quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Sobre a gravidade da situação

 Haverá, como em tudo, uns mais atingidos que outros por toda esta pandemia.

Em Março, ainda longe de imaginar o que aí vinha, pensámos que este vírus até era democrático, que atingia pobres e ricos sem fazer distinção. Rapidamente percebemos que a democracia pouco ou nada tem a ver com a crise que se instalou.

Haverá, como em tudo, áreas mais atingidas que outras, mas deixem que vos conte sobre a área da cultura e o turismo, que são as que conheço melhor.
É grave, aquilo que se está a passar.
Estamos há meses sem trabalho. Estamos há meses a inventar trabalho, só para não estar parados, sendo que a maioria das vezes nem compensa.
Já há muita gente que teve de regressar a casa dos pais (e com mais de 40 anos). Há já quem não tenha dinheiro para comer. Há (muitos) casos de ansiedade, e a saúde mental está mesmo a ser gravemente afetada.

A grande maioria já passou por outras crises económicas - passamos todos.
Mas nunca se viu nada assim.

Quantos anos até podermos voltar a respirar?

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