domingo, 30 de março de 2014

De (sobre)viver sem açucar

Sabe quem me lê que estou desde Janeiro a viver sem consumir açucar.
Já aqui referi que está a correr muito bem, vivo muito bem sem este vício que me atormenta desde os 4 ou 5 anos de idade, talvez (que é quando a malta começa a perceber que há mais comida para além do que nos dão em casa, e começa a ir a festas de anos sem os pais ih ih ih).
Também já referi, para os mais distraídos, que agora quando como algo doce tenho uma desilusão, pois só me sabe a doce, acabo por não conseguir identificar os outros sabores, e por isso deixa de ter graça. Dou por mim a olhar com ar desiludido para a montra das sobremesas e a pensar que nada daquilo me vai saber bem (o que é deveras estranho) e por isso garanto que não me custa nada que estejam todos a enfardar bolos e mousses à minha frente. É que já nem me sabe bem...
É um prazer que se perde, pois é, mas há muitos outros que ganhei e ganho todos os dias, e o saldo é sem dúvida mais do que positivo.
A última constatação é a de que aquilo que mais falta me faz não é tanto o doce ou o açucar em si, mas mais a textura de determinadas sobremesas. Principalmente o crocante - bolachas, salame, tartes - mas também a textura de mousse.
Portanto a solução é mesmo adaptar as receitas de modo a recriar as sobremesas, mas com ingredientes mais saudáveis, e sem açucar, ou mesmo fazer uma versão salgada das mesmas.
Já fiz bolachas de queijo, e substituí a massa quebrada de compra pela feita em casa (na Yammi, claro) para as tartes salgadas. O iogurte grego misturado com fruta faz uma mousse que nem vos digo nada (receita da cunhada), e ando aqui a magicar uma maneira de fazer salame de chocolate.
Tudo uma questão de textura... e de imaginação!

1 comentário:

Anónimo disse...

o salame substitua por farinha de alfarroba. E igual a chocolate!