quarta-feira, 29 de junho de 2011

Licença parental...

... com sabor a férias.
O Tê tirou mais uns dias da sua licença na semana passada.
Ainda pesquisámos sítios para ir passar uns dias perto da praia (ou numa casa com piscina, lá está, a tal que nos faz tanta falta!), mas acabámos por não o fazer e não nos arrependemos.
Não gastámos 1 tostão, fomos sempre à praia na mesma, e estivemos com parte da família sempre que possível. Pelo caminho ainda conseguimos arranjar algumas coisitas cá em casa que andamos sempre a adiar.
Não gosto de estar sempre a bater na mesma tecla, mas esta semana de "licenférias" não teve NADA a ver com a licença do baby grande, que decorreu de entre Outubro e Abril, como bem sabeis.
Eu bem que mato a cabeça mas até agora não consegui encontrar nem 1 vantagem em ter um filho no Outono/Inverno. Nem uma.

O fim da eco-bola

Perto de dois anos depois da sua aquisição, não sei precisar há quanto tempo a comprei, acabei por "matar" a nossa eco-bola - a bola detergente - e decidi não voltar a comprar.
Não tenho nada de concreto contra a dita, mas sinceramente, não me apetece.
Sim, foram dois anos sem comprar detergente, mas não sei se isso se traduz em poupança, porque não tenho nem ideia de quanto se gasta em detergente de roupa.
A principal razão é que resolvi acabar com uma "guerra" provocada pela eco-bola cá em casa. O Tê, além de ser céptico em relação à dita desde o início, não gostava nada de ter a roupa sem cheirar a nada. Qualquer defeito na lavagem era culpa da bola, qualquer nódoa que não saía era culpa da bola.
Um dia destes apareceu roupa com umas manchas que me pareceram ser uma das esferas de cerâmica desfeita (mas também podia ser qualquer outra coisa que estivesse esquecida num bolso) e resolvi que mais vale acabar com a bola do que estar sempre a defende-la!
A par disso, porque uma desgraça nunca vem só, também deixei de usar o detergente e amaciador de roupa ecológico - uso apenas na roupa da baby girl até acabar a embalagem, depois logo vejo se volto a comprar ou se opto por um detergente normal de bebés.
Comecei a usa-los não só por uma consciência ecológica, mas também porque enjoei o cheiro do detergente da roupa na 1ª gravidez. Deve haver um componente comum a muitos detergentes, que faz com que até hoje não suporte esse cheiro. No entanto, também eu tinha saudades de ter a roupa com cheirinho a lavado. Detesto aqueles com cheiros fortes mas foi só uma questão de ir cheirando vários detergentes no supermercado e experimentar.
E sim, a roupa não fica melhor lavada, e há nódoas que continuam sem sair, mas pelo menos o acto de abrir a máquina e estender a roupa sempre é mais agradável. E fica um cheirinho a roupa lavada pela casa toda, que me agrada bastante também.
Eu sei que é um passo atrás no nosso caminho por uma pegada ecológica cada vez mais pequena, mas havemos de encontrar uma maneira de compensar a Mãe Natureza por esta falha...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fascinante, o mundo dos tamanhos de roupa para criança...

... que permite que os meus dois filhos, um de 1 ano e 8 meses (aka 20 meses) e uma de 2 meses, tenham roupa do mesmo número.
Não do mesmo tamanho, mas do mesmo número: 6-9 meses (que nenhum deles tem!).
A saber: body interior marca Zippy para ele, body com gola marca Zara para ela.
Vá lá a gente entender...

domingo, 26 de junho de 2011

Arrependimento

Acho sempre graça quando vejo em entrevistas nas revistas cor-de-rosa frases como "não me arrependo de nada", ou "se voltasse atrás fazia tudo igual".
Eu não penso assim.
Sim, claro que tudo o que se passou me trouxe até aqui, mas claro que há algumas coisas que faria diferente, e outras das quais me arrependo de ter ou não ter feito.
Arrependo-me, por exemplo, de não me ter casado.
Não pelo casamento, que esse sei que posso sempre vir a ter, mas sim pela lua-de-mel.
Raios, não há nada como a lua-de-mel, e eu deixei escapar essa oportunidade!
E não me venham com o ah e tal, podes sempre ir de lua-de-mel quando eles forem mais crescidos.
Não é a mesma coisa!
Quando se tem filhos acciona-se um chip de preocupação, que nada faz desligar. Nem quando eles estão com a pessoa em quem mais confiamos. E diz que é assim a vida toda.
Ora, ir de lua-de-mel e ter de ligar todos os dias para saber se comeram a sopa e dormiram a sesta (o que equivale basicamente, a saber se estão bem), qual é a graça?
Quer dizer, graça até tem, que preocupada com eles estou sempre, e assim sempre estava preocupada numa ilha qualquer do Pacífico, que tem mais glamour.
Mas, lá está, não é a mesma coisa...
Aquela leveza, aquela frescura de recém-casados, não se tem depois de ter filhos!
E sim, eu se pudesse teria feito o programa clássico de ir a Nova Iorque 1 semana, e outra semana numa praia paradisíaca qualquer. E ia estar gira e sorridente, e tirar muitas fotografias e não ia telefonar nem dar notícias a ninguém durante 2 semanas.
E sim, claro que posso vir a fazer tudo isso no futuro, mas galinha como sou estou mesmo a ver-me a ir com os dois debaixo do braço.
O que, já se sabe... não é a mesma coisa!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O domínio

Ter os dois filhos a fazer a sesta ao mesmo tempo.
Muito bom.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Poder fraternal

Hoje pela 1ª vez o baby grande referiu-se à irmã como "a minha mana".
Disse "minha mana" ao almoço, e o primo de 15 meses respondeu qualquer coisa na língua dele (provavelmente um comentário ao livro de animais que estava a ver, mas pronto).
Ele vira-se para ele e grita:
"Não! É minha mana!"
Gostei de ouvir o seu primeiro grito protector em relação à irmã.

Que assim se mantenha.

Quando achamos que já vimos tudo...

... pois que aparecem duas senhoras ao nosso lado na praia a bezuntarem-se com azeite.
De azeitona, não azeite corporal.
Daquele de temperar a salada, com garrafa de vidro e tudo. Esse mesmo.
O nojo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A casa com piscina

É aquilo que me faz falta.
E perguntam vocês: oh Mary, mas tu, que vives a 2 minutos da praia (7 minutos, vá), precisas de uma casa com piscina para quê?
De facto, parece um bocado supérfluo, mas no fundo, era um pequeno luxo que eu adorava ter.
Sim, vivo perto da praia (e tiro muito partido disso), mas nesta fase da vida, uma casa com piscina é que era!
Já me visualizo em casa, no verão, as praias à pinha, os estacionamentos cheios, sem um lugar para pôr a toalha, e eu a curtir um sol na beira da piscina. A baby girl a dormir a sesta na sala, no parque ou na alcofa - porque a casa com piscina tem a sala com grandes portas de vidro a dar para a piscina - e eu a dar mergulhaças e a nadar debaixo de água.
Que bom que era...
E perguntam vocês: oh Mary, mas numa família tão grande, e com tantos amigos, não há ninguém que tenha uma casa com piscina??
E respondo eu: por incrível que pareça... não!
Conheço grupos de amigos em que cada um tem uma casa de férias num sítio diferente, todas com piscina.
Pois que os meus amigos são os melhores do mundo, mas nenhum é afortunado nesse sentido...
Minto. Na adolescência havia uma amiga do grupo que tinha casa com piscina na Praia Grande. Grandes tardes lá passámos, uns a mandar mergulhos do telhado, uns a atirar outros à piscina vestidos, outros ainda (eu) esparramados ao sol a fumar cigarros na espreguiçadeira.
Bons tempos...
Pois que a dona da casa foi a única pessoa do grupo com quem perdemos totalmente o contacto. A rapariga escapuliu, e nós ficámos todos a ver navios.
Para ajudar ainda mais a esta minha vontade de ter uma casa com piscina, no outro dia vi numa tv no centro comercial um programa de arquitectura na Austrália que me deixou com água na boca.
Dizia o proprietário que tinha pedido ao arquitecto uma casa que transmitisse os verdadeiros valores australianos. Pensei eu que se tratasse de uma grande mesa de refeições para toda a família, ou de um espaço comum onde todos pudessem conviver. Não.
Os valores australianos a que se referia eram, basicamente, o prazer de vir da praia (a casa ficava nas dunas) e dar um mergulho na piscina para tirar o sal.
Eu fiquei, claro, a babar - com os valores australianos com os quais me identifico, com a casa em si, com a praia, com a piscina...
E assim sendo, porque nada nos cai no colo, o Tê e eu temos agora o projecto "casa de piscina": aquela que vamos comprar quando nos sair o euromilhões/recebermos uma herança de uma tia desconhecida/formos mega-promovidos (riscar o que não interessa), que vai ter uma super piscina, muitas espreguiçadeiras, uma rede para dormir a sesta, o grelhador para fazermos churrascos, aquela mesa onde nos podemos sentar todos horas a fio. Tudo valores que prezamos muito, claro!
I can't wait!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Menino ou menina?

Os espanhóis têm uma maneira de ver infalível.
Esta semana estava eu na esplanada no paredão de Cascais (sim tenho uma vida dura, podem odiar-me!) com a baby girl ao colo, vestida de branco.
Passam duas senhoras espanholas que acham graça ao bebé e metem conversa. Às tantas uma dela pergunta:
Es niño o ninã?
Es una niña - respondi eu.
Ah! Es que estava buscando los pendientes...

Lá expliquei à senhora que por cá não se usa furar as orelhas às meninas logo que nascem - é coisa que aliás me faz impressão, porque acho que devem ser elas a querer furar as orelhas, quando tiverem idade para expressar esse desejo.
Mas não há dúvida que o facto de um bebé ter brincos ou não torna muito mais fácil de identificar, e evita as famosas perguntas embaraçosas ou comentários a medo quando a criança está vestida de azul, mas tem golinha de renda e coisas que tais...

Caracóis

Deixo o baby grande uns minutos sozinho com o pai no barbeiro e quando regresso já só há caracóis no chão!
Ia tendo um ataque, que tentei disfarçar - tão bem ou tão mal que a barbeira pediu desculpa umas 10 vezes.
É bom que regressem os caracóis quando o cabelo crescer, se não vou lá pedir indemnização.

Em 2011 como em 1970...

... continua a haver quem use o clássico óleo Johnson's na praia.
Please...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A minha casa de banho cheira ao ano 2000

O Tê trouxe o seu perfume antigo de casa dos pais.
Uma verdadeira viagem no tempo.

Prazer

Ver os meus bebés a dormir.
Do melhor.

Perigosa combinação (e mal cheirosa também)

Fraldas com cocós de dois bebés no lixo, e calor.
Mais um bocadinho e tenho a polícia à porta para ver a origem deste mau cheiro.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Morangos


É uma pena que a época dos morangos dure tão pouco tempo, mas sei que faz parte do seu encanto.
Entre os primeiros morangos que sabem a água e a adubo, até haver só uma ou duas caixas de morangos delegados para segundo plano nas prateleiras de supermercado cheias de cerejas, vai coisa de mês e meio.
Muito pouco tempo para apreciar a fruta preferida.

Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar XIII

Para terem um filho mais velho com motricidade fina suficiente para acertar com a chucha na boca do bebé à primeira.
É um espetáculo digno de se ver: ela com a boca aberta a fazer aqueles trejeitos à procura da chucha, ele a espetar-lhe com a chucha na bochecha, no nariz, na testa...
Em última análise, para terem um filho mais velho que perceba quando o bebé não quer mesmo a chucha, e pare de insistir sem ser preciso ir lá a mãe tirar-lhe a chucha da mão de uma vez antes que a coisa dê para o torto.


Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar XII

Para terem um filho mais velho que consiga fazer recados de jeito, tipo ir buscar as toalhitas na gaveta, ou o pacote das fraldas no armário, quando estão sozinhas com os dois.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Post assim a dar para o egoísta

Fico contente quando não está tempo de praia.
Mesmo contente.
Sorry.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Novo vício (mais um, ora bolas...)

Bolacha Maria marca É (já aqui referidas) mergulhadas durante o número certo de segundos no leite de soja (ou leite normal) fresco.

E caso estejam atentos aos vícios anteriores aqui referidos, um mantém-se, o outro não.
Mantenho os morangos com iogurte de manga, não mantenho as amêndoas de chocolate.
Do mal, o menos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A ver se também me lembro...

... de não me voltar a esquecer do saco das fraldas em casa quando saio para ir às compras com a rapariga.
E mais não digo...

A ver se me lembro...

... de não voltar a sair de casa com o cabelo semi-molhado num dia de humidade e vento como o de hoje.
E perguntam vocês "porquê, Mary? Parece que viste um bicho?"
E respondo eu "não, caros leitores, eu pareço o próprio do bicho..."
Ainda para mais nem levei um elástico para tentar remediar a situação...

Ontem também foi dia...

... de me estrear em fato de banho 2 meses depois de ter sido mãe.
E uma vez que tem de ser, ainda bem que na praia não há espelhos.

Ontem foi dia...

...de 1º mergulho no mar.
Que bálsamo...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A desculpa perfeita

... para não ter de regressar ao ginásio.
Fechou! O meu ginásio fechou!
E agora não tenho dinheiro para estar a ir pagar outra matrícula noutro qualquer, além de que esses 40 euros mensais vão dar muito jeito!
Pronto, não preciso inventar mais desculpas para não ir ao ginásio!

Nota: é desta que me vou pôr a correr pela vida a partir de Setembro...
Nota 2: faz-me impressão ver o ginásio a fechar porque quando eu o frequentava (até há 1 ano atrás) estava sempre cheio, mesmo de manhã havia sempre gente no circuito e as aulas estavam sempre a abarrotar. Dizer que a malta não pagava a mensalidade está fora de questão porque era por débito directo. Imagino o que se terá passado (desistências em massa) para em apenas 1 ano o espaço ter mesmo de fechar... é triste...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sling

A minha filha é adepta.
Todas as noites, na hora da cólica temos usado o dito, porque a rapariga só se cala no meu colo e eu às tantas também preciso das mãos.
Também já o usei fora de casa, para ir ao parque sozinha com os dois.
A coisa até corre bem, excepto quando o mais velho resolve trepar uma escada e cai e quer colo - é difícil pegar ao colo aos dois! - ou quando quer ir para um sítio dos mais crescidos, eu vou busca-lo e ele faz birra, manda-se para o chão, eu tento puxa-lo e ele faz-se de mole e deita-se no chão de barriga para baixo numa cena típica que não sei onde aprende, devem ensinar na maternidade porque são todos iguais!
Nesses momentos era melhor tê-la no carrinho, mas de resto acho que até dá jeito.

Padeira

É o que eu posso vir a ser.
Recebi uma máquina do pão nos anos, e hoje já houve pão quentinho ao pequeno almoço!
Do melhor!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da Criança

Não tenho grandes recordações dos dias da criança de quando eu era criança, talvez por ser o dia a seguir ao dos anos, pelo que em comparação ficava apagadito.
Presentes sei que não recebia (tinha recebido na véspera!), eventualmente uma lembrança, e também não me lembro se fazíamos algo especial na escola.
Hoje já o encarei de maneira diferente.
Fiz questão de ir com os babies ao parque depois da escola, e ofereci um livro ao baby mais velho.
Senti-me importante, e crescida, a fazer este papel de mãe no Dia da Criança.

Sobrinho-gémeo

E ontem foi dia de receber o melhor presente de anos de todos: nasceu o meu sobrinho!
Tanto usei a expressão "grávidas-gémeas" durante a gravidez que pimba, calhou que um dos babies acertasse em cheio nos meus anos.
Eu, claro, não queria nada perder o protagonismo - ora bolas, era o único dia do ano em que eu era a coisa mais importante! - e já tinha avisado a minha irmã. Aliás pelos vistos, de todas as pessoas que fazem anos em Maio (e são muitas), fui a única a querer manter o exclusivo. Desde a família, aos amigos, aos alunos e conhecidos nascidos em Maio, toda a gente comentava que queria que nascesse no seu dia. Eu, claro, expliquei logo que ele podia roubar-me a semana dos anos, mas não o dia, faz favor, que o 31 de Maio é meu!
Toma lá que é para te calares!
A piada é que o rapaz estava para nascer há semanas.
A minha mãe mudou-se para casa da minha irmã para a ajudar nos últimos preparativos há quase 1 mês. Ele nada. As semanas a passar, e ele fantástico, dentro da barriga.
A minha irmã foi ao hospital umas 10 vezes, fez inúmeros ctg, teve contracções diversas vezes, e acabou sempre por voltar para casa. Sempre todos a acharmos que estava quase, que estava por um fio, mas ainda não era a hora.
E claro que não era a hora, pois ele sabia muito bem quando é que ia nascer: no melhor dia do ano - o meu!
E foi assim que eu perdi o protagonismo, mas ganhei um sobrinho lindo de morrer com quem vou partilhar o dia dos anos. Vai ser sempre um sobrinho especial, e mesmo quando eu for velhinha, ele não se há-de esquecer nunca do dia dos meus anos!
E claro, ontem já tive um jantar de anos quase partilhado com o sobrinho-gémeo, com direito a brinde ao sobrinho-gémeo, com parabéns cantados a mim e ao sobrinho-gémeo e inúmera piadolas a propósito.
Foi-se o exclusivo do dia, mas ele é tão querido que merece mesmo ter todo o protagonismo!