quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A mãe Natal que sou

 Este processo de auto-conhecimento e aceitação está sempre em curso, e à medida que avançamos no tempo vamos conhecendo melhor esta pessoa que somos.

Este ano cheguei à brilhante conclusão que para mim o click do espírito natalício ocorre ali entre o dia 15 e 20, eventualmente mais cedo, mas nunca antes do dia 10.
Antes disso a decoração da árvore é uma obrigação, e os programas e compras que fiz (em anos anteriores) são um frete. Não gosto do stress, e sei que as coisas feitas com tempo ficam melhor, mas já chegou a altura de aceitar que eu não sou pessoa de fazer tudo atempadamente e ter tudo pronto a tempo e horas.
É isto, meus senhores. Natal é correria, mais vale aceitar e seguir caminho.

Também já tentei a filosofia de entrar no espírito e viver a época com toda a sua magia - ou seja, calendário do advento com atividades fofinhas, idas às aldeias do Natal daqui e dali, tentar criar rituais alusivos à época - mas nada pegou. E está tudo bem. Cada família tem o seu ritmo, e este é o nosso (aceitemo-lo!).
A altura do Natal é sempre mágica, chego à conclusão que não preciso de fazer muito por isso - é não fazer muitos planos, deixar rolar, e aceitar que até dia 12 ou 13 não há presentes comprados nem nada decidido.

(e percebem a mãe que somos para um 3º filho - uma mãe que já experimentou, já viu o que funciona, já não está para se chatear, está tranquila com as suas escolhas, mas também a mãe que não leva a ver o pai natal, nem as luzes, nem faz atividades fofinhas. É muito isso.)

Que bom que é ser crescido!

(o desabafo cansado do ano passado aqui)

1 comentário:

Cartuxa disse...

Estás uma crescida! E temos tanto em comum...eheh!