quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O melhor de 2014

  • férias em Julho. Depois do almoço (na praia) jogavamos às cartas. Depois, uma sesta a 3. Eu acordava ao fim de 1 hora, eles ainda dormiam. Eu aproveitava para fazer uma caminhada (longa) pela praia. No fim, dava um mergulho e umas braçadas valentes. Quando regressava ao chapéu de sol eles estavam a acordar ou já a lanchar, e eu sentia-me mais do que renovada.
  • 20 de Outubro de 2014, pouco depois das 17h30. Acabada de dar a minha primeira aula, que 5 dias antes não fazia parte do meu plano ou sonho mais louco. Acabei a aula - que correu mal, mal, mal - saí da escola e meti-me no carro cheia de adrenalina ainda sem saber muito bem o que me tinha acontecido. Arranquei, virei à esquerda, à direita e depois outra vez à esquerda e dou de caras com a marginal e o mar, azul intenso e brilhante. Respirei fundo, sorri e pensei "é o início de uma grande aventura!". Os dias sentada à secretária e a trabalhar em casa estavam definitivamente para trás.

E com isto...

... desejo o melhor 2015 para todos os meus queridos leitores.
Cá vos espero no ano novo.

As lições de 2014

  • a felicidade também é uma escolha. Tu podes escolher ser feliz agora, não esperar por aquele momento perfeito do futuro em que vais ser feliz (quer seja numa fila de trânsito ou na vida em geral, tu podes sempre escolher)
  • não vale a pena esperar que a tempestade passe, mais vale aproveitar cada momento
  • baixar as expectativas em relação a festas de anos, eventos, férias - não canalizar a nossa felicidade para apenas esses momentos, sob pena de criarmos demasiada pressão. Quanto menor a expectativa melhor o resultado.
  • tu és capaz e muito mais do que imaginas, o ser humano é capaz de suportar coisas extraordinárias.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2014, o ano intenso

Foi mesmo.
Provavelmente, o ano que mais me transformou até agora. Olho para as fotos de há 1 ano atrás e quase nem me reconheço.
Fiz coisas que nunca pensei fazer, vi coisas que nunca pensei ver, senti aquilo que nunca quis sentir.
Há 1 ano atrás, mais concretamente no dia 6 de Janeiro, tivemos a confirmação de que o cancro da minha mãe era mais sério do que parecia, e que ela teria de fazer quimioterapia intravenosa (já estava a fazer oralmente).
E a partir de aqui, o nosso mundo mudou.
A estirpe que a atacou é super rara, aparece apenas a uma pequena percentagem de doentes oncológicos, e por isso está menos estudada, e os tratamentos são menos eficazes. E é mau, muito, muito, muito mau mesmo. E não se deixem enganar, o cancro é uma doença do caraças... aliás eu nem sei porque falamos em cancro e não em cancros, porque cada caso é um caso e as especificidades são tantas que basicamente, tudo pode acontecer.
E foi assim que passámos do "vai correr tudo bem, vai correr tudo bem!" para o "isto não está nada a correr bem!" para o "vai correr tudo mal" para o "vai correr como tiver de correr", que é o que sinto agora. Só quero o que seja melhor para ela, só não quero é vê-la sofrer.
E já chorei muito (tanto) a fazer 1001 filmes do que pode acontecer daqui a X tempo, entretanto já me deixei disso e já não faço planos. Passámos o Natal todos juntos, quantas famílias já não podem dizer o mesmo... Cada dia é um dia, e o único dia que interessa é o de hoje. Amanhã já é demasiado longe.
Gostava muito de poder dizer que esta foi a única coisa negativa do ano, e já teria sido mais que suficiente, mas infelizmente não...
No entanto, cada coisa trouxe uma lição, e quando o caso não é de saúde, à partida tudo tem solução, ou pelo menos eu gosto de acreditar que sim.
Este ano, e passando agora para o lado positivo, foi também marcado pela minha mudança profissional. Toda esta transformação interior que fui sentindo fez-me ter cada vez mais a certeza de que estar a fazer uma coisa que não gosto só pelo dinheiro acaba por não compensar. Mais vale viver com menos e mais feliz. E a verdade é que eu passei anos e anos à procura, bati em inúmeras portas e em todas o mesmo discurso de que já não trabalhava na área há demasiado tempo, de que não há dinheiro, que isto e aquilo. De repente, quase a ferros, mas lá consegui entrevista com uma empresa para quem o facto de ter estado 8 anos atrás de uma secretária não tem importância nenhuma, onde me senti muito bem vinda e apoiada por todos. E nem o facto de ter de vestir uma farda me importa minimamente! Uso a farda e a etiqueta com o meu nome com o maior orgulho! A empresa não é perfeita, que não é, mas bolas, abriu-me a porta quando toda a gente me virou as costas, e isso para mim vale ouro. Antes disso fiz voluntariado num museu onde conheci gente muito interessante, e colaborei com uma empresa giríssima, num projecto de investigação que me deu imenso gozo fazer e que foi uma lufada de ar fresco para mim. Depois disso, e porque parece que as boas energias puxam mais boas energias, surgiu a oportunidade de dar uma AEC numa escola aqui perto, num projecto super interessante, com uma equipa fantástica e alunos que me dão cabo do juízo, mas pronto, esse é o seu papel...
Cá em casa mudaram algumas rotinas, as manhãs ficaram mais calmas e os fins de dia mais curtos, mas tudo se leva bem.
O mais velho entrou para a escola pública e adaptou-se bem, a mais nova está muito bem integrada na sua nova sala também.
Fizemos umas férias a 4 deliciosamente simples, que queremos repetir em 2015.
Fomos a Amsterdam os 2 em Fevereiro, e tão cedo não voltamos com certeza, mas aproveitámos ao máximo.
Num plano mais pessoal, este ano marca também o início da minha vida sem açucar. Muita gente não acreditou que eu fosse capaz, e muita gente continua a achar que não é capaz, mas é. Da mesma forma que há fumadores que ao fim de 40 anos conseguem deixar de fumar, também qualquer um consegue deixar de ingerir açucar. E não, não custa muito, pelo menos não durante muito tempo. Mas cautela, que o açúcar mal nos apanha desprevenido ataca de novo...
Fiz ouras alterações na minha alimentação, deixei os processados e os não integrais para as ocasiões especiais, fiz dos frutos secos e das sementes poderosos aliados contra a fome.
Foi também em 2014 que descobri que tenho alergia às gramínias e à relva, e ando medicada para ter uma qualidade de vida como deve ser. Tirem-me o meu anti-alérgico e eu fico fora de mim...
Foi este ano que descobri a corrida, que espero me acompanhe por muitos anos.
Em Maio vivi um dia muito emocional, com lágrimas de alegria e de tristeza ao mesmo tempo, no culminar de uma semana muito complicada, mas um dia de festa e felicidade que me encheu as medidas.
2015 vai-me trazer coisas boas, eu sei que sim, mas também sei que me vai trazer coisas más, o que faz com que não esteja com vontadinha nenhuma de o conhecer.
2014 foi intenso, muito intenso, foi mau, foi péssimo, foi óptimo, foi espetacular, e foi acima de tudo muito surpreendente. Foi um ano que me marcou profundamente.
Vamos ver o que nos traz 2015...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

2014 numa palavra

Intenso.

As actividades do calendário do Advento

Ora então aqui fica uma lista de algumas actividades, que fizemos e não fizemos, este ano:
  • Fazer a árvore de Natal
  • Fazer a carta ao Menino Jesus/Pai Natal
  • Fazer postais de Natal para a família e amigos
  • Ajudar alguém que precise da nossa ajuda (a tia ia fazer mudanças neste dia)
  • Ver um filme de Natal
  • Fazer enfeites de Natal em massa de sal
  • Entregar os postais de Natal que fizemos
  • Cantar uma canção de Natal ao pé da árvore
  • Tirar fotografias ao pé da árvore de Natal
  • Vamos comer um doce de Natal
  • Ver as luzes de Natal na rua
  • Fazer bolachinhas de Natal
  • Ler histórias de Natal
  • Fazer flocos de neve de papel
  • Vamos dar um abraço!
  • Cada um diz o que mais gosta nos outros
  • Fazer um piquenique na sala
Como se pode ver não foi nada de especial, a questão aqui prende-se com o timming e com o formato que o calendário teve este ano.No ano passado estava pendurado na cozinha, e liamos a frase ao jantar. Este ano como implicava algumas actividades, pendurei-o na sala para lermos de manhã antes de sair - só os 3, que o Tê sai mais cedo.
Ainda assim, mesmo depois de eu "desistir" do calendário, eles (principalmente ela) continuou sempre a querer ler a frase cada manhã - mesmo que fosse algo totalmente despropositado.
Acabámos por fazer na mesma as actividades, mas fora dos dias correctos - acho que só não fizemos os enfeites em massa de sal, e eu não entreguei todos os postais (shame on me...), nem tiramos fotografias na árvore.
Para o ano, vou voltar ao formato antigo, o calendário na cozinha com actividades mais simples, e o resto, faz-se na mesma quando houver oportunidade.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Já dá para fazer um post resumo de 2014?

Ou ainda é cedo? Em 3 dias, senhores, muita coisa pode acontecer...
É que eu nem sei por onde começar...

Limpeza ao roupeiro

Estive aqui a pensar e de certeza que há uma maneira cool e gira de chamar às arrumações de roupa, mas agora não me ocorre.
Pois é, nada como os últimos dias do ano para organizar a casa, cheios de boas intenções.
Eu por cá ando numa fúria organizadora, e já mandei fora vários sacos de roupa - e que bem que sabe...
Ora eu, que estou sempre a dizer que tenho pouca roupa, imaginem que fui descobrir por trás de um monte de roupa de verão, uma data de roupa de inverno que não chegou a ver a luz do dia no inverno passado... Algumas peças tinham deixado de me servir, outras foram pura e simplesmente esquecidas - e acreditem, é a pior coisa que me pode acontecer, acho a maior futilidade ter a roupa e não a usar (muito), e ainda pior, esquecer-me que tenho as coisas e não as usar.
Entre outras coisas desencantei duas calças/calções e uma saia do tempo da Holanda, que estava com dúvidas se ainda estariam na moda (estamos a falar de peças com mais de 7 anos, só...). Vai que resolvi pedir a opinião à minha sobrinha-fashion advisor de 13 anos, que me informou que os calções pelo joelho estavam na moda, sim, mas com sapatos de salto alto (que eu não uso...).
Ontem resolvi vesti-los para experimentar e gostei tanto de me ver que resolvi cagar ignorar os conselhos fashion e sair com eles à rua - vestir o que me dá na gana é a melhor coisa de já não ser adolescente, e de ainda não ter uma filha adolescente que manda bitaites sobre o que eu visto (e eu com a minha sorte vai-me calhar uma dessas, mas pronto).
Por isso, e porque tenho algumas dúvidas sobre algumas outras peças de que ainda gosto mas não vesti nos últimos anos, os próximos dias serão para experimentar a ver se ainda gosto assim tanto e se as vou manter. Ontem foram os tais calções/calças de 2007, hoje umas calças de ganga tipo pata de elefante de 2005.
Tudo giro e bom, tudo para manter.
E de repente o meu roupeiro está mais vazio e mais cheio ao mesmo tempo.
Ponto para mim.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O Natal deste ano numa palavra

Agridoce.

O Amor

Casados há mais de 40 anos.
Ela de cama, com um cancro terminal.
Ele arranja-lhe o jantar. O tabuleiro com um pano por cima, corta-lhe a carne, arranja a medicação.
Descasca uma tangerina para a sobremesa, e dispõe os gomos um a um no prato, a formar o desenho de uma cara feliz.

O amor é isto.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Joy to the world...

.... la la la la....

Feliz Natal aos leitores mais queridos de toda a blogoesfera!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Coisas que detesto

Programas de talentos com crianças.
Odeio.
Quer seja a cantar ou a cozinhar, seja o que for, competições de talentos na tv só devia existir de adultos. Ponto.

sábado, 20 de dezembro de 2014

A melhor festa de Natal

No início do ano lectivo as educadoras da minha mais nova lançaram o desafio de serem os pais a fazer uma festa de Natal para os filhos.
Achei a ideia - na teoria - excelente. Os meus filhos detestam estar no palco, e assistir às festas de Natal era sempre uma tortura...
Na prática... enfim. Surgiram logo algumas ideias, e algumas mães entusiastas arregaçaram logo as mangas e começaram a entupir as caixas de e-mails com imensas ideias novas. (suspiro)
Ficou decidido que íamos cantar algumas canções infantis e de Natal com letra adaptada à escola e aos meninos.
Houve um primeiro ensaio, mas nós não pudemos ir.
O feedback foi que a coisa estava mais ou menos alinhavada. Excelente.
No segundo ensaio, que seria o último, as mães entusiastas resolveram pedir ao professor de música para nos ajudar. O rapaz entusiasmou-se também, e vai de dar imeeeeeensas ideias novas, mudar músicas, incluir coreografia, adereços e sei lá mais o quê...
A coisa estava a ficar tão exigente que às tantas eu comentei "mas calma, o público tem entre 3 e 4 anos..." E foi um daqueles momentos embaraçosos, em que se faz silêncio na sala e fica tudo a olhar para mim... Durante o resto do ensaio lá fui percebendo que havia outros pais e mães a pensar o mesmo que eu, mas pronto...
No último ensaio o discípulo do La Feria não apareceu, e nós pegamos em algumas ideias dele (que eram de facto engraçadas), e fizemos à nossa maneira.
Ontem chegou o dia da actuação, e foi tão mas tão giro...
Os miúdos pensavam que iam ver um teatro-surpresa, feito por "uns senhores".
Nos bastidores estávamos todos na maior excitação, cheios de nervoso miudinho...
E pronto, todo o tempo "perdido" nos ensaios é compensado quando vemos as carinhas deles, tão fofos, super surpreendidos de ver as mães e pais a actuar...
Valeu bem a pena, por tudo. Pelo convívio com outros pais, por ser uma festa diferente, por não termos de os ver vestidos de anjinhos ou pastores do presépio mais uma vez...
No fim, eles tinham feito bolo-rei (para os "senhores do teatro") e acabámos todos na amena cavaqueira, também com os avós que foram assistir. E isso sim, é o mais importante numa festa de Natal.
E já estamos a combinar o que vamos fazer na festa de final de ano...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Macaco de imitação

O mais velho está com a mania (que me irrita, claro) de volta não volta  por-se a imitar a irmã.
Tudo o que ela diz, ele repete, mais ou menos no mesmo tom.
No início ela achou graça, depois rapidamente se começou a irritar e agora arranjou uma maneira que eu acho muito engenhosa de contornar a situação.
Quando ele começa com as imitações ela sai-se com frases embaraçosas para ele, e depois fica a gozar o prato.
Alguns exemplos:
"Eu gosto da ti"
"Sou uma menina!"
"Sou uma princesa!"

Claro que ele rapidamente desiste...

Se esta miúda com 3 anos e meio tem esta capacidade de encontrar soluções, vai longe de certeza...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A família

A sala do meu mais velho fez um trabalho sobre a família - um desenho e algumas frases que a educadora escreveu.
Havia imensos relatos fofinhos, de famílias fofinhas que brincam juntas e dão beijinhos.
O relato do meu filho - que no desenho incluiu também o primo - era mais ou menos assim:
"Vou ao parque com a minha família. Também vamos às casas dos outros. Vou à casa nova da tia - a tia mudou de casa porque estava farta da outra casa".
E é isto.
A malta cria memórias, rituais, afectos, vínculos, verbaliza sentimentos, conta histórias ao fim do dia e o diabo a sete, mas no fim de contas, o importante foi a mudança de casa da tia.
Está certo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pronúncia que não é do Norte

Esta nunca tinha ouvido, foi uma estreia.
Uma professora açoriana pergunta-me de onde sou - respondo que sou de Lisboa.
Diz ela "ah vê-se logo pela pronúncia, só podia ser de Lisboa!"

Pronúncia de Lisboa?
Então mas não é o resto do país que tem pronúncia e nós aqui não??

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Passar das marcas

7 anos de blog, resmas e paletes de leitores, ou pelo menos uma boa meia dúzia muito mesmo muito fiel, e nunca marca nenhuma se dignou a mandar-me o que quer que seja.
Acho mal.
E depois é ver esses posts por essa blogoesfera fora, ah tal obrigada pelos cremes, pelas bolachas, pelas roupas para a criançada...
Marcas: eu também sou mãe, também consumo e também tenho fiéis seguidores (certo?) faxavor de se chegarem à frente e de me tentarem comprar com ofertas generosas.
Prometo post de agradecimento em que não me engano no vosso nome.

Ai ai este 2014

... caraças... Nem vos digo nada!
Que ano senhores... que ano!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A idade é um posto

Na semana passada, no jantar de Natal da empresa onde sou guia desde há 1 mês, tive aquela célebre sensação de "a idade é um posto".
Pensei que demorasse mais a chegar lá, confesso.
Conhecendo ainda muito pouca gente da equipa, equipa de malta mais nova que eu, que se dá muito bem entre si, todos cheios de "private jokes" e histórias engraçadas que eu não acompanho, não me senti minimamente incomodada nem intimidada por isso.
Há 8 anos atrás lembro-me de ir sair pela primeira vez com os colegas da empresa (na Holanda), fomos beber um copo a Amsterdam, e lembro-me de os ver todos super à vontade uns com os outros, e de achar o máximo, e de querer imenso fazer parte daquilo tudo, sentir-me integrada no grupo.
Agora, continuo a achar o máximo que toda a gente seja porreira, mas nem por um minuto tive qualquer problema em ficar a apanhar do ar quando dizem piadas, e até vim embora antes de toda a gente porque estava genuinamente cansada. Não havia lugar para mim na mesa, tivemos de nos apertar todos, o que gerou uns segundos de desconforto, mas nem aí eu me importei. Se tivesse de ficar noutra mesa, ficaria sem problema nenhum.
Podem continuar todos super amigos, e eu posso continuar a nunca fazer parte do "gang", que não me interessa mesmo nada.
Com o tempo com certeza que farei os meus amigos, ou se calhar não, mas desde que a coisa corra bem profissionalmente, é o que me interessa.
O resto virá por acréscimo.
E que fixe que é ser crescida o suficiente para pensar assim!

Amigo invisível séc. XXI

Sabem a troca de presentes do amigo invisível?
Sabem aquela coisa de escrever os nomes todos em papelinhos e cada um tira um?
Pois então fiquem sabendo que se pode fazer já tudo electronicamente!
Inserem-se os nomes e os e-mails, e cada um recebe no seu e-mail o nome da pessoa a quem dar o presente - sendo que o programa até cria suspense na hora de revelar o nome e tudo! E ainda podemos fazer uma lista do que queremos receber que vai directamente para a pessoa que nos vai dar o presente a nós!
Muito à frente!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Sobre o calendário do Advento

A ideia é gira e fofinha, mas eu esqueço-me é que não mando na minha vida, e há sempre 1000 imprevistos.
Resultado: temos aproximadamente 7 actividades em atraso.
Para o ano escrevo cada actividade no próprio dia, a ver se corre melhor.
E eu respeitei mais ou menos os dias e os ritmos, mas ainda assim, o calendário do ano passado que se compunha apenas de canções de Natal, abraços colectivos, conversas sobre os doces preferidos e a verdadeira história do Natal, correu bastante melhor. Actividades que se fazem à mesa de jantar, que por estes dias continua a ser a única rotina que se vai mantendo cá em casa (durante a semana).
E claro que a esta altura já nem me lembro o que escrevi para os dias que aí vêm, mas neste momento só me dá vontade de rir...
Onde é que eu estava com a cabeça, mesmo?

* lá mais para a frente partilho as actividades todas - as que fizemos e as que ficaram por fazer...
Hoje é tirar fotografias junto à árvore de Natal - de manhã a mais nova fez uma mega birra e não quis, logo à noite não jantamos em casa... enfim.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A brincar às lojas

... virtuais.
Os meus filhos são tão séc. XXI que brincam às lojas com ela a fazer de cliente que compra online, e ele e o carteiro que entrega os produtos. Era maquilhagem, já agora.
São tão evoluídos, pá!

O marido-pilar

O meu pai.
Uma pena que não tenha nenhum filho homem que lhe siga o exemplo.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Fim de semana...

...com mais momentos insólitos do ano.
E ainda não acabou. Vamos ver o que nos espera amanhã...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ainda a foto

Resolvi procurar melhor, não achei normal em 11 meses não haver mais do que uma só foto minha sozinha.
Há mais sim senhora, mas incluem-se nestas duas categorias:
1) foram tiradas pelos meus filhos - leia-se estão desfocadas, e vistas de baixo
2) foram tiradas na nossa última viagem à Holanda, em fevereiro, e tenho sempre um gorro enfiado na cabeça

Resolvi então descobrir fotos em que esteja acompanhada, mas que dê para cortar.
Não dá. Estou sempre com uma cara tão sorridente, que não se adequa a uma rede social profissional.
Enfim, lá terei de vestir o blaser (não tenho) e tirar fotografias decentes, sem espinafres nos dentes, caretas, ou um sorriso de orelha a orelha. Ou cara de parva, claro.

Calendário do Advento #4

Durante o advento há 3 pessoas chegadas que fazem anos, nesses dias a actividade do calendário diz que lhes devemos dar os parabéns.
É o caso de hoje, em que o meu afilhado mais crescido faz 13 anos (13??) e por isso é dia de lhe telefonar.
A piada é que o meu mais velho ficou por demais surpreendido por o calendário saber que o primo faz anos! Mas eu nunca escondi que fui eu que fiz o calendário, e até está escrito com a minha letra! Mas isso não interessa nada, a magia do Natal está no ar, e se a carta ao Menino Jesus/Pai Natal foi levada magicamente durante a noite, pois que também o calendário foi escrito magicamente de propósito para eles.
Maravilha!

Calendário do Advento #3

Afinal há dias em que não posso partilhar o que fizemos/vamos fazer.
Lamento.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Calendário do Advento #2

Hoje vamos fazer a carta ao Menino Jesus/Pai Natal.

(eu bem que tento incutir o Menino Jesus, mas às tantas sinto-me a remar contra a maré... eles que escolham, pronto)

Calendário do Advento #1

Hoje vamos fazer a árvore de Natal.

(post's roubados à Tella, mas fui inspirar-me nos posts dela do ano passado e dá jeito ter aqui o relatório... Não prometo partilhar todos, mas ficam aqui alguns)

A foto

Resolvi actualizar o meu perfil de Linkedin, e para tal fui procurar uma foto minha à pasta de fotografias de 2014.
De todas as pastas, de todos os meses, há apenas e só 1 fotografia minha sozinha. Uma.
E estou, claro, com cara de parva.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ho ho ho

Árvore de Natal: check.
Calendário do Advento: check

Só falta ouvir o Last Christmas I gave you my heart e dou por oficialmente aberta a época natalícia.

Então Mary QA, o que é que nunca falta na tua lista de supermercado?

Iogurtes?
Cereais?
Papas?
Bolachas?

Nada disso. Aliás, não compro nada disso cá para casa.
Resposta certa é... passas.
Sim, passas de uva.
Pacotes e pacotes, e parece que nunca chega.