… e apenas 5 pela frente.
A sensação que tenho é que podia mesmo ficar…
Infelizmente, essa não é uma possibilidade.
Começa a ser altura de começar a pensar no que vou fazer a seguir…
A idade é um posto. A maturidade também.
… e apenas 5 pela frente.
A sensação que tenho é que podia mesmo ficar…
Infelizmente, essa não é uma possibilidade.
Começa a ser altura de começar a pensar no que vou fazer a seguir…
No seguimento do post anterior temos assistido a várias transformações no nosso mais velho.
O menino que este blog viu nascer, coisa boa da sua mãe, está hoje em pleno na adolescência, a questionar tudo e a descobrir quem é, e a lidar com uma mudança de auto imagem.
Vamos ver como lida com esta pressão.
Ui, tanto que se lhe diga…Mas não vos vou maçar com muito.
Mundo competitivo este, hã?
Miúdos arruaceiros, treinadores enervados e pais que só mesmo ao estalo - e sim, tudo isto na nossa equipa, nem estou a falar dos adversários.
Ao domingo de manhã, ao que parece, é para soltar a azia da semana…
Ai vida.
Essas malditas que se manifestam, às vezes, de forma tão surpreendente.
De um dia para o outro senti a falta de ler jornais em papel. Desde sempre que em casa dos meus pais havia todos os jornais possíveis. Semanários e diários, ao meu pai não escapava nenhum, a que se juntavam as revistas da atualidade (Visão e Sábado!), pelo que os lanches de fim de semana incluíam sempre uma vista de olhos pelos jornais e revistas, e também suplementos culturais.
Leio o jornal (um só) todos os dias - no telemóvel, praticamente só as letras gordas. São notícias principalmente, é uma outra coluna de opinião.
Comecei a sentir a falta do papel, das entrevistas com artistas, das reportagens, coisas para ler com um café na esplanada, ou pelo menos no sofá depois de jantar.
E com isso senti uma enorme falta do meu pai.
Aquela presença constante, sentado depois do almoço de fim de semana, a fumar e a por a leitura em dia.
Que saudades, caramba…. De tudo, incluindo esta presença constante de papel.
Tenho comprado um jornal por semana, atenuar a falta.
E não é que quase sinto o cheiro a fumo de cachimbo?
… uma vontade súbita de escrever, e eu sem perceber porquê!
Foram precisos dois dias para se fazer luz!
O momento de escrever posts no computador quando me sentava ao computador acabou, porque agora estou horas fio sentada ao computador.
Aplicação descarregada e partir de hoje modernizo-me e passo a escrever a partir do telemóvel. Não sei bem se posso falar em modernizar quando se trata de um blog, mas isso é matéria para outro post…
A blogosfera pode respirar outra vez.
A Mary voltou.
E recomeçar por onde se ficou.
Regresso aqui mas não sei faço os posts em atraso...
Trabalhar ao computador tira-me a vontade de estar ao computador, mas não de escrever nem de andar por aqui.
Por agora regresso na medida do que me apetece.
A blogoesfera não morreu, pelo menos aqui!
Só não me tenho conseguido organizar para vir aqui...
O trabalho a tempo inteiro sentada à secretária faz com que a vontade de vir ao computador se esvaia...
Mas tenho muitas saudades de escrever, e em breve regresso.
Fica a promessa.
É um desafio.
É uma descoberta de quem somos, afinal tão diferentes do que pensávamos ser.
É uma chatice.
É hilariante.
É aprisionante.
É libertador.
Dos meus 14 recordo a paixão pelas bandas do momento, as discussões com os pais, a sensação de sufoco constante e de incompreensão, a montanha russa de emoções.
Tenho um filho com 14 feitos há pouco mais de 1 mês, e nesse mês já houve um pouco de tudo - sem gravidade, é certo - faltas de TPC, negativas em testes, e-mails sobre comportamento (vários!) dentro e fora das aulas, portas batidas, gritos.
Eu sei que ele nunca teve 14 anos, mas eu também nunca tive um filho de 14!
(e sim, já conversámos sobre isso!)
Vou tentando ter o frigorífico cheio, a roupa lavada, e a paciência em dia, para ver se sobrevivemos incólumes.
Aguardemos.
Não diz nenhuma novidade, mas foi bom ler coisas para relembrar (se bem que agora já não me lembro de nada!). Dei 4 estrelas e li-o em papel, vindo da biblioteca, em Setembro.
Só me falta organizar-me para vir aqui ao blog.
Aguardai, que estará para breve.
A mais nova cresceu e os calções que usou no verão deixaram de servir.
Com este tempo de 30 graus vem o dilema: o que é que a miúda vai vestir nestes dias?
Vale a pena ir comprar calções maiores?
Ou mais vale passar já para as calças?
É ver a filha do meio a aplicar as técnicas de parentalidade positiva com a irmã e até comigo mesma.
Com uma semana mais tranquila em termos de trabalho, que permite acompanhar os miúdos, comprar material e por as coisas mais ou menos em dia.
É a calma antes da tempestade, pois outubro vem, ao que parece, com um novo desafio profissional que me vai ocupar a tempo inteiro, 2ª a 6ª das 9h às 17h (e sempre no mesmo sítio!) - e o que irei eu fazer perguntam vocês - pois ainda não sei muito bem em que consiste a tarefa, mas tenciono aprender à medida que avanço.
Até lá há uma sensação de regresso com calma, que não aconteceu nos últimos anos, e só me apetece desfrutar.
Hoje foi dia de despedidas num museu que me acolheu em 2021, que apesar de muitos defeitos tinha uma enorme qualidade que era uma equipa de mediação 5 estrelas.
Os mais velhos andam a curtir o 3º ciclo, ele a ir de bicicleta para a escola e e ela a poder sair e estar com amigos depois das aulas.
A mais nova entusiasmada no 1º ano.
Vamos lá ver que tal nos adaptamos todos à mudança, mais uma vez.
Pequenos fogos em todo o lado, de Celeste Ng
Na minha lista de livros para ler há pelo menos 3 anos, quando li outro da mesma autora, de que tinha gostado.
Deste também gostei.
Não é uma obra prima da literatura, porque nem tudo o que lemos precisa de o ser, mas foi um livro que fez uma óptima companhia durante as férias, deixando-me sempre com vontade de lhe pegar.
Bem escrito, personagens interessantes, e uma coisa que também dei destaque no outro livro dela, que é vermos a perspetiva dos diferentes membros da família.
Dei 5 estrelas, porque me deixou sempre com vontade de ler mais e mais, e recomendo.
Que com o tempo outonal que se faz sentir aqui na zona, ainda fica pior.
Como em equipa que ganha não se mexe, repetimos os 15 dias de férias do costume (desde a pandemia), e que bons que foram (tão bons).
Foi um ano desafiante e esgotante, com muito pouco descanso - muito pouco mesmo - por isso as férias foram uma espécie de bálsamo.
Tentei absorver todos os momentos, as idas à praia, as caminhadas na areia, jantares e pequenos almoços em família, conversas sem fim pela noite dentro, ouvir o silêncio ou olhar as paisagens.
Sinto que estive este ano em piloto automático total, em modo sobrevivência, mas ao que parece o próximo ano letivo traz novidades profissionais, e com elas algum alívio na carga horária do fim de semana. A ver se consigo repetir todos estes momentos aos bocadinhos ao longo do ano, que muita falta fazem.
E esta semana recomeça a rotina, recomeçam as aulas, e nós cá estamos a arregaçar as mangas!
Bom ano letivo a todos!
E a semana que passou foi passada na ilha-maravilha, aquele sítio que nos faz feliz e onde regressamos sempre.
Mais uma vez, não nos desiludiu.
Mergulhos imbatíveis, água quente e transparente, conquilhas, caminhadas na areia, churrascos, peixe fresco, e a família junta, que é tão importante.
(passou a voar, mas foi tão bom!)
Segue-se uma semana a meio gás, e depois estamos de férias novamente.
E de domingo em domingo vai passando o verão.
Boas férias a todos!
E o mês de Agosto começou e o trabalho não abrandou (só abrandou foi mesmo a minha capacidade de lidar com ele devido ao calor).
Conhecem alguém que em Agosto tenha trabalhado 8 dias sem folgas?
Agora sim.
Conhecem alguém que tenha trabalhado no fim de semana das JMJ com 45 graus e a família e amigos reunidos na praia?
Agora sim.
Conhecem alguém que tenha tomado decisões de mudança na sua vida profissional derivados ao que aconteceu anteriormente?
Agora também sim.
Há limites para tudo, e eu alcancei o meu.
Aquele regresso a casa de comboio no último dia das JMJ sem ar condicionado foi mesmo a gota de água caramba.
Em breve haverá novidades profissionais deste lado, dê por onde der.
Até lá, boas férias!
E assim acabou uma quinzena de trabalho intenso (mas gratificante), cansativo (mas divertido), daqueles em que ficamos com um grupo de miúdos o dia todo.
Segue-se mais uma semana de trabalho intenso, com oficinas novas num museu onde nunca as fiz, e uma visita a duas exposições novas também, a começar na 2ª e a acabar Domingo* (sim, mais 7 dias de seguida)
Quem por aí é que está a abraçar novos projetos na primeira semana de Agosto? Alguém mais a trabalhar que nem loucos em Lisboa em semana de Jornadas Mundiais da Juventude (sem ter nada a ver com elas)?
Até eu, que controlo a minha agenda, estou parva com isto.
Depois disso, haverá um abrandamento do ritmo, ou assim o espero.
Nota escrita a 1/08/2023
*disse Domingo mas é 2ª feira.... são 8 dias de seguida, e não 7. Começar Agosto como se fosse Novembro, hã!
Ai vida
Mais uma semana passou, e tive direito ao primeiro fim de semana do mês, com direito ao regresso dos adolescentes cá de casa que andavam nas suas vidas (ficámos com uma filha única e adotamos uma sobrinha).
Houve praia, almoço a 5 na hamburgueria do bairro, festa de anos em casa de amigos queridos (com uma filha que fez 16 e cujo nascimento este blog acompanhou com certeza).
No domingo, o primeiro dia de praia completo - de manhã com os primos, à tarde com os amigos de sempre.
Serve este post para recordar, para memória futura, que é isto mesmo que se leva desta vida.
Ao fim de mais uma empreitada de 15 dias a trabalhar de seguida (e no verão, que custa ainda mais!) eis que ao aproveitar o Domingo encontro no paredão uma prima querida, que vive em Lyon, a estudar teatro.
Contou que acabou o curso e que vai ficar em Lyon (onde paga por uma casa no centro da cidade o mesmo que eu pagava pela minha em 2004!), e confessou que não sabe muito bem o que vai fazer à vida.
Tenho mais 20 anos do que ela, e eu mesma não sei muito bem o que fazer à vida, tantas vezes.
Gosto tanto do que faço, mas estes dias de trabalho em loop não me fazem bem, e fico a pensar que também eu precisava de dar uma volta à minha vida.
O que levar e o que manter? Ficar ou sair?
Os anos passam e as dúvidas mantêm-se.
Quem pensa que aos 45 tem a vida orientada, desengane-se!
Conheço muitos sintomas de envelhecimento (ou crescimento), mas ficar com o cabelo (ainda mais) encaracolado não conhecia.
A verdade é que o meu cabelo foi mudando ao longo do tempo.
Nasci com caracóis apertados, que se mantiveram até aos 4 anos.
Dos 4 até à adolescência tive cabelo liso - com direito a corte de franja à Beatriz Costa e tudo.
Da adolescência até agora, ou seja durante mais de 30 anos, tive o cabelo ondulado. Começou timidamente pelos 14 ou 15 e assim se manteve, numas fases mais e noutras menos, consoante o corte, e consoante o grau de humidade - mas sempre ondulado, sempre rebelde, sempre a fazer o que lhe apetece.
Pois que desde há um ano mais coisa menos coisa ele deu de apertar o caracol novamente, e foi apertando e apertando até ficar mesmo mesmo com caracóis, sem nenhuma parte ondulada.
Deixem-me que vos diga, a vocês que têm cabelo liso, que ter caracóis dá um trabalhão!
Não posso meter-lhes um pente, tenho uma quantidade infinita de produtos para os definir, já não o posso apanhar sempre que me apetece, e depois de o lavar há todo um ritual que requer tempo e paciência - que como se sabe são dois bens de primeira necessidade mas bastante escassos por aqui.
Desde adolescente que assumi os meus cabelos como são - nunca os pintei, nunca fiz nenhum alisamento - sempre tratei o meu cabelo com respeito, deixando-o ser como ele quiser.
É o que acontece quando damos liberdade aos nossos filhos, por vezes as coisas saem do controlo e temos de aceitar e lidar.
Pode ser que na velhice volte o cabelo liso, e eu possa voltar a ter uma franja à la Mia Wallace em branco.
Aguardemos.
Os mais velhos de férias (um com boas notas e outra com notas excelentes - orgulhos da sua mãe!) a mais nova ainda com escola, mas já depois da sua festa de "finalista" - do Jardim de Infância, imagine-se...
Já atafulhei o frigorífico com comida, e tenho feito refeições para um batalhão, pois agora há mais almoços em casa.
O mais velho já se passou para o outro lado (da adolescência) e já passa os dias em programas com amigos (e as noites por vontade dele também!).
A do meio vai alternando saídas com o ATL e dias a descansar em casa.
Eu ao contrário do costume não vejo o ritmo de trabalho a abrandar (sim, eu sei, muito trabalho é bom!) por isso estou basicamente sem mãos a medir - novas exposições, novos públicos, novos desafios.
Os fins de semana revelam-se cheios de programas e com pouca praia, ou a trabalhar (claro...). Os feriados foram passados a estudar (e a chover, menos mal, que se é para estar ao computador pelo menos que chova).
Pelo caminho há greve de comboios; obras nas linhas de metro; chuva de manhã e calor abrasador à tarde; sardinhas assadas e bailarico.
Hoje é o dia mais longo do ano, e eu desejo a todos o melhor verão possível.
Os 44 trouxeram-me dificuldades de visão, estou cada vez mais e ver menos ao perto (coisa que ainda me faz alguma confusão, confesso).
Entre isso e as dificuldades em ir à biblioteca, mais impulsionada pelas leitoras mais próximas, pois que aos 45 recebi (a meu pedido) um e-reader - que é como quem diz, um leitor eletrónico.
Não sendo bem a mesma coisa que ler um livro, traz tantas vantagens que é difícil resistir: podemos escolher o tipo e (mais importante) o tamanho de letra que queremos ler, é leve como um telemóvel, podemos levar para todo o lado, cabe em qualquer lado, e permite guardar uma biblioteca inteira.
Tudo junto acaba por se sobrepor à vontade de ter um livro físico, páginas para virar e o cheirinho do papel.
A quantidade de livros que já tenho dá-me para ter leitura até ao fim do ano, e só com esses já teria pago o valor do e-reader (sendo que não paguei porque sim, há todo um mercado negro de e-livros, como de tudo o resto!).
A grande diferença: estar a ler os livros que me apetecem mesmo, que ando à procura há imenso tempo sem encontrar, e não aquele livro que está ali na estante e que leio por não ter mais nada disponível no momento.
Por isso recomendo, e aviso que os próximos livros serão lidos neste formato.
1ª viagem oficial com filhos mais crescidos, de avião - e a certeza de que estão com a idade certa para viajar, para conhecer novos lugares.
Aguentam-se bem, são divertidos (e parvos), desanuviam o ambiente de stress (estão na fase em que só gozam connosco!), e tirando a fome constante e as mil idas ao wc diria que são os companheiros de férias perfeitos!
Milão também esteve à altura do acontecimento - cidade prática, pequena, com poucas coisas para ver., comida boa e barata, e gelados deliciosos.
Já estamos a pensar na próxima - há lá coisa melhor que viajar?
Uma idade redonda, da qual me orgulho profundamente.
Digo-o muitas vezes, não voltava atrás no tempo para fase nenhuma da minha vida, tem sido sempre a melhorar, de uma forma ou de outra.
Foi um dia bom, e simples.
Podem vir mais 45, um ano de cada vez.