Ao fim de 9 anos, três bebés, inúmeras viagens e passeios, num total de 6 anos ou mais de utilização (não contínua), hoje foi dia de nos livrarmos de vez do nosso carrinho de bebé (que inclui ovo, alcofa, cadeira de passeio, além das rodas).
Sim, é mesmo oficial que não pensamos ter mais bebés.
Sim, é mesmo oficial que eu achava que ia ganhar imenso espaço na arrecadação, e afinal não ficou assim tanto espaço livre.
Sim, é mesmo oficial que há uma certa nostalgia envolvida neste processo, em pensar na quantidade de coisas que fizemos e vivemos com um deles (ou dois) no carrinho.
Agora está na hora de levar outro bebé a descobrir o mundo!
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Filho grande (por dentro)
Passada a tempestade vemos que se passaram dois meses em que ele superou em muito as nossas expectativas.
Ultrapassou os obstáculos sozinho, aprendeu a fazer tudo com a mão esquerda em menos de nada, raramente se queixou apesar de lhe custar muito não poder jogar futsal nem futebol na escola, não participar no corta-mato da escola, não ir à festa de lasertag do seu melhor amigo.
Foi um valente, e tendo em conta que às vezes faz mega fitas com coisinhas de nada, surpreendeu-nos com a sua capacidade de se superar.
Que se adapte assim às contrariedades da vida e tem tudo para ser um vencedor.
Para continuar a ser, aliás.
Ultrapassou os obstáculos sozinho, aprendeu a fazer tudo com a mão esquerda em menos de nada, raramente se queixou apesar de lhe custar muito não poder jogar futsal nem futebol na escola, não participar no corta-mato da escola, não ir à festa de lasertag do seu melhor amigo.
Foi um valente, e tendo em conta que às vezes faz mega fitas com coisinhas de nada, surpreendeu-nos com a sua capacidade de se superar.
Que se adapte assim às contrariedades da vida e tem tudo para ser um vencedor.
Para continuar a ser, aliás.
Suporte básico de vida
Este fim de semana dediquei algum tempo a fazer um curso de suporte básico de vida.
São aquelas coisas que não queremos nunca usar, mas que todos deveríamos saber.
E sim, houve uma parte dedicada aos bebés, que é profundamente angustiante. Primeiro a parte teórica em que nos explicam todos os perigos a que estão sujeitos (e só me apetecia mandar mensagens ao Tê para proteger a casa antes da mais nova acordar da sesta, imaginando já que ela se ia meter na máquina da roupa a por-se a morder fios eléctricos), e depois a parte prática (em que faz muita impressão dar pancadas nas costas do boneco e imaginar que o vemos engasgado e inanimado).
Por muita teoria que se leia e saiba, é na parte prática que se aprende, e ter enfermeiros a ensinar as técnicas ajuda muito.
Espero (mesmo!) nunca ter de usar nada disto, mas achei mesmo importante ficar a saber.
São aquelas coisas que não queremos nunca usar, mas que todos deveríamos saber.
E sim, houve uma parte dedicada aos bebés, que é profundamente angustiante. Primeiro a parte teórica em que nos explicam todos os perigos a que estão sujeitos (e só me apetecia mandar mensagens ao Tê para proteger a casa antes da mais nova acordar da sesta, imaginando já que ela se ia meter na máquina da roupa a por-se a morder fios eléctricos), e depois a parte prática (em que faz muita impressão dar pancadas nas costas do boneco e imaginar que o vemos engasgado e inanimado).
Por muita teoria que se leia e saiba, é na parte prática que se aprende, e ter enfermeiros a ensinar as técnicas ajuda muito.
Espero (mesmo!) nunca ter de usar nada disto, mas achei mesmo importante ficar a saber.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Quase regresso à normalidade
Quase dois meses depois do meu rico filho se ter armado em macaco e dado um salto maior do que a perna (ou o braço, mais concretamente), hoje foi dia de finalmente se ver livre dos ferros que ajudaram a consolidar o osso.
A pergunta mais importante para ele era saber quando podia voltar a fazer desporto, e a resposta não podia ter sido melhor: hoje mesmo!
Foi uma fractura mesmo muito feia, partiu os dois ossos do antebraço, sendo que um deles ficou completamente fora do sítio. Demorou, mas hoje começa uma nova etapa.
E de repente parece que me tiraram um peso dos ombros.
(o meu menino está inteiro outra vez, yeaahh!)
A pergunta mais importante para ele era saber quando podia voltar a fazer desporto, e a resposta não podia ter sido melhor: hoje mesmo!
Foi uma fractura mesmo muito feia, partiu os dois ossos do antebraço, sendo que um deles ficou completamente fora do sítio. Demorou, mas hoje começa uma nova etapa.
E de repente parece que me tiraram um peso dos ombros.
(o meu menino está inteiro outra vez, yeaahh!)
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Pais de 1
... por uma noite.
Assim a meio da semana acho que é uma estreia, mas a logística assim o ditou - temos consulta no hospital amanhã de manhã cedo, e as miúdas ficaram a dormir nos avós para poderem dormir até mais tarde (e para de facto conseguirmos sair a horas, vá).
Estamos, portanto, hoje à noite com apenas um filho de 9 anos.
Não vos ocorre o estranho que isso é.
O silêncio.
O nível de arrumação.
A atenção que lhe podemos, de facto, dar.
Ouvir uma história até ao fim, explicar qualquer coisa sem ser interrompida 300 vezes.
Estar sentada a esta hora, a escrever um post.
Assim a meio da semana acho que é uma estreia, mas a logística assim o ditou - temos consulta no hospital amanhã de manhã cedo, e as miúdas ficaram a dormir nos avós para poderem dormir até mais tarde (e para de facto conseguirmos sair a horas, vá).
Estamos, portanto, hoje à noite com apenas um filho de 9 anos.
Não vos ocorre o estranho que isso é.
O silêncio.
O nível de arrumação.
A atenção que lhe podemos, de facto, dar.
Ouvir uma história até ao fim, explicar qualquer coisa sem ser interrompida 300 vezes.
Estar sentada a esta hora, a escrever um post.
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Trabalhar a partir de casa
Foi coisa que fiz, como sabeis, durante 6 anos e que me ia deixando meia louca (ou louca e meia), e da qual não tenho saudadinhas nenhumas.
No entanto a minha actual situação profissional às vezes (raramente) exige um dia ou outro a trabalhar em casa, quer seja a fazer um guião de visita novo, ou a estudar para uma nova exposição.
E assim confirmo que, mesmo a estudar e a trabalhar em coisas que gosto, estar em casa a trabalhar não é mesmo para qualquer um.
A casa está de pantanas e de pantanas fica, pois se é para arrumar a casa não faço mais nada. A diferença é que a casa de pantanas e eu fora não me enerva, mas estar em casa ao computador e tropeçar em brinquedos ou ter o lava loiça cheio mexe-me aqui com o nervo. Não assim tanto que não consiga ignorar (que eu sou boa mesmo a ignorar desarrumação), mas ainda assim...
Outro problema: não páro de comer. E quando não há nada para comer, eu invento. Ou saio e vou comprar. Juro que não me meto a estudar outra vez para não engordar. É que é só sentar o rabo no computador para me apetecer petiscar qualquer coisa...
E depois é esta coisa de apetecer trocar ideias com alguém, ou ter dúvidas e ninguém responder pelo whatsapp. E daí a estar a investigar outra coisa qualquer muito interessante mas que não tem nada a ver com o assunto, é um saltinho.
No entanto a minha actual situação profissional às vezes (raramente) exige um dia ou outro a trabalhar em casa, quer seja a fazer um guião de visita novo, ou a estudar para uma nova exposição.
E assim confirmo que, mesmo a estudar e a trabalhar em coisas que gosto, estar em casa a trabalhar não é mesmo para qualquer um.
A casa está de pantanas e de pantanas fica, pois se é para arrumar a casa não faço mais nada. A diferença é que a casa de pantanas e eu fora não me enerva, mas estar em casa ao computador e tropeçar em brinquedos ou ter o lava loiça cheio mexe-me aqui com o nervo. Não assim tanto que não consiga ignorar (que eu sou boa mesmo a ignorar desarrumação), mas ainda assim...
Outro problema: não páro de comer. E quando não há nada para comer, eu invento. Ou saio e vou comprar. Juro que não me meto a estudar outra vez para não engordar. É que é só sentar o rabo no computador para me apetecer petiscar qualquer coisa...
E depois é esta coisa de apetecer trocar ideias com alguém, ou ter dúvidas e ninguém responder pelo whatsapp. E daí a estar a investigar outra coisa qualquer muito interessante mas que não tem nada a ver com o assunto, é um saltinho.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Um passo à frente e dois atrás
A nossa mais nova, que estava tão bem encaminhada para adormecer sozinha na sua caminha, pois que teve febre na semana passada e bastaram dois dias para se esquecer como é que isso se faz...
Duas noites de febre a adormecer ao colo e no miminho e pois que agora que já está boa não quer voltar ao velho hábito de adormecer por si só sem chatear ninguém.
E deixem que vos diga que até o melhor bebé do mundo pode virar bicho, fazer birra, espernear, gritar com quantas forças tem. E durante muito, muito tempo.
Depois de um fim de semana super tranquilo, foi um bonito serão de domingo que tivemos todos.
Deu para nivelar por cima os níveis de stress cá de casa.
Duas noites de febre a adormecer ao colo e no miminho e pois que agora que já está boa não quer voltar ao velho hábito de adormecer por si só sem chatear ninguém.
E deixem que vos diga que até o melhor bebé do mundo pode virar bicho, fazer birra, espernear, gritar com quantas forças tem. E durante muito, muito tempo.
Depois de um fim de semana super tranquilo, foi um bonito serão de domingo que tivemos todos.
Deu para nivelar por cima os níveis de stress cá de casa.
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
domingo, 11 de novembro de 2018
Post da semana
Cada ponto valia um post por si só, mas é o que pode arranjar:
- pela primeira vez em quase dois anos, a mais nova começou a (quase) adormecer sozinha na sua cama. Sempre disse e continuo a dizer que ela é mesmo o melhor bebé do mundo, mas a verdade é que a hora de adormecer sempre foi crítica, desde que nasceu. Depois de muitas manobras andávamos a experimentar adormecer na cama mas comigo ao lado, coisa que podia demorar entre 3 e 45 minutos. Pois que às tantas já sem paciência resolvi dizer-lhe que ia só ali à casa-de-banho, e ela ainda refilou mas acabou por adormecer sozinha. Fui repetindo a fórmula a cada dia, e a verdade é que passou a adormecer na sua caminha, de luz acesa, é certo, mas sem ser preciso eu ficar ali parada no escuro a dar a mão.
- O mais velho tinha consulta marcada para tirar o gesso e os ferros que tem no braço para promover a consolidação do osso. Chegados ao hospital somos informados que o médico se encontra de férias, e que tinham tentado ligar a desmarcar a consulta! Podem imaginar a minha reacção, depois de ter feito toda uma ginástica para poder estar ali àquela hora, e a reacção dele que estava na expectativa de se ver livre do gesso... Foi dito que não havia outro ortopedista disponível, mas perante a minha indignação lá nos mandaram para as urgências, e de lá uma administrativa andou a bater de porta em porta para nos arranjar uma solução. Passou quase uma hora a andar para trás e para a frente, mas lá arranjaram um ortopedista disponível (pois, afinal ao que parece havia uma solução!). Fez o raio X e o dr acabou por achar que o braço ainda não está bom. Mais duas semanas de ferros, de banho de braço no ar, mais duas semanas sem poder fazer desporto (que tanta falta lhe faz...). Enfim.
- Consulta de rotina com os dois mais velhos, e confirmou-se o excesso de peso da minha do meio. Não foi uma novidade, a miúda tem mesmo tendência para engordar, mas a verdade é que quando vemos as coisas no papel é que nos apercebemos da gravidade da situação. A fazer uma alimentação equilibrada (em casa), e a comer praticamente o mesmo que o irmão (que é magro e está no percentil 25/50 de peso), tem 6kg a mais do que o máximo recomendado para a sua altura. Por enquanto temos conseguido puxar o assunto para a questão da saúde e não da beleza. Em nenhum momento fazemos referência a ser bonito ou feio - até porque ela é linda de morrer - mas pelo facto da barriga poder ficar doente. Peso a mais não faz bem a ninguém, e a médica foi muito clara neste aspecto - temos de travar o aumento de peso agora, antes da mudança da idade. É um processo que vai ter de passar por ela, porque a comida de casa é saudável, o problema são as "excepções" que ocorrem com frequência (festas de anos, jantares e almoços de família, o raio dos saquinhos dos doces que os meninos que fazem anos levam para a escola e que chegam a casa já comidos sem eu poder fazer nada...). Tem mesmo de passar por ela ser capaz de dizer não e ter consciência que só pode ser uma vez por semana. O irmão usa óculos e gostava de não usar, o primo usa aparelho e não pode comer gomas nem pastilhas, eu mesma não posso comer glúten, todos temos as nossas limitações, e eu espero que ela entenda as dela. Muito difícil esta questão das filhas e do peso a mais, muito delicado este equilíbrio entre saúde e beleza, entre cuidado e anorexia. Puf!
- esta semana foi dia de me estrear num museu novo, completamente fora da minha zona de conforto - arte contemporânea. Correu muito bem e eu adorei, apesar dos nervos. Curiosamente a primeira vez que tive intenção de fazer visitas lá corria o ano de 2002! Desde então esteve dentro e fora dos meus objectivos, mas sempre lá mais ou menos presente. 16 anos depois, objectivo concretizado. Há que saber esperar, sem dúvida. O que é nosso às nossas mãos virá parar.
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Sobre a minha auto-info-exclusão
Passaram quase três meses desde este post, é altura de balanço deste tempo (quase) sem redes sociais.
Explico que tanto as conta de Instagram como de Facebook continuam activas, apenas desinstalei as app do telemóvel.
Nas férias fiz mesmo "jejum" à séria, no regresso espreitei uma ou outra vez ambas as redes no tablet, num serão de domingo à noite, assim para descontrair. E confirmei que de facto não ando a perder nada. Ou quase, vá...
Mas não tenho vontade nenhuma de lá ir, nem para ver e muito menos para partilhar.
Achei que se calhar ia ter mais tempo nas mãos, mas claro que não tenho, o que noto é que faço as coisas mais focada.
Estou mais no presente.
Leio o meu livro quando o levo. Observo o que está à minha volta. Leio notícias (sim, no telemóvel), mas só os jornais que me interessam.
E chego a casa e não lhe toco mais. Não estou no wc a fazer likes nas vidas dos outros (vá, não se escandalizem, sei que não sou/era a única), não estou a cozinhar e a dar uma espreitadela nos stories do dia. Ainda hoje dei por mim apenas a contemplar a paisagem, nuns minutos de compasso de espera antes de uma visita.
Parece que estou menos "multitasking" mas mais atenta ao que estou a fazer.
E estou, isso sim, muito contente com esta decisão
Explico que tanto as conta de Instagram como de Facebook continuam activas, apenas desinstalei as app do telemóvel.
Nas férias fiz mesmo "jejum" à séria, no regresso espreitei uma ou outra vez ambas as redes no tablet, num serão de domingo à noite, assim para descontrair. E confirmei que de facto não ando a perder nada. Ou quase, vá...
Mas não tenho vontade nenhuma de lá ir, nem para ver e muito menos para partilhar.
Achei que se calhar ia ter mais tempo nas mãos, mas claro que não tenho, o que noto é que faço as coisas mais focada.
Estou mais no presente.
Leio o meu livro quando o levo. Observo o que está à minha volta. Leio notícias (sim, no telemóvel), mas só os jornais que me interessam.
E chego a casa e não lhe toco mais. Não estou no wc a fazer likes nas vidas dos outros (vá, não se escandalizem, sei que não sou/era a única), não estou a cozinhar e a dar uma espreitadela nos stories do dia. Ainda hoje dei por mim apenas a contemplar a paisagem, nuns minutos de compasso de espera antes de uma visita.
Parece que estou menos "multitasking" mas mais atenta ao que estou a fazer.
E estou, isso sim, muito contente com esta decisão
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Sobre o Halloween e o Pão por Deus
Uma novidade: são compatíveis, malta.
Não é preciso escolher entre uma tradição e outra, entre aquilo que vem do nosso passado ou não.
Dá para manter os dois, sem problema. No fundo têm ambos a mesma raiz e não se chateiam.
Monstros e bruxas e andar de casa em casa dia 31 à noite; saquinho de pano e pão por Deus de casa em casa dia 1 de manhã.
Doces para todos até fartar, miúdos super felizes, tradições mantidas (nossas ou não).
De nada.
Não é preciso escolher entre uma tradição e outra, entre aquilo que vem do nosso passado ou não.
Dá para manter os dois, sem problema. No fundo têm ambos a mesma raiz e não se chateiam.
Monstros e bruxas e andar de casa em casa dia 31 à noite; saquinho de pano e pão por Deus de casa em casa dia 1 de manhã.
Doces para todos até fartar, miúdos super felizes, tradições mantidas (nossas ou não).
De nada.
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