quarta-feira, 30 de abril de 2014

A relatividade

Há praticamente 1 ano atrás fiz este post, e desdenhei bravamente do chocolate com 85% de cacau.
Hoje é, para mim, um verdadeiro pitéu, reservado para dias mesmo especiais (ou dias de TPM, vá).

O mal que me soube há 1 ano, e o bem que me sabe agora.
O que mudou no meu paladar para conseguir apreciar verdadeiramente o (pouco) doce que há neste chocolate - que para mim é hoje o verdadeiro chocolate, já que os outros (de leite e afins) não me sabem a nada de nada.
Tudo muito relativo.
Será uma fase? Será que daqui a 1 ano estarei a enfardar milkas outra vez toda contente?
Espero mesmo que não.

Agora um post sobre beleza

Um report sobre o tema do body milk, já tratado aqui e aqui.
Passei o inverno a usar o body milk no banho, ou bem que aplicado directamente na esponja ou na pele. Tinha cá uma embalagem do tal creme nívea que foi até ao fim, e depois resolvi acabar com todos os restos de diversos body milks que tinha para aí que por uma razão ou outra tinha deixado de usar (não sou a única a ter vários frascos de creme a meio, pois não??)
O resultado não foi o mesmo com todos os cremes. Com uns funciona muito bem, outros são pura perda de tempo, pois ao passar por água perdem todo o efeito.
De qualquer modo, estou orgulhosa da minha capacidade de tratar de mim todos os dias.
Com o aproximar da primavera e após o fim de todos os restinhos de creme que cá tinha, achei melhor comprar um body milk normal, para usar normalmente (fora do banho).
Por completa coincidência fui dar outra vez com um Nivea (estava em promoção) Body milk Express (lá está, o marketing a funcionar para pessoas como eu eh eh) - ou seja, que absorve rapidamente.
E tenho-me portado muito bem, e aplicado todos os dias.
Muito desses dias foram feriados e fins-de-semana e não dias de correria matinal, mas isso não interessa para o caso.

terça-feira, 29 de abril de 2014

A decisão

Depois de muito pensar, re-pensar, refletir, voltar a baralhar e dar de novo, decidimos oficialmente que os nossos filhos vão estudar no ensino público.
Não é por falta de opções, nem uma questão de dinheiro (embora pese bastante, claro), mas sim porque acreditamos mesmo que é a melhor para eles.
Assim sendo, dissemos não obrigada a uma vaga que surgiu entretanto num semi-privado onde os tínhamos em lista de espera, e ontem foi dia de ir entregar a inscrição na escola do agrupamento.
Pudesse eu ir ali mais à frente ver se estamos a tomar a decisão certa, e ia já, que isto de andar aqui a jogar com as vidas deles é coisa que me atormenta a cabeça.
Vivesse eu num sítio sem opções e a coisa ficava mais fácil - ah e tal correu tudo mal mas eu não tive opção - mas agora assim... vamos mesmo ter de acreditar na nossa convicção (que é forte), de que para eles vai ser melhor pela vida fora terem andado na escola pública.
Confiamos nisso.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O impasse

Aqui no blog.
Sempre disse que este blog é sobre tudo e sobre nada e que está aqui à minha mercê, mas sempre evitei despejar aqui os meus problemas, porque não é para isso que serve.
No entanto, estou neste momento a passar por uma fase complicada na minha vida, e no meio de todo o meu optimismo (que eu sei que tenho) às vezes nem eu mesma sou capaz de arranjar uma parvoíce para aqui escrever.
Portanto andamos nisto, não sei se escreva se não escreva, não gosto de ficar muitos dias sem postar, mas depois chego aqui e não tenho nada para dizer.
Estamos num impasse.
Mas é uma fase. Vai passar.
Até lá podem sempre ir ao arquivo aqui ao lado. Eu diria que há por ali posts imperdíveis, mas sou suspeita...

domingo, 27 de abril de 2014

Olha eu no 4D!

Aqui.

Depois quero saber a opinião das cozinheiras sobreviventes!
Obrigada, Sofia!


quarta-feira, 23 de abril de 2014

O desafio

Manter o optimismo.

(caraças, pá!)

O papel, qual papel?

Papéis para inscrever o mais velho na escola.
Sendo que a morada da criança, do pai da criança, da mãe da criança, do trabalho da mãe, do encarregado de educação e do trabalho do encarregado de educação são apenas uma e a mesma morada, têm noção da quantidade de vezes que eu tive de a escrever??
(sim, os papéis vêm a duplicar e alguns a triplicar).
Puf

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O inédito

A Páscoa passou e amêndoas de chocolate foram... zero.
Facto inédito, que me surpreenede mais a mim que a vocês com toda a certeza.

(mas sim, comi e como muitas amêndoas ao natural, e também comi chocolate, à minha maneira).

E custou-me igualmente... zero.

(quando eu começar a ser demasiado mete-nojo com esta história do ah e tal e eu não como açucar e nem lhe sinto a falta, e começarem a sentir aquela raiva e a pensar raisparta a miúda que está para aqui armadona em boa que só lhe falta dizer ah e tal e como uma folha de alface e fico cheia, avisem, tá?)

Cena fixe

Ter sobrinhos adolescentes sempre prontos a dar banho, vestir,entreter, ajudar a dar de comer, lavar os dentes e tudo o mais que for preciso, aos nossos filhos.

sábado, 19 de abril de 2014

Como andar de bicicleta

Em 2004  descobri o prazer de (aprender) a andar de patins.
Nesse inverno houve uma pista de gelo em Lisboa, e eu praticamente passava lá a vida, com o Tê e os seus amigos.
Ganhámos o gosto, e fomos todos comprar patins em linha logo a seguir (sendo que de todos só o Tê sabia andar, e bem, pois jogou hóquei em criança). Assim se passou a primavera e o verão, com noitadas de patins, idas ao paredão de patins, tardes de sábado a andar de patins. Pelo caminho puxei também uma amiga cuja filha tinha 1 ano e muitas vezes fomos passear a empurrar a cadeirinha de bebé pela rua fora.
Depois fomos para a Holanda, e os meus patins ficaram cá.
Os do Tê foram connosco e ainda os usou quando não tinhamos bicicleta, mas os meus ficaram fechados na mochila e guardados.
Até hoje.
Hoje foi dia de os calçar outra vez e de me aventurar novamente a deslizar por aí fora.
Que saudades...
E é mesmo como andar de bicicleta, caramba. Parecia que tinha andado ontem. Ou vá, no mês passado, mas não há 10 anos atrás.
Há 10 anos atrás eu tinha 25 anos, e foi com essa idade que aprendi a andar de patins. A cair e a levantar-me, a perder o medo e largar o corrimão. Um dia num ringue aqui perto vi um miúdo com uns 5 ou 6 anos a aprender a andar e a fazer isto tudo em menos de 10 minutos. E nesse momento disse q mim mesma que os meus filhos iriam aprender a andar de patins em crinças e não em adultos como eu...
10 anos passados, cá estou a cumprir a promessa e hoje espero que tenha sido o primeiro de muitos programas a 4 de patins.
E que bem que soube fazer um programa em família que não é só dedicado aos putos, mas em que os pais se divertem também.
Muito fixe.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

RIP

O livro que estou a ler há uns dias.
Nunca tal me tinha acontecido - estar a ler um livro no momento da morte do autor.
Ganha tudo outro significado.
(E faz-me ter de pensar muito bem no que vou ler a seguir...)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Felino mal cheiroso


Apanhei este por acaso na sic radical na minha hora de almoço.
Tão bom...

Diz que tudo começou com um guarda-chuva amarelo

Acabou a minha série de culto.
Ouvi dizer que ia haver um grupo de apoio aos que se sentem perdidos com o fim do How I met...
Eu alinho. Chuif.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Update

As agulhas (ainda) não fizeram efeito, pelo que tenho de me render a outras drogas.
Já estou por tudo, só quero respirar em paz caraças!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Mais um dia

... rico em lições e aprendizagens.
Ele há gente com uma força do caraças, é o que vos digo.
E com um optimismo que eu nem vos digo nada.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

De 2014

Este ano, já aqui o referi, tem sido um desafio constante.
Começou com duas péssimas notícias, umas das quais tenho vindo a digerir porque nada mais posso fazer, a outra tem dado muita luta, e ainda vai continuar a dar.
Este ano já tive de enfrentar, fazer , dizer e ouvir coisas com as quais nunca me tinha deparado. E vou mandando a bola para a frente, um dia vou digerir isto tudo, mas não vai ser agora.
Também tem sido o ano em que mais tento remar contra a maré, em que mandei mais barro à parede que nunca, que muito dele vi cair, outro vejo despegar devagarinho, outro tanto que não sei se vai pegar.
No entanto, apesar de todas estas contrariedades, tenho a certeza de que este ano vai trazer uma reviravolta, das que quero muito que aconteça. Uma ou mais.
Tenho a certeza que no fim de contas, apesar de estar a ser difícil de engolir, este ano me vai trazer coisas boas, e que eu ainda vou pensar, ora bolas, 2014 foi um grande ano sim senhor.
Os dias passam, já estamos em Abril, e nada acontece, mas caraças se este ano não vai ser dos bons.
É que tenho a certeza que sim.

Yo no creo en las brujas...

... mas ainda assim resolvi meter-me nas agulhas, que é como quem diz, a fazer acumpuntura.
Tenho andado, de há uns anos para cá, com uma alergia parva que chega com a Primavera e decidi que era altura de dar cabo dela sem anti-alérgicos que a) ou me deixam a dormir ou b) não fazem muito efeito.
Já fiz 2 sessões e gostei. É uma cena um bocado estranha, mas muitas coisas fazem sentido.
Pelo caminho pedi também para me dar uns shots de energia, que bem preciso.
Depois de deixar o açucar e de comer coisas estranhas, agora meto-me na medicina alternativa. Quanto tempo até deixar de comer carnuça e de fazer a depilação, hã?
Quando derem por ela, mudei-me para o bosque ou para aquelas comunidades perdidas no meio do alentejo.
Já estive mais longe.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O bolo da escola

Ela pediu um bolo de chocolate das princesas, e para mim seus desejos são ordens, pois claro, e toca de por as mãos na massa.
O bolo da festa cá em casa foi uma adaptação de um bolo que a minha irmã faz há anos e que é o melhor bolo de chocolate de todo o universo. Mesmo. Mas claro, sem açucar, e com farinha integral, não ficou a mesma coisa.
Para ela levar para a escolinha resolvi experimentar fazer uma receita da minha querida Yammi. Como achei que ia ficar pequeno aumentei alguns ingredientes, mas não todos porque já não tinha.
Ficou com bom aspecto.
Hoje quando cheguei perguntei se o bolo estava bom, e a educadora disse-me que ah e tal, os meninos comeram todos, mas que elas como estavam a manter a linha... mau Maria, que essas mesmas educadoras e auxiliares deram cabo do bolo de iogurte da minha sogra nos anos do mais velho, e eu vim para casa com o prato e as migalhas e nunca ninguém se mostrou importado com dietas - cheirou-me logo a esturro.
Quando o vi, percebi. Por dentro estava enqueijado, e com ar de estar bastante duro.
Isto não se pode fugir ao que se é e quem nasce lagartixa nunca chega a jacaré...
Jeitinho para bolos é coisa que nunca me assistiu.

Quanto à decoração, deixo-vos as dicas faça-você-mesmo:
Google imagens - pesquisem por Princesas Disney
Imprimir
Recortar a imagem
Colar com fita cola duas palhinhas na parte de trás do desenho
Cortar as palhinhas à medida
Et voilá.
Tempo de execução - menos do que demora a untar a forma (ou quase).
Sucesso garantido.
(e ela estava tão contente com o seu bolo-quase-em-pedra das princesas-de-papel-e-palhinhas que só visto!)

Pequeno acrescento ao post anterior

1 - fez ontem também 3 anos que a Troika entrou em Portugal, coisa de que eu só tomei conhecimento no dia seguinte. Este ano foi a primeira vez que não ouvi nenhuma notícia a respeito, no dia dos anos dela
2 - o bolinho da foto é da minha autoria (bem como a elaborada decoração), e sim, foi feito sem açucar. Com chocolate de culinária normal, mas sem adicionar o açucar. Teve opiniões divergentes, mas eu cá que estou sem açucar (ou com muito pouco) desde janeiro, achei divinal (opinião suspeita...)

domingo, 6 de abril de 2014

3 anos hoje


Há 3 anos nasceu a minha mai nova, minha pequena fotocópia, princesa do nosso reino.
Nasceu e veio para o meu colinho enroscar-se caladinha, nesse dia como agora, sabendo que ali é o seu lugar, o seu porto de abrigo.
E a minha vida ficou mais completa com esta menina tão minha, tão minha, que às vezes mais parece uma extensão de mim própria.

Obrigada, minha filha, por existires.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Zumba

Ora não seria eu uma blogger actualizada se não fosse experimentar a modalidade da moda, que anda nas bocas do mundo - a tal ginástica que mais parece uma coreografia e que promete por-nos em forma a rebolar o rabiosque, abanicar as pernas e agitar os braços no ar. Pois.
Houve samba, houve dança do ventre, houve kuduro e coisas que tais. E não, não houve nenhuma canção da Tonicha, pelo que não houve catrapumba. Menos mal.
Dancei (ou tentei), pulei, saltitei que me fartei, mas não sinto que tenha feito muito exercício para ser honesta. Se calhar é suposto fazer uma aula de localizada logo a seguir.
A professora, por seu lado, não sei é da zumba ou não, mas era a verdadeira boazona.
Igual à Shakira. O que faz com que o resto de nós se sinta, enfim, bastante achincalhada.
Mas não faz mal.
O truque é mesmo não tirar os olhos dela, e jamais olhar para a nossa figura no espelho. Mesmo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Mais livros

Pequeno prazer que há muito não tinha: ficar acordada até às tantas só porque queria mesmo, mesmo acabar o livro que estava a ler.
Era este:
Foi-me oferecido por é um nome que me é familiar, mais do que pela história em si.
Acabei por gostar, porque é uma espécie de romance histórico, e porque acontecem coisas à protagonista que eu, de certa forma, queria mesmo que me acontecessem a mim.
Houve ali um momento no 2º ou 3º capítulo e que quase desisti, mas decidi embarcar na história e continuar. E ainda bem.
Não sendo muito o meu género de livro, lê-se muito bem (pelo que de certa forma é o meu tipo de livro neste momento eheh!) e deixou-me com vontade de pegar nele todos os dias para saber como a coisa se desenrola até ao fim.

Antes deste li outro, com uma imagem romântica e título igualmente pouco chamativo, mas não se julga um livro pela capa:
São histórias soltas, algumas com muita piada. Bom para quem tem pouco tempo, pode ler um capítulo solto que não há problema se no dia seguinte já não se lembrar de nada.

Agora estou aqui num dilema quanto ao próximo livro a ler, tenho tantos em lista de espera...