segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Coisas que nascem connosco

Coisas que nos são inatas, e contra as quais os pais pouco ou nada podem fazer:
  • a relação com a comida: o comer muito, ser guloso, ser capaz de enfardar uma caixa de ferreros en menos de nada, desembrulhar o rebuçado seguinte com o anterior ainda na boca, acabar de almoçar e ser capaz de começar tudo outra vez; ou comer apenas o que tem na vontade, conseguir parar quando se está cheio ou enjoado, comer doces comedidamente. Conheço pais que optaram por não ter doces em casa para que os filhos não tenham tentação de os comer, e pais que optam por os ter sempre na despensa, para que os doces se tornem algo banal, logo menos apetecível. Em ambos os casos, dependendo da relação dos miúdos com a comida e com os doces em particular, as teorias falharam redondamente.
  • a relação com a dormida: há os que adormecem em todo o lado, que pedem para ir para a cama, que num jantar de amigos se aninham num sofá e adormecem, que no restaurante juntam duas cadeiras e adormecem também sem chatear ninguém; ou os que combatem o sono com unhas e dentes, esfregam os olhos para logo voltar a querer ir brincar, acabam a noite invariavelmente numa birra de sono, que só adormecem na sua cama, no seu quarto, com os seus rituais. Também aqui os pais que tem filhos do primeiro tipo são tentados a pensar que a educação tem um papel muito importante. Não é raro ouvir comentários "ah, eu sempre habituei o meu filho a dormir em todo o lado!", o que é muito bonito, mas na minha opinião só funciona com alguns miúdos e ponto final. Há os que conseguem habituar-se, e os que vão dar dores de cabeça aos pais na hora de dormir até à adolescencia.
  • a relação com o trabalho/responsabilidade: os que fazem os trabalhos de casa na sexta-feira à tarde; ou os que fazem os trabalhos de casa no domingo à noite/segunda-feira de manhã. Quanto a isto tb pouco ou nada há a fazer. Conheço irmãos educados na mesma casa, com os mesmo pais, na mesma escola, tudo igual, mas completamente diferente na relação com a responsabilidade. E pior: se com o comer e o dormir a coisa pode ir mudando ao longo da vida, porque a pessoa cresce e acaba por ter consciencia das suas limitaçoes e faz um esforço para mudar, esta relação com a responsabilidade é bem mais difícil de mudar! A criança que deixa tudo para a última hora torna-se muitas vezes no adulto que só trabalha sob pressão.

Não quero com isto dizer que estas características não se possam alterar, mas eu acho que são coisas que nascem connosco, e que a educação/hábito consegue apenas mudar até certo ponto.
Acho sempre graça quando ouço pais (muitas vezes de um só filho, porque quando nasce o segundo lá se apercebem que as coisas não são tão lineares) a vangloriar-se de que os filhos dormem sem birras porque nunca os habituaram ao colo, ou que não gostam de doces porque nunca há doces lá em casa, ou que lhes incutiram um sentido de responsabilidade para que a criança trate das suas obrigaçoes antes de ir brincar.
Deve ser bom pensar que se tem todo este poder!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Parque

Hoje no parque onde costumo ir com o baby (e onde eu também ia em pequena), parecia que havia um encontro dos filhos de colegas do meu colégio.
Sem contar com o meu baby, eram mais 4.
Pena que estavam lá com os avós, porque tinha sido um encontro engraçado.

Medo...

Um dia de relativo calor e já fiquei com as mãos inchadas...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Limpezas


Odeio. Detesto. Abomino.
Não que eu seja uma dona-de-casa exemplar (longe disso), mas há coisas que até nem me incomoda muito fazer: não me importo de tratar da roupa, de lavar, secar, passar a ferro, nem de cozinhar, arrumar a cozinha já me custa um bocado mais, mas limpezas detesto mesmo.
Os fins-de-semana já são curtos, se ainda lhes metemos umas 2 ou 3 horas de limpezas pelo meio, a coisa fica arruinada.
Assim sendo, já algum tempo que temos uma pessoa que nos ajuda nessa tarefa, a troco de uma remuneração, bem entendido.
Começou por ser a Mónica, que era super querida e simpática, e limpava bastante bem. No entanto, trabalhava também num lar, e muitas vezes tinha de fazer os horários das colegas que faltavam. Começou por faltar uma ou duas vezes, e às tantas já nem aparecia nem dizia nada.
Depois descobrimos a Ines. A Ines tinha metade da simpatia da Mónica, e metade do profissionalismo também. Subia os 3 andares e já entrava em casa cansada, pronta para abancar no sofá. Aparecia com botas de salto, como se fosse para a festa e limpava apenas aquilo que se conseguia ver. Mas não faltava. Entre alguém que limpa bem e não aparece, e alguém que limpa mal mas aparece sempre, eu fico com a 2a hipótese. Depois, a Ines foi também trabalhar num lar, e deixou de ter dia certo para vir. Foi o princípio do fim. Depois de nos mudarmos, apareceu apenas uma vez, e também deixou de vir sem dizer nada.
Quando nos mudámos para a casa nova, tínhamos um bilhete na caixa do correio de uma senhora que se oferecia para trabalhar, e dava como referencia o facto de trabalhar para outras pessoas do prédio há mais de 6 anos. Na altura não ligámos, mas quando a Ines desapareceu do mapa resolvemos contactar esta senhora. Para começar, gostei da sua atitude empreendedora.
Basicamente, a Vanda é a verdadeira profissional. Aparece quase fardada à séria, nota-se que sabe o que está a fazer. Limpa coisas que eu nem me lembro que existem, queixa-se que o aspidador é fraco, refere que a casa ainda tem pó das obras nos cantinhos escondidos dos rodapés, pouco lhe falta para se por a limpar o tecto.
Não ganha o prémio da miss simpatia, mas ganha o de miss-limpeza.
O lado negativo é que apesar de lhe pagar o mesmo que às outras, ela demora mais tempo.
Mas pela primeira vez na vida temos uma casa minimamente apresentável. Podem meter a mão nas estantes, ir à varanda ou arrastar o fogão que a casa está mesmo limpa!
Ficamos um pouco mais pobres, mas estamos contentes!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A pior hora do dia

A seguir ao almoço.
O meu apoio, vénia, e saudação corajosa a quem sofre do estomago normalmente, até diariamente (e eu conheço tanta gente). Força amigos, estou convosco!
Pelo amor da mãe Natureza, que falta de paciencia!
Uma pessoa não está bem sentada, não está bem de pé, é um ardor a subir, bebe-se água e não resolve, anda-se de um lado para o outro e fica-se na mesma... só passado 1 hora é que a coisa volta minimamente ao normal.
Eu juro que dava em doida...
Já muitas e muitas vezes dei graças à genética (da família do meu pai, obrigada, obrigada!) por ter um estomago de ferro, que não se demove com NADA - já aqui o disse, grandes quantidades de gordura, picante, cenas estragadas, seja o que for, pode vir que não me afecta - mas depois desta gravidez ainda vou agradecer mais.
Isto é mesmo chato.

Constipação, take 352

Já não sei se é uma nova, se é a mesma desde o Natal que nunca foi embora.
A minha imagem desde finais de Dezembro, aliás, é a de estar sempre com qualquer coisa.
Dei-me conta quando liguei à médica para falar da conjuntivite há duas semanas. "Está constipada?" pergunta ela. Nem sei.
Já não aguento com ranho, com tosse, com espirros e coisas que tais.
Já perdi a conta às embalagens de soro (para dar uma ideia, desde sábado à tarde já vou na 3a caixa de 30 mono doses), aos lenços de papel, rolo de cozinha, guardanapos e afins, já vou no 2o frasco de mel este ano, vitaminas C, kiwis, tangerinas e laranjas abundam cá em casa, e eu nada. Tudo o que me dizem para fazer, eu faço: beber litros de água, por litros de soro, fazer litros vapores, fazer o pino à meia-noite virada a sul, you name it.
No meio disto tudo, um verdadeiro cagaço que isto tudo se transforme numa pneumonia como da outra vez.
Não é esta gravidez que dá cabo de mim, mas sim os seus efeitos secundários.
Irra!

O inédito

Ontem deitei-me eram 20h30.
Com as galinhas, portanto.
Mas não, hoje não me sinto como nova. Aliás, sinto-me como se me tivesse deitado à hora normal.
Se calhar estou mesmo a precisar de dormir...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fim-de-semana de bela vida

Esta 6a foi dia de usar o meu presente de anos (com 9 meses de atraso): um vale de A Vida é Bela de uma noite intitulado "Refúgios a dois".
Fomos os 3, aliás os 4, para a Herdade do Azinhal.
Fica um bocado mais longe do que eu esperava - se eu tivesse procurado, ou feito um plano de viagem ficava logo a saber, mas pronto - mas gostámos muito.
As casas são muito giras, super simples mas bem arranjadas, há galinhas e ovelhas nas redondezas, ouve-se os sinos da igreja e o nosso quarto tinha vista para a aldeia.
Foi um óptimo escape, apesar de termos ficado por lá muito pouco tempo afinal - chegámos 6a à tarde e saímos sábado depois do pequeno-almoço (com um pão alentejano de chorar por mais).
O baby adorou o programa, ficou na maior excitação quando chegámos ao quarto, a fazer-se de engraçado e a explorar todos os cantos.
Viu ovelhas e galinhas pela 1a vez - o que não deixa de ser estranho, porque o rapaz tem família no campo do lado do pai e do lado da mãe - não sei se percebeu que aqueles animais correspondiam ao que ele tem nos livros, mas pronto - e adorou um cão bebé super fofo que por lá andava.
Foi muito giro.
Quanto ao processo de marcação do voucher, já tinha ouvido opinioes muito más e outras boas, pelo que estava com curiosidade para ver como funcionava o sistema.
Deixámos mesmo para a última hora (terminava o prazo em fevereiro) o que foi estúpido da nossa parte. O primeiro sítio que escolhemos estava cheio, mas avisou que se quisessemos podíamos marcar agora para uma data posterior - só que dado o estado avançado de gravidez, pareceu-me melhor escolher outro sítio e ir agora.
Depois fartei-me de ligar para diferentes locais, e parecia impossível fazer uma marcação - ou estavam cheios até ao verão, ou estavam em obras e só abriam no verão, ou tinham acabado o contrato com a empresa - as desculpas eram muitas.
O facto de estar perto da data limite acabou por nos limitar também, porque entre o prazo do voucher e o prazo da barriga, as opçoes eram cada vez menos.
Acabámos por escolher esta herdade, que também não tinha vagas ao sábado, mas o Te tirou a 6a feira, e ainda bem que assim foi, porque soube muito bem chegar a casa depois da viagem e não ser véspera de trabalho.
De um modo geral, fiquei satisfeita com o voucher d'A Vida é Bela e com a Herdade do Azinhal. Tirando o facto de termos deixado para a última hora o voucher, e não ter a noção do sítio onde ficava a herdade, recomendo ambas as experiencias.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Obrigadinha

... meus amigos por nos informarem que as melhores bolachas das redondezas (bolachas com verdadeiro doce de morango no meio, metade mergulhadas em chocolate, com ar caseiro e tosco, como as bolachas devem ser) se vendem na mercearia da esquina - tipo a uns 20 metros de nossa casa.
A sério, obrigadinha.

O que vale é que não são baratas. Valha-nos isso!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Blondie


O dia começou com esta notícia, que me deixou num grande dilema.

A minha banda preferida de há anos são os U2, mas a Debbie Harry foi a minha ídolo da infância.
Sempre a achei o máximo!
Era gira que se farta, era diferente, era punk, fazia vídeos vestida de sacos do lixo, tinha montes e montes de estilo, e cantava e dançava como ninguém.
Para mim, era perfeita.
E foi com ela que senti pela primeira vez o sabor amargo da passagem do tempo.
Estava um dia em casa (dos pais) a estudar para as frequências (lembro--me como se fosse hoje) quando vejo na televisão uma actuação ao vivo dos Blondie, regressados na altura com o hit Maria.
Fiquei em total e completo estado de choque.
Lembro-me de estar a minha mãe a falar comigo e eu nem a ouvia, estava totalmente hipnotizada ao ver que a Debbie Harry, a minha Debbie Harry gira-e-nova-e-enérgica e tudo e tudo, tinha envelhecido brutalmente.
Brutalmente mesmo, muito mais do que seria de esperar.
Fiquei sem chão.
Na minha cabeça ela continuava aos saltos nas ondas a cantar Call Me, e a dançar tipo robô em Atomic, intemporal.
Foi então que me apercebi (estava a dar um programa sobre a banda, para comemorar o seu regresso) que eu já via os video clips com anos de atraso. Muitas das músicas eram dos anos 70, mas eu, claro, só tomei contacto com elas em plenos 80's, quando a banda já tinha desaparecido do mapa.
A imagem que eu tinha dela já não tinha correspondência com a realidade na altura, o que explica o rápido envelhecimento da vocalista - ela envelheceu como toda a gente, eu é que a via sempre nova, em vídeos gravados uma década antes...
De qualquer modo, foi um choque e um "eye-opener" ver que mesmo os maiores ícones que idolatramos ficam com rugas e cabelos brancos. Sem perder a graça, bem entendido.

E hoje fiquei a saber que vêm cá no dia 6 de Julho ao Alive. E eu queria tanto ir ver...
Mas também já não sou a miúda que dançava em frente ao espelho e queria ter roupas iguais às dela; nem a estudante universitária que fica em choque quando se apercebe que o tempo passa para todos.
Em Julho serei uma mãe de um bebé com poucos meses, que, espero eu, estarei a amamentar.
E agora sou uma mulher e mãe consciente, que não vai gastar dinheiro num bilhete de concerto sem ter a certeza se pode ir ou não.
Espero que haja uma próxima oportunidade em que possamos coincidir num tempo adequado para as duas: em que ela possa ainda dar concertos e dançar (mesmo que seja sem parecer um robô), e eu possa gritar feita fã louca no meio da multidão...

Unhas

O meu filho é a única criança que conheço que não deixa cortar as unhas a dormir.
Explico melhor.
O meu filho não tem qualquer problema nem oferece resistência a cortar as unhas. De há uns meses largos para cá que basta dar-lhe qualquer coisa para a outra mão que ele deixa cortar as unhas sem nenhum tipo de fita. Das últimas vezes nem precisava de nada para se distrair - ficava a olhar para a tesoura, muito atento, sem mexer a mão, a ver as unhas a saltar uma a uma de uma mão, e estendendo a outra quando acabava.
Acaba de adormecer no meu colo e reparei que estava na hora de dar uma cortadela nas unhacas.
Fui buscar a tesoura, voltei a sentar-me, ele sempre a dormir
Agarrei-lhe na mão para cortar a primeira e foi o filme.
Acordou, refilou, fechou a mão, enroscou-se para o outro lado e não me deixou. E a cena repetiu-se três ou quatro vezes, até que desisti...
Conheço 1000 crianças que não deixam cortar as unhas, que andam com uma mão com unhas curtas e outra compridas, cujas mães têm sempre de aproveitar as sestas para conseguir cortar as garras às feras.
Pois que o meu baby é ao contrário. Se estiver acordado e consciente tudo bem, deixa fazer tudo, até acha graça.
A dormir, nem pensar.
Dá para perceber?

Esta noite

A noite de hoje foi, em parte, parecida com esta.
A ver se aprendo a fechar a matraca e não falar (escrever) antes do tempo.

Sei que no fim da gravidez as mães sentem uma espécie de insónia, parece que para as preparar para as noites mal dormidas que se avizinham.
Quando esta miúda nascer vamos estar mais do que preparados. Doutorados mesmo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E agora, uma ideia brilhante

E que tal inventarem um creme/óleo anti-estrias com aplicador roll-on? Hmm?
A futuras mães a besuntarem a barriga sem ter de sujar as mãos.
Anyone?

(de vez em quando, sinto-me um génio com estas ideias que me ocorrem. Pena que me falte a imaginação para as colocar em prática...)

Novo vício


Bolacha Maria marca é (marca branca mais baratinha do Continente/Modelo).
São muito melhores que as outras.
Ou então sou eu que tenho um gosto muito pouco refinado e que não liga a marcas (o que é verdade sim senhora).

Sim, eu sei que bolacha Maria não tem interesse nenhum, mas o que fazer?
Ontem foi quase um pacote inteiro, hoje tenho um aqui ao lado que pouco falta para chegar à metade. E ainda são 11h30 da manhã.
Temo que a continuar assim terei uma filha bolachuda.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Junk mail

Recebemos todo o tipo de junk mail na nossa conta de e-mail geral do trabalho.
Como é uma conta comum a Portugal e Espanha, numa empresa multinacional, recebemos esse tipo de e-mails de vários países, e de vez em quando lá recebemos uns portugueses, claro.
Hoje recebemos um com o seguinte título:
"Limpe o seu nome sem pagar as suas dívidas"

Isto é ou não é um retrato fiel do país neste momento?
Achei genial.
Não faço ideia a que se refere, mas basta o assunto para topar o chico-espertismo em todo o seu esplendor.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sabemos que está na hora...

... de ir comprar mais lençois de cama (da nossa), quando temos um filho que todo o santo dia, de manhã e à noite, nos foge todo nu pela cama fora, na maior excitação, na hora de vestir.
Pois claro, tivemos xixi no sábado, tivemos xixi hoje de manhã, e a malta que só tem 3 conjuntos de cama - não são precisos mais, aliás, sempre nos bastaram 2- ve-se na situação de mudar o lençol de baixo quase dia-sim-dia-não.
Menos mal que temos uns lençois de baixo a mais, mas as cores é que começam a deixar de bater certo com a capa do edredon e das almofadas. Temos pena.
E na prespectiva de daqui a uns meses termos mais uma miúda, que em calhando também vai achar graça à brincadeira e a dar saltos cama fora na hora de vestir, vamos ter duplas hipóteses de xixis na nossa cama, e quem sabe uma mudança de lençois diária!
E nesta altura do ano em que a roupa não seca, dá um jeitão. Temos mesmo de investir nuns lençois suplentes, e fronhas das almofadas também, que nem sei como mas até agora safaram-se sempre...
Sabia que ter filhos implica investir em roupa para eles, mas não contava ter de encher o armário da roupa de casa também...

Cena marada...

...esta de por gotas nos olhos, e passado um bocado sentir-lhes o sabor (na boca, bem entendido).
Sabemos que está tudo interligado, mas não deixa de me fazer confusão...

Mais um filme



Este fim-de-semana foi atípico porque pela 1a vez desde que nos lembramos fizemos as 4 refeiçoes principais em casa, só nós 3. E gostámos muito da experiencia!
Sábado à noite também tivemos outra estreia: pela primeira vez alugámos um filme no vídeo clube da Zon. E também gostámos da experiencia, o que pode ser perigoso porque a conta só nos chega no final do mes...
O filme escolhido foi este Inception (em portugues A Origem, não percebi a lógica desta tradução, mesmo depois de ver o filme, mas adiante).
Adorei.
Um grande filme, muito bem feito, bem escrito, bem pensado, bem realizado.
Sim, claro que adormeci a dada altura, mas isso era mesmo inevitável (já acontece há anos, muito antes de estar grávida da 1a vez, facto que nos levou a optar por ver séries em vez de filmes em casa). Mas retomámos a sessão no domingo depois do almoço (super inédito, nunca estamos em casa a essa hora) durante a sesta do baby, e vimos o que faltava.
Gostei mesmo, e recomendo.

(sorry pela publicidade no início do trailer...)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Na saúde e na doença

2011 ainda mal começou, mas parece que se esqueceu de trazer a saúde com ele.
Entre família, amigos e conhecidos tem sido uma ronda de pneumonias (pelo menos mais 3 além da minha), gripes e constipações, uma bronquiolite, uma alergia sem causa aparente, gastroentrites várias, más disposições e almoços que caem mal, e também conjuntivites (sim, no plural, porque até agora já somos 4).
Tudo bem que nada disto é muito grave, mas dá para dar uma trégua??

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar IX

Porque o nosso sistema imunitário não tem tempo para se recompor de uma gravidez para a outra.
Primeiro foi uma estúpida constipação que se desenvolveu em pneumonia, agora uma conjuntivite apanhada do cunhado.
Desconfio que se alguém tiver uma dor de dentes ao meu lado, eu também a vou apanhar...
(lagarto, lagarto, lagarto!)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

De entre as chamadas técnicas que recebo, há um tipo de problema que aparece recorrentemente, por vezes mais do que uma vez por dia.
Basicamente, o produto está desligado, mas o cliente não se apercebe. Liga para receber apoio técnico, e aquilo que eu digo é, basicamente (mas de um modo profissional, sem fazer daaaahhhh no fim da frase, embora bem me apeteça): carregue no botão On.
Quando são mulheres, riem-se do disparate, muitas vezes pedem desculpa pelo incómodo e seguem a sua vida.
Quando o cliente é homem, percebe-se perfeitamente que a coisa não lhe cai bem. O aparelho não funciona, aposto que eles tentaram mexer para ver o que se passa, às vezes até ligaram e desligaram da corrente e nada. Depois ligam para cá e atende uma mulher (sim, o facto de ser mulher num apoio técnico ainda gera um pouco de apreensão), que lhes diz "ora experimente lá ligar o aparelho". Nota-se primeiro a incredulidade, como se fosse possível estar aquilo desligado, e depois o desconforto de ver a luz a acender e tudo a funcionar correctamente com um simples pressionar de um botão. De alguma maneira, ficam com o orgulho ferido, e muitas vezes despedem-se bruscamente porque não sabem bem como lidar com a situação, para eles embaraçosa.
Não é caso para tanto, meus senhores.
O facto de serem homens não é garantia de saberem mais de electrónica do que nós, mulheres, ok?
Por outro lado, se puderem dar uma vista de olhos ao manual antes de telefonar, a malta agradece porque tem mais que fazer do que atender chamadas tontas.
Obrigada.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Do dormir (esse tema recorrente)

Para que conste, porque muitas vezes apontamos as coisas más e não as boas:
  • depois de meses a acordar entre uma e cinco vezes por noite, o baby cá de casa dorme agora a noite toda de seguida. Deita-se cedo, mas ao fim-de-semana, se tivermos sorte, acorda tarde (fica a dormir depois do leite das 7h da manhã). Vai para a cama sem birras, adormece sozinho ou ao colo, e só nos dificulta um pouco (pouquinho mesmo) a vida se estamos fora de casa ou se fica com os avós, pois quer ficar na galhofa até mais tarde. Não podiamos pedir mais.
  • depois de uma 1a gravidez com sérias dificuldades em dormir, a grávida cá de casa (eu!) tem dormido que nem um anjo de há umas semanas para cá. Provavelmente tem a ver com o cansaço, que é muito (e muito mais do que da 1a gravidez, claro), mas todos sabemos que muitas vezes quanto mais cansadas estamos, pior dormimos. Seguramente tem a ver com ausencia (quase total) de dores nas costas desta gravidez - isto é que eu não sei explicar muito bem. Da outra vez tive imensas dores o tempo todo, sempre a piorar até ao fim, e tinha de dormir com umas 4 ou 5 almofadas para minimizar o dano. Agora, não sei se é de não fazer Pilates, se é de andar o tempo todo com um baby no colo (baixa, pega, levanta, baixa, pousa, levanta, mete no carro, tira do carro e por aí fora...), mas a verdade é que não tenho nem 1/10 das dores. Durmo apenas com a almofada da cabeça (como sempre) e tudo de seguida até ao toque do despertador. E o mundo até parece um lugar mais perfeito quando dormimos bem!

Vamos ver onde é que a baby girl se vai encaixar nesta equação...

Nervos II

(escrito depois de ler este post no blog do Pedro Ribeiro)

E aqueles chicos espertos que em vez de ficar na fila como toda a gente, vão avançando, avançando, a tentar papar os outros e depois metem-se à maluca lá à frente?
Um clássico na A5, sentido Lisboa, em que há fila para seguir para a ponte, e os chicos-espertos avançam pela faixa da direita como quem vai para Alcantara e à última da hora metem-se na fila da ponte. Encravam a fila que já existia, obrigam quem vai de facto para Alcantara a fazer uma travagem brusca, e a vontade que me dá é de sair do carro e mandar uma murraça nestes condutores. Ou enfaixar-me contra eles e causar danos irreparáveis na sua viatura (sendo que a minha sairia intacta, claro). Em vez disso, apenas buzino (mas com convicção!).
Ai que nervoooos que isto me dá!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mais um bom exemplo

Mais uma blogueira feita Rosa Mota em potencia!


E depois vejo na televisão um anúncio de uns comprimidos que fazem emagrecer durante a noite - e ve-se uma menina a ir para a cama gordinha e a acordar toda boazona - e penso, ora bolas-que-este-anúncio-foi-feito-a-pensar-em-mim, que uma pessoa até tem boas intençoes, mas entre ir correr e ficar com bofes de fora, ou tomar uma pastilha, ir dormir na caminha e acordar magra sem mexer uma palha... enfim...
Ainda tenho uns meses para decidir a minha estratégia.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cenas estranhas que as pessoas fazem no FB

  • uma ex-amiga (fazia parte do grupo na adolescência e há uns 10 anos resolveu afastar-se de vez do grupo, sendo que eu nunca mais a vi desde então), mas que é "amiga" no FB, colocou no seu mural uma fotografia sua com o seu namorado de há anos (dos tempos em que éramos todos amigos). De notar que, tanto quanto sei, a rapariga está casada e tem uma filha, e o ex-namorado (com quem mantemos algum contacto, mas ela não) também seguiu a sua vida, e está feliz ao lado de outra pessoa. E assim, out of the blue, ela resolve espetar com uma foto com uns 12 anos, os dois felizes e juntos, como se nada fosse. E eu pergunto, a que propósito?? Saliento também que esta ex-amiga não é pessoa de estar sempre a colocar fotos, sendo até uma presença discreta no FB. Mas desta vez, passou-se.
  • quem não é discreta nas fotografias que coloca no seu mural é uma amiga de longa data do meu tio (mulher do melhor amigo de infância), que é por acréscimo, amiga de toda a família também. Muitas vezes frequenta os eventos da família, mas digamos que a ligação que tem com a maioria de nós (principalmente a nossa geração) não passa disso mesmo: conversas de circunstância em eventos sociais. Pois que a senhora não tem mais nada senão ir aos álbuns alheios, retira fotografias nossas (onde ela, leia-se bem, não aparece, e em algumas delas nem estava presente no evento) e coloca no seu mural com comentários a preceito. Uma fotografia minha e da minha irmã surge com o comentário "a fotogenia das manas", outro do meu primo com "o sorriso do futuro tio", e por aí fora num rol de fotografias que não lhe dizem nada, mas que ficam espetadas no seu mural porque ela assim o entende. Alguém percebe esta atitude??
  • por último, um candidato a uma posição na minha empresa, que foi à entrevista e impressionou bastante toda a gente (pela positiva). A minha colega mais directa já o conhecia, diz que o rapaz é bom trabalhador, simpático, e que se ia integrar bem na equipa de certeza. Uma vez que eu terei de trabalhar bem de perto com a pessoa que ocupar essa posição, ela sugeriu que o procurasse no FB, para ver pelo menos a foto de perfil. E eu assim fiz. Não é que o rapaz aparece de roupa interior na foto de perfil do FB ? Sim, o rapaz é gay e a foto parece, de facto, tirada de uma revista gay, super artística, a preto e branco, mas ele não deixa de estar de cuecas! E tal como eu, sua possível futura colega heterossexual, vi aquela fotografia, também o nosso chefe (que para o caso não interessa mas que também é homossexual) pode ter a mesma ideia e ficar desde já a saber o pacote que tem o rapaz que vai contratar. Isto é ser profissional? Cabe na cabeça de alguém?
Algumas lições de "netiqueta" para estes senhores, por favor!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar VIII

Para não terem de lidar com o mete na cadeira, tira da cadeira, mete a cadeira na mala do carro, tira a cadeira da mala do carro, quando estão grávidas.

Já deu para perceber que hoje foi dia de passeio. A mais simples voltinha implica fazer e repetir as operações deste post e do anterior umas quantas vezes, o que, com esta pança de 29 semanas (mas que parece mais) não é nada fácil...

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar VII

Para terem uma criança que consegue minimamente entrar e sair do carro sozinha, quando estão grávidas.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Toque azul

Anda para aí a passar um anuncio de iogurte com a música do Verano Azul, que é também o meu toque de telemóvel.
Ouço a música e automaticamente procuro o telemóvel por todo o lado, para depois perceber que era apenas na televisão.
Um bocado irritante.

Nabice de mãe de 1a viagem com um filho que anda há pouco tempo

Deixa-lo andar à solta nas lojas.
Ainda bem que o fiz apenas em lojas de roupa.
Ainda bem que estamos em saldos e ninguém repara na desarrumação/roupa atirada para o chão.