domingo, 2 de junho de 2019

Livro 17/19

Resultado de imagem para por quem os sinos dobram


Um enorme e profundo bocejo ao longo de 500 páginas.
Não gostei nada do Adeus às Armas, mas resolvi dar uma 2ª  oportunidade ao Hemingway, caramba, um autor tão conceituado, que viveu e escreveu sobre uma época que eu adoro (1ª metade do s. XX), com tanta coisa para eu gostar. Só que não.
No Adeus às Armas critiquei a superficialidade das personagens, nada profundas, com atitudes que eu sinceramente não percebi.
Neste as personagens têm profundidade, e são interessantes, e esta é uma história importantíssima de contar - o lado da resistência na guerra civil espanhola, com aquele ambiente de guerrilha e clandestinidade na vida das montanhas (os grupos, os líderes, as personagens típicas, a relação entre vida e morte, a importância das missões). Tudo coisas importantes e interessantes, mas que ele descreve de forma tão monótona, que perde a piada.
Foi um esforço e um desafio conseguir terminar, dei por mim a não me apetecer pegar no livro, à séria.
Não pretendo ler mais nada deste autor tão cedo. Talvez nunca mais, mesmo.

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