sábado, 31 de maio de 2008

31.Maio.1978

Hoje faço 30 anos!

E sinto que a minha vida começa agora!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Novidade

E a novidade de há 3 post atrás é que sim, encontrámos casa!

Estávamos aqui a ver os sites de imobiliário quando deparamos com uma casa exactamente como queríamos (menos no preço, mas pronto, com a ajuda dos pais a coisa resolve-se): no centro da Parede, 2 quartos, gira, renovada, sem azulejos de flores castanhas e verde-musgo à lá anos 70/80, nem alcatifas e coisas que tais. Uma casa onde podemos entrar e só voltar a sair a médio/longo prazo.

Fomos vê-la através da agência, mas o dono não estava em casa.
Vimos logo que era de certeza uma pessoa com o gosto parecido com o nosso.

Ontem quando fomos à agência tratar dos papéis eis-senão-quando ficamos a saber que afinal o dono da casa é um "quase primo", primo dos meus primos, que conheço desde sempre!
Foi uma grande coincidência, e um bocado parvo ter de fazer as coisas pela agência, mas já não havia volta a dar.
Mas foi bom porque ele não queria nada alugar a casa a pessoas desconhecidas (estava mesmo a custar-lhe muito), e foi bom para nós porque se acontecer alguma coisa ficamos mais à vontade, sempre é uma pessoa conhecida.

Foi tudo uma grande sorte!
Ele há coisas que têm mesmo de ser!

E os 30 estão por horas...

Pois é...parecia que faltava tanto tempo quando pus a contagem decrescente e afinal é já amanhã.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Mais uma resolução de ano novo, a meio do ano mas a 2 dias de fazer 30


Estou oficialmente a reduzir o açúcar do café.
Já tentei várias vezes ao longo da vida, e nunca consegui, mas tenho fé que desta vez seja de vez. Isto é como deixar de fumar, ou como tudo na vida, é preciso estar no tempo certo.
E agora é o tempo certo.

Já só ponho 1 pequena colher de café por chávena, o que equivale a bastante menos de meio pacote.

Espero até ao fim do ano (e muitas caretas depois) conseguir não por nenhum açúcar no café.

É que cheguei à conclusão que esse açúcar é o mais parvo e dispensável que pode haver.
E por isso, vai ter de sair da minha vida. Lamento, mas comigo é assim.

Será...

...que é desta? :)


Nota (porque já sei o que a casa gasta): não, não estou grávida e não, não me vou casar.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Aniversário

Não sei mesmo lidar com os meus anos.
É que foi sempre assim, desde a famosa noite na véspera dos 5 anos em que chorei porque queria ficar com 4.
Ou seja, desde que tomei consciência do acto de fazer anos.

Não é que tenha medo de envelhecer. Nada disso.
Não é que queira ficar com esta idade, ou qualquer outra, para sempre. Não é isso.
Não é que eu queira um dia como os outros. Não quero.

Se há ano em que estive entusiasmada foi este. E estou. Com o ter 30 anos, mas não necessariamente com o fazer 30. Com o dia em si mesmo.
Nunca me apetece fazer anos. Nunca me apetece festejar. Nunca.


E este ano não é diferente.
Há coisas que nunca mudam.

Babysister - parte II

E este fim de semana (que pareceu não ter fim) foi fim de semana de babysister outra vez, desta feita dos 3 alentejanos (o que foi uma estreia absoluta).

Factos:
  • tenho um sobrinho da mesma altura que eu (e pelo andar da carruagem daqui a umas semanas estará mais alto que eu de certeza) que está um verdadeiro adolescente, a mudar a voz e a querer o seu espaço
  • o Afilhado é um cromo dos números e um Ás na cozinha, pergunta de 30 em 30 segundos quantos pontos tem no jogo, dá-me dicas sobre o empadão e ensina-me a fazer gelado de amora
  • a Nê é a miúda mais doce do mundo, toda ela é festinhas e abraços, põe uma mesa inteira sem esquecer de nada, e desfaz um acampamento de 5 enquanto eu tomo banho, mas não é a melhor amiga do estudo
  • os primos quando se juntam não há quem os separe
  • uma noite a 5 passou a ser uma noite a 7
  • 5 crianças (digo 4 crianças e 1 adolescente) não dão mais trabalho que 3 crianças (2+1)
  • o Festival da Eurovisão nunca teve tanto sucesso - principalmente porque as músicas vistas foram poucas, o êxtase foi mesmo nas votações
  • os miúdos adoram competição, e é mesmo giro ver as diferentes reacções
  • pela amostra que tive, os rapazes são mais competitivos que as raparigas
  • acordar com eles a jogar às cartas sentados na cama é um privilégio
  • Adorei!

Job for the Boy

E entre uma tristeza e um susto lá veio uma boa notícia.

O Tê teve uma entrevista na sexta à tarde, e quando estávamos ainda no carro a vir para casa ligaram-lhe a dizer que tinha sido aceite.

Começou hoje.
E tudo começa finalmente a encaixar no lugar certo.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Água-raz

O grande susto que a Afilhada nos pregou na sexta foi nem mais nem menos um encontro imediato de 1º grau com uma lata de água-raz.

A minha irmã tem a casa em obras, e ao que parece o senhor-faz-tudo deixou a lata ali, à mão de semear.
Pois que Sua Excelência não tem mais nada senão dar um ar da sua graça e atacar a dita.
Foi de ambulância para o hospital, e passou mesmo lá a noite.

O melhor é que ao que parece não passou mesmo de um grande susto. Parece que não bebeu, apenas inalou os vapores e engasgou-se, não havendo danos de maior.

No dia seguinte, no entanto, apesar de estar na maior como se nada se tivesse passado, tinha um bafo a diluente que só visto (ou melhor, cheirado)!
Acreditem em mim, uma menina de um ano (cheia de caracóis louros, com cara de anjo, de botinhas da Chico e camisa de gola de redonda) com bafo a água-raz é coisa que não combina.

É uma querida esta minha Afilhada. Não dá trabalho nenhum.

Vazio

É estúpido. Estúpido não, mas incompreensível. Ele há coisas que só estão ao alcance de alguns, e do meu certamente não estão.
Não dá para compreender, por muita explicação que houvesse ( e não há).

Não é que parecesse que estava tudo bem - não parecia.
Mas haveria necessidade? Seria esta mesmo a solução que se procura?
Resolveu alguma coisa?

Não deixa de ser um pouco egoísta - não estar cá para ver o estado em que os outros ficam.

E depois a nossa dor e incompreensão são confrontadas com um cenário que não tem nada a ver.
Rezas e rendas.
Vozes de outros.
Uma foto com olhar de desafio.
Há em tudo isto lá bem no fundo, bem mesmo no fundo, um toque (leve) de humor negro (do mais negro que houver).

A nossa vida continua.
Tu ficas aí.
Aí onde quer que seja.
Espero que encontres aquilo que procuraste.

sábado, 24 de maio de 2008

Emoções

Estas últimas 48 horas têm sido uma confusão...
Uma tristeza e dor profundas pela perda de um amigo; uma alegria ao nível profissional; um grande susto com a afilhada (que já passou); uma nostalgia de recordações.

Emoções à flor da pele a uma semana de fazer 30 anos.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Feriados

Adoro feriados!
Apesar de não estar a trabalhar dou imenso valor aos feriados - ficam as semanas mais curtas, descansamos assim a meio da semana, e com um bocadinho de sorte ainda fazemos ponte e temos fim-de-semana comprido.

A Holanda é um dos países da Europa (ou mesmo o país da Europa) com menos feriados.
Vejamos:
1 de Janeiro
Domingo e 2ª feira de Páscoa
30 de Abril
Um feriado que calha em Maio/Junho
25 e 26 de Dezembro

Mai nada! É um facto que a produtividade é maior, mas fazem uma falta! Os feriados dispensam tirar aqueles dias de férias soltos, que nós tirávamos para poder vir cá. Era a verdadeira seca, porque gastávamos as férias assim e acabávamos por não poder tirar férias de seguida...
E acreditem, passar de Maio a Dezembro sem feriados... é duro e muito cansativo!

E era também triste chegar ao trabalho num dia normal e perceber que por volta das 10h não havia ninguém no MSN... que se passa?
Ah, é porque hoje é 25 de Abril ou 1 de Maio ou 10 de Junho, and so on and so on...
(diz que Portugal é mesmo dos países com mais feriados...)

Por isso digo meus amigos leitores, que é muito bom acordar e ser feriado, e pensar "é sábado?", e não ser sábado porque o sábado ainda está para vir!

Viva os feriados!

Já agora, alguém sabe porque é que hoje é feriado?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Outro post doméstico - este blog está mesmo a perder a graça

Tratar da roupa é uma seca.
Limpar o pó é uma seca.
Lavar a louça é uma seca.
Cozinhar por obrigação é uma seca.
Fazer a cama de lavado é uma seca.
Aspirar é uma seca.
Lavar a casa-de-banho é uma seca.
Limpar a cozinha é uma seca.

Detesto!
É que detesto mesmo!

AAAAIIIII que seca!!!!!!
(pronto já desabafei)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

E à laia de Olhares que falam...

Hoje foi dia de...



Adriana Calcanhoto no Coliseu.

Foi um bilhete duplo inesperadamente oferecido pela minha Fadinha do Lar preferida, ganho num dos seus inúmeros concursos.
O nosso primeiro concerto em Portugal, depois de dois anos a frequentar (muuuuito pouco) os palcos de Amsterdam (isto é mesmo só para dar charme porque os concertos a que fomos em dois anos cabem nos dedos de 1 mão e sobram dedos. Adiante.).

Foi um concerto único.
Gostava que tivesse sido porque estava uma atmosfera intimista e um som super claro.
Ou porque estivemos pela primeira vez sentados na plateia do Coliseu.
Ou porque ela tinha um vestido lindo, e toda ela era serenidade, e voz e violão.
Mas foi um concerto único porque...a pouco mais de metade foi a luz abaixo (que é uma expressão muito usada em casa dos meus pais), caiu o quadro, ou seja ficámos às escuras...e em silencio...
Ainda esperámos que a coisa se resolvesse rapidamente, mas não.
Regressou a Adriana e os seus músicos "na cara e na coragem" (usando a expressão brasileira)a cantar a seco - que é como quem diz, sem qualquer tipo de amplificação, microfone ou o que seja, e com as luzes do gerador ligadas sobre a plateia (já desfalcada, que muita gente já tinha desistido). Cantou 3 canções perante uma plateia no mais profundo silencio, a tentar ao máximo captar todas as notas e frases, muitos já sentados no chão em frente ao palco para ver se ouviam alguma coisa.
Grande Adriana! Muitos na posição dela recusar-se-iam a aparecer de certeza.
Ficou a faltar uma declaração oficial, um pedido de desculpas por parte da organização ou o que for, porque houve muito boa gente que pagou bilhete e ficou a arder com 1/3 de concerto.

De qualquer modo agradeço uma vez mais a oportunidade à Fadinha do Lar, porque foi de facto inesquecível (até ela que é batida em concertos - já assistiu a quase 300 na vida - nunca tinha visto nada assim...) - espero que um dia haja a oportunidade para vermos o 1/3 que nos falta.

Já agora...

...porque é que as educadoras de infância quando vão tomar café fora da escola não tiram o bibe?

E porque é que os bibes das educadoras de infância não evoluíram como o resto da moda?
São exactamente iguais aos que as nossas educadoras usavam: a apertar atrás (que deve dar um jeitão mas enfim) cortados acima do peito e com golinha redonda, normalmente de xadrês.

Devemo-nos vestir como as crianças porque trabalhamos com crianças?

Faz lembrar os anos 80 em que a moda de grávida se inspirava na moda de bebé - golinhas redondas, cores suaves, manga de balão...
Se a moda de grávida evoluiu porque não uns novos bibes para as educadoras?
São mesmo feios e não favorecem ninguém, mas elas nem se devem importar porque saem à rua com aquilo vestido na maior... ou então é porque são mesmo difíceis de apertar...
Deve ser isso.

Dia dos Museus


Ontem foi também o Dia dos Museus.
Tinha combinado uma ida ao Museu Berardo para comemorar, mas afinal acabei por ir à maternidade.



O Berardo pode esperar, mas o bebé Miguel não!
Não fui ao Museu mas fui ver uma linda obra-de-arte!

E ontem...

...foi dia de ir ver o bebé Miguel na maternidade.

Depois de um sábado para esquecer (diz quem a foi ver nesse dia), no domingo tanto a mãe como o filho estavam lindos de morrer, em plena harmonia vestidos de azul-clarinho, num ambiente de alegria e tranquilidade.
Ele deitado a dormitar, sempre a reagir às nossas festinhas (eu bem tentei espreitar os famosos pés compridos, mas ele não deixou), com o ar mais pacífico do mundo e sempre com as mãos abertas junto à cara.
Ela sentada na mesa a lanchar - e até parece que estávamos a tomar café!

Valeu também o convívio com o pai, as tias e a avó mais babados que nunca.
Gostei mesmo de ter ido.

Tem piada

...ouvir a sirene dos Bombeiros da Parede ao meio-dia.

É daqueles sons que desde sempre me lembro de ouvir... faz parte da minha memória sonora.

sábado, 17 de maio de 2008

Perfect Day

Sem horas para acordar.
Almoçar em Cascais em frente ao mar. Um gelado no Santini.
Passeio pelo paredão.
Café na esplanada a conversar sobre o futuro.
Fim da tarde na praia de Carcavelos, molhar os pés a ver os surfistas.
E depois, casa.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mãe coragem

O tempo passa a correr... e mais um bebé da geração 2008 acaba de nascer.

A nossa pequena-grande mãe coragem, aquela que é sempre um bocadinho mãe de todos os bebés do mundo, tem finalmente o seu bebé nos braços...

Bem-vindo ao mundo bebé Miguel!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Here we go again...


E mais uma vez reabri actividade nas Finanças e já tenho a minha nova caderneta de recibos verdes.

Maravilha.

É o tempo a passar e as coisas a não mudar!
Enfim... ao menos agora que apareça alguma coisa na minha área para lhes dar uso com gosto.

E tal como a t-shirt que usou o Nuno Markl numa Operação Triunfo, eu posso dizer:

Recibos Verdes
since
2002

Ele há dias...

... em que é mesmo preciso comer um chocolate!

E para a culpabilização não ser tão grande hoje comprei um destes:



Teve mesmo de ser...
(foi o de leite e é bem bom!)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Por muito pouca ou nenhuma esperança que haja, parece que há sempre espaço para uma desilusão.

domingo, 11 de maio de 2008

Notas sobre a Afilhada

Esta foi a primeira vez que a Afilhada passou uma noite comigo. E são muitas as coisas que descobri/confirmei sobre ela.
Uma coisa é saber pelos outros, e outra é ver com os próprios olhos.

Não lhe conhecia o amor pelos animais. Não há cão ou gato que lhe escape quando vamos na rua, e foi o cabo dos trabalhos para a impedir de entrar no lago dos patos no Parque Morais! Corre atrás das pombas, e até os patinhos de borracha da casa de banho são motivo de festa!

Quer estar sempre no local dos acontecimentos, pelo que é mais fácil adormece-la à mesa de almoço com 10 pessoas do que no quarto sossegada.

Não tem medo nenhum do secador de cabelo, e enquanto sequei o cabelo à irmã quis logo vir participar da festa, de escova em punho a pentear a franja e a rir à gargalhada com as rajadas do secador.

Sou uma naba a dar-lhe de comer, e ela também não ajuda muito porque começa a cuspir (feita menina irritante) e eu parto-me a rir (são tão giras estas coisas nos filhos dos outros) e desisto facilmente. Mas nestas coisas quem sabe sabe, e hoje ao almoço, seguindo o conselho sábio da mãe do Tê, dei-lhe de comer em frente ao passarinho, e ela assim distraída a dar festinhas na gaiola enfardou uma tigela de sopa valente...

Não pode ouvir um acorde de música, uma canção na televisão ou qualquer som harmonioso que não se ponha a dançar, e a bater palminhas...

Tem uma cara linda de morrer, a sorrir acabadinha de acordar (irresistível).

Coisas em que sou maçarica apesar da experiência de tia:
  • adormeço-a no quarto mas esqueço-me do telemóvel na mesa-de-cabeceira (não houve crise porque ela é uma querida, mas se fosse outro...)
  • deixo-a escapar entre uma fralda e a outra porque me esqueço de pôr creme, e quando o vou buscar lá vai ela a fugir de rabo ao léu pela cama fora
  • dou-lhe o biberon da noite à uma da manhã, que supostamente é para acalmar e dormir melhor, mas despertei-a demais o que resultou numa festa na minha cama (o êxtase foi quando descobriu que a irmã também lá estava!) e eu a ver a minha vida a andar para trás
  • tento adormece-la no colo, vejo que não tenho a chucha, baixo-me com ela ao colo para buscar a chucha e ela refila - e a cena repete-se assim umas três vezes até eu conseguir agarrar a dita de uma vez
Mas sem dúvida, a repetir!

Rescaldo do fim-de-semana

Fim-de-semana a 4, sem carro, numa casa sem televisão e a chover.

Mas foi bom. E fica sempre a sensação de que quando a máquina começa a ficar oleada, já acabou.

Espero que a próxima esteja para breve.

O que ficou por fazer:
um passeio à praia, um encontro com a família Sousa, uma caminhada no paredão, uma ida ao Santini, uma ida ao parque novo, and so on and so on...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Luz

Às vezes aquilo que parece ser uma luz ao fundo do túnel é apenas uma luz a meio do túnel, para nos indicar o caminho.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Este fim de semana...

...serei "babysister" outra vez!
Que saudades!

Dicionário:
Babysister = babysitter dos filhos da irmã.
(para não pensarem que sou uma ignorante que viveu no estrangeiro mas não sabe falar inglês...)

Post doméstico

Foto retirada daqui.


Esta coisa de estender a roupa na rua é para mim uma total novidade.
Quando vivia nos meus pais o estendal era de facto da rua, mas não era eu que a estendia.
Depois, tanto na minha-casa-da-Parede como na Holanda, os entendais eram daqueles desdobráveis (mas estavam sempre desdobrados) dentro de casa (perto da janela no quarto, na varanda/marquise, na sala, na cozinha, no laundry-room - houve para todos os gostos). Ainda houve uns meses que íamos à lavandaria do bairro, num acto completamente urbano, internacional e cinematográfico.
Pois que agora, regressados à pátria do sol, o estendal está na rua - e é daqueles que rodam, isso sim uma estreia absoluta, o que nos permite estender a roupa sem sair do lugar.
Sabe quem me conhece, ou quem lê este blog, que eu não sou o exemplo de dona-de-casa perfeita (nem imperfeita, não sou exemplo do dona-de-casa nenhuma) e que essa coisa da organização doméstica não existe por cá.
Para ajudar tem estado este tempo de chuva de manhã e praia à tarde, que nos deixa ainda mais confusos. Devemos estender a roupa agora? Apanhá-la neste momento? Vai chover? Vai fazer sol?
Ora, quem não sabe, copia. E é isso que temos feito.
Confio nas qualidades domésticas aqui das vizinhas, que, pelo ar robusto e desenvolto com que penduram peças de roupa com uma mão e prendem as molas com a outra, parecem perceber do assunto.
E assim é. Quando o cesto da roupa suja transborda e as gavetas estão vazias lava-se uma fornada, depois tira-se da máquina (com o cuidado de sacudir bem cada peça de modo a evitar vincos - porque cá em casa também não se passa a ferro, tarefa considerada unanimemente inútil pelos membros intervenientes, e banida do nosso dia-a-dia) e seguidamente inspecciona-se os estendais vizinhos.
Se têm roupa, a costa está livre.
Se não têm, alto lá que o melhor é esperar mais um bocado.
E até agora não nos temos saído mal.

No entanto, somos de facto os únicos a deixar roupa estendida durante a noite.
Parece que aqui as vizinhas não gostam de secar a roupa ao luar.

Happy Family

E ontem foi dia de visitar mais uma família feliz.
Foi bom ver um amigo da adolescência no papel de pai babado de uma menina (que todos pensavam ser um rapaz).
Foi bom vê-lo feliz na sua casa nova, com a namorada de toda a vida, o cão e o berço na sala.

E foi bom também ouvir, passadas as conversas típicas de choros, fraldas, epidurais e partos:
"Então e vocês, novidades?"
Porque o mundo não pára...

terça-feira, 6 de maio de 2008

A chegada da Surpresa!

Há 8 meses atrás recebíamos com alguma surpresa e muita alegria esta encomenda.

Hoje foi o dia da entrega da verdadeira encomenda aos pais, mais babados que nunca.

É lindo, muito perfeitinho, e parecido com o pai.
E foi um orgulho para mim estar presente neste momento, e ver nascer esta família.
Foi um bebé muito querido, muito planeado e esperado pelos pais e já os está a encher de alegria.

Para sempre na minha memória vai ficar a imagem do pai debruçado no berço do filho no corredor da Cruz Vermelha, e a imagem da mãe já no quarto a dar de mamar pela primeira vez e a dizer:
"É tão fofo!"

(e é mesmo!)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Dia da mãe

Como ontem foi Dia da Mãe, não podia deixar de marcar aqui a minha homenagem à minha mãe que para quem não sabe, é a melhor do mundo (pensavam que era a vossa, mas enganam-se...).
E eu explico porquê.
A minha mãe é a melhor do mundo porque já depois dos 30 com duas filhas já criadas, independentes e na escola, fez finca-pé que queria mais um bebé em casa, regressando às fraldas, e noites mal dormidas. Se não fosse por ela eu não existia - e ela teria uma vida bem menos emocionante, eu sei.
A minha mãe é a melhor do mundo porque é a mãe mais bonita que eu conheço, e esta opinião não é só minha, toda a gente o diz e é verdade.
A minha mãe é a melhor do mundo porque nos educou para sermos positivas, para enfrentarmos os obstáculos sem medo e para termos a certeza de que somos capazes.
A minha mãe é a melhor do mundo porque não é nada vaidosa (nem precisa de ser porque é bonita na mesma), e porque nunca ligou nenhuma a futilidades, e sempre nos ensinou que a verdadeira beleza vem de dentro.
A minha mãe é a melhor do mundo porque nos educou para a independência, porque é uma mãe que não dá o peixe, mas ensina a pescar.
A minha mãe é a melhor do mundo porque não trata as filhas como bebés, e respeita cada uma das nossas decisões por muito que isso lhe doa.
A minha mãe é a melhor do mundo porque é também a melhor avó do mundo, e trata cada neto como se fosse o único.

Por tudo isto se eu algum dia for mãe, quero ser uma mãe assim.

sábado, 3 de maio de 2008

Vida social

Em Amsterdam passei muitos Sábados e Domingos sozinha.
Fazia tudo com o meu tempo, ia ao mercado, às compras, e ao fim do dia ia ter com o Tê ao HRC para irmos os dois para casa, jantar e ver filmes e séries.
Claro que saímos muitas vezes, e claro que também tínhamos vida social, mas a verdade é que passámos muitos fins-de-semana os dois.

Hoje temos um almoço de anos de uma prima, um lanche de anos de uma princesa, e um jantar de anos de uma amiga de infância.
Vá lá que sempre conseguimos tomar o pequeno-almoço em casa.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Diz quem sabe...

Filhos criados, trabalhos dobrados.

E eu acredito.

Internet is back...

...e eu também.

Mais de um mês depois do regresso e a menos de um mês de fazer 30 anos as incógnitas permanecem.
Não há novidades portanto...