quinta-feira, 30 de maio de 2013

De fazer anos a dia 31

Não sei se isto acontece a toda a gente que faz anos a dias 31, mas eu cá não passo um único dia 30 de Maio sem receber pelo menos uma sms/telefonema de parabéns.
Certinho.

E nem sempre da mesma pessoa (se bem que há quem não falhe também).
Não sei se olham mal para o calendário, se apontam mal, se acham que Maio não tem 31 dias.
E sim, dependendo de quem é, já nem digo nada.
Aceito e agradeço e pode ser que para o ano acertem no dia...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Da dieta

Estou praticamente sem comer doces há quase 2 meses, e jurei a mim mesma que vou apenas abrir excepção este fim-de-semana com os meus anos, batizado do meu sobrinho e comunhão solene/anos d outros sobrinhos, e depois regresso à rotina.
No entanto, uma mulher não é de ferro, e há dias em que a coisa só lá vai mesmo com uma boa dose de chocolate.
Hoje, pela primeira vez, foi um desses dias.
Ataquei uma tablete que comprei há 2 meses exatamente para estas ocasiões, que pensei sinceramente que iam ocorrer com mais frequência.
Comi 1 quadrado.

Meus senhores, mais valia ter comido um rissol, que é com certeza mais doce.

Nunca a expressão "chocolate amargo" fez tanto sentido para mim.




Do partilhar o dia dos anos

Para quem não sabe, esta que vos escreve (que sempre teve uma relação amor-ódio com o dia dos anos, mas que nunca lhe ficou indiferente) partilha desde 2011 o dia dos seus anos com o sobrinho mais novo, que esperou, esperou, esperou para nascer, para acertar exactamente no dia em que eu menos queria - o meu.
Que agora é - o dele.

Como é 6a feira, vi logo que os meus pais iam querer ir jantar com ele (mora no Alentejo, a 2 horas daqui, ainda por cima) - pelo que eu mesma sugeri ir tomar o pequeno-almoço com eles antes da viagem (não posso ir almoçar porque estou a trabalhar a partir das 12h30).
O meu pai ainda sugeriu irmos jantar na véspera, mas vá lá que este ano ainda me safei.
Mais ano menos ano vou ter mesmo de transferir o meu dia para outro dia, se quero ter algum protagonismo.

Mandei sms à minha irmã a mandar vir com ela, que no fundo é a culpada disto tudo, pois que se aguentou até às 40 semanas acho eu que poderia ter aguentado mais umas horitas e o rapaz nascia a 1 de Junho - mas não.
Responde-me ela:
"Não te preocupes, vais ter sempre uma velinha na festa de anos dele!"

Na festa de anos DELE.

I rest my case.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Feira do Livro 2013

Daqui a quanto tempo é que uma ida à Feira do Livro em família é um programa giro?
Em que eu consigo, realmente, ver as bancas dos livros?

Entretanto, continuamos a tentar.
No ano passado fomos no último dia, com os dois nas cadeiras - erro crasso, mas conseguimos andar entre tanta gente.
Este ano fomos este domingo, com os dois à solta, numa hora "morta" (hora de almoço) - melhor, mas não muito melhor.

Visitámos 3 bancas e trouxemos uns 6 livros infantis (daqueles mesmo, mesmo giros, que é um mundo novo que estou a descobrir e a adorar), e 1 livro de adulto sobre a criatividade (em saldo, mas estava no cimo de um molho de livros e saltou-me à vista, caso contrário nunca o teria descoberto - porque isto dos livros em saldo/oportunidade/tudo a 3 euros é muito bonito, quando não se vai com miúdos atrás).

Gostava de tornar estas idas à Feira do Livro numa tradição de família, em que nos rimos e andamos de mão dada, compramos livros e comemos farturas.
Por enquanto eles arrastam-se e só pedem colo, comem um gelado e pingam-se todos, ignoram os livros e querem é correr na relva.




Mãe (com pele de) galinha

Ontem andei na rua cheia de frio - mesmo cheia de frio.
Ia de leggings e sabrinas, e manga curta e casaco de algodão por cima, e só sonhava com um par de meias e uns ténis, e um cachecol.
E só pensava no meu pobre filho mais velho, que tinha ido para a escola de calçoes!
Oh pobre coitado, o que vale (pensei eu) é que eles tem roupa na escola se for preciso, mas só de o imaginar no recreio de pernoca ao léu quase me vinham as lágrimas aos olhos.
(nós, mães, e esta capacidade fantástica de nos auto-flagelarmos. Adiante)

Cheguei à escola, e como não íamos directos para casa, leve umas calças para lhe vestir.
Perguntei à educadora se o meu menino, coitadinho, tinha sofrido muito com o frio (era o único de calçoes).
Pois que não.
O rapaz passou o dia inteiro foi a pedir para tirar o casaco e ficar de t-shirt.

(e não, não quis vestir as calças que lhe levei. Está um homem!)

sábado, 25 de maio de 2013

Uma noite com 3 filhos

Ontem tivemos ca  a dormir o nosso sobrinho, de 3 anos e pouco, pela primeira vez.
Não, eu não acho que ter ca um sobrinho seja parecido com ter 3 filhos, nem de longe nem de perto (ate porque eu cheguei a ficar com 5 sobrinhos num fim-de-semana há uns anos atrás e acho que não deve ter nada a ver com ter 5 filhos - primos brincam juntos, irmaos andam a bulha, como bem sabeis), mas a verdade e que deu para ter uma ideia.
Correu tudo muito bem, superou muito as expectativas e nao houve momentos de stress, mas ainda assim:
  • a meio do jantar um vizinho veio avisar-nos que deixamos a porta do carro aberta (estava aberta para tras, mesmo)
  • os 2 rapazes tomaram banho, a mais nova nao
  • ninguem comeu sopa ao jantar
  • os rapazes tiveram ajuda a lavar os dentes, a mais nova lavou sozinha
  • os 3 pediram papa ao pequeno-almoco, os rapazes comeram, a mais nova não
  • conseguimos sair de casa com os 3 pela mao, os rapazes de chapeu, ela sem chapéu nenhum
Ou somos nos que estamos formatados para ter apenas dois filhos, ou e como diz uma amiga minha: o terceiro basta regar que ele cresce sozinho!

Seja como for, uma coisa aprendemos: 3 filhos apenas e só quando pelo menos o mais velho se conseguir vestir, lavar e comer sozinho.
Isto para o bem deles, bem entendido.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Brilha, brilha minha rosa...

...no jardim cor-de-rosa!

Este poema foi orgulhosamente inventado pelas minhas crias, e vem mesmo a calhar para partilhar aqui no QA que esta que vos escreve sera em breve novamente tia, de uma linda princesa, claro!
Uma rosa pequenina e redondinha, que chega em Setembro para completar o nosso jardim.

Se a apanho no colo estou em crer que não a devolvo.
:)))

A crise dos 35 a chegar

Eis que 5 dias antes de fazer 35 me deu para comprar um conjunto de bandoletes para mim e para a minha filha (tamanho único).

Quanto tempo ate estar a convidar as minhas amigas para irmos saltar ao elástico??

Limpeza

Uma data de newsletters que me entupiam o e-mail- promocoes, descontos varios, catalogos e coisas que tais - foram para sempre canceladas.
Uma espécie de feng shui eletrónico.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O Sexo e a Cidade

Estao a repor desde a primeira serie, na Fox Life.
Vi as series todas de enfiada durante a licenca de maternidade do mais velho, e gostei tanto.
Gosto infinitas vezes mais das primeiras series. Quando a Carrie fuma cigarros na janela, e o mais importante sao os dramas, e nao as roupas.
10 a 0 as ultimas series, e 20 a 0 a ambos os filmes.

(e o que eu detesto o Big? Senhores!)

Coisas que entraram na cozinha cá de casa nos últimos dois anos

  • sementes de linhaça
  • chia
  • sésamo
  • sementes de girassol
  • farinha integral
  • bagas de goji
  • caril em pó
  • passas
  • aveia
  • gengibre
E a lista continua.
Tudo coisas que se me dissessem há mais de dois anos que iriam fazer parte da minha/nossa alimentação no dia-a-dia eu responderia "estás louco/o que é isso?" - ou porque eu não gostava ou por não saber o que é nem como comer.
Resta saber o que é uma fase e o que veio para ficar. Aguardemos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Quase beata

Do dia 19 de Maio ao dia 6 Julho tenho eventos religiosos quase todos os santos fins-de-semana (às vezes dois no mesmo).
E não, infelizmente, nenhum é um casamento, que é o evento religioso mais divertido, em que depois é suposto beber e dançar até mais não (que é coisa que aprecio bastante, como sabeis).
Ora pois que já começamos a época com uma 1a comunhão, seguem-se 3 batizados e 2 comunhoes solenes.

Com tanta ida à missa, no fim tenho equivalência a umas cadeiras de Teologia, não?

O Caixa-de-óculos

A partir de ontem, temos um cá em casa.
A educadora lançou o alerta, fomos à oftalmologista e ela viu logo que o rapaz ia precisar de uma ajudinha extra para ver melhor.
Diz ela que ele deve ver tudo desfocado, e que tudo o que fosse pintar, escrever, fazer puzzles devia ser um desafio constante.
Eu cá admito: nunca dei por nada.
Lá fomos depois da consulta comprar uns óculos ao rapaz - com a mais nova (que teve um ataque de ciúmes logo no consultório a gritar que também queria óculos, adiante) a querer experimentar também - os dois a correr de loja em loja, a querer mexer em tudo, a correr porta fora de óculos postos. Adoráveis criancinhas.
Lá escolhemos um modelo - eu tinha dito que ele podia escolher os que quisesse, pois ia ser ele a usa-los, mas claro que houve manipulação da nossa parte.
Não foi uma grande dificuldade, não há muitos modelos à escolha para esta idade, e os que há, verdade seja dita, ficavam-lhe todos muito bem.
Tem cara para óculos, o meu rapaz.
Este é todo um mundo novo para nós, já que nem eu nem o pai alguma vez usámos óculos na vida.
Entre o quadrado e o redondo, de metal ou de massa, em cerca 30 minutos e 3 lojas ficou decidido.
E ele fica tão, mas tão giro!
Ontem já os fomos buscar ao fim do dia, e ele já não os tirou mais até à hora de dormir.
Basicamente, é um mundo novo que se abre para ele.
Um mundo focado e nítido, que isto de ter 1,75 dioptrias em cada olho aos 3 anos e meio não é para qualquer um.

domingo, 19 de maio de 2013

Dia dos Museus

Conseguimos ir ao fim do dia à Casa das Histórias da Paula Rego, e chegámos a meio de uma ópera contada.
O piano, a voz, as telas gigantes nas paredes... fiquei (à séria) de lágrimas nos olhos.
Uma sala cheia de gente rendida àquele momento. Até as crianças estavam estagnadas com o espectáculo.
Muito, muito bom.
E gratuito, ainda por cima.
5 estrelas.

(e quando eles começaram a aparvalhar o Tê saiu com eles para o relvado cá fora, para que eu pudesse ficar mais um bocadinho - vim embora no fim de coração cheio, e chego cá fora e eles estão lindos e maravilhosos, a correr de mão dada e a dar abraços. Caraças, podia morrer naquele instante, que morria feliz)

A new world

Eis se não quando o mais velho descobre na tv o fabuloso mundo do boxe.
Ficou fas-ci-na-do.
"Oh mãe, olha aqueles senhores na televisão a brincar às lutas!"

E meses e meses de conversa (e berros) e explicação (e berros) para PARAR de brincar às lutas, pelo cano abaixo em menos de nada.

Não me interpretem mal, que o meu filho é uma jóia de moço, que é, mas não sei porquê gosta de "brincar às lutas!", de se meter com os outros, de fazer moches, de os puxar para os ver cair.

Nem quero pensar quando perceber que existe no mundo uma coisa chamada Wrestling.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O mundo ao contrário

Primeiro chove, e depois é que passa o amolador.

Eh pá, sinceramente, assim ninguém se entende...

Irmão/irmã

Exemplos de como as coisas correm por aqui.
Ele tenta que ela faça o que ele quer. Ela tenta imitá-lo a toda a força. Ele acha (sempre) que ela está a fazer tudo mal e às tantas está aos berros com ela a explicar como se faz. Ela farta-se e dá-lhe um puxão de cabelos, um beliscão nas bochechas ou uma dentada.
Ele empurra-a e embrulham-se os dois.
Acabam os dois a chorar.

Ela/ele está a brincar com uma coisa, muito entretida/o, vem o outro e tira essa coisa.
Ela farta-se e dá-lhe um puxão de cabelos, um beliscão nas bochechas ou uma dentada.
Ele empurra-a e embrulham-se os dois.
Acabam os dois a chorar.

Ela está muito bem a fazer alguma coisa.
Ele vem e faz-lhe um moche.
Ela farta-se e dá-lhe um puxão de cabelos, um beliscão nas bochechas ou uma dentada.
Ele empurra-a e embrulham-se os dois.
Acabam os dois a chorar.

A pediatra diz para quando eles se embrulham eu não ligar, para os deixar resolver sozinhos, se não quando eu viro costas eles continuam. Quando muito posso tentar distrair com outra coisa, mas não ir lá tentar separá-los.
Tenho feito isso.

No outro dia deixei-os à bulha na sala e quando lá cheguei já eram amigos outra vez e estava tudo bem.
Perfeito, pensei.
Depois olhei para a perna dele e tinha a marca de uma dentada roxa. Pois.
Mas resolveram o conflito sozinhos.

E sabemos que alguma coisa estamos a fazer bem quando ao jantar, no meio dos disparates enquanto o pai está de costas, uma sopa aparece entornada. O pai pergunta quem foi e eles olham-se cumplices e fecham-se em copas.
Ficámos sem saber.

Eu só quero que eles fiquem amigos.
E que não andem à bulha quando foram crescidos.
Vamos ver.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

De facto...

... este ano não tinha chovido muito nem nada, as plantinhas coitadinhas, estavam mesmo a precisar.

Pensei, pensei...

... mas hoje é daqueles dias em que não tenho nada para escrever aqui.
Há dias assim.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Fashion leader ataca de novo

Já aqui referi que o meu mais velho é bastante criativo e atento no que à moda diz respeito.
Gosta das meias por fora das calças, a camisola de dentro não pode aparecer por baixo da manga da camisola de fora, gosta de calças de fato de treino e chinelos e eu podia continuar por tempo indeterminado, que só para terem uma ideia o rapaz levanta-se da cama e a primeira coisa que faz é ir verificar a roupa que deixei preparada para vestir (e muito do seu humor de cada manhã depende disso, mas adiante).
Só para vos dar um cheirinho do que vai ser a tendencia Verão 2013, depois não digam que eu não avisei.
Ontem ao jantar, os 4 à mesa, e o pai vira-se e diz
"Olhem, quando for mesmo mesmo verão, e estiver mesmo muito calor..."
Interrompe o mais velho na maior excitação "... podemos andar todos nús!"

(o pai ia dizer: fazemos geladinhos com os iogurtes, mas pronto)

Não sou a única

A sentir a falta do Hema.

Mais coisas de que sinto a falta na etiqueta Things I'll miss/won't miss.

(e daqui a 1 mês já lá vou outra vez, é o que vale)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Regressado dos mortos

O meu telemóvel regressou à vida.
So far, so good.
E nota positiva ao serviço pós-venda da Vodafone - levaram o telemóvel, ofereceram um de substituição, e 1 semana depois tenho o meu telemóvel de volta, a funcionar e sem perguntas.
Sei que há serviços técnicos que funcionam muito melhor (eh eh), mas sei que a maioria funciona tão mal mas tão mal que uma pessoa já espera tudo.
E tendo em conta que eu estava à espera que a) se fizessem rogados para aceitar o arranjo dentro do período de garantia; b) dissessem que a culpa foi minha; c) dissessem que tenho de pagar o arranjo; d) dissessem que não tem arranjo (e podia continuar a lista)... acho que correu bastante bem.
Assim se mantenha que gosto muito dele. Desde que esteja a funcionar, claro.

Então e a dieta?

Depois de meses sem perder uma grama, perdi finalmente 1 kilo, pois deixei (mesmo) de comer doces.
Não que andasse a comer doces a torto e a direito, mas em situaçoes de excepção comia qualquer coisinha. E as excepçoes repetem-se, e os docinhos também.
Agora instaurei que o único doce que como nas festas de anos são duas garfadinhas de bolo de anos, e eventualmente uma gelatina (se estiver mesmo, mesmo a precisar de um doce).
E garanto que está a resultar.
Dizem que quanto menos doces se come, menos apetece.
Isso não sei, que me continua a apetecer, mas a solução passa mesmo por aprender a dizer não.
Já tive inúmeras festas de anos, e ataco só os salgados (sem grande restrição, opto por comer o que não como normalmente para dar a ideia de "festa" e não de prisão!) e o álcool.
Ah... o álcool...
Na festa da minha afilhada havia tantos doces, tantos doces que eu ataquei umas espetadinhas de fruta e vinguei-me na sangria. Foi uma festa bem divertida!
E assim andamos - no McDonalds pedi sopa e salada com azeite e vinagre (porque o molho de saladas é super calórico, mais vale comer o hambúrguer), no Santini pedi... um café (oh sacrilégio!).
Enfim, já fui uma pessoa mais feliz e divertida, agora sou uma aborrecida que só come folhas de alface, mas estou cada dia mais magra. E gira. (e com a auto-estima em alta, como se pode ver, valha-nos isso eh eh eh).
Para compensar os 35 (hã?) que se aproximam a passos largos.

Dia da mãe na escola

Foi do melhor.
Tinham avisado que ia ser uma manhã diferente, que iria demorar um pouco mais que o habitual e para levarmos roupa prática.
Aproveitaram uma mãe que é bióloga marinha (porque este ano estão a dar as profissoes) e fomos para a praia das Avencas procurar bichinhos nas poças - foi o primeiro contacto com a praia este ano, estava maré vazia e uma manhã linda, sem estar calor demais, soube que nem ginjas!
Depois fizemos uma aula de ginástica de mães e filhos na areia, com uma mãe que é professora de ginástica - foi muito cómico!
A seguir apanhámos o comboio e fomos a Cascais almoçar ao McDonalds e comer um gelado ao Santini (já só algumas mães).
Foi mesmo muito giro. Não só pelo programa em si, pelo convívio que proporciona entre as mães, pela delícia de estar na praia e fazer um programa diferente, mas principalmente para poder ver o meu mais velho na escola, ver a relação que tem com os amigos.
Achei que ele ia ficar o tempo todo agarrado a mim, mas o rapaz estava todo contente mas sem me ligar nenhuma (nem me queria dar a mão pela rua, queria ir com o melhor amigo). Gostei de o ver participar e interagir com as outras mães (normalmente é muito tímido com outros adultos). Gostei de ver os amigos a querer brincar com ele, a irem mostrar o que tinham descoberto uns aos outros todos contentes. Apesar da timidez, ele é bastante popular, dá-se bem com todos, mas tem um grupinho de amigos com quem se dá mais (e eu acho isso muito importante).
E também é ele muitas vezes o desencaminhador, o que provoca, que corre atrás para irritar, que espicaça os outros para brincadeiras que muitas vezes acabam mal (claro). Há-de apanhar umas coças quando for mais velho se continuar assim, mas faz parte.
Principalmente, gostei de passar este tempo só com ele, coisa que não acontecia desde que a mais nova nasceu.
Sem dúvida que o programa do filho único faz sentido, e vamos ter de o implementar.

Quanto ao presente que recebi, foi mais uma boa ideia.
Recebemos uma planta, cujo bolbo foi plantado (e o vaso decorado) na actividade do dia do pai.
Se houver educadores/professores a ler este blog, aqui ficam estas ideias.
Eu gostei.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cena muito fixe

Começaram a construir um parque aqui mesmo, mesmo ao pé de casa.
Tem campo de jogos, vai ter relva e já lá estão mesas de piquenique.
Vai ser o parque com a melhor vista da linha (porque eu moro no cimo de um monte).
Estamos em pulgas!

terça-feira, 7 de maio de 2013

A mãe em resumo

No seguimento do post da Raquel, aqui vai o meu perfil segundo o meu mais velho:
  • a mãe chama-se... Mary QA (eh eh eh, não, disse o meu nome verdadeiro)
  • a mãe tem os cabelos castanhos e os olhos castanhos (ora nem uma nem outra, mas pronto)
  • a mãe gosta de beber café (vá lá, não se lembrou de dizer vinho...)
  • a mãe trabalha às vezes no escritório e às vezes na rua (sendo que o escritório é cá em casa, e o trabalho na rua são os meus dias de folga, mas está certo)
  • a mãe gosta de escolher a roupa (ah ah ah, esta foi a melhor! Calculo que se refira às roupas dele, pois o rapaz está mortinho por ser ele a escolher a roupa todos os dias, e andar de fato de treino e chinelos - com as meias por fora das calças - a seu bel prazer!)
Não foi dos piores - houve quem dissesse "a mãe trabalha em casa a comer", que era coisa para me deixar bem deprimida!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Play/pause

É assim que vos escrevo posts.
O portátil, além de se desligar quando lhe dá na veneta, também está com problemas com o wireless, pelo que anda sempre a fazer pausas durante o pouco tempo em que lhe dura a bateria.
Está uma pessoa muito bem a escrever qualquer coisa e vai-se a ver e afinal não está a escrever nada, pois o computador está a pensar. E pronto, ali fica a pensar durante uns segundinhos, às vezes minutos, e depois regressa à vida.
E andamos nisto Play/pausa/play/pause de cada vez que pegamos nele.
Sempre a ver quando é que faz Stop de vez.

Dicas práticas para pintar as portas de branco

Um post que é quase mais para mim (nós cá em casa) do que para vós, mas pode ser que alguém tenha interesse em saber.
Algumas coisas foram-nos sugeridas, outras arriscámos nós, mas aqui fica um resumo do que se passou:
  • eram no total 7 portas de ambos os lados, 1 aduela sozinha, 1 porta da entrada só de 1 lado, 1 portinhola dos contadores e 2 portas de roupeiro (só do lado de fora também)
  • optámos por tinta acrílica de base aquosa, por causa do cheiro e pela facilidade na limpeza quando estamos a pintar
  • lixámos e pintámos as portas todas no sítio, não as retirámos para nada
  • fomos 2 pessoas a trabalhar sempre, e usámos 5 dias no total - 1 para lixar, 1 para aplicar o primário, 2 dias a pintar, e no último dia, que seria para tirar as fitas e limpar, achámos que ainda não estava bem e demos mais 1 de mão só nas portas
  • usámos 1 lata de 2,5l de primário, e 3 latas de 2,5l de tinta (sobrou metade da 3ª lata)
  • apesar de preferir acabamento mate, optámos pelo meio brilho (por ser mais fácil de limpar)
  • durante estes dias dormimos para casa dos meus sogros, voltamos para casa 24h depois de acabar de pintar e o cheiro era suportável
De um modo geral o resultado foi o esperado, e por isso, acho que  não faria nada diferente.
Quem estiver a precisar de motivação, anime-se! Vale mesmo (MESMO!) a pena.

domingo, 5 de maio de 2013

Sinais de fumo

O portátil cá de casa está prestes a dar o berro - desliga-se quando lhe dá na gana e tem de carregar por tempo indeterminado até o podermos voltar a usar.
O meu telemóvel teve um fricote ontem, e o ecran desapareceu. Sendo um smartphone, sem ecran nada posso fazer.
Assim sendo, o meu contacto com a rede virtual - blog, fb e afins - está dramaticamente reduzido.
Estou prestes a regressar ao envio de cartas para comunicar com os amigos, creio que ao menos os CTT nunca me falharam desta maneira.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

V Day

Hoje foi dia de inaugurar a geração 2013, com o nascimento do pequeno Vê, futuro leitor e comentador assíduo aqui do QA, como o pai P.
É caso para dizer:
Viva o Vê!

Branco mais branco não há (pelo menos por enquanto)

Et voilá... 5 dias de clausura depois, temos finalmente a obra acabada e não podíamos estar mais contentes com o resultado final.

Muda tudo.
Nunca gostei particularmente (nem publicamente) das portas desta casa, mas também não achei que tivesse tanta influencia.
Tem.
Porque sem ter consciência disso, e talvez porque as últimas 4 casas em que vivemos terem todas portas brancas, toda a decoração desta casa, as cores escolhidas das paredes, até os azulejos e chão das casas de banho, funcionam apenas com as portas brancas.
De repente, parece que todas as escolhas que fizemos há mais de 2 anos atrás só agora fazem sentido. Era a peça do puzzle que faltava.
Quando nos mudámos (acho que já o referi aqui várias vezes) estávamos com pressa, a pagar 2 casas, depois de umas obras intermináveis nos WC e cozinha, mais algumas peripécias até acertar com as tintas do hall, que as portas (que estavam aliás em perfeito estado, acabadas de envernizar) não eram prioridade.
Ora, mal nos mudámos e eu arrependi-me logo  de não o ter feito, mas com um bebé de um ano e pouco, mais uma barriga de uns quantos meses, as portas foram ficando para trás mas nunca deixaram de estar na lista de A fazer.

Tendo em conta que queríamos que fosse uma coisa bem feita, achámos melhor deixar nas mãos de um profissional, e até já sabíamos quem seria (um senhor que tem feito as obras em casa dos meus tios). Por questoes orçamentais, claro, foi sendo um projecto adiado.
Até que há uns meses a Sofia fez o mesmo em sua casa com o marido, e foi a motivação que nos faltava para fazermos das portas um projecto DIY. Entre o marido da Sofia e nós há todo um mundo de talento a separar-nos, e jeito de mãos para as coisas da casa, e paciência, e anos de experiência também. Ainda assim resolvemos por mãos à obra, e digo-vos que correu bastante bem.

Logo faço um post com dicas mais práticas, para quem estiver tentado a fazer o mesmo, mas por agora só quero mesmo realçar o contente que estou com as minhas portas.
As portas brancas mudam as cores de toda a casa, mudam a luz, mudam a concepção do espaço, mudam tudo.
Quase que me atrevo até a sugerir às pessoas que estejam deprimidas ou em baixo e tenham portas castanhas em casa, que experimentem pinta-las de branco.
Com toda a certeza que muda o humor de quem lá vive.

Sei que daqui a nada estarão cheias de riscos, de manchas de comida, e quem sabe de desenhos a canetas de feltro, mas tenho a certeza que não me vou arrepender.
Isto é como diz o meu dermatologista: white is beautiful!
E é mesmo!