segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Férias grandes...

 ... que de grandes, já se sabe, não têm nada - são mesmo só duas semanas, mas sabem por muito mais.

Este ano repetimos a fórmula do ano passado, e correu tudo tão bem.
Uma semana a norte na casa de família, com irmãs, cunhados e sobrinhos - praia, visitas culturais, almoços e jantares no jardim - e uma semana a sul a acampar (hábito que se vem entranhando nos últimos anos) com outro lado da família.

Este ano com direito a dois encontros com a minha família alargada (materna e paterna), que vieram confirmar a falta que nos faz estar com os nossos - a voz do sangue, lá diz o povo, é poderosa!

No dia dos anos do meu pai "festejamos" com a família da minha mãe, num almoço/piquenique que estava apalavrado há anos - mais de 30 seguramente! - sem nunca se concretizar. E de repente somos nós - as minhas irmãs e eu - a quebrar o feitiço e fazer acontecer um encontro de primos e tios, sendo que alguns nem se conheciam. Foi um dia marcante e rico de afetos, mas tão difícil ao mesmo tempo... Tantas vezes ouvimos a nossa mãe a dizer "haviamos combinar um encontro" sem nunca de facto levar a ideia avante, e só agora o fizemos (e com mega adesão, foram poucos os que faltaram!). Para o ano há mais, seguramente.

No dia do aniversário da morte da minha avó, rumamos ao Algarve para passar o dia com a família que lá estava a passar a semana, com direito a passeio de barco e ida a uma praia selvagem, e jantarada no largo da aldeia onde passei férias com os meus tios em adolescente. Estes encontros com a minha família paterna eram constantes, e até há pouco tempo ocorriam semana sim, semana também. Com a venda da casa da avó e mais recentemente a pandemia os encontros escassearam nos últimos tempos, e que falta nos fazem, caramba. Estava nublado, ventoso, frio, e até choveu, mas foi sem dúvida um dia em grande.

Ter tido a sorte de crescer nestas famílias cheias de tios e primos foi das coisas mais importantes da minha vida - a maioria das minhas memórias de infância é com os meus primos! - e tenho por isso a obrigação de permitir que os meus filhos tenham a mesma oportunidade.

De resto, foram férias como se quer, na melhor companhia, sem stress de nenhum, sorte com o tempo, comida e bebida do melhor, dias cheios de bons momentos.
Agora é ganhar forças para o que aí vem!


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