantidade de roupa (dela, lá está), pois o que me passam é tanto que nem dou vazão! E não vale a pena ter as gavetas cheias para usar só as coisas que estão em cima!
E aos poucos a coisa começa a ganhar forma - ou a ganhar espaço.
Ainda há muito por fazer. Muito mesmo.
E não, ainda nem comecei sequer a pensar em organizar as roupas de bebé...

(e com a quantidade de trabalho e o stress do Natal não estou a ver quando é que isso vai acontecer... ai...)
 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Clássico feriado

...em que és inundada de fotos de pés na praia, passeios no parque, pequenos almoços de panquecas, bolinhos acabados de sair do forno ou sacos de Pão por Deus cheios de doces,  e tu passaste o dia a arrumar e organizar roupa, a trocar a de verão pela de inverno, a destralhar e reorganizar a casa.
E que crescida te sentes ao olhar para o guarda roupa meio vazio e encontrar finalmente um pouco de espaço para a filha que vai nascer.
Tivessem todas as semanas um feriado assim...

Horário de inverno

Quando é que eles deixam de acordar às 6h30 da manhã, mesmo?

Pensava que era só uma noite, já vamos em três!

domingo, 30 de outubro de 2016

E este calorzinho, hã?

Gostava de saber como é que as pessoas que adoram ser organizadas e que já fizeram a mudança de roupa da estação estão a lidar com este calor.

Também gostava de saber como as outras grávidas estão a lidar com este calor.
Eu já não o suporto...
Nem me reconheço, a mulher do verão, a que anseia por dias com sol e calor seja em que estação do ano for! Mas este ano não.
Uma pessoa normal já tem dificuldade em escolher o que vestir neste tempo, ainda para mais com o guarda-roupa reduzido entre o que serve com o barrigão, o que se adequa ao local de trabalho e o que se aguenta com esta temperatura... Já não sei o que vestir, já não sei o que calçar, passo o dia a transpirar e nem posso ansiar pela praia porque já não tenho fato de banho que me sirva! (não comprei de grávida porque achei com sinceridade que não ia precisar de fato de banho no fim de Outubro!)

Venha de lá o frio, e desculpem-me (a sério, desculpem mesmo) mas venha de lá a chuva também!
(agora com o problema da roupa a secar resolvido, já estou por tudo!)
Verão 2016, já eras!
Cá te esperamos em grande força e com a duração que quiseres em 2017.
Adeus!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

E na transição das 24 para as 25 semanas...

...já cá cantam uns quantos "está quase, não está?? "

Procissão no adro.
Pouco mais de meio.
Longe disso.
Não.
De todo.

(suspiro...)

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Nova moda (já antiga)

A das lavandarias self-service. Nova moda por cá, antiga lá fora, a avaliar pela quantidade de filmes que incluem cenas passadas na "laundry".

Na Holanda, na nossa primeira casa não tínhamos máquina de lavar (nem espaço para a ter), mas havia uma lavandaria ao fundo da rua que me deixou desde logo rendida.
As máquinas são muito maiores que as de casa, tal como as máquinas de secar (que nunca sequer tive em casa). Levava a roupa toda dos dois, fazia duas máquinas (separadas por cores), e uma de secar (onde cabia a roupa toda), no final a roupa sai sequinha e direitinha e é só dobrar ali mesmo. A roupa toda lavada e pronta a usar no tempo em que lemos alguns capítulos de um livro (e ainda me lembro dos livros que li sentadinha à espera da roupa nessa lavandaria). Um mimo.

No ano passado, como sabem, fartou-se de chover, e o drama da roupa acompanhou-nos e de que maneira. Tinha um estendal sempre cheio de roupa no escritório, com o desumidificador a funcionar dia e noite, e aquecedores espalhados pela casa sempre com roupa por cima também (coisa que eu sei que não se deve fazer...). Um tormento.
Às tantas uma colega de trabalho a quem me queixei deste problema sugeriu ir a uma lavandaria, nem que seja só para secar a roupa, e a verdade é que nos últimos anos surgiram algumas nas redondezas. Lá foi o Tê com dois ou três sacos de roupa molhada para descobrir que havia filas de horas de espera em todas as lavandarias da zona! Faz sentido, estava toda a gente com o mesmo problema... Mas regressar a casa com a roupa na mesma estava longe de fazer parte do plano...
E pois que há uns dias inaugurou mais uma lavandaria self-service mesmo ao pé da escola dos miúdos (e de minha casa), e hoje lá levei uma máquina de roupa para secar.
Que maravilha! Em pouco mais de meia hora - nem deu para ler quase nada - regressava a casa com a roupa seca, dobrada e pronta para por na gaveta.
Que saudades desta rapidez, desta eficácia de pôr a roupa a lavar e poder usar pouco depois!
Têm aqui uma cliente fiel!
Espero que tenham muito sucesso para se manterem abertos muito tempo (bem vou precisar quando formos 5 cá em casa) mas que esse sucesso aconteça fora do meu horário!
Terei um problema mesmo resolvido!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Escrever

Recebeu um bloquinho e uma caneta colorida e vi-o a escrevinhar, muito concentrado. Achei sinceramente que estava a desenhar.
Há pouco folheei o bloco e estavam várias folhas escritas, com frases completas do que lhe vai na alma, sentimentos e desejos. E sem um erro.
O meu mais velho, o meu primeiro bebé, o meu filho que me espanta pela capacidade e rapidez na matemática, também gosta de escrever!!!
Estou que nem aguento, entre o orgulho e a estranheza de como estas coisas passam pela genética.
O meu filho que tão pouco tem de parecido comigo, consegue ser tão igual a mim!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Miss Simpatia

O prémio miss simpatia vai para a médica que me fez o eco-cardiograma.

Acabada de me deitar na marquesa com a barriga destapada, ela olha para mim e dispara:
"Esse excesso de peso já vinha de antes ou é só da gravidez??"

Achei o comentário tão parvo e a despropósito que acho que nem lhe respondi.
O que vale é que nestas coisas a idade e a experiência  acabam por jogar a nosso favor, mas uma frase destas dita a uma grávida de primeira viagem é a coisa para a deixar de lágrima nos olhos, digo eu...
Principalmente porque aquilo que estamos ali a fazer é um exame ao coração do bebé e não propriamente uma consulta de nutrição...

(e estava tudo bem com o coração do meu bebé, que é o que me importa neste momento - é só um exame de rotina para grávidas com mais de 38 anos. Com os pneus da barriga vou-me preocupar - e muito! - lá para Fevereiro ou Março. Aguardem...)

7 anos

Fez o meu mais velho ontem.
Há 7 anos nasceu ele como pessoa, e nós como pais.
Há 7 anos que andamos nesta aventura da parentalidade, e que bom que tem sido.
Há 7 anos, ou pouco depois dele ter nascido, já tínhamos aprendido muitas coisas:
  • que nisto de ter filhos não há certos nem errados, que ninguém tem um conhecimento profundo que possa avaliar o nosso desempenho e apontar o que fazemos mal ou bem... pois para o mal e para o bem ninguém tem um filho como o nosso
  • que as pessoas falam, falam, falam demais, mandam bitaites, emitem opiniões, falam de barriga cheia como se fossem donas da razão e metem-se onde não são chamadas
  • que no meio dessas pessoas há algumas que têm coisas importantes e dicas que devemos ouvir - temos de escolhe-las a dedo e tê-las por perto, e ignorar tudo o resto
  • que isto de ser mãe não tem nada a ver com ser tia, fazer babysitting, ter um curso de educadora ou saber imenso de bebés. E que às vezes até atrapalha.
  • que a privação do sono é lixada, que não foi usada como tortura por acaso, que nos faz sentir à beira da loucura e até cometer algumas loucuras mesmo.
  • que a noite é longa, longa, longa, mas com o nascer do dia tudo melhora.
  • que amamentar não emagrece. Tal como há pessoas que engordam só de olhar a montra dos bolos, também as há que engordam - e muito! - estando a amamentar
  • que o medo e a culpa passam a fazer parte da nossa vida, e só temos de saber lidar com isso
  • que o nosso bebé pode ser totalmente diferente do que imaginámos, e ser tudo o que sonhámos ao mesmo tempo. E ainda melhor do que alguma vez ousámos desejar!
  • que o mais simples plano - vou acabar a torrada e tomar um duche, vou lavar os dentes e dormir, vou começar a jantar - pode e vai sair furado, alterado, modificado para sempre, tantas e tantas vezes que às tantas nem vale a pena planear seja o que for
  • que é impossível imaginar como foi possível viver tanto tempo, como conseguimos de facto viver plenamente e ser felizes - muito felizes mesmo! - sem aquele nico de gente existir
Parabéns a ele, miúdo mais giro do universo!
Parabéns a nós que temos a sorte de o ter na nossa vida.

sábado, 15 de outubro de 2016

Crise de meia idade

Esta gravidez aos 38 anos deixou o meu corpo confuso.
Ando cheia de borbulhas feita adolescente e com ciática feita senhora idosa.
Claramente não sabe bem para que idade se virar...

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Perceber como anda a 3ª idade deste país em dois passos

1) tirar senha e esperar a sua vez na sala de espera do centro de saúde
2) tirar senha e esperar a sua vez na Caixa Geral de Depósitos

Devia ser obrigatório para qualquer cargo de poder em todo o país.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Trabalhar em turismo...

... É ficar presa no trânsito no centro histórico de Sintra, ao sábado à tarde, entre uma charrete, 300 tuk tuks, 10 carrinhas de turistas e o resto eram carros alugados. E eu.
O que vale é que lá consegui dar a volta e meter por uma ruela que não deve vir nos guias, e assim escapar a uma seca de sei lá quantas horas à vinda do trabalho, quando tinha a família toda a curtir o fim-de-semana à minha espera...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Filho mais giro de sempre

A propósito do feriado falei-lhes da implantação da República, e do fim da monarquia em Portugal.
Diz o meu mais velho, a propósito de D. Manuel II:
"oh mãe o D. Manuel II era neto do D. Luís??"

Nerd mais querido de sua mãe!

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Ser free lancer...

... e não ter vínculo profissional com quem quer que seja, é ir a uma entrevista/reunião de trabalho para um novo projecto com uma barriga de 5 meses e ainda assim ouvir no fim:
"Bem vinda à equipa!"

E sim, eu tinha avisado anteriormente por e-mail que estou grávida, que o meu tempo é escasso e será nenhum a partir de Janeiro.
Ainda assim, há espaço para fazer parte do projecto, na medida da minha vontade e possibilidade.
Adoro.

Um tema recorrente aqui no blog

... de que aposto já sentiam saudades.
Diz-me uma amiga, que até foi mãe há relativamente pouco tempo, com um ar saudosista cheia de inveja boa:
- "oh pá, nem acredito que daqui a pouco tempo vais estar a dar de mamar outra vez... que saudades..."

Pois é amigos, daqui a pouco teremos novidades sobre o tema mais recorrente por essa blogoesfera fora, e que já valeu uma entrevista e uma participação num livro por parte desta que vos escreve.
Confesso que já nem me lembrava dessa parte, que como sabeis está longe de ser a minha favorita nisto de ter um bebé, mas pronto...

E com isto deixo-vos com o primeiro post desta temporada com o tema da amamentação!
Está aberta a sessão.
Estou cheia de curiosidade de ver o que me (nos) espera.

Stay tuned!

Cena fixe

Sentir um bebé a mexer dentro da barriga.
Esta, ainda por cima, mexe-se bastante mais que os irmãos, e em muitas mais ocasiões, pelo que é dar comigo a sorrir para mim mesma ao longo do dia, nas mais variadas situações.

Aposto que já tinha feito um post como este, mas é mesmo mesmo bom!

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

É só o mau feitio da grávida a falar

Acho que falo em nome de todas as grávidas do momento:
E esta porcaria deste calor acaba quando, hã???

Não se aguentaaaaaaa!

As férias acabaram, se não é para estar na praia, é para vir o fresquinho, tá?
Jasus!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Não é o grande irmão que olha para nós...

... Mas sim os nossos filhos.
Mesmo quando achamos que não.

A conversa no outro dia de manhã antes da escola foi sobre um anel que uso diariamente, aliás nunca o tiro, e que era da minha mãe (que também nunca o tirou desde que o recebeu).
Ela perguntou porque é que eu o usava e se era porque me lembrava a minha mãe.
Respondi que sim.
Comentário do mais velho:
"oh mãe, eu sei como é que foi. Depois da Teté morrer tu e as tuas irmãs espalharam tudo em cima da cama. Depois uma dizia que queria ficar com uma coisa e as outras diziam que sim. E quando não sabiam, tiravam à sorte. Foi assim, não foi, mãe?"

E foi. Foi mesmo assim.
Obviamente sem bulhas, sem discordâncias, tudo pacífico entre as três e com apontamentos de humor até, como não podia deixar de ser.
E o que mais me surpreendeu é que eu diria que eles não tinham visto nada, porque estivemos sempre à porta fechada.
Mas viram, e o mais importante, retiveram aquilo que viram, e nunca mais se esqueceram.
Que se lembrem sempre, e que sigam o exemplo quando for a sua vez de dividir as coisas.
Estão sempre a olhar para nós, nunca nos esqueçamos disso.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

25 anos de Nevermind

Fez 25 anos no sábado passado que foi lançado o álbum Nevermind, e passei a semana a recordar temas na rádio que ouço no carro.
Há 25 anos o Nevermind e os Nirvana marcaram a minha vida, e mudaram o mundo.
Há 25 anos eu andava no 8º ano. Usava calças Levis, ténis All Star e camisolas da Quebra-Mar (as da Amarras eram demasiado caras). Tinha um cabelão louro quase branco, cheio de ondas a cair pelos ombros. Andava no colégio de sempre, e odiava. Tinha uma mochila da Hang Loose cinzenta e preta. O walkam da Sony também cinzento, com Mega Bass, que permitia ouvir com melhor ou menor qualidade de som. Rebobinava as cassetes com a caneta para não gastar pilha.
O quarto com a porta fechada. Os amigos surfistas e do rugby, as tardes passadas na praia, as parvoíces com a melhor amiga, numa amizade intensa que acabou apenas por durar esse mesmo ano.
A stora de ciências que gritava e deitava perdigotos por todos os lados, a stora de inglês que não se calava com os Beatles, a stora de português e directora de turma, sempre de saia-casaco e salto altíssimo.
As paixões assolapadas, fulminantes, os namoros de uma semana, o coração partido e recomposto em menos de nada
E aquela vontade de mudar, de sair, de conhecer mais.
Aquela sensação de que a adolescência chegou, e já não há como voltar atrás.
O 8º ano acabou, e com ele muita coisa mudou, de facto.
O mundo da música não voltou a ser o mesmo. Nem eu.




Recordar é viver

Hoje a propósito de uma busca por fotografias, fiquei com eles a ver vídeos deles em pequenos - corria o ano de 2012 em diante.
Vídeo sim vídeo não acaba com os dois à pêra, ou ao moche.
Vídeo sim vídeo sim acaba com ela aos guinchos e a refilar.
Eu já não me lembrava nada deles nessas idades, e de facto do me lembro é do stress em que vivia.
Vivia?
Vivo,  caraças. Ainda hoje de manhã a cena entre os dois foi tal que eu fiquei com os nervos em franja e por pouco não me saiu o pequeno-almoço borda fora.
E só penso, pobre criatura que eu carrego na barriga, que foste calhar nesta família de doidos...
Espero que este 3o elemento sirva de distração e não venha atiçar ainda mais esta guerra...

Ainda falam eles em ter um cão! Irra!

Saída do baú

E não é que no dia a seguir ao meu post sobre TPC (em que mais uma vez comentei a minha aversão aos ditos por causa da quantidade obscena de TPC que fiz na primária) encontro no FB... a minha professora da primária!!!

Me-do!

sábado, 24 de setembro de 2016

Alergias

A única coisa de que me posso queixar nesta gravidez tem a ver com algo que nada tem a ver com a gravidez, que são as minhas alergias...
Mal fiz o teste, em pleno Junho (época alta de alergias para quem não sabe) deixei logo de tomar a minha medicação, que me tem acompanhado nos últimos dois anos e permitido viver com qualidade de vida, sem espirros e nariz entupido.
O resultado é fácil de prever...
Ou bem que passo os meus dias na praia, ou então qualquer ida ao parque torna-se um verdadeiro pesadelo. E isto para quem passou o verão a trabalhar com crianças em diferentes ATL torna as coisas mais desafiantes... Ele foi piqueniques, jogos na natureza, caças ao tesouro, brincadeiras variadas, e eu a gastar lenços de papel e soro fisiológico a rodos, para me aguentar à bomboca...
E só agora começa o Outono, que é a segunda época alta de alergias, ficam a saber. E agora sem praia para compensar.
Quase que me apetecia saltar já para o Inverno...

Sobre os TPC

Já muito se disse e muito se escreveu sobre a importância dos TPC (quer a sua presença quer a sua ausência) e os efeitos que tem na infância das nossas crianças.
Também eu mesma já deixei aqui algures a minha opinião sobre o assunto - sou contra, fiquei traumatizada com a quantidade de TPC que fiz na primária (eram mesmo às carradas).
No ano passado na primeira reunião perguntei logo qual a opinião do professor. Ah e tal, que os TPC dependem da capacidade de trabalho do grupo pois durante o dia têm de ir fazendo pausas e por isso às vezes ficam coisas para fazer em casa. Suspiro.
Foi um ano de TPC praticamente todos os dia, e bem me custou (a mim) adaptar a esta realidade...
Menos mal que o rapaz lá se orientou, e despachava a coisa em 15 minutos.
Este ano mudou de professora, e ficamos logo a saber que TPC só ao fim de semana e de vez em quando à 4ª feira.
Senhores, que alívio...
Os finais de dia são aproveitados para ir ao parque, em breve começa o futsal, e só de pensar que depois de os ir buscar não tenho de estar em stress de ir para casa para ele fazer os TPC até fico mais bem disposta.
Não há pachorra senhores, uma pessoa passa o dia a trabalhar, quer é estar com tempo de qualidade com os filhos quando chega a casa, não é a fazer cópias e contas com um enquanto a outra brinca sozinha ou está a chatear e a chamar a atenção...
Abençoada professora que o irá acompanhar até ao 4º ano!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Barriga grande

... tão grande, que os meus filhos já não conseguem enrolar os braços à minha volta.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Sotaque

A minha miúda repara com facilidade nos diferentes sotaques, e vai perguntando o porquê dos primos alentejanos dizerem as coisas de certa maneira, da bisavó da Beira Alta falar de um modo um pouco diferente.
Além de reparar, imita na perfeição.
Passámos férias no norte do país, com a minha família do Porto, e pois que ao fim de dois dias já ela brincava com os primos com uma pronuncia do Nuorte perfeita.

As aulas começaram há dois dias, e ela arranjou uma nova amiga.
Brasileira.
E vocês já sábem o qui mi ispera, né?

Haja paciência...


O que se ouve aqui

Maravilhoso.

Coisas boas da reciclagem (e más da burocracia)

Podermos ir buscar um papel que deitámos fora e pensávamos perdido para sempre.

(papel da gestão de refeições da escola, cujos pagamentos são feitos através de um site onde já estamos inscritos há dois anos, e aquando da inscrição na escola deixámos claro que sim, que queremos que os miúdos almocem na escola - até porque era isso ou ir busca-los porque nem podemos levar almoço mas adiante - pois que enviam um papel com uma inscrição num sistema onde já estamos inscritos e eu claro, pensei que fosse para os alunos novos e deitei fora. Pois que não, que é para preencher e entregar porque depois na escola vão ter de inserir os dados um a um por aluno, como se fosse a primeira vez. Só vamos poder pagar os almoços lá para o Natal porque aquilo ainda demora a inserir como devem calcular, e a nossa conta vai avolumando semana após semana com os almoços dos dois. Faz sentido isto?)

domingo, 18 de setembro de 2016

A conta que Deus fez

Ontem perguntaram-me quantos filhos tenho, e pela primeira vez a resposta saiu sem pensar:
- Três!

No outro dia na consulta dos 5 anos perguntaram à minha filha quantos manos tem, e ela sorriu, olhou para mim respondeu:
- Dois!

Podemos não ter espaço para ela cá em casa (que não temos) mas já tem espaço no nosso coração.
(e já não é mau!)

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Aquele estranho momento em que...

... chegas de manhã à formação de equipa, já com uns minutos de atraso. Os colegas estão todos em roda, e tu despachas as coisas e entras num sítio ao acaso para não perder mais tempo.
Depois percebes que o que se está a passar é um exercício de grupo em que todos se vão sentar ao colo do colega do lado..
Olhas para o lado e percebes que tu e a tua grande barriga se vão ter de sentar ao colo da colega mais magrinha e pequenina do grupo.

(e só imagino a cara dela quando me viu entrar na roda mesmo ao lado dela...)

Disclaimer:
O exercício funciona porque há uma distribuição de forças. O peso de cada um não corresponde ao peso real, porque fica distribuído por todos. Por isso não, não esmaguei a rapariga, e também não me custou ter uma colega sentada no meu colo também. Ufa...

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Até enjoa...

... de tanta organização.
Dizem que amanhã vai chover e eu já apanhei (hoje) a roupa do estendal.
Afinal o improvável pode mesmo acontecer!
Querem vocês ver que é com esta filha que eu me organizo de uma vez, hã?
Será mesmo que à terceira é de vez??

(mais uma vez: não vai ser...mas nós continuamos a tentar)

domingo, 11 de setembro de 2016

Era tão bom...

... se todas as resoluções de "ano lectivo novo" se mantivessem pelo ano fora.
Hoje temos refeições feitas para a semana, diferentes lanches no congelador, e despachámos uma data de coisas que claramente estavam a mais cá em casa.
E não, não passámos o domingo fechados em casa - fomos à praia, e que bem que soube.
Agora era repetir isto todos os fins de semana até Junho e a nossa vida era muito mais fácil.

(spoiler alert: não vai ser...)

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Regresso à escola

Falo de mim, não deles.
E não, (ainda) não voltei a estudar.
Mas um dos desafios desta rentrée, que vai começar agora a sério, mas que no fundo já começou no verão, implica voltar a estudar coisas em que não pegava há mais de 10 anos, em que nunca mais voltei a pegar.
Assim hoje o meu dia foi dedicado, não às arrumações (eh eh eh) mas a recuperar o assírios, a era acménida, os partas, a dinastia Sassânida, o período ptolomaico ou arcaico e tantos outros palavrões de que vos vou poupar.
E não fossem os apontamentos estarem com a minha letra (de 2003 ou coisa que o valha) e eu quase jurava que nunca tinha ouvido falar em nada disto.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ainda as (des)arrumações

Pessoas arrumadas, ou pessoas que percebem mais do assunto que eu, esclareçam-me lá.
Quem tem sempre a casa arrumada é porque:
  • tem poucas coisas?
  • tem uma empregada todo o santo dia, que mesmo que a sala fique caótica à noite está sempre impecável na manhã seguinte?
  • tem uma empregada interna que tem insónias e trabalha de noite também?
  • tem filhos que de facto só brincam no seu quarto?
  • os filhos não têm brinquedos?
  • os filhos só jogam playstations e afins, e por isso não desarrumam nada?
  • os filhos são escravos e fazem tudo em casa?
  • não tem filhos, nem gato, nem cão?
  • não trabalham e passam o dia a arrumar?
  • arrumam a casa desde que entram até que se vão deitar?
  • mal compram uma coisa deitam fora outra para não acumular?
  • têm uma arrecadação com o dobro do tamanho da casa, toda desarrumada?
  • têm uma outra casa onde moram realmente, usando a outra casa só quando têm visitas?
Sou só eu que vivo envolta em tralha?
Que tenho na mesa da sala tesouras, livros a ser lidos e outros que não, panfletos do supermercado, facturas dos livros escolares, um porta moedas, um pacote de lenços de papel, só para enumerar aquilo que eu consigo ver daqui? E não há brinquedos porque acabei de os ir arrumar, muito a contragosto, num quarto a abarrotar onde dormem duas crianças e onde aparentemente vamos ter de meter mais uma pelo menos durante um tempo...
Estas coisas consomem-me, pá.
Não nasci para isto.

Coisas que eu já deveria ter feito

Arranjar espaço nesta casa para um 5º elemento, antes de engravidar.
Por mais voltas que dê, não cabe.

Passei o dia em arrumações e mesmo assim o máximo que consegui foi dar três passos dentro do escritório (coisa que até agora não podia).
Escritório esse que ou muito me engano ou vai ter de levar uma volta. Das grandes.
Tipo tirar tudo o que lá está e transforma-lo noutra coisa. Talvez um quarto de estudo e de brincadeiras. Talvez um quarto de bebé ou de rapaz crescido.
E onde é que ponho tudo o que lá está? Não faço ideia.
Agora percebo as pessoas que fecham as varandas para marquise.

E continuo sem perceber as pessoas que adoram arrumações. E que começam e vai tudo por ali fora! E que não descansam enquanto não está tudo num brinco!
Eu mal começo e já estou a deprimir... Tanta coisa tão mais interessante para fazer, senhores...
Já me lembrei de esperar até às 38 semanas de gravidez, que dizem que dá uma fúria arrumadora às mamãs, que se põe a arrumar tudo e mais alguma coisa  para preparar a chegada do bebé (o chamado "nesting"), mas se bem me conheço, esse fenómeno não me atinge...

Acho que este fica a dormir connosco até sair de casa.
Vamos ver o que é mais forte, a minha aversão a arrumações ou ao co-sleeping.

Gravidez nº3: as diferenças

(até agora, claro)
  • os enjoos, as náuseas, o mal-estar, 100 vezes pior do que das outras vezes. Sim, das outras vezes estava a trabalhar em casa e não tinha que levar com cheiros estranhos, mas desta vez o primeiro trimestre foi por demais...
  • enjoei o cheiro do palácio onde trabalhei 3 semanas, o cheiro da casa-de-banho desse palácio, o cheiro dos materiais que usámos com as crianças, enjoei o sabor da água da torneira, da manteiga de amendoim, da manteiga de amêndoa que tinha comprado para experimentar. Não enjoei café, que foi das primeiras coisas das outras vezes.
  • muito mais falta de energia, também porque estive a trabalhar intensamente e fora de casa, coisa que das outras vezes não aconteceu, mas era um tormento ter de me levantar da cama, ter de arrastar até à hora de almoço, estar sempre com fome e vontade de petiscar algo na esperança de passar o enjoo (ilusão, não passa), ir para casa ao fim do dia a aproveitar os semáforos vermelhos da marginal para fechar os olhos um bocadinho (o perigo!). Estava tão mal que uma colega sem fazer ideia de nada acabou por perceber...
  • desta vez fiz um e apenas um teste de gravidez. Não fiz na farmácia nem comprei duas ou três marcas diferentes como das outras vezes. Ou bem que era ou bem que não era, pelo que marquei uma eco logo que possível para tirar teimas, e poupei o dinheiro desses testes extra.
  • por questões práticas (e financeiras, sejamos sinceros) esta gravidez está a ser seguida pelo SNS. O meu centro de saúde teve obras entretanto, abriu uma nova unidade (mais pequena) para onde fomos transferidos, e a nossa médica de família habitual (com quem eu não simpatizava nada) reformou-se e foi substituída por uma médica de quem estou a gostar bastante. Já fiz a primeira eco no Hospital aqui da zona, e até agora só posso dizer bem. Em princípio vai nascer lá e não na MAC, por uma questão prática (já lá tenho o meu processo) e porque tenho muito boas referências das equipas que lá trabalham (algumas pessoas vêm da MAC), mas essa decisão ainda tem de ser amadurecida.
  • estava em muito melhor forma quando engravidei desta vez do que das outras, após 1 ano de exercício físico diário (apesar de isso não se traduzir na balança...) e tenho tentado manter uma rotina de exercício físico adaptado ao novo estado (é só pesquisar no youtube, há imensos vídeos de exercícios na gravidez, tendo luz verde do médico e sabendo o que se pode e não fazer, tudo ok). Chamar-lhe rotina é precipitado... fiz exercício algumas vezes no primeiro trimestre (em que andei a cair para o lado com falta de energia), depois parei nas férias e agora pretendo retomar. Enfim, tenho muita esperança que isto faça com que consiga recuperar a minha silhueta invejável logo após o parto, para conseguir tirar fotos à porta da maternidade de calças justas e top como se estivesse de visita. Stay focused!
  • das outras vezes só soubemos o sexo do bebé às 22 semanas, desta vez soubemos às 12. Depois de todo este alarido em volta do nome, de já toda a gente chamar o bebé por "Teresinha" e de ter já algumas coisitas cor de rosa, só espero que a médica não se tenha enganado!
(actualização)
  • das outras vezes eu era uma entre muitas grávidas, e os meus filhos têm primos e filhos de amigos da mesma idade (com dias de diferença, mesmo!), desta vez tenho apenas uma prima e uma amiga (colega de trabalho), ambas bem mais novas que eu e ambas a caminho do segundo e não do terceiro. É bom ter com quem desabafar das coisas más e partilhar as coisas boas, e eu percebo que quem já passou por isto há um tempo não tenha paciência, como eu não tinha há 1 ano atrás. São tudo fases e as hormonas fazem o resto.

sábado, 3 de setembro de 2016

De regresso...

... e apesar do entusiasmo, com pouca força ainda para este ano de trabalho que se avizinha cheio de desafios (dos bons, não me posso queixar).

Pelo caminho, muita vontade de dar uma volta a esta casa e de me desfazer de uma data de coisas que só ocupam espaço... Somos 4 agora, em breve seremos 5, e esta casa não estica (nem nenhuma outra, de resto).

Depois de 3 meses de trabalho enjoada e a cair pelos cantos, e mais 3 semanas de férias com aquele boost de energia que só o segundo trimestre nos traz, haja forças para esta empreitada, dentro e fora de casa.

Feliz regresso, caros leitores, e boas férias se ainda for o caso!


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Fériaaaaaaas!!!

Finalmente, depois de semanas e semanas de trabalho duro e cansativo (que já perceberam que coincidiram com o primeiro trimestre de gravidez...) e debaixo de uma calor abrasador, chegou a minha vez de ir de férias grandes!

Vão ser 3 semanas sem posts.
Vocês conseguem, e eu também.
Até lá!

14 semanas mais coisa menos coisa

Quem me acompanha há algum tempo, mais de 5 ou 6 anos seguramente, sabe que estes posts com semanas indicam exactamente que esta que vos escreve vai ter um bebé.
E pois que sim, que é verdade, 5 anos depois resolvemos dar mais uma oportunidade ao mundo de desfrutar de um baby feito por nós.
Altura certa não é nem nunca será, vida assente não temos nem teremos, e por isso mal por mal onde comem 4 comem 5, e mais vale agora que depois ainda perdíamos a coragem...
Eu sou 3ª filha, e claro que tinha de tentar ir ao 3º também...
Estamos tão contentes, todos. Mesmo, mesmo felizes. E que sorte que este bebé tem de vir parar a esta família já completa, já cheia de gente (como eu tive, percebo-o agora).
Está a ser em tudo diferente das outras vezes, mas isso é matéria para outro post.

Está tudo bem, já sabemos que é uma menina, e claro que vai ter o nome da minha mãe.

Sempre tão emocionante e espantosa esta nossa capacidade de nos multiplicarmos e fazermos novas pessoas.

Juntem-se a mim a acompanhar o crescimento e a vida da nossa Maria Teresa!


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Constatação

Nem com os meses e meses de chuva nos safamos dos incêndios no Verão.

Com esta caloraça é difícil lembrar, mas este inverno e primavera choveu que se fartou.

domingo, 7 de agosto de 2016

A uma semana...

...das férias.

Are we there yet?
Are we there yet?
Are we there yet???

domingo, 31 de julho de 2016

Fora de época (ou Coisas que me enervam)

Passear no instagram de marcas de roupa e dar com previsões da próxima colecção Outono/Inverno.
Abrir o e-mail e ler "Dicas para um regresso às aulas feliz".

Senhores... passamos o ano inteiro - inteirinho - a sonhar com esta época. É para apreciar, é para desfrutar, é para aproveitar.
Queremos praia, areia, sal, esplanadas, gelados, vestidos frescos e havaianas.
Não queremos saber de mochilas nem cachecóis.
O Outono é engraçadinho sim senhor, o Natal é mágico sim senhor e a Primavera só interessa porque antecede o Verão.
Só nos importa o Verão, no fundo. O resto são estratégias para nos aguentarmos o resto do ano.
Guardem lá essas conversas para a época devida.
Obrigada.

Um dia especial

Que nunca nos passa ao lado.
Faria hoje anos, a minha mãe.
Parabéns a ela, e a nós.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Ano e meio hoje

E as saudades são tantas tantas tantas.
Foi noutra vida e foi ontem ao mesmo tempo.
Parece mentira às vezes e noutras é tão real que nos corta por dentro.
E o que mais me surpreendeu nestes meses é que a vida não pára, a vida continua dia após dia,  ninguém pára, nem pode parar.
Mas o vazio permanece.
E às vezes até parece que fica maior.
18 meses a tentar estar à altura da sua expectativa e a seguir em frente, apesar de tudo.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Como não podia deixar de ser...

... também há Pokemons aqui na minha rua.
E também há cromos que os apanham.

Fica mais este post para memória futura, que algo me diz que estes vícios/jogos/parvoíces tal como chegam, hão-de partir, e daqui a uns meses já ninguém se lembra disto.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Para memória futura

Este Julho de 2016 (que nem sei como mas está a chegar ao fim) teve noites de verão como há muito não se via!

Estamos sempre a reclamar do tempo, este ano choveu para caraças, e durante o dia estamos a trabalhar e a derreter, verdade, mas que saudades destas noites de verão, de andar sem casaco a toda a hora, desta brisa que nem chega a refrescar, de jantar na esplanada com os putos a brincar, sair da festa na piscina à hora de jantar mas ainda com vontade de dar um mergulho.

Não sei o que Agosto reserva, mas estes dias e estas noites já ninguém nos tira!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Desculpem a monotonia do tema...

... mas eu avisei que este verão seria de trabalho intenso ou férias - e pois que quando não estou de férias, estou a trabalhar... intensamente!
Ando cansada. Passei o fim-de-semana a preparar a semana, para depois muita coisa sair do previsto.
E a quantidade de vezes que os meus planos deram lugar a outros planos, que o abrir mão de uma coisa leva a outra melhor, isto tem sido um sem fim de experiências, de planos, de aprender com erros e seguir em frente.
Adoro.
E depois chego a um ponto em que olho para mim há 1 ano atrás e vejo diferenças, tanta coisa que mudou, tanta que aprendi, tantos medos ultrapassados, tantos dramas infundados também. Sempre me fez confusão estagnar, e ainda bem que consegui parar esse ciclo vicioso.
Hoje tive de tomar uma decisão difícil, que me custou a tomar, mas depois de tomada já fiquei tranquila. E foi ver as colegas a pensar "e se...?" e eu a manda-las parar de chorar sobre leite derramado. Decisão tomada, é seguir em frente.
Estou quase crescida, pá.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Ainda o trabalho

Das coisas boas da minha vida foi mesmo o ter-me tornado freelancer.
E uma das coisas melhores é mesmo o inesperado. Planeia-se uma coisa mas afinal sai tudo ao lado.
Supostamente esta semana seria para planear e preparar a próxima, mas afinal foi para preparar uma visita no domingo, no museu onde trabalhei há 11 anos, onde finalmente consegui voltar a colaborar. Ontem no meio do estudo aceitei uma visita para hoje de manhã. Ontem foi um dia de nervos, hoje superei mais este desafio.
E pensar que há 3 dias atrás nada disto estava previsto.
Adoro.

terça-feira, 12 de julho de 2016

E não é que ganhámos mesmo?

Portugal festeja sua primeira vitória na Eurocopa. Foto: Uefa Euro 2016
Pela primeira vez o melhor de um Europeu não foram só os convívios, os saltos de alegria, as cervejolas, o esforço que fazemos em estar todos juntos a ver a bola. Pela primeira vez trazemos a taça, caraças!
Inesquecível!

Não posso dizer que sempre acreditei. Não acreditei mesmo.
E não posso dizer que tenho muito orgulho no percurso que fizemos ao longo do Europeu, porque não tenho. Achei ridículo os empates com equipas inferiores, o passar mesmo à rasquinha. Se foi estratégia ou não, agora não interessa, correu tudo bem e a taça é nossa!
Estava à espera que a França marcasse logo ali aos primeiros 20 minutos, e só com a saída do Critiano Ronaldo é que, paradoxalmente, comecei a achar que era possível - estava tudo a correr ao contrário do previsto! Mas que não haja enganos, só depois do golo é que acreditei mesmo, e aí foi sofrer até ao fim. A minha cunhada teve a ideia de nos filmar nos últimos segundos do jogo, até ao apito final, e as imagens que se seguem são, como imaginam, de pura loucura...
20 anos depois e finalmente temos um motivo sério para festejar!
Venha daí o Mundial!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

1 down, 4 more to go

Que este ano o Verão é feito de muito, muito, muito trabalho.
Adoro tudo, mas estou que nem posso com uma gata pelo rabo...
E ainda agora começou!

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Sobre o Euro 2016...

... e o melhor que trouxe, que como se sabe são os convívios, é o espírito, é o conseguir organizar a vida para num dia de semana, depois do trabalho, juntar com os amigos de sempre a ver a bola. Cachecóis em punho, mão ao peito a cantar o hino, ensinar aos putos como é que se faz.
E de repente fazemos contas e percebemos que já vemos juntos os jogos da selecção há 20 anos.
20 anos, bolas, e parece que foi ontem...
Dentro das lembranças de uns e de outros há quem se lembre dos momentos mais marcantes, da derrota com a República Checa em 1996, do Portugal x França em 2000 com o Abel Xavier a dar uma mãozinha, a todos os jogos do Euro 2004 vividos com a emoção única que só se viveu nessa altura. E das superstições, claro, desde os que não se podem sentar no sofá, às roupas que cada um pode ou não usar.
20 anos de amizade, 20 anos de diferenças clubísticas que se unem nestas ocasiões.
Venha a final, caraças. Nós por cá já ganhámos!

terça-feira, 5 de julho de 2016

A incrível capacidade...

... das férias parecerem que foram há uma vida.

Dois dias depois e parece que nem aconteceram...

domingo, 3 de julho de 2016

Pronto, pronto...

... já cheguei. Acabou o jejum (vosso) e as férias (minhas).
Já estou de volta.

sábado, 25 de junho de 2016

Concordo tanto...

... com isto.

Gosto mesmo da blogoesfera e acho que não há nada que a substitua. Com tudo o que tem de mau e de bom.

De férias

Nos próximos dias não há posts para ninguém.
Vou estar de papo para o ar, que o verão é feito de extremos - ou muito trabalho ou nenhum.
E nos próximos 7 dias trabalho só mesmo para o bronze.
Até ao meu regresso!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Trabalhos de verão

Começado o Verão a sério, e com ele as férias da criançada, começa também uma nova fase de trabalho mais intenso. No entanto, tem uma vantagem: daqui a até Setembro, em princípio, não haverá trabalho ao fim de semana.
E o bem que sabe, senhores?
Mesmo, mesmo bem.
Adoro o que faço e não me custa nada, mas sabe mesmo bem pensar na quantidade de fins de semana em que vou poder combinar coisas normalmente, como (quase) toda a gente.
Fixe.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Bem vindo, Verão!

Isto este ano estava difícil de chegar... Assim se mantenha, quentinho como se quer... Não queremos a primavera agora, Ok S. Pedro??

Por aqui a chegada do verão foi comemorada com uma ida à praia com amigos depois do trabalho. Eram quase 21h e ainda havia miúdos na água...
Bem vindo, Sr. Verão!
Espero que venha para ficar.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Em 2016 como em 2004

O melhor dos europeus de futebol são os convívios.
Esses é que ninguém nos tira!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Passo a passo

Pouco mais de um ano depois de ter mudado a minha vida profissional, estou cada vez mais próxima daquilo que sonhei.
Este verão (se tudo correr como previsto) vai ser duro, vai ser cansativo, vai ser um desafio, mas bolas, foram anos e anos a tentar, que pensava que já não ia conseguir.
E durante todos estes anos tanta gente me disse que não, que quase me fez acreditar que tinha mesmo perdido o comboio.
Como dizia o John Locke do Lost "Don't tell me what I can't do!"
Tomem e embrulhem.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A Pedra dos Sonhos

Foi no Brasil, em 2005.
Deitada com as amigas numa praia que já não me lembro qual, mas onde apareciam inúmeros vendedores de tudo e mais alguma coisa (queijo assado, fruta, bikinis, marisco, água de côco, bijuteria...), lá apareceu mais uma vendedora, desta feita com um ar bastante alucinado.
E o que vendia esta menina?
Gnomos. Ou como ela dizia, com o seu ar de quem vive num mundo só dela, "Guinomos".
E pois que os guinomos eram feitos de fimo ou coisa parecida, e cada um tinha um poder qualquer. E nós dizíamos que não, e ela insistia e tirava guinomos e mais guinomos de dentro do saco que espalhava em cima das nossas toalhas. E nós que não e ela que não arredava pé e continuava a falar das virtudes de cada um. E nós começamos com um ataque de riso. E rimos, rimos, rimos enquanto ela desenrolava um rol de guinomos e mais guinomos, cada qual da sua cor e com o seu poder especial.
A dada altura lá percebeu que ninguém lhe ia comprar nenhum guinomo, mas pediu encarecidamente que ao menos cada uma de nós retirasse de dentro de um saco uma pequena pedra. E que ela diria qual o significado dessa dita pedra (com o intuito de comprar o respectivo gnomo, bem entendido).
Cada uma tirou uma pedra, de uma determinada cor e a menina lá explicou o que significava cada uma.
Chegou a minha vez. Lá tirei uma pequena pedra cinzenta, e ela disse que era a Pedra dos Sonhos.
Pensei "yeah, right..." mas continuei a ouvir o que ela tinha para dizer. E a verdade é que nunca mais me esqueci do que ela disse.
A Pedra dos Sonhos não era a que iria realizar todos os meus sonhos. A Pedra dos Sonhos era a que me iria permitir perceber quais dos meus sonhos eu iria conseguir concretizar. Era a que iria fazer com que eu deixasse os castelos nas nuvens e passasse a ter sonhos concretizáveis. A pedra que iria permitir ajustar os meus sonhos à minha realidade, e por isso permitir que eu fosse mais feliz porque em vez de perder tempo a sonhar com o impossível, eu iria conseguir concretizar os meus sonhos.
Insistiu para que nós (que já não nos estávamos a rir) ficássemos cada uma com a sua pedra, apesar de ninguém lhe ter comprado guinomo nenhum.
Não me lembro nada do que saiu a nenhuma das minhas amigas, mas esta questão dos sonhos nunca mais me saiu da cabeça.
E a verdade é que durante anos andei sem saber onde tinha a pedrinha, mas nunca a perdi. Foi comigo para a Holanda, esteve uns tempos na gaveta dos talheres, andou de casa em casa, regressou a Portugal e mudou outras tantas vezes de casa connosco, e hoje só não foi para o lixo por um triz, porque estive a sacudir uma bolsa e quando dei por ela lá estava a pedrinha  num cantinho da bolsa, sem cair.
Não faço ideia quem era aquela mulher e provavelmente nunca a voltarei a ver, mas é curioso que logo hoje, dia em que finalmente concretizo um sonho que me estava atravessado exactamente desde 2005, tenha dado de caras com a Pedra dos Sonhos, que nunca me abandonou.
Claramente ela merecia que eu lhe tivesse comprado um guinomo...

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Dia dos anos

Pois eu sei que não parece, mas a verdade é que na semana passada fiz 38 anos.
Dito assim até parece muito, mas acreditem que não é.
Como devem calcular, a vontade de festejar era nula, como aliás é a vontade de celebrar o que quer que seja. A ausência é mais difícil de suportar nesses dias.
Sentimentalismos à parte, gosto sempre de fazer alguma coisa diferente nesse dia e este ano consegui ter um dia à minha medida. Sem nada planeado, mas tudo a bater certo.
Passeio no paredão, primeiro mergulho do ano, almoço fora, bolo de anos do parque e jantar com mesa posta a preceito pelo pai.
Não me parece que possa pedir mais.
Foi um dia perfeito.

Quase ao abandono...

... este blog. Coisa que não gosto nada!
Mas não tem dado para tudo.
Olho para a lista de blogs ali do lado, e vejo que não sou a única...
Sinais dos tempos, é certo, mas fica prometido um regresso para breve.
Até porque esta quase adulta que vos escreve está ainda mais adulta desde a última vez que escreveu.
Aguardem e mantenham-se atentos.

sábado, 28 de maio de 2016

Ainda sobre o post anterior

E a escolha da boneca. Fomos trocar um presente que recebeu nos anos.
Esteve 3 dias a dizer que ia comprar uma Monster High, que são as bonecas mais parvas, monstruosas e feias que há na secção dos brinquedos. Não há piores, a sério.
Menos mal que lá a consegui convencer e acabou por trazer (outra) Anna do Frozen, mas até quando meus amigos, até quando até eu ter a casa cheia de zombies fashion, hã?

E vou-me calar com isto, Se não ainda alguém se lembra de fazer bonecos da série-ódio de estimação WD!
(vómito)

Bons exemplos

Percebes que estás a dar um bom exemplo quando na hora de escolher uma boneca a tua filha opta pela Barbie Ginasta, porque faz ginástica como a mãe!!!

(que amor!)

(mas acabou por trazer a Anna do Frozen, atenção...)

Aquele momento

...em que vais na rua com os dois e vês um ajuntamento de gente bem vestida, e um carro com balões e fitas de casamento. Ficas à espera para ver a noiva. A mais nova no excitex!
Quando aparecem os noivos... Eram dois homens.
Apesar de não haver vestido, ela não ficou decepcionada. Ele teve mais curiosidade e fez algumas perguntas.
No geral, ambos acharam normal.

E é para isto que se mudam as leis, para que as novas gerações mudem as mentalidades também.

(e estavam todos tão felizes!)

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ferramenta criativa

O Pinterest.
Não há como ele.
Mas a verdade é que por vezes se põe a inventar e dá muitos tiros ao lado...
Não sei lá o que foi que eu pesquisei, mas ultimamente tem aparecido toda uma panóplia de receitas feitas "no liquidificador" (vindas do país-irmão, está visto...).
Ele é bolos de liquidificador, queques de liquidificador, quiches variadas de liquidificador, até pizza de liquidificador!
Credo!!! Que obsessão!!!
E eu nem uso liquidificador!!!

terça-feira, 24 de maio de 2016

Leite sem lactose

Eis a definição da minha mais nova, para o leite sem lactose:
"É um leite normal, mas depois eles pões um remédio para não darmos puns."

Eu não diria melhor.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

És mãe...

... E estás cansada quando em conversa com amigos relembras o desenho animado do Marco,  e já não tens pena do miúdo. Tens pena é da mãe.
Porque tinha uma vida difícil e teve de emigrar?
Não.
Porque estava descansada da vida na Argentina, a trabalhar mas sem miúdos a cargo, e pois que o filho a persegue e vai ter com ela. E acabou a boa vida, toca a ter de lavar roupa e fazer jantar e assoar narizes. Ao puto e ao macaco.
Ninguém merece, pá!

A festa dos anos, como o Natal...

... é quando o homem quiser, e pois que 1 mês depois dos 5 anos da mais nova, lá nos decidimos a fazer-lhe uma festinha cá em casa.
Verdade seja dita que desde Outubro que a rapariga falava nisso, e na altura até fez uma lista que se manteve guardada até agora, já na altura bastante completa com as amigas que acabara de conhecer, e que se mantiveram fielmente na lista de convidados até agora.
Correu tudo pelo melhor, tivemos casa cheia. Além dos amigos novos vieram também os da escola antiga, que são um grupo muito giro, com pais porreiros que se dão bastante bem entre si.
Não houve confusão de maior (os brinquedos tinham sofrido uma razia na semana anterior, e tudo o que era supérfluo foi fora), nem gelatina ou batatas fritas debaixo das almofadas. Brincaram com os bebés, com as Barbies e os Pin y Pons, os rapazes fizeram Legos ou jogaram à bola na varanda.
Foi bom ver a relação que ainda mantém com os amigos mais antigos, e foi muito bom perceber a relação com as novas amigas da escola. De há uns tempos para cá tenho percebido que há ali meninas com personalidades muito fortes, que nem sempre estariam a influenciar a minha miúda da melhor forma - até cheguei a falar com a educadora sobre isso. Bastou uma tarde de festa para perceber como funciona a dinâmica, e perceber que não tenho com o que me preocupar. Também é bom ficar a conhecer os pais, saber quem é quem num grupo de crianças que irão ser da mesma turma pelo menos até aos 9 anos de idade.
Não tive muito trabalho, bastaram duas ou três guloseimas, pãezinhos com queijo e fiambre e um bolo de chocolate feito com amor e carinho, e temos uma filha feliz com a sua primeira festa de anos sem ser só em família.
A repetir, sem dúvida.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Shame on her

A fada dos dentes esta noite não apareceu.
A parva.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Aquele estranho momento...

... em que vais buscar a tua filha a uma festa, e a mãe da aniversariante te apresenta à sua melhor amiga, que é uma figura pública.

Convém explicar que me dou bastante bem com esta mãe, daquelas com quem fico à conversa horas e horas de cada vez que nos encontramos. E já tinha ouvido falar desta melhor amiga várias vezes, só não sabia de quem se tratava.
 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Mundo cão

Ontem no pequeno jardim aqui mesmo ao pé de casa estavam nada mais nada menos do que 8 pessoas a passear os seus cães, das quais apenas 1 era uma rapariga.
Quase que aconselhava as moças solteiras a arranjarem um cão para passear.
Casados e solteiros, entre os 18 e os 70 anos, em menos de 10 minutos ali se juntaram homens para todos os gostos. E cães também.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Japonesices

Pela 1ª vez comi sushi e não desgostei.

(já tinha provado noutras ocasiões e nunca me disse nada, mas desta vez até fiquei com vontade de repetir)

2016 quase a meio e eu só agora chego ao séc. XXI...


terça-feira, 10 de maio de 2016

Pensamento positivo

Estou a fazer a mudança de roupa da estação.
Agora só falta mudar a estação mesmo.

Continuamos à espera.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A vida continua

E quer queiramos quer não, o mundo continua a girar, aconteça(-nos) o que acontecer.
Mas de repente dou de caras com uma fotografia que não vejo há muito, ou recordo um episódio engraçado, ou uma reportagem qualquer sobre pessoas a fazer tratamento do cancro, e páro e penso: Aconteceu mesmo? É mesmo verdade que passamos todos por aquilo tudo?

Era mesmo este o fim que lhe estava destinado?

Ou foi só um pesadelo?

Isto de ser freelancer II

Também é estar a trabalhar num sábado de sol e ter uma folga inesperada a uma 2ª feira de chuva.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

A nova moda dos fatos de banho

Quem é adepta do bikini provavelmente não sabe o que é o tormento de comprar um fato de banho.
Cada marca comercializa apenas um ou dois modelos, desses dois temos de ver se são adequados ao tipo de corpo (peito grande, barriga grande, costas largas) e minimamente se gostamos do padrão. Depois é ver se existe o nosso tamanho - o meu anda ali pelo L, ou seja, são 7 cães a 1 osso - porque quem usa S normalmente opta pelo bikini. Já para não falar do preço... enfim, toda uma odisseia.
De há uns tempos para cá começou-se a ver mais gente na praia de fato de banho - até em miúdas novas, coisa que há uns anos era impensável.
E surgiram os trikinis. E os fatos de banho que são quase trikinis.
E pronto, as marcas decidem inovar e começar a inventar. Os fatos de banho já não são só para quem não tem o corpo perfeito, pelo que começam a surgir rasgões inesperados, decotes até ao umbigo, buracos na zona da barriga. E com toda a dificuldade que já havia em comprar um simples fato de banho - minimamente giro, nem muito tapado nem muito decotado, com um padrão que não me faça parecer uma senhora de 70 anos - junta-se agora a de perceber se o raio do fato-de-banho sofreu com a nova moda dos recortes, que mais parece que foram atacados por um animal selvagem...
Senhores do mundo da moda, há lugar para todos! Podem fazer os novos modelos fashion, mas não deixem de fazer os fatos de banho de sempre, porque as consumidoras fiéis - as que usam fato de banho independentemente da moda - são as que vão estar aqui, a usar o elegante fato de banho completo, quando toda a gente voltar a usar bikini como dantes.
Não nos ignorem, e tratem-nos bem faz favor.







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Isto de ser freelancer

É ver conferências interessantíssimas em imensos dias em que já temos trabalho (semana ou fim-de-semana), ou no único sábado disponível em meses.
Raios, pá.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Melhores filhos de sempre*

Ao jantar, diz a mais nova para mim, guia em diversos palácios e adepta de idas a museus em família:
"Mãe, sabes que eu queria ir outra vez àquele palácio... Aquele que estava a senhora à procura dos príncipes, que tinham fugido para o telhado..." (visita com animação que fizemos nas férias do Natal ao Palácio da Ajuda, disse isto vindo do nada, nunca mais tínhamos falado no assunto)

Diz o mais velho para o pai, viciado em futebol desde sempre, e com memória fotográfica para todo o tipo de jogos que vê:
"Oh pai, diz lá qual foi o melhor golo de sempre que tu já viste!"

Não fosse o resto e eu diria que estes são os filhos mais fixes de sempre!

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O caso do Nemo

 
E porque uma viagem sem aventuras não é uma viagem, e porque pode haver boas almas que estejam prestes a ir à Disney com crianças pequenas, aqui fica a nossa experiência com o Nemo.
Desde o princípio que estava na nossa lista de prioridades.
A nossa ideia é de que seria uma viagem ao fundo do mar, embalados por pequenas tartarugas.
Os vídeos e imagens que vimos eram nessa onda, e depois, é o Nemo, que é um desenho animado fofinho.
Estava a chover, e por isso nem nos importámos com a fila. Enquanto esperámos os miúdos entretiveram-se com um jogo disponibilizado no site deles, de uma tartaruga a apanhar estrelinhas.
Tudo muito querido fofinho.
Antes mesmo de entrar, uma senhora que tinha acabado de sair olhou para eles e disse "C'est pas bon!" e nós ficámos sem perceber. Pois se a altura mínima eram 1,07m, se eles advertiam que as crianças com menos de 7 têm de ir acompanhadas, era óbvio que a diversão era adequada às nossas crianças.
Deixem que quebre aqui o suspense, para quem nunca lá foi: aquilo é uma montanha russa! Sem tirar nem pôr.
Começa com uma viagem fofinha, mas rapidamente se transforma numa amálgama de subidas e descidas, voltas e mais voltas, ao nível da Space Mountain (só sem o looping).
Agora devem imaginar a nossa cara...
Eu ia de costas com o mais velho, ainda soltei uns Uhuuuu! nas primeiras voltas, mas claro, rapidamente perdi o pio. O meu filho, sempre tão pronto a verbalizar as suas emoções, estava furioso e cheio de medo também - desatou aos gritos que queria sair e não queria mais (e eu de olhos fechados só lhe gritava que não havia nada a fazer, que fechasse os olhos também e se deixasse ir...). A mais nova ia de frente com o pai e acabou a choramingar. Os meus sogros, que nunca tinham andado numa montanha russa, foram literalmente apanhados na curva...
No final, antes de nos podermos por a andar dali para fora, acendem-se as luzes porque houve um problema técnico, pelo que fomos mesmo os últimos a andar...
No fim, eu só tinha vontade de rir. Logo eu, a maior mariquinhas das montanhas russas, a meter os meus filhos numa situação destas!
Resultado, dali para a frente o mais velho ficou com medo das descidas (e obrigou-me a perguntar em todas as atrações se havia descidas) e a mais nova ficou com medo do escuro (só andou em coisas ao ar livre).
Na minha opinião o limite de 1,07 é inadequado, e esta montanha russa não deveria ser para menores de 10 anos.
Foi muito giro, e sobrevivemos com uma história para contar, mas lá que foi um momento para lá de insólito, lá isso foi...

Rescaldo da viagem à Disney

Já parece que foi há imenso tempo, mas aqui fica o rescaldo da viagem do ano, a primeira com a criançada e em família.
Confesso que o destino não estaria nas minhas escolhas se não fosse pela família... Nunca tive curiosidade de ir à Disney, nem nunca me tinha passado pela cabeça, mas de facto eles estavam já com idade para apreciar a  viagem e as 1001 atrações.
E sim, foram na idade perfeita - 5 e 6 anos. Acho que a partir desta idade já percebem, apreciam, dão valor e vão lembrar-se de alguma coisa com certeza.
Mais tarde voltaremos para fazer o que ficou a faltar, na certeza de que a magia que sentiram desta vez não se voltará a repetir.
Apesar do meu cepticismo, a verdade é que me diverti bastante, mesmo nas coisas mais simples.
E apesar do pânico andei numa montanha russa (aliás, em duas, mas isso é matéria para outro post).

Daqui a uns anos lá estaremos.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

De regresso...

... E ainda com uma grande ressaca de Disney. Foi mesmo inesquecível! (e cansativo, mas no bom sentido)
A repetir.

terça-feira, 19 de abril de 2016

E no próximo fim-de-semana...





...estaremos aqui.
Depois de anos a falar no assunto, e até de fazermos um mealheiro para o efeito, achámos que estava na altura de visitar a Disney de Paris. Com a criançada, bem entendido.
Não posso dizer que assim de repente fosse o meu destino de eleição, logo eu que não acho graça nenhuma a desfiles de máscaras, montanhas russas nem casas do terror... mas acho graça a ver os meus filhos felizes e eles estão que nem podem de contentes!
Vamos em família, e vai ser com certeza uma experiência inesquecível para as 3 gerações.
E o meu mais velho já anda a fazer contas a quantos anos faltam para lá voltar outra vez...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Cenas fixes

Ver o meu mais velho a ler o seu primeiro "tio Patinhas". De repente é todo um novo mundo que se abre. Cada livro é uma descoberta.
Espero que assim se mantenha. Quem gosta de ler nunca está sozinho.

E esta chuva, senhores?

Credo!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

5 anos

Pois que sim, parece que foi ontem que escrevi este post (ou anteontem, vá) mas a minha menina já fez 5 anos.

5 anos é um marco, e eu tinha muita curiosidade em saber como ela iria reagir.
Isto porque 5 anos foi a idade que eu não quis fazer. Eu queria muito ter ficado com 4 anos, e na véspera dos meus 5 anos a minha mãe apanhou-me a chorar (ainda na cama de grades, clássico de 3ª filha...) porque não queria fazer anos. Não conheço mais nenhuma criança que não queira fazer anos, mas a verdade é que este momento marca a minha primeira crise existencial.
E marca também um momento em que tomei consciência de mim mesma enquanto pessoa. Eu lembro-me perfeitamente de mim com 5 anos, e vê-la assim tão crescida é giro, mas não deixa de ser estranho também.
Os meus medos foram infundados. A minha filha há-de ter crises existenciais com certeza, mas só mais tarde. Estava que não se aguentava de felicidade e excitação por fazer anos, por ser a rainha do dia, por receber presentes. Foi à escola de manhã e levou bolo, almoçou com os avós e prima, passou a tarde comigo e no fim tivemos um lanchinho cá em casa para os avós e padrinhos.
Estava tão contente que todos os dias me diz que queria que fosse 6 de Abril outra vez.
Tão bom que a minha "mini-me" não seja assim tão parecida comigo.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Fim de semana de primos

Quase se adivinhou um flop, mas acabou por ser um grande sucesso, tanto para nós como para a geração dos nossos filhos.
Para eles houve horas de brincadeiras no jardim, correrias, jogos de tabuleiro e brinquedos antigos.
Para nós horas e horas à mesa a enfardar leitão, chanfana, algumas garrafas de vinho e doces regionais.
Os nossos avós estão, com certeza, orgulhosos.
O meu fígado é que não (mas não se queixou muito).
A repetir.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

E o que se seguiu...

... foi mesmo o outro aquecedor.

O timming não é mau de todo porque já estamos na Primavera, mas com esta chuva toda fiquei mesmo sem ajuda para secar a roupa.

domingo, 3 de abril de 2016

Unhas de gel

A tal festa dos 18 anos pedia o dress code tipo Casa dos Segredos.
Levei roupa minha, mas investi na maquilhagem e acessórios.
Comprei unhas postiças, tipo unhas de gel, daquelas quadradas cheias de brilhantes. Vejo imensa gente com aquilo normalmente, e se já não percebia como é possível, agora ainda menos.
Foram as 5 horas mais estranhas das minhas mãos. Subir os collants foi coisa para demorar 10 minutos cada perna. Objectos pequenos que me caíam ao chão, pois por lá ficavam que qualquer tentativa de os apanhar saía furada.
Comer, beber, ir ao wc, conduzir... Tudo foi um desafio. Só me sentia com 5 pás nas pontas dos dedos.
A não repetir.

Ser Peter Pan

É ir a uma festa de 18 anos e achar que não pareço (de todo!) 20 anos mais velha que aquela malta toda.

terça-feira, 29 de março de 2016

Cenas fixes

Consigo distinguir os palácios onde trabalho pelo cheiro.
Cada um é diferente dos outros, e eu sinto-me tão bem lá que gosto de todos (apesar de ser cheiro a mofo, a humidade e a coisas antigas, adoro!).

segunda-feira, 28 de março de 2016

Este filho não é meu

Obrigado a deitar-se sem ter sono, mandei-o contar carneiros para adormecer.
Quando dei por ela estava a fazer contas mentalmente.
Em vez de apenas contar os carneiros que passam a vedação, vai que o rapaz os agrupa, adiciona e subtrai até se cansar.

(e eu não faço ideia se as contas estão certas. Detesto matemática!!!)

Ponto de situação

A Páscoa passou e com ela quase que termina o mês de Março, o mês com mais trabalho, menos folgas, mais fins-de-semana a trabalhar, e reuniões para projectos que se avizinham. Ainda faltam 3 dias de trabalho duro, num projecto novo mas com tudo para correr bem.
Abril adivinha-se com menos trabalho mas com programas em todos os fins-de-semana.
Só festas de anos assim de repente ocorrem-me 7, algumas de números redondos (18, 40 e 80 anos!) outras de idades menos redondas mas igualmente importantes.
Vai haver fim de semana de primos, e até uma viagem ao estrangeiro (que não é à Holanda! Uau!).
Atentai que logo vos ponho a par de tudo.
E sem fotos para não ficarem com inveja.
Quem é amiga, hã?

quinta-feira, 24 de março de 2016

Ser Peter Pan...

... é ver uma oferta de "estágios jovens" num Museu interessante e pensar que se calhar ainda me posso candidatar.

37 anos não é jovem?
O meu pai acha que sim. E o senhor que vende pipocas à porta do palácio trata-me sempre por "menina".

Sabes que é Páscoa quando...

... levas para o almoço dois ovos cozidos que vinham no folar.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Trabalhar em zonas turísticas é...

... tomar café ao balcão ao lado do homem-estátua de bronze.

domingo, 20 de março de 2016

Serei só eu...

... a achar que a Primavera começa mas é dia 21 de Março, e mai nada?

quinta-feira, 17 de março de 2016

O rei vai nu

Hoje estavam a fazer filmagens no palácio onde trabalho.
Fizemos as visitas entre luzes e câmaras, vimos montarem mesas com cartas escritas à pena e copos de licor, passaram por nós várias pessoas vestidas à época - s. XVIII.
Às tantas à porta passa um actor de camisa, cuecas, sapatos e meias, e touca na cabeça (para depois pôr uma cabeleira).
Quando achamos que já vimos tudo...
Este rei ia literalmente, nu...

quarta-feira, 16 de março de 2016

Á-ona-á-ona-dê

Ando a ensinar-lhes aqueles jogos de mãos, mas já não me lembro de muitas músicas nem "coreografias".

Se tu visses o que eu vi - dó-mi-nó...

Eh pó e taitai-ê.... eh pó e taitai-ê.....

Quem me ajuda com mais??

É tão giro vê-los a fazer, todos entusiasmados e diferentes, claro.
Ele, todo competitivo, a querer fazer sempre mais rápido e cheio de força.
Ela, toda ritmo, e dança e graciosidade.

Também percebemos que ele já sabe o que são números pares e ímpares (no 1º ano? fico de boca aberta!), pelo que também se joga ao Par ao Ímpar.
E aos poucos começam a ter brincadeiras que não acabam com um a chorar. (ou que demoram um pouco mais a lá chegar, vá...)

As coisas cá de casa

Sabem aquela teoria de que os aparelhos electrónicos se avariam todos ao mesmo tempo em casa?
Confirma-se.

Desde Outubro já tivemos de arranjar/substituir/deitar fora os seguintes aparelhos:
Máquina de café Dolce Gusto
Máquina de café Nespresso
Torradeira
Candeeiro do quarto das crianças
Aquecedor
Máquina da roupa
Máquina do pão (minha)
Máquina do pão (da sogra)
Máquina do pão (da minha mãe)
Frigorífico

Já olhamos para as coisas cá de casa a pensar no que se vai seguir...

domingo, 13 de março de 2016

Trabalhar em turismo

É trabalhar quando os outros descansam. É ficar em stress com os verdadeiros domingueiros no caminho para o trabalho. É espreitar o Facebook e Instagram ao longo do dia e apanhar com os brunchs dos outros, com as ideias de receitas preguiçosas dos outros, com os passeios dos outros, com os fins de semana fora dos outros. É ver os outros a aproveitar o primeiro fim de semana de primavera. É trabalhar nos sítios onde os outros aproveitam esse mesmo fim de semana.
É suspirar um bocado com tudo isto.
E pensar que o sacrifício vale a pena.

(e já estamos em época alta outra vez...)

quarta-feira, 9 de março de 2016

Manhãs sem filhos

Tão mais fáceis, senhores... nem vos digo!
Tenho os miúdos a dormir em casa dos avós, pois a prima mais nova também está com varicela e assim fica tudo junto (caso contrário não tinha com quem os deixar, já que tenho muita semana com pouco trabalho, mas claro que não é o caso desta...).
Pois que assim sendo, de manhã estou armada em miúda solteira, pois o Tê sai mais cedo e eu fico com a casa só para mim.
Acordo 1 hora mais tarde.
Faço a minha ginástica com todo o vagar. Tomo duche de porta mesmo fechada, sem gritar com ninguém nem interromper. Visto-me com tranquilidade, ponho creme hidratante como manda a lei. Vou para a cozinha e tomo o pequeno-almoço sentada, faço a minha torrada e como-a eu, ainda quentinha, sozinha de uma ponta à outra. Depois ainda me dá tempo de tratar de assuntos como passar recibos no site das finanças ou enviar CV a novos sítios.
Saio de casa calma e tranquila, chego ao trabalho e não estou a bufar nem a suspirar.
É que só aquela coisa de estar pronta, pegar no casaco e de facto sair, me parece para lá de extraordinária.

São o melhor do mundo, que são, mas caraças que exigem tanto de nós, bolas.

terça-feira, 8 de março de 2016

Um dia...

... não vai ser preciso celebrar e lembrar que é o Dia da Mulher.
Hoje ainda não é esse dia.

Obrigada a todas as mulheres que nos permitiram chegar até aqui.
Que a minha geração tenha a força necessária para fazermos a nossa parte nesta empreitada.

Feliz dia, mulheres!

domingo, 6 de março de 2016

Varicela x 2

Conseguiram a proeza de apanhar varicela os dois ao mesmo tempo.
É xarope para os dois, banho de maizena para os dois, pomada para os dois, 10 dias de molho e estaremos despachados disto para sempre.
Estou tão orgulhosa!

quarta-feira, 2 de março de 2016

O que é que se ouve aqui?

Descoberta mais ou menos recente. Adoro.

A vida a preto e branco...

... e também cinzento e vermelho.
São as cores da minha farda, o que faz com que a maioria dos dias tenha de andar vestida nestes tons.
Havia a alternativa de me vestir e despir depois do trabalho, mas quem tem paciência para isso?
Assim, quase dia sim-dia sim (e ainda bem!) lá ando eu invariavelmente de calças pretas, botas pretas, camisola cinzenta ou preta ou camisa branca, para poder combinar com o polar e a parka na hora das visitas.
Depois há um dia em que tenho folga e fico sem saber o que vestir!
E obrigo-me a usar as outras cores todas e... já nem me sinto eu!

terça-feira, 1 de março de 2016

Em 2016 como em 1999...

... domingo foi dia de fazer figuração para um anúncio de um carro.
E constato que muito pouco mudou.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

29 de Fevereiro - onde estavas há 4 anos atrás?

Estava exactamente a escrever este post, e quatro anos antes a escrever este.

Ora, ora, quem diria que o 29 de Fevereiro seria o novo 1 de Janeiro por aqui no Quase Adultos?!
Dia de balanço, portanto.

Há 4 anos estava, basicamente, descontente com as escolhas profissionais que tinha feito nos 4 anos anteriores, que no início pareceram escolhas acertadas (e seguras, e de certo modo foram ambas) mas que acabaram por criar uma crise existencial que era escusada. Às tantas já não sabia mesmo se iria conseguir sair do ciclo vicioso profissional, se ia conseguir voltar a trabalhar naquilo que gosto mesmo, se haveria alguma porta que se iria abrir finalmente.

2008 foi de facto um ano de mudanças, e 2012 foi um ano que questionei algumas delas.
E agora que já passou posso dizer-vos que me preocupei demasiado. Não que não tivesse razões para isso, que tinha, mas tanta preocupação não permitiu apreciar devidamente o que tinha na altura.
Durante algum tempo achei que 2012 tinha sido um ano assim-assim. Tinha tanta vontade de fazer outras coisas, tantos projectos e nada aconteceu.
Hoje sei que não lhe dei o devido valor.
2012 foi o último ano em que a minha mãe esteve bem, e com saúde. Em 2013 ficou doente, e já sabem o que aconteceu nos anos a seguir. Hoje olho para as nossas fotografias das 2012 e vejo-as de forma totalmente diferente. Foi um ano em que não aconteceram muitas coisas boas que eu desejava, mas também não aconteceram coisas más .
Foi um ano muito bom, portanto.

Dito isto, tenho orgulho nos meus últimos 4 anos, em toda a caminhada que fiz e que me permitiu chegar até aqui.
E respondo à Mary de 2012 que a Mary de 2016 está bem, e recomenda-se.
Se tudo se mantiver como está, arrisco dizer que a Mary de 2020 não tem do que se queixar!
Aguardemos até ao próximo 29 de Fevereiro para saber.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

E dura, e dura, e dura...

É assim tão difícil para um grupo de zombies dar cabo de uma vez por todas do raio da comunidade que anda a fugir deles desde a 1ª temporada?
Ou para os humanos acabarem de vez com os zombies, não quero saber!
Dava para acabar de vez com esta porcaria desta série???
AAAARRRGGGHHHHH!!!!

Aquele momento...

...em que estás numa sala de espera à pinha a ler o teu livro do Ken Follet sobre a II Guerra Mundial e reparas que o senhor do lado está a deitar o olho justamente na única cena picante do livro até ao momento.
Como uso uma capa de tecido, o senhor ficou a pensar que eram as 50 sombras ou algo parecido...

Altos e baixos

Mega birra de manhã para tudo aquilo que é preciso fazer: comer,  despir, vestir, lavar  os dentes, pentear.
Finalmente conseguimos sair, eu exausta, ela ainda de lágrimas nos olhos.
Abrimos a porta e está o mais magnífico arco-íris no céu.
"Oh mãe, sabias que quando há arco-íris também há unicórnios nas nuvens? "
Da mais irritante à mais fofa no mesmo minuto.

Filosofia para crianças

"Mãe, o que é que há mais no mundo: pessoas ou grãos de areia? "

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Mais gastos

Além das calças e sapatos, o meu rapaz também tem talento para gastar material escolar.
Já perdi a conta aos lápis, borrachas e lápis de cor que já gastou (até ao fim), estragou, partiu e perdeu.
E eu já tentei todas as abordagens a ver se o material dura mais tempo, mas não tenho sorte nenhuma.
O rapaz deve achar que é filho do Onassis.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Instinto falhado

Uma semana depois de chegar da Holanda fui a uma entrevista para uma empresa nova, que começava a organizar passeios em Lisboa. Era tão nova que nem escritório tinham, pelo que nos encontrámos num café.
Não fiquei nada convencida - achei-os pouco profissionais, pagavam pouco (ainda mais para quem estava habituada à Holanda...) e principalmente não acreditei no conceito da empresa em si.
Saí de lá a achar que era uma empresa com os dias contados, com certeza não iam a lado nenhum.
Depois disso acabei por ficar 6 anos a trabalhar em casa, e há pouco mais de um ano despedi-me para voltar a fazer aquilo que gosto, que são visitas guiadas.
E pois que percebo, em conversa com colegas, que a tal empresa que conheci não só vingou, como cresceu e se tornou uma referência na área, no activo há mais de 8 anos.
Toma e embrulha, Mary de 2008!