terça-feira, 28 de abril de 2015

Big brother (or google) is watching you

Estou no Gmail a escrever um mail para enviar um documento.
Quando carrego no "enviar" abre-se uma janela:

"Poderá ter-se esquecido de anexar um ficheiro.
Escreveu "Segue em anexo" na sua mensagem, mas não existem ficheiros anexados. Pretende enviar mesmo assim?"

Claro que me tinha esquecido de anexar o ficheiro, e claro que me deu jeito o alerta, mas...
A sério?
A sério que temos o google a ler os nossos e-mails antes mesmo de os enviarmos?

Quanto tempo até termos uma janela a dizer "Não se chama nomes às pessoas" ou "Esqueceu-se de indicar a hora da reunião" de cada vez que queremos enviar um e-mail??

3 meses

Já? Parece que foi ontem!
Não, não parece nada que foi ontem, parece que foi noutra vida. E foi.

Eu por cá mantenho-me à espera do dia em que comece a custar menos em vez de custar cada vez mais.
É uma caminhada, é um processo, é todo um reajuste.

E vamos aguentando. Porque essa é a grande ironia, por muito que achemos que não vamos aguentar tanta dor, aguentamos sempre. (e nestas alturas só penso nas mães que perdem os filhos... nem imagino).
O ser humano aguenta muito mais do que pensa.
Aprendi isto com ela.

domingo, 26 de abril de 2015

Já agora...







... esta era a outra música da mesma cassete que eu também ouvia com a minha mãe, e que ambas gostávamos e ficávamos a ouvir no carro até acabar.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Nuvem negra

Estas últimas 2 semanas tenho tido uma nuvem negra por cima da cabeça.
Diz que faz parte, que é o processo do luto (ou da luta?), e que "com o tempo há-de passar".
A juntar a isso tenho tido os tais episódios jeitosos que incluem problemas com as finanças, uma batidela no carro, umas idas ao banco tratar  de mudanças numa conta, e até (esqueci-me de contar no outro dia) já atropelei um cão  (mas não o magoei, menos mal).
Enfim, é tudo a ajudar a mandar abaixo.
Haja paciência e energia, que é o que se precisa por aqui.

Fénix do acne

Tenho aqui uma borbulha que mais parece uma fénix.
Quando parece que desaparece, volta a renascer das cinzas e a crescer como um balão.
Valha-me que tenho anos (mais de 20!) de experiência a lidar com elas, e lá vou conseguindo disfarçar com maquilhagem.
E valha-me que nestes 20 anos de acne do forte também me fui deixando de importar com o facto de estar a falar com uma pessoa e a mesma não conseguir tirar os olhos do meu queixo.
Enfim.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Boyhood

O meu mais velho há umas semanas atrás pediu para o deixar ficar à porta da escola (em vez de o levar à sala). Viu um colega entrar sozinho (com o irmão), e quis fazer o mesmo - é uma escola pequena, eu consigo vê-lo levar a lancheira para o ATL e depois atravessar o recreio para ir para a sala. Assim temos feito nos últimos dias.
Hoje à hora que chegámos não havia lugar para estacionar, e havia fila na rua (só passam carros de pais naquela rua, a escola dele é no meio do nada mesmo!), pelo que o deixei no passeio e ele lá foi até à escola, ficando eu dentro do carro.
Estava todo orgulhoso. Fato de treino e camisola do Benfica (ninguém é perfeito, pronto), mochila às costas (com as chuteiras do futsal), lancheira numa mão e cartas Invizimals na outra, muito compenetrado a ir pelo passeio fora até ao portão da escola.
Tão, mas tão crescido.
Feliz com a própria independência.

terça-feira, 21 de abril de 2015

O poder da música



Em 1997 a minha mãe sofreu um acidente que a obrigou a meses de fisioterapia (depois de uma cirurgia, e de meses imobilizada também). Eu estava na faculdade, tinha tempo, e por isso fiquei encarregue de a levar todos os dias à fisioterapia durante uns tempos.
Na altura tinha uma cassete dos Gun que rodava sem parar, e quando chegava esta música eu punha sempre mais alto porque ambas adorávamos. E se a música ainda não tinha acabado quando chegávamos ao destino, ficávamos no carro a acabar de a ouvir - coisa que aliás era típico dela, deixar as músicas acabar antes de desligar o carro.
Há um ano atrás voltámos à rotina do leva e traz, desta vez aos tratamentos de quimioterapia ou às sessões de acupunctura que também fez.
E uma vez, não sei onde nem quando, começa esta música a dar na rádio. Eu comecei a cantar, e ela começou também a reconhecer que conhecia a música, mas não sabia de onde...
Lá nos lembramos da tal cassete que estava no carro há 17 nos atrás, que tantas vezes ouvimos.
Hoje, à saída da escola, entre uma rotunda e a outra, comecei a ouvir os primeiros acordes e zás! volume no máximo, e toca a cantar de uma ponta à outra.
E nem precisei de olhar para o banco ao lado para saber que a minha mãe estava ali comigo.

Atulhada em burocracia

Entre finanças, seguradora e banco, ou em espera para falar com algum deles por telefone, assim tenho passado os dias quando não estou a trabalhar.

Seca.

sábado, 18 de abril de 2015

Difícil, difícil, difícil

...é viver com esta ausência.

Chiça!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Semana boa, boa

Aquela que começa com uma carta das finanças que inclui a palavra "coima" e segue para uma batidela no carro.
E ainda é 5ª feira.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Nota mental

A ver se me lembro de ver com alguma frequência (diariamente, vá), o boletim meteorológico.

Ontem fomos jantar a Lisboa, estava um tempo óptimo, foram ambos de calções. Quem dera a muitas noites de Junho estar assim.
Hoje, obviamente, foram novamente de calções para a escola, então ontem estava-se tão bem lá fora quase à meia noite...
Pois...

Chegada à escola com a miúda de pernoca ao léu, e parece que sou a única que não sei que davam descida de temperatura...

domingo, 12 de abril de 2015

Homem que é homem...

... não tira selfies antes, durante ou depois da corrida.
Mai nada.

(querem provar que foram correr tirem fotos à paisagem, que a figura que fazem a tirar a selfie suados antes de ir para casa é no mínimo... ridícula.)

sábado, 11 de abril de 2015

Conversas entre o meu filho e o primo da mesma idade (5 anos)

Tal qual.Sem tirar nem por.

Cortei o cabelo

O que, para quem me conhece, não é novidade.
Volta não volta, passo do cabelo abaixo dos ombros ao cabelo ao nível do queixo. Desta vez com o escadeado e a franja ainda parece mais curto.
A piada está nas reações à minha volta.
Como em ambos os trabalhos as pessoas só me conhecem desde Outubro, ou seja, com o cabelo comprido, ficam muito chocadas de me ver aparecer com um visual diferente.
Desde alunos que me dizem que pareço adolescente (que eu ouço como um elogio, não sei se era...), outros que dizem que eu não sou eu (que sou a gémea da professora), a colegas que me dizem que este cabelo me faz mais magra (hein?) e também muito mais alta!
Haverá com certeza quem não tenha gostado, mas esses não dizem nada porque não se sentem à vontade.
Win-win para mim.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

36 anos, quase 37

E comprei agora o meu primeiro creme anti-rugas.

Tudo começou num jantar de amigas, em que uma amiga muito croma de tudo o que diz respeito à beleza nos informou de que o ingrediente maravilha que deveria estar presente em todos os nossos cremes (e bases também) é o chamado ácido hialurónico (ou coisa que o valha).
Diz que é a 8ª maravilha, protege do sol, hidrata, e preenche e previne as rugas. Tudo o que se quer.
Como o meu creme (anti-acne, ou seja, de adolescente) tinha acabado, vai que fui comprar logo outro que tivesse este tal ácido. Claro que era muito mais caro, mas eu achei que valia o investimento.
Ninguém fica eternamente gira de borla, meus amigos. A partir de certa altura a mãe-natureza transforma-se em madrasta-natureza e já não quer saber de nós, temos de nos virar para a mãe-ciência para nos ajudar.
Conversa puxa conversa, fomos dar ao famoso creme do Lild - o tal que ficou em primeiro nas escolhas da Deco, à frente de grandes marcas com grandes preços também. Resolvi experimentar também e não me dei mal.
Lá está, só vamos saber se faz efeito daqui a uns 20 anos, nessa altura, se o blog ainda existir (por mim sim, só se me obrigarem é que acabo com ele) logo vos digo.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Ainda os 4 anos

No verão passado estava a minha mais nova a brincar com a minha mãe às festas de anos, e pediu para lhe cantarmos os parabéns, a fazer de conta que fazia 5 anos.
Nessa noite eu fartei-me de chorar, por saber que a minha mãe já cá não estaria, quase seguramente, quando ela fizer 5 anos.
Não me ocorreu nunca que ela já não estivesse nos 4 anos.

4 anos

Fez ontem a minha filha.
E foi, como tudo de agora em diante, um dia de anos agridoce.
Apesar de não ter sido o dia perfeito, que não foi, foi um dia mais que perfeito.
E só podia, pela forma como começou.
Domingo de Páscoa, depois de jantar, as minhas irmãs e sobrinhas e o meu pai reunimo-nos à volta da cama dos meus pais, para mais uma vez dividir algumas coisas que ainda ficaram.
Ela e os primos mais novos vieram ter connosco, já ensonados.
Nisto entra o Tê a dizer que já era meia noite, e todos começam a cantar-lhe os parabéns.
E ali naquele mesmo quarto onde há dois meses a minha mãe nos deixou, em volta da mesma cama onde todos juntos chorámos e rezámos por ela, cantámos e festejámos os 4 anos de vida da nossa (e tão sua) princesa.
Parabéns, filha, que tens quem te adore na terra e no céu.

sábado, 4 de abril de 2015

Relação esquizofrénica

A dos meus filhos. A sério, não há como entender.
No mesmo minuto estão tranquilos, daí a nada andam à pêra, ao moche, às mordidelas, depois aos beijinhos, aos abraços, aos risos e de volta aos moches outra vez. E quando chego ao quarto para ver o que se passa já estão todos contentes a pintar o mesmo desenho em plena harmonia. Até que viro costas e começa tudo outra vez.
Até fico zonza com tanta bipolaridade.
(mas já só me meto ao barulho quando há sangue)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Os dois com amigdalite

As crianças?
Não, os adultos, mesmo.
Ora estava eu a queixar-me de não ter ido para lado nenhum, e zás, toma lá uma amigdalite para estragar de vez o fim de semana comprido.

Senhores da farmácia (onde deixei 78 euros, tau!), também podem oferecer antibióticos e anti-inflamatórios. Faço publicidade como ninguém, como já se sabe.

Bolas para isto, pá!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Das férias (dos outros)

Este ano, como se sabe, a minha mudança profissional implicou alguns cortes de orçamento cá em casa, e o mais óbvio é claro, são as férias e viagens. Não que fossemos malta de andar sempre a viajar, que nunca fomos, por uma razão ou outra, mas este ano ainda menos.
E depois, claro, parece que toda a gente foi passar dias a algum lado... menos nós.
Ele é viagens pela Europa (irmã), Paris e Eurodisney (amigos), neve na Suiça (amiga com o filho), Moledo (amigos), Algarve (outros amigos) até Berlim (duas amigas)!
E depois venho à blogoesfera e vejo que há hotéis que oferecem estadias em troco de publicidade e juro que não percebo porque não me escolhem a mim!!!
Eu sou tão influente, senhores da indústria hoteleira, tenho resmas de leitores fiéis que basta eu estalar os dedos e vão a correr fazer o que eu sugiro.
Fico a aguardar as vossas propostas, vá.