sexta-feira, 12 de junho de 2020

Livro 16/53

Tudo É Possível - eBook - WOOK


Tudo é possível, Elizabeth Strout

Daqueles que estava na lista há mais de um ano, depois de ter lido O meu nome é Lucy Barton da mesma autora.
Li-o emprestado da minha irmã, numa pausa dos livros herdados do meu pai que é o que tenho lido (e continuarei a ler por um bom tempo).

Não me marcou tanto como o primeiro, mas é um livro que confirma o brilhantismo da autora enquanto contadora de histórias.
É um conjunto de histórias das diversas personagens que vivem na aldeia onde Lucy Barton cresceu, começando com o contínuo da escola, os seus irmãos, os primos que também eram muito pobres na infância, as colegas que a desprezavam, as pessoas para quem a mãe fazia trabalhos de costura.
No fundo é pegar nas personagens secundárias do primeiro livro, e contar a sua história, desde o tempo em que a própria Lucy era criança, até à actualidade.

Neste tempo de confinamento tenho tido alguma dificuldade em me entregar a 100% a um livro, e o meu critério para atribuir 5 estrelas é o não conseguir parar de ler - coisa que ainda não aconteceu com nenhum livro desde o início da quarentena.
Não sei se daria 5 estrelas noutra altura, mas apesar de ter sido o livro que li em menos tempo desde Março, ainda assim não senti aquela urgência de ter de querer devorar o livro até à última página.
Assim sendo, apesar de  ter adorado e de o recomendar vivamente, dei 4 estrelas, que corresponde a um 4,5 ou até um pouco mais.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Livro 15/53

O Anjo Ancorado by José Cardoso Pires


O Anjo Ancorado, José Cardoso Pires

Mais um autor (clássico) de quem eu nunca tinha lido nada.
É quase como um conto, uma pequena história, que tal como o autor refere, se baseia em descrições.
Uma história simples, sem muito para dizer, mas que acaba por ser um bom retrato de Portugal nos anos 50.
Lê-se bem, entretém, não sendo nada do outro mundo.
Dei 3 estrelas e recomendo.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

42 anos

Resolvi assumir que os meus anos começaram na sexta, e não foram só no domingo (que é de facto o meu dia).
Isto porque tive o melhor presente de sempre: estar novamente reunida com as minhas irmãs - depois de quase 3 meses, sendo que a última vez que tínhamos estado juntas foi também num dia difícil e emotivo. Ora caramba, fazer luto em confinamento, com tudo o que tem de bom, é difícil como tudo (nem imagino o que é ser filho único, é que os irmãos são mesmo os únicos que nos entendem nestas alturas!)
Assim sendo o fim de semana dos meus anos começou com um reencontro ao almoço de sexta feira - com direito a abraços e tudo (há lá coisa melhor, e que dávamos por garantida?).
Sábado houve praia, na nossa praia, com os sobrinhos quase todos, e domingo o verdadeiro mega piquenique (e viva o desconfinamento, sem darmos por ela éramos 40 pessoas, oooops!)

Entrei então nos 42 rodeada da minha gente, nos meus sítios preferidos, a comer e a beber, com sol e calor.
Que sejam melhores que os 41 (que começaram com o meu pai no hospital e acabaram em quarentena depois de tudo o que se passou), não é pedir muito nem será muito difícil, mas ainda assim, é o que peço.