segunda-feira, 30 de abril de 2012

Férias!

Fui!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O post que eu ia escrever mas encontrei já escrito

Este.

Pura verdade. Estava tudo a correr tão bem até aos anos da minha filha. Depois a Páscoa. Depois a viagem à Holanda.
E de excepção em excepção, está tão difícil entrar na linha outra vez.
Raio do plano, que nos foge como areia entre os dedos.
Quando chega aquela altura em que eu só como coisas saudáveis e me deixa de apetecer comer coisas boas (aka porcarias)?
Alguém me sabe dizer?

Podem odiar-me

Estou de férias!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Neste dia 25 de Abril...



... deixo-vos com uma música que nos últimos tempos tem andado na minha cabeça com frequência, e por isso marca esta fase da minha vida com a idade de Cristo.


Baby steps

Aos poucos, muito lentamente, os traços de termos dois bebés a viver nesta casa vão-se atenuando.
O parque já foi fechado e arrumado, desde o dia em que ela fez 1 ano.
Já só temos uma cadeira da papa na cozinha (ela passou para a dele, ele para a mesa "dos grandes").
Só há fraldas de um tamanho cá em casa - ela passa agora a usar o tamanho maior, que é o tamanho dele, que já só usa fralda para dormir.
Esta semana fiz, pela primeira vez, uma única panela de sopa, igual para todos.

Passo a passo, estão a ficar uns crescidos.

terça-feira, 24 de abril de 2012

In the end, it all comes down to this

Sei que alguma coisa hei de estar a fazer bem quando ouço o mais velho dizer para o pai:

"A mãe gosta de eu."

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Regresso a Amsterdam

Foi a primeira vez, e quem sabe a única em muito tempo, que fiquei tantos dias (5) longe da minha descendência.
Tal como previsto, nos dias anteriores quase morri com a perspectiva da separação.
Mais valia arrancarem-me o coração à colherada, que me teria custado menos.
Como o avião era cedo, dormiram nos avós logo na noite anterior (onde ficaram aliás toda a semana, só com os avós nessa noite, com o pai também nas que se seguiram), e eu fiz questão de os adormecer e de sair apenas e só depois de estarem ferrados.
Custou-me como só eu sei. Saí de lá de rastos.
Mas ao fechar a porta de casa pensei "se tem mesmo de ser, então ao menos vou aproveitar".
Não podia dizer que não ia, e ficar a morrer de amor não me levava a lado nenhum.
E depois, quem é a mãe que não deseja secretamente uma semana sem ter de pensar em jantares, dar banhos, tratar de roupas, com o tempo só para si?
Sei lá eu quando volto a ter uma oportunidade destas!

As últimas 3 vezes que fui a Amsterdam - Abril de 2009, Junho 2010, Outubro 2010 - estava ou grávida ou com um bebé nos braços - ou seja desde Setembro de 2008 que eu não ia lá sem ser no papel de mãe.
Foi, sem dúvida, o verdadeiro regresso da Mary-de-Amsterdam.
Com tudo o que tenho direito, para o bem e para o mal.
Para o bem: andei de bicicleta naquela cidade linda de morrer, saí do trabalho e fiz o que me apeteceu, jantei com amigos, tomei cervejas a por a conversa em dia, bebi café com outros amigos, fiz compras, fui às minhas lojas preferidas, bebi capuccinos da máquina do escritório, conheci os meus colegas novos, fiquei na conversa até altas horas da noite, li um livro e várias revistas, fiz o que me apeteceu (sim, outra vez).
Para o mal: andei de bicicleta contra o vento e à chuva (e só quem o fez antes de ir trabalhar sabe ao que me refiro), apanhei um frio do caraças com graus negativos e tudo, tive de trabalhar num escritório como toda a gente e não no conforto da minha casinha, apanhei comboios que invariavelmente se atrasam, assumi todos os meus comportamentos alimentares de quando lá vivi que inclui beber 5 ou 6 capuccinos (sendo que a máquina de café da altura era uma Senseo (acho) - paz à sua alma - e agora é uma Nespresso - viva o upgrade! - o que me fez andar acelerada todo o tempo), comer sandwiches e sumos do Albert Hein e outras coisas saudáveis tipo batatas fritas, chocolates e tudo o mais, que eu não engordei 8 kilos nos 2 anos que lá vivi por causa da água da torneira da Holanda.

E sim, claro que tive muitas saudades (chegava quase a doer mesmo), mas sim, também me soube muito bem.
Pela primeira vez (e quem sabe a única em muito tempo) pude regressar à vida despreocupada de solteira, a quando o tempo era o que eu fazia com ele, a quando não tinha ninguém à minha espera nem a precisar de mim.
Foi sem dúvida um salto no tempo, o verdadeiro regresso ao passado.
E foi mesmo giro.

Mas o melhor de tudo foi ver duas cabeças com cabelos aos caracóis à minha espera no aeroporto, e ver a alegria deles por me ter de regresso.
Impagável.
Quem quer ser a Mary-de-2007 quando pode ser a Mary-de-2012?

sábado, 21 de abril de 2012

De regresso

... de uma viagem que começou por ser no espaço, mas que acabou por ser no tempo também.
Mais notícias em breve.

domingo, 15 de abril de 2012

Pausa

Podem pôr este blog em pausa durante 1 semana, que em principio não haverá actualizações.

Na próxima semana retomamos a emissão, como habitualmente.
Doei!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A galinha que há em mim...

... está a ficar impossível de aturar.
Só de pensar que daqui a 2 dias vai ficar 5 dias sem os seus pintos, até se arrepia, a estúpida.
Fica literalmente com pele de galinha.

Prevejo um domingo complicado para esta galinha, coitada.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Biggest Looser 2012 report

No fim-de-semana da Páscoa teve lugar a 1ª pesagem intermédia do meu "grupo da dieta".
Os resultados foram inspiradores.
Esta que vos escreve perdeu dois kilinhos nestes 3 meses, muito suadinhos, raquíticos quase, mas pronto.
Em termos de perda, fui a que perdeu menos (apesar de ser das que precisa mais!), mas houve quem ficasse abaixo de mim da tabela: um elemento com 0 kilos perdidos (ah ah ah sorry, não podia perder a oportunidade de enxovalhar) e ainda um que não fez a coisa por menos e ganhou 4 kilos! (é o maior, já ganhou!)

Para mim: 2 down, 8 more to go.
Já me juntei a outro grupo da dieta (este só de mulheres, em que partilhamos o plano alimentar diário com direito a dicas e a refilar quando as outras fazem asneira, e eu tenho visto resultados), e sei aquilo que me falta para dar o salto em frente, uma vez que em termos de alimentação até está a correr bastante bem - o belo do exercício físico.
Não basta ter ido correr, tenho mesmo de continuar a correr.

Já só faltam 3 meses para a próxima pesagem.
We can do this!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

De hoje a 1 semana

Estarei aqui.
O tempo passa, a vida muda, mas acabo sempre por regressar "a casa".
E desta vez, para variar, vou sozinha mesmo, sem filhos no carrinho nem na barriga - vai ser o verdadeiro regresso da Mary-de-Amsterdam (do tempo em que não tinha banhos para dar, nem sopas para fazer depois do trabalho).
Apetece-me muito, claro.
Mas estou que nem posso porque vou ficar, pela 1ª vez na vida, 5 dias (CINCO!) sem ver as minhas crias. Até me dói só de pensar.
Mas não há nada a fazer, tenho mesmo de ir.
A galinha que há em mim terá de cacarejar em holandês

Domingo de Páscoa - dia de experiência alimentar...

... da minha filha.
Ontem provou pela 1ª vez:
  • chocolate - ovo kinder
  • cocó - o seu próprio
Em minha defesa, não fui eu que lhe dei nenhuma das coisas.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Concordo plenamente

A minha cunhada explicou ao meu sobrinho onde ele estava quando era muito pequenino.
Quando lhe pergunta, ele responde orgulhoso: na barriga da mãe!
Estavamos nesta conversa, e ela explicou-lhe também que o primo veio da barriga da tia (eu).
Onde estava o primo quando era muito pequenino?
Na barriga da tia!
Palmas!
E a prima, onde estava a prima quando era pequenina??
Silencio.
A minha cunhada deu a dica: então... estava também na barriga da tia!
Responde ele prontamente: não! Na barriga do tio!

Tem ou não tem lógica?
2 anos acabados de fazer e um profundo sentido de justiça.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Livros ou O Fim das Mudanças

Finalmente tenho todos os meus livros reunidos sob o mesmo tecto, espalhados há 6 anos atrás por diversas casas de familiares guarda-livros - nomeadamente os meus pais, a minha irmã e os pais do Te (que ficaram com a maior parte)
4 anos depois do nosso regresso da Holanda, trouxemos os meus últimos livros que tinham ficado na minha antiga estante em casa dos pais do Te (a estante ficou, para albergar brinquedos).
Andávamos a adiar e adiar, com uma preguicite aguda que só visto, e depois de já termos trazido tudo de casa dos meus pais (que se mudaram também entretanto) e de casa da minha irmã (que ficou com uma estante mais pequena), foi a vez de trazer os últimos exemplares para casa.
No fim-de-semana fomos comprar 2 estantes ao Ikea (não tenho móveis de outra loja), numa cena tipicamente nossa.
Fomos directos às estantes mais baratas, que tinhamos visto no site - já aqui referi que ninguém compra móveis mais rápido do que nós - mas quando chegámos a casa, uma tinha defeito e à outra faltava uma peça. Ainda tentámos montar uma (com a peça que faltava da outra), mas não conseguimos acertar com a parte de trás, que não entrava na calha como nos desenhos.
Tivemos um ataque de nervos com aquela porcaria, que era sempre a mesma coisa, vamos sempre pelo mais barato e depois dá nisto.
Toda a razão.
Se as estantes são para durar, mais vale investir numa coisa melhor.
Dia seguinte, de novo rumo ao Ikea, para trocar as ditas.
Resolvemos gastar um pouco de tempo a analisar todas as hipóteses, em vez de fazer o que fazemos sempre de agarrar no 1o que aparece e fugir dali para fora. Munidos de lápis e fita métrica vimos todas as estantes, uma a uma.
Comparámos, medimos, imaginámos diferentes cenários.
Acabámos por trazer na mesma as mais baratas (iguais às do dia anterior), com fé que tinha sido um azar, e que desta vez íamos conseguir montar tudo, sem tábuas lascadas, peças em falta ou partes de trás que não encaixam.
E assim foi.

Quanto aos livros, passa-se um fenómeno estranho.
Quando a mãe do Te os tirou da estante, onde estavam todos encafuadinhos, parece que se multiplicaram por 10.
Numa simples estante com 8 quadrados cabiam caixas e caixas de livros, que ocuparam o corredor, o chão do quarto e ainda a entrada de casa.
Trouxemos tudo para nossa casa, e mal conseguíamos andar no corredor, com caixas de livros por todos os lados (e muitos livros e dossiers à solta).
Pensámos que nunca iriam caber nas estantes que comprámos e que teriamos de usar algumas prateleiras que temos livres na sala.
Quando os comecei a colocar nas estantes parece que acaba o efeito do fermento, e encolhem outra vez como a Alice no País das Maravilhas.
Couberam todos, e ainda sobraram 2 prateleiras.

E pronto, agora sim, todos os meus objectos estão em minha casa, e a mudança - 1 ano e meio depois de iniciada - ficou assim, finalmente, concluida.
6 anos depois da nossa partida podemos dizer que fechámos de vez este ciclo.

domingo, 1 de abril de 2012

Marginal sem carros

Hoje foi dia de caminhada/tricicloada na marginal sem carros.
Já soube desta iniciativa várias vezes, mas nunca tinha ido.
Adorei.
Para já, aquela sensação estranha de estar a andar, e a ver o mais velho a andar de triciclo, em plena marginal.
Havia várias iniciativas a decorrer, aulas de ginástica, disponibilizavam biciletas e trotinetes, água e fruta para todos.
Apesar disso, e de haver bastante gente a andar, correr, de bicicleta ou patins, foi possível desfrutar do silencio e caminhar a ouvir o mar, sem o barulho dos carros.
Impagável.

Viemos de lá com uma grande vontade de restaurar as nossas bicicletas e arranjar umas cadeirinhas para pôr os babies atrás.
(isto se eu me conseguir aventurar a andar com cadeirinha e criança atrás, que é coisa que nunca fiz).

Um programa de domingo de manhã a repetir, sem dúvida.