terça-feira, 6 de julho de 2021

O tempo

Que tanto tem de elástico como de fugidio e volátil.
Basicamente este ano e meio de pandemia veio chocalhar a nossa noção de tempo - atrapalhou as rotinas dos meses e das estações e basicamente por aqui deixámos de ter noção de quando as coisas aconteceram.
Dei por perdido um eletrodoméstico avariado, que na minha cabeça tinha no mínimo uns 4 anos, até que dei com a fatura e vi que a data de compra tinha sido Setembro de 2019 - ainda dentro da garantia, lá está.
Setembro de 2019 foi de facto um momento confuso na minha vida - todo esse trimestre, aliás - mas daí a perder completamente a noção do tempo ia uma grande distância, diria eu.
Épocas do confinamento, alturas em que o recolher obrigatório era às 13h, ou era todo o dia, ou estava tudo fechado e só as escolas abertas, ou tudo aberto e só as escolas fechadas, vida normal, lojas a fechar às 15h30, comprar álcool só até às 20h - quando é que tudo isso aconteceu? Já não faço ideia.
Um bebé fofo nasceu ontem, mas já anda de pé por todo o lado (e já faz um ano), outro nasceu mesmo hoje mas eu ia jurar que a gravidez mal tinha começado...
E este ano letivo que ainda não terminou, hã?
Vai ser o verão mais curto de sempre, e quando der por ela já cá estamos outra vez, caramba.
Será que estamos quase no Natal??

2 comentários:

Tella disse...

Sinto exatamente a mesma coisa, Mary.

Cartuxa disse...

O meu filho mais novo insiste que a tua mai nova tem 3 anos porque nao fomos à festa dela...anda mesmo tudo baralhado!