sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A mãe que sou

 Sou diferente para cada um dos meus filhos, porque eles também são diferentes para mim.
No entanto, por ter tido os dois primeiros mais juntos, acabo por ser uma mãe um bocadinho mais diferente para a 3ª do que fui para os outros na mesma idade.
Ser mãe aos 31 ou aos 38 é diferente - e tanta coisa aconteceu nesses 7 anos, senhores, muito além do facto de ter sido mãe.

Assim, e com serenidade, vou aceitando esta mãe que sou e que se aproxima tanto da mãe que eu tive, afinal.
Uma mãe muito mais calma mas com menos paciência, também.

Uma mãe que espera que esta filha um dia tenha também três filhos, para perceber de facto que ser o 3º implica perder muita coisa, mas que é um privilégio tão grande (de que tão poucos se podem gabar).

(Espero estar cá para ver.)

3 comentários:

Tella disse...

Deve ser da idade, sei lá, mas emocionei-me com este post.

Maria do Mundo disse...

Eu tenho duas filhas com pouco mais de 1 ano de diferença. No entanto, elas são tão diferentes que eu tenho de ser uma mãe diferente para cada uma delas.

Cartuxa disse...

É engraçado como a idade nos traz perspetivas diferentes e cada vez mais próximas entre nós e relativamente à mãe. ❤️